Thithi et moi, amis à jamais! Capítulo 104

Um conto erótico de Antoine G.
Categoria: Homossexual
Contém 1864 palavras
Data: 11/01/2016 01:13:22

- EU NÕ ACREDITO QUE VOCÊS COMPRARAM MAIS COISAS! – Eu falei quando vi Jujuba e Bruno chegando com mais sacolas de mercado

- Não fui eu! Não me culpa! Sou inocente! Eu avisei! – Bruno foi logo se defendendo

- Deixa de ser maluco, viado! Bicha doida não dá, né? Eu te avisei que iria trazer uns petiscos.

- Não, não! Tu falaste que ias FAZER uns petiscos.

- Dá no mesmo, não dá?

- Não dá, não! Tu vais enrolar e quem vai acabar fazendo sou eu!

- Isso não! – Bruno me apoiou – A gente já pediu pizza só para ele não ir para a cozinha. Ela é toda tua, Ju.

- Aaaaaah!!! – Ela puxou as sacolas das mãos do Bruno e foi resmungando para a cozinha

- Espertinha ela, viu? Como tu adivinhaste?

- Eu já conheço a peça!

- A pizza chegou?

- Ainda não!

- Caramba! Já era para te chegado!

- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH SATANÁS! – Eu ouvi a Jujuba gritar da cozinha

Bruno e eu corremos para lá.

- O que foi?

- Esse cão, essa oferenda, esse sinistro, essa peste, esse bombadão, esse sem miolo, esse... esse... – Ela estava vermelha de raiva

Foi só aí que eu vi o Dudu caído no chão segurando a barriga de tanto que ele estava rindo, foi só aí que eu fui ver as sacolas espalhadas pelo chão.

- O que foi que ele... – Ela não deixou eu falar e caiu em cima do Dudu

Ela começou a dar vários tapas nele, tapas fortes mesmo. Ele nem ligava, ele só fazia rir. Eu, involuntariamente, comecei a rir da situação também.

- NÃO RI, ANTOINE. O PROXIMO VAIS SER TU!

Eu nem liguei e continuei rindo. Ela levantou e veio com tudo na minha direção, mas o Bruno se colocou na frente dela.

- SAI PÃO, EU VOU DAR UNS TAPAS NESSE VIADO TABÉM!

- Ah, não vai, não! Ele não te fez nada! – Ele disse rindo tanto quanto eu

- ANTOINE, MANDA ESSE SER SINISTRO EMBORA!

- O que ele te fez, maluca?

- ELE ME DEU UM SUSTO DO CARALHO! QUASE TIVE UM AVC!

Ai que eu ri mesmo, Dudu já estava chorando no chão de tanto rir.

- Te acalma, Jujuba! – Bruno ainda segurava a louca

- COMO EU VOU ME ACALMAR, MEU DEUS? EU ESTOU COM O CURAÇÃO NO RABO. MEU CORAÇÃO FOI PARAR NO RABO! EU TE MATOOOOOOOOOOOOOOOOO, SEU BOMBADÃO DA PIROCA MIUDA! – Ela pulou em cima do nosso amigo e continuou a dar vários tapas nele.

Bruno e eu deixamos eles se matarem e fomos para a sala de filmes. Não ia perder meu tempo tentando separar aqueles dois, eles brigavam de dez em dez minutos mesmo.

- Eles vão quebrar toda a nossa cozinha. – Bruno disse enquanto escolhia um filme para assistirmos

- Eles não são tão loucos!

- Eles não vão reclamar se a gente assistir ao filme sem eles?

- Vão!

- Então vamos espera-los.

- Não!

- Hoje tu estás disposto a provocar todo mundo, viu? – Ele disse deitando ao meu lado

- Eu, não.

- Tu, sim! – Ele me agarrou no sofá/cama

- Amor, o filme...

- Eu tenho outros planos. – Ele me beijou

Nós ficamos nos beijando e namorando no sofá/cama por um bom tempo.

- Sabias que eu fiquei curioso em relação a uma coisa que a Jujuba falou ainda pouco. – Bruno disse enquanto fazia carinho em mim

- O que foi que ela disse? Ela gritou tanto que eu nem lembro.

- Ela disse exatamente isso: Seu bombadão da piroca miúda

- Mentira que ela falou isso? – Eu disse caindo na gargalhada

- Falou, amor.

- Juro que não ouvi.

- Folego, mozão. Ela falou isso, sim.

- Tá, mas qual é a tua dúvida?

- Como é que ela sabe disso?

- E tu achas que ela sabe?

- Ela falou com muita propriedade, e tu sabes que na hora da raiva, nós falamos algumas verdades que escondemos.

- Que nada! Ela só fala essas coisas pra provocar o Dudu.

- Não sei, não.

- É, sim, amor. Não esquenta com isso, não.

- Ah, então é aqui que vocês estão. – Dudu disse entrando na sala

- E aí? Quem venceu?

- Aquela menina é louca! – Ele passava a mão pelo corpo

- Tô todo doido, parece um macho, eu hein! Mão pesada do caramba. – Ele deitou

- Tu também provocas ela, viu Dudu? – Bruno disse

- Eu gosto de ver quando ela surta.

- Huuum... isso ainda vai dar em namoro, quiçá casamento.

- Creio em Deus Pai todo poderoso! Roga essa praga pra mim, não. Amigo da onça!

- Dudu, vocês já se pegaram não já?

- Não surta, Brunete! Nem que a Jujuba fosse a última mulher do planeta.

- Olha, olha, não fala uma coisa dessas. To falando sério, vocês ainda vão ficar juntos, brigam demais.

- Tu namorarias com teu irmão? Ou melhor, tu namorarias comigo se eu fosse gay?

- Não, nem pensar!

- Por que?

- Sei lá, não te veria dessa forma.

- Pois bem, comigo e a Jujuba é a mesma coisa. Somos amigos, não a olho de outra forma.

- Tudo bem, se tu estás dizendo...

- Vem cá? Eu vim pra ser escrava? Todos os gostosões aqui no bem bom e eu lá na senzala... – Jujuba já entrou enfezada na sala.

- Quem mandou prometer FAZER uns petiscos.

- Amigoooo, tu me ajudas a fazer? – Ela se jogou em cima de mim, mas com muito cuidado

- Ele não ajuda, não.

- Pão, não te mete. Amigo, por favor, vai?

- Jujuba, ele já fez almoço pra gente. Vamos lá, eu te ajudo.

- Sério?

- Vem, vamos logo.

- Aiiiiiiiiiii, pão, eu te amo! – Ela se jogou em cima dele

- Mas é muito tapada mesmo, não sabe nem cozinhar. Ela só sabe fazer os despachos dela. – Dudu disse cruzando os braços e rindo

- COMO É QUE É? – Ela virou a cabeça de forma estranhamente bizarra para ele – REPETE O QUE TU FALASTE!

- Então, vamos para a cozinha! – Bruno levantou e saiu puxando a Jujuba pelo o braço

- Cara, ela ainda vai fazer tu chorares de verdade. Aí tu vais parar de atormentá-la. – Eu falei me levantando também

- Até parece!

- Olha, olha... eu estou te avisando.

Eu fui atrás do Bruno e da Jujuba que tinham ido para a cozinha.

- Ei, me espera aí, mano.

- Acho melhor tu ficares aí, Dudu.

- Por que?

- Por que eu já tô ficando sem paciência com essas tuas implicâncias com a Jujuba. Tudo em exagero não funciona. Te controla um pouco, mano.

- Tu estás chateado comigo?

- Aaaaah, tu, o Bruno e o Thi tem mania de ficarem perguntando se eu estou chateado. Até parece que vocês não sabem quando eu estou realmente com raiva.

Nós fomos para a cozinha e ele não falou mais nada.

- Amor, cadê o vinho? – Eu perguntei quando cheguei na cozinha.

- Eu coloquei lá na mini adega. Eu quero também, tá?

Eu fui até a mini adega que ficava na cozinha mesmo e peguei uma garrafa de vinho. E já fui logo trazendo as taças. Eu servi vinho para nós dois já que a Jujuba ainda não queria e o Dudu estava pensativo depois que eu puxei a orelha dele.

- Vocês vão fazer o que aí?

- Pra começar, vamos fazer uma tábua de frios. – Ela apontou para várias peças de queijo.

- Esses queijos... Ah, deixa pra lá! O que mais tu vais fazer?

Nós enfim ouvimos a moto buzinar na frente de casa, era o sinal que a pizza tinha chegado.

- Pode deixar que eu vou lá, que pizzaria é essa que demora mais de duas horas para entregar uma pizza? – Bruno disse saindo da cozinha bem chateado

- Amigo, o que deu nele? – Jujuba apontou para o Dudu

- Nada, a gente só teve uma conversinha. Deixa ele, não vai atormentá-lo.

- É estranho vê-lo assim, sabias?

- Huuum... quer dizer que tu gostas quando ele te atormenta, é?

- Eu não disse isso, só disse que é estranho vê-lo de boca fechada, ele não fecha aquela matraca por nada nesse mundo; tu deves ter pegado pesado com ele, viu?

