Por Amor - Capítulo 03 - Seria o meu fim?

Um conto erótico de Vitor Gabriel
Categoria: Homossexual
Contém 2255 palavras
Data: 10/01/2016 17:02:25

Olá, meus amores! Não aguentei esperar até amanhã e soltei mais um capítulo.

Ah, os primeiros capítulos são um pouco monótonos para explicar algumas coisas, mas eu prometo a vocês que nos próximos vai esquentar mais um pouco, e também irá ter uma GRANDE REVIRAVOLTA na trama. Aguardem!

Vamos conversar;

GEOMATEUS,

Acho que como todos os seres humanos que plantam uma semente ruim, ele vai colher uma fruta podre dessa árvore, Geo. Valeu, Geo!

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TRENATTOZ,

Amei seu final, vou coloca-lo na minha caixinha de sugestões HAHAHA. obrigado, querido!

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LUK BITTENCOURT,

Chora não, bebê! HAHAHA. Surpresinha para você, antecipei a postagem. Beijão!

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HELLO,

It's me. Brincadeira HAHAHAHA (Essa foi péssima, eu sei) Já tô vendo que o Luan está fazendo muita raiva a muita gente. Obrigado pelo comentário!

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CDC✈LCS,

Mas desta vez eu antecipei a postagem, mas Segunda ainda é o dia ideal para as postagens, mas vou adiantar alguns capítulos para postar pelo menos dois capítulos por semana. Beijos!

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VALTERSÓ,

Falou tudo, querido! O tempo faz o homem amadurecer, e a vida nos ensina a andar nos trilhos, mesmo que esse ensinamento seja duro. Obrigado pelo comentário!

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TIAGO T,

Tiiiiiiiiiiaaaaaaaagooooooooo!! Quanto tempo, meu querido! Fico feliz por ter você como leitor da minha nova obra. Espero que você acompanhe essa minha história também, ficarei lisonjeado. Beijos, bonitão!

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E aos demais leitores, principalmente os anônimos, o meu obrigado por vocês acompanharem.

Beijos!

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Seria o meu fim?

CAPÍTULO 03:

Minha mãe tinha pegado este telefone com Regina, quando ela foi uma vez no seu local de trabalho.

— Mas hoje é feriado, mãe. Deve não ter expediente.

— Então continua ligando para o celular dele, uma hora ele tem que atender – Choramingou.

— Tá certo! – Concordei.

Após a algumas tentativas, finalmente o Luan atendeu, e com uma voz mal humorada, perguntou o que tinha acontecido. Informei o que aconteceu com o nosso pai, ele parecia está chocado pelo que aconteceu, disse que iria ao enterro e que o mantivesse informado.

No dia seguinte foi o enterro, aconteceu num cemitério nas proximidades e foi bastante triste, primeiro que o velório foi com o caixão fechado pelo estado do corpo, alguns amigos meus chegaram para me dar apoio, principalmente o Hugo que não saia perto de mim, e claro, junto com seus capangas, até o Paulão apareceu por lá. Quando eu estava distraído olhando para a urna, sinto uma pessoa me abraçar de lado, percebi que era o meu irmão. Eu tenho muita mágoa dele, é como se eu não fosse nada pra ele durante o ano todo, não me liga no aniversário, não me liga ao menos para saber se eu estou bem e agora aparece e me abraça? Tratei logo de me desvencilhar do seu braço sob meus ombros.

— Obrigado por vir, Luan.

Agradeci e me afastei indo para o lado da minha mãe que ainda chorava bastante ao lado do caixão do marido. Luan parecia perdido, descolado ali no meio, eu era a pessoa que ele mais olhava, eu via tristeza nos seus olhos quando eu o tratava indiferente, mas foi ele que quis assim, foi ele que nos distanciou e depois daquele fato que aconteceu com minha mãe na empresa no qual onde trabalha, tomei raiva dele, as vezes eu me preocupava, queria saber como ele estava e aonde se encontrava, mas me repreendia por isso, se ele não dá a mínima para a gente, para quê eu deveria dar?

— Ai meu filho! – Minha mãe abraçou o primogênito – Fica aqui comigo!

Luan não falava nada, apenas a abraçava.

— Vai ficar tudo bem, mãe! – Luan murmurou.

Mesmo com caixão fechado, o velório durou algumas horas e logo depois as pessoas saíram em cortejo atrás do caixão que era levado por funcionários do cemitério até a sepultura, onde mais uma vez a emoção falou mais alto, foi ai que notei que o meu irmão já tinha ido embora, nem se quer despediu-se de mim ou da minha mãe, então fechei os olhos e meus punhos se fecharam de raiva. Após minha mãe escrever o nome e a data de nascimento e de falecimento do seu Alfredo com um graveto em cima do cimento recém-colocado na catacumba, nós fomos embora.

ALGUNS MESES DEPOIS...

— E aí? Vai querer? – Hugo perguntava olhando nos meus olhos.

— Ah, querer eu quero, não é? Mas será que eu tenho o perfil adequado?

