Tentação

Um conto erótico de Tiagogrey
Categoria: Heterossexual
Contém 1378 palavras
Data: 11/01/2016 02:09:04
Última revisão: 13/01/2016 06:41:46

1º Capitulo

Em fogo

A madrugada enfeitada pelo espetáculo gratuito de um céu estrelado somado ao silêncio que acrescia certa sensibilidade para aproveitá-la ao máximo estava calma, inspiradora e bela. Covardemente brincava comigo, que emocionalmente estava indolente e frágil, delirando nos braços de sentimentos feios para uma mulher casada, por isso tentei inutilmente resistir os efeitos da madrugada pujante, fenomenal, mas não consegui, principalmente porque eram sentimentos que já moravam em mim.

Desejos esses que há muito invadiram minha cabeça. Construíram residência. E irredutivelmente teimavam arrumar as malas para irem embora. Desejos que nasceram, floresceram pela recusa do meu marido em não me comer direito. Ou dito segundo o discurso dele, pela opção de me respeitar na cama.

E na decisão de me respeitar na cama excluiu qualquer hipótese de sexo anal, oral, ou outros similares. Assim praticávamos o basicão, o vulgarmente conhecido “papai e mamãe”. No inicio acatei sem nenhum problema, até porque não vi nenhum problema. Entretanto, passei querer mais, explorar mais, buscar mais. O basicão já não me satisfazia.

Diante da insatisfação, alvoreceu o conflito: de um lado o violento desejo de explorar sensações do outro a irredutibilidade do meu marido em não querer nem ouvi o assunto que me afligia. Ciente que não havia a menor possibilidade de diálogo entorno de outras posições, outras experiências, a fim de resguardar meu casamento resolvi reprimir. Confesso que varias vezes lutei, tentei expulsar o morador intruso da minha cabeça, mas não obtive sucesso.

Meus piores momentos de frustração ocorriam durante o ato sexual com meu esposo. O pior momento de sofrimento era logo após o ato, porque era inundada de insatisfação, carência, e frustração, como agora. Estou acordada totalmente frustrada enquanto meu esposo dorme. Frustrada por não poder tê-lo na boca, por não poder sugá-lo, masturbá-lo.

Ah, como salivo de vontade de tê-lo entre os lábios. Queria levar umas tapas, queria ser penetrada com força, cavalgar em cima do membro dele como se isso dependesse minha vida. Queria junto com ele explorar os sentidos, posições, brincar daquilo que quisermos.

Eu queria com ele. Porém, ele classificava essas coisas como não condizentes com uma mãe de Família.

Opõem-se.

Ele dorme, eu estou acordada. Rendida, confrontada duramente pela beleza quase brutal de uma noite imponente exibindo seus astros para quem quiser apreciar. Embriagada imagino loucuras, dou asas a imaginação e voo completamente livre de um relacionamento, onde já não sou satisfeita. Nisto meu marido acordou e por não me achar ao seu lado, me chamou trazendo-me a realidade.

Disse:

- Amor, vem dormir.

Respondo:

-Já vou Arnaldo. To apreciando o céu. - Mentir. Não queria ir dormir. Não queria voltar para cama. Queria ser comida de verdade.

- Ok. –Voltou a dormir.

Verdade que sou uma mulher casada. Verdade que tenho na qualidade de mãe de Família de ser respeitada, até porque tenho um casal de filhos, aquém-amo e daria minha vida se fosse o caso, além do que amo meu marido. Mas também é verdade que não sou velha nem eu nem o Arnaldo. Tenho 35 anos enquanto ele 38 anos.

Quero preservar minha família. Quero preservar meu casamento, mas enquanto não for comida direito, enquanto não viver o que me consome ao ponto de arder em vontade, bem como dominar meus pensamentos não estarei em paz comigo mesma. Desta maneira, para não ficar doida sob os olhos negros da noite decidi ter essa experiência, a saber: ser comida direito. Pena que não seria por meu marido.

Decidida me dirigi ao banheiro para tomar uma ducha rápida, uma vez que o dia já prevalecia sobre á noite.

Após a ducha fui à cozinha preparar o café da manhã para meus filhotes que estudavam pela parte da manhã. A menina 18 anos, Brena estava na Universidade cursando Jornalismo, por sua vez Vinicius, o menino 14 anos ainda fazia o Colegial.

Foi acabar de preparar o café ambos apareceram.

Quase junto, disseram:

- Bom dia mãe. - Vinicius me abraçando.

Vinicius era todo magrelo, cabelo liso grande ao ponto de cair sobre a testa, pois estava na fase Rock Rol.

- Bom dia mãe. -Brena sentando a mesa.

Minha filha era linda, olhos negros da mesma cor dos cabelos cortado a altura do ombro, magra, pois sempre estava fazendo regime, sempre preocupada com a boa forma, e ai daquele que a chamasse de gorda. Chamá-la de gorda era verdadeira ofensa. Rosto doce, lembrava minha mãe, sobrancelhas bem feitas, andava sempre maquiada .

- Bom dia meus amores. –Dou um beijo no rosto de Vinicius e outro na Brena.

- E o papai já acordou? –Pergunta Vinicius procurando seu assento a mesa.

- Deve tá no banho - Dou um palpite aleatório.

Sobre a mesa coloco o leite que estava faltando, sirvo a omelete de Vinicius, depois me sento para comer um pouco, uma vez que também precisava sair cedo, pois era Professora do Ensino Médio, e não tinha nenhum apreço pelo atraso.

- Mãe que hora a empregada chega hoje?- Interroga Brena passando manteiga na torrada.

-Sete e meia.

- Humm – Retruca Brena como se quisesse insinuar que a empregada atrasaria.

- Ela tem chegado no horário certo Brena. E se você ta reclamado pelo fato de levantar cedo, não me importo. Até gosto, alem do que é prazeroso preparar o café dos meu filhotes.-Falei cheia de orgulho, o que não era mentira.Realmente era prazeroso preparar o café para minha Família.

- Bom dia Família.

Entra Arnaldo todo feliz da vida.

Brena e Vinicius responderam a Arnaldo como outro “bom dia”. Ele sentou a cabeceira da mesa, mas antes veio até mim. Muito afável beijou de leve minha boca. Baixinho disse quase em tom de declaração:

- Bom dia amor da minha vida.

Arnaldo era moreno alto, nem gordo nem magro ficava no meio termo. Sempre planeja ir à academia, mas nunca cumpriu. Acabava jogando o fato de não procurar academia nas contas do trabalho, que segundo ele por ser Gerente de Banco não tinha tempo. O fato que Arnaldo não era um homem feio, pelo contrario, bonito, despertava meu desejo, do contrario não teria casado com ele. Eu tinha tesão por Arnaldo, pensando assim lembrei da minha decisão, realmente era uma pena que Arnaldo fosse tão cabeça dura.Meu coração ficou triste, mas não voltaria atrás da minha decisão.

- Ti amo. - Triste respondi sem olhar nos olhos dele.

- Pai o senhor vai chegar que horas em casa hoje?- -Indagou Brena ansiosa.

- Se não tiver engarrafamento lá pelas sete da noite. Por quê?

- Por quê? O senhor esqueceu?

- Do que em especial?

- Hoje é o dia do jantar que o senhor marcou pra conhecer o Claudio, o meu namorado. Esqueceu? –Brena explica demonstrando decepção.

- Ah, lembrei. Confesso que estava esquecido. – Olha na minha direção pedindo socorro.

- Eu providenciarei tudo querida. Só tenho aula pela manhã à tarde tarei livre. E amanhã é o meu dia de folga abençoada. - Digo a ultima sentença empolgada.

- Humm... Brena fica toda besta por causa deste tal de Claudio. – Resmunga Vinicius.

- Ok, querida providencie tudo. Hoje à noite quero conhecer esse Claudio. Quero ver se ele passa no meu crivo.

- Faça que saia tudo perfeito mãe.

- Deixa de ansiedade que dará tudo certo Brena.

- Grandes coisas. -Continuou resmungando Vinicius achando tudo aquilo um saco.

Após o café como de praxe Arnaldo levou Brena para Universidade e o Vinicius a Escola que ficava no Caminha do seu trabalho. Eu fiquei só.

Enquanto me arrumava para ir a Escola veio vontade de desistir da decisão que havia tomado. Veio a hipóteses de o meu marido descobrir a traição consequentemente minha Família, a qual amava muito, ruir. Não suportaria. Não me perdoaria. Será que continuaria reprimindo? Reprimir seria a melhor opção?Uma onda de coragem cresceu ao ponto de afogar a vontade de desistir. Sim, eu iria experimentar. Meu corpo pedia. Eu queria ser comida sem pena. Só assim, talvez, o fogo aplacaria.

- Senhora Angélica cheguei. – Gritou minha empregada avisando de sua chegada de pronto me tirando das amarras dos meus pensamentos.

Passei as orientações sobre o jantar a Juliana, nossa secretaria do lar, que atentamente não só escutava, mas também anotava tudo num caderninho frisei que tudo deveria sair perfeito nos mínimos detalhes, porque na oportunidade Brena nos apresentaria o Claudio, seu namorado. Isto é, o jantar para Brena era tudo.

Após as recomendações segui para meu trabalho.

Contínua...

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Comentários

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Mmuuiittoo interessante esse início, vou correndo ler a segunda parte!!!

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Hum que tezao eu fiquei, se vc quiser eu realiso todas suas fantasias, te chupo todinha fazendo vc ficar molinha de tanto gozar na minha língua vou te chupa todinha seu grelo e seu cuzinho deixando no ponto para eu meter minha rola e te comer de todas as posições revezando entre o cuzinho e a buceta e no final gozar bem gostoso na sua boca enchendo de leitinho. Se quiser e só me falar que eu realizo.meu email e postandoanuncios2013@hotmail.com

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Posso lhe ajudar realizar seu desejo, você me deixou com muito tesão...

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