- E nem peguei, não.

- Ju, mudando de assunto, tu não me falaste por que tu terminaste teu namoro.

- Tu queres falar disso agora, amigo?

- Se não quiseres falar agora, eu vou entender.

- Então, eu prefiro te contar isso depois.

- Foi feia a coisa, hein?

- Antoine...

- Tudo bem, tudo bem! Me dá um pedaço de queijo aí.

- Ai, não sei como tu gostas desse queijo fedido.

- Eu gosto, ué? Minha mãe sempre teve esse queijo em casa, esse e vários outros, isso faz parte da nossa cultura, sabias?

- Credo! Sou mais a minha cultura!

- Idiota!

- Brincadeirinha, eu gosto de queijos, mas esse aí em especial não desce, não. Que queijo é esse mesmo?

- Fromage de Brie. E ele não é fedido!

- Eu gosto desse aqui. Qual é esse?

- Bleu d’Auvergne. Ele é uma delicia mesmo.

- Olha o cheirinho dele? Gente, essas coisas a gente não encontra aqui, não.

- Pois é... – E ela resolveu mexer em todos os meus queijos só de uma vez.

Eu fiz o Bruno sair de noite em Paris comigo, em um dos dias mais frios da estação, só pra gente poder comprar os queijos e trazer pra casa. Mas, por outro lado, sabe-se lá quando eu iria poder tomar uma taça de vinho com meus amigos junto a uma tábua de frios tipicamente francesa?

- Gente ignorante! Vocês acreditam que o cara tem a audácia de falar que eles só demoraram por que não estavam achando nosso endereço? Que gente incompetente! Ele ouviu poucas e boas de mim.

- Mas logo o nosso endereço? Nossa rua é bem conhecida!

- Pois é, foi isso que eu falei. Bando de idiotas! Nunca mais vamos comprar lá.

- Quer queijo? – Eu ofereci

- Quero! – Ele veio para próximo de mim e eu dei queijo na boca dele

- Eu adoro esse queijo!

- Eu também!

- Credo! Como vocês comem isso? Eu prefiro esse aqui.

- Me dá um pedaço desse também?

Eu peguei um pedacinho do Bleu d’Auvergne e coloquei na boca dele.

- Eu acho que em outra vida eu fui francês...

- Eu também acho. – Eu disse – Vocês precisavam ver como ele se adaptou em Paris, gente ele era um francês lá.

- Ai que chique! Devem ter sido meses mágicos lá, hein?

- Ju, tu não tens noção de como aquela cidade é linda. Se eu pudesse, eu me mudava para lá.

- Ah é? Eu não sabia desses teus desejos.

- Amor, com certeza eu me mudava pra lá, mas eu sei que isso não é possível. Tu nunca irias embora de Macapá.

- Quem sabe...

- Quem sabe nada, se em alguns meses tu já sofreste, imagina se a gente morasse lá.

- Ele sofreu? – Dudu se pronunciou enfim

- Sim, ele ficava todo dia: “Tô com saudade do Dudu, tô com saudade da Jujuba”, “Não consigo viver sem meus amigos”, “sinto falta da minha família”, “preciso ver meus amigos”.

- Own, amigo, tu sentias nossa falta?

- Claro que sentia!

- A gente também sentia a tua! – Dudu veio até mim e me abraçou – Desculpa, tá?

- Tudo bem, mas agora tu já sabes.

- Sei, sim!

- Aaaah fizeram as pazes, foi? - Jujuba disse

COMENTÁRIOS DO AUTOR

Oi, meus amores! Desculpem-me por não ter publicado ontem, mas eu fui a uma festinha com meu amor e não deu para eu publicar. Hoje, eu tenho mais uma festinha de aniversário para ir, por isso não irei responder aos comentários de vocês. Tô passando correndoooooo só para não falhar mais com vocês. Comentem, por favor, que amanhã eu irei responder aos comentários. Um beijoooooooo!!!

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Comentários

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Huuum, o comentário da Jujuba foi bem comprometedor. Talvez tenha sido esta a intenção: humilhar o homem na parte que mais lhe dói - o tamanho do pênis. Um abraço carinhoso a todos,

plutão

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Quando não é Dudu é Jujuba que começa. Esses dois se amam só pode, ri demais com ela na hora do susto 😂😂😂😂... Ótimo capítulo rapaz, aguardando a continuação!!! 👌👏

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Onde há muita briga, rola sentimentos incubados. Eu também estou correndo pra uma reunião de trabalho. Beijos lindo!!

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