Hugo tinha ido até a minha casa nesta manhã para me fazer uma proposta, um amigo de um parceiro do meu ex-melhor amigo do tempo colegial, estava precisando de um garçom para reforçar o barzinho bastante badalado na zona sul do Recife, então o braço direito do Paulão resolveu me indicar.

— Você aprende cara! – Hugo riu.

— Eu não tenho experiência alguma na área, eu vou derrubar a bandeja a cada cliente que eu for entregar – Falei com medo vendo Hugo sorrir.

— Cara, ele vai fazer uma entrevista sem compromisso, se gostar de você, ele vai te treinar, com a prática em breve vai estar primeira de luxo. E aí? Você vai? – Perguntou.

— Eu estou precisando muito, até porque apesar do meu pai ter aqueles problemas, ele contribuía com as coisas dentro de casa – Falei interessado.

— Beleza! Vou avisar – Falou pegando o celular.

Suspirei.

— O que foi? – Olhou para mim.

— Nada! – Balancei a cabeça.

Na verdade eu estava pensando. Pensando em como o Hugo foi escolher um caminho tão incerto como aquele, podendo ter um futuro certo indo por um caminho honesto e não ser braço direito de um traficante e fazendo serviços sujos para ele.

No dia seguinte...

Conforme o combinado, eu estava indo para o local da entrevista que era o próprio restaurante. Eu estava vestido com uma camisa polo laranja que era um pouco maior que meus 60 quilos de corpo, calça jeans azul um pouco apertada nas coxas e um tênis um pouco maltratado na cor preta. Eu não sou de se jogar fora (Modéstia parte), de rosto as pessoas sempre me diziam que eu sou bastante atraente, principalmente por causa dos meus olhos um pouco esverdeados, não muito claros. Também não era muito alto, tinha 1,77 de altura. Chegando no estabelecimento, encontrei várias mesas com algumas cadeiras em cima da mesma, e claro, alguns funcionários ali mesmo.

— Bom dia! – Fui cordial com um rapaz com uma cara nada boa que lavava o local.

— Bom dia! – Falou apulso.

— Meu nome é Lucas, eu vim aqui para uma seleção de uma vaga de garçom.

O rapaz apontou para uma escada

— Tem que falar com o Wilson, ele que manda aqui! Sobe por aquela escada e tem uma única porta lá, bate lá – Disse e saiu.

Fiz o que ele pediu, subi e fui até a porta informada e bati três vezes na porta de madeira.

— Pode entrar!

Assim que abri a porta, um ar gélido tomou conta de mim, era o ar-condicionado que devia estar no máximo. O lugar era bem pequeno, era um escritório no próprio bar, não era muito organizado, tinha algumas caixas de bebidas, papéis, um birô com alguns papéis em cima e um frigobar e um armário no cantinho. Seu Wilson levantou-se prontamente e veio em minha direção com a mão estendida.

— Você é o Lucas, certo? – Me cumprimentou com um sorriso de orelha a orelha.

— Bom dia! – Fui educado – Sim, e o senhor seria o Wilson, não é? – Perguntei.

— Porra – Falou palavrão – Eu não sou nenhum novinho, mas você me chamando de senhor me deixa mais velho ainda – Brincou.

— Desculpa, Wilson! – Falei sem graça.

— Então vamos lá, quer uma água? Um cafezinho? – Me ofereceu.

— Eu quero um cafezinho!

Eu aprendi em algum lugar que não lembro, que para você mostrar que está bem a vontade, se te oferecerem alguma coisa, uma água ou café numa entrevista de emprego, pelo menos aceite um cafezinho, ou uma água caso você não goste de café.

— Quando eu vejo café, eu só lembro-me do meu avô que era viciado nesse pretinho, mas claro, logo depois de fumar aquele cachimbo "fedorento" que ele tinha – Sorriu.

— Vixe! Nem me fale de cachimbo, meu avô por parte de pai era viciado nisso, toda vez que eu chegava lá na casa dele, a primeira coisa que eu sentia era o cheiro do maldito – Sorri pacificamente sendo seguido por ele.

— Bom, vamos lá. E aí, Lucas? O que achou do ambiente de trabalho assim que você chegou aqui? – Perguntou.

A entrevista seguiu bem tranquila, Wilson a conduziu com maestria e tirou aquele clima de tensão que toda entrevista deixa. Ele me perguntou de várias coisas, até dos meus amigos e logo me deu a notícia que eu tanto queria.

— Lucas, eu tinha vários candidatos para entrevistarem durante a semana para ser sincero, mas eu gostei de você – Wilson falou.

Meu coração quase saia pela boca de tanta surpresa.

— Eu confio em você! Eu sei que você vai dar o seu melhor, não é? – Perguntou.

— Com certeza seu...desculpa, Wilson. Como eu te disse, não tenho experiência alguma na área, mas eu te dou a minha palavra que vou aprender e trabalhar com maestria, o senhor não irá se arrepender – Falei.

— Só precisa aprender uma coisa: Parar de falar SENHOR – Riu.

— Desculpa, é que eu... – Tentei me desculpar, totalmente sem graça.

— Eu estou brