Tentação - Parte III

Um conto erótico de TiagoGrey
Categoria: Heterossexual
Contém 1128 palavras
Data: 16/01/2016 17:09:28

3º Capitulo

Labaredas

No banheiro, lavei o rosto. “Angélica se controla mulher... ele namora tua filha” repetir pra mim mesmo frente ao espelho. Argumentei que ele era um garoto comparado com a minha idade. “Tira isso da tua cabeça.” Mesmo argumentando a vontade de comprovar se realmente era grande o que estava formando aquele volume na calça de Claudio só aumentava.

Depois de muita argumentação comigo mesma o calor foi cedendo. Enxuguei o rosto com papel toalha, respirei fundo e estava retornando a sala quando encontrei Claudio.

-Tô meio perdido senhora Angélica. Sua casa é muito grande. Brena mandou vim direto que acharia o banheiro. -Explicou Claudio.

-Sim, ela orientou corretamente o banheiro é aqui. - Apontei uma vez que Havaí acabado de usá-lo.

-A senhora estar bem? Eu posso ajudá-la? - Falou aproximando-se muito solicito em ajudar.

-Estou bem sim. – Assegurei sem jeito. Claudio era muito gostoso foi à conclusão que tirei vendo-o tão de perto. Pena que jamais eu teria a menor chance.

Pensava assim quando reparei que ele se aproximava ainda mais ultrapassando o limite normal. Ao tentar manter a distancia ele segurou meus braços firmemente, e balbuciou a meia voz:

-Eu posso ti ajudar, sim.

-Não preciso de tua ajuda. -Protestei tentando me libertar das mãos dele que agarrava as minhas.

-Vi você avaliando meu pau. Reparei como você ficou ao ponto de sair da sala, pois se ficasse mais tempo perto de mim teria um troço. Sim, eu posso ti ajudar.

Dito isso me botou contra a parede sem soltar minhas mãos que levantadas também ficaram grudadas a parede. Ficamos frente a frente como ele queria. Nesta posição poderia golpeá-lo na genitália, além disto, poderia gritar por socorro, todavia manteve-me inerte ansiosa esperando o próximo passo.

Novamente afirmou:

-Eu posso ti ajudar.

Mergulhou vorazmente beijando meu pescoço. Inalando meu cheiro. Tocando-me com o nariz, com os lábios ao passo que pude sentir seu cheiro, o roçar delicado do seu cabelo contra meu rosto, meu queixo acendendo em mim fogo, labaredas de fogo insano, descontrolado a ponto de a minha carne ferver, perdir a noção. Naquele momento deixei de ser Angélica mãe, esposa e me transformei em desejo, louca pra ser saciada.

-Eu posso ti ajudar. Eu quero ti ajudar. – Sussurrou ao pé de meu ouvido. -Você deixa?

Liberou minha mão direita, a esquerda ele manteve grudada a parede sobre a cabeça. Mordeu meus seios um de cada vez sobre o vestido. Não aguentei e dei um gemido que foi imediatamente sufocado pelas mãos enormes de Claudio na minha boca impedindo que fosse ouvido pela minha Família.

-Calma. Eu quero ti ajudar. - Declarou sem perder o controle da situação.

Devagarzinho foi tirando a mão da minha boca deixando um sentimento de falta... É de falta. Até pode ser exagero, mas o ato dele colocar a mão na minha boca para obstruir meu gemido serviu como aperitivo para me deixar mais excitada. Sorrateiramente a mão dele levantou meu vestido como se tivesse se livrando de um obstáculo que depois de vencido, reinando em absoluto, procuraria desbravar o território. De fato, não perdeu tempo sentir Claudio pela beirada da calçinha abrir caminho rumo ao meu sexo.

Voltei a estremecer.

No lugar desejado Claudio repousou dois dedos suavemente massageando o clitóris.

Estremeci literalmente.

Experiente anteviu que eu não aguentaria e gemeria alto desafinada, por isso soltou minha mão esquerda e tapou minha boca. Continuou massageando comprometido. Absorta eu fechei os olhos, lânguida, para desfrutar da sensação que era como tivesse no alto de uma montanha cujo firmamento azul pudesse tocar não só nos pássaros voando, mas também na paz que a natureza me proporcionava.

Lânguida. Totalmente lânguida.

-Vejo do que você gosta. Acertei em cheio. Sabia que você me queria. –Disse ele me dominando.

- Eu...

Tentei dizer que eu adorava aquilo, mas não dei conta. Eu estava mole, toda entregue.

Sentir que o compasso do meu regente mudou. “Logo agora” lamentei no meu pensamento. Nem deu tempo de concluir o lamento o dedo que brincava com o meu clitóris entrou todo em mim delicadamente reconhecendo o lugar do qual imporia seu reinado em absoluto. Feito o reconhecimento o dedo saiu deixando um sentimento de ausência para retornar com outro dedo dispostos a estabelecerem o reinado com ousadia. A sensação de tê-los ali dentro de mim era sem igual ficou intensificado ainda mais quando iniciou movimentos repetitivos de vai e vem.

-É tão evidente o quanto precisa da minha ajuda. – Informou sem parar de me fuder com os dois dedos.

De olhos bem fechados me preparei para pular do cume da montanha rumo à imensidão, livre totalmente livre. Mas ai ele parou de repente. Tirou a mão da minha boca e a preencheu com os dois dedos que estavam em mim estabelecendo o reinado do meu maestro hábil, sentir o meu gosto.

-Eu posso ti ajudar. Eu quero ti ajudar.

Dissera antes de se distanciar me deixando frustrada. Estava um poço de desejo que deveria ser extravasado. Não entendi porque Claudio havia parado. Eu não queria que ele tivesse parado.

E como iria me ajudar se desistira? Indagações eram muitas as indagações que sugiram. O certo é que voltei ao banheiro a fim de me recompor. Não tinha como eu voltar naquele estado. Contudo, o desejo não cedia, o fogo teimava em persistir aceso. Desta maneira, resolvi subir para o meu quarto, pois por mais que parecesse inadequado era o melhor a ser feito no momento. Juliana sem nenhuma duvida daria conta de tudo.

Qualquer pergunta a respeito justificaria dizendo que tive um mal estar.

Assim fiz.

Lá pelas dez horas da noite Arnaldo subiu.

-Já tá bem amor?

Estava sentada de frente para o espelho da penteadeira escovando meu cabelo.

-Sim. –Respondo fitando-o sentado na cama enquanto tirava os sapatos.

Segui em direção de Arnaldo. Sem palavras alguma interrompi a ação de tirar os sapatos, já que propositalmente sentei no seu colo não como de costume, qual seja, de lado. Sentei de frente encaixada no seu colo no fim do meu sexo poder ser acariciado pelo membro dele enquanto beijasse sua boca. Movi a cabeça para beijá-lo meu marido explodiu.

-Que porra é essa? – Levantou-se, antes me jogou sobre a cama sem usar violência, embora zangado. Fuzilou-me com os olhos. E disse:- Você é uma mulher casada. Esqueceu?

Revirei na cama para o outro lado longe dele. Queria estabelecer certa distancia. Levantei quase automaticamente direto para o banheiro sem dizer uma palavra.

Fiquei furiosa.

No banheiro liguei a ducha e deixei água me lavar enquanto ás lágrimas rolava pelo meu rosto.

Sob o chuveiro Concluir: Se Arnaldo não fosse tão careta não sentiria o que estava sentindo. Isso não estaria acontecendo. Não estaria em busca de alternativas.

Continua...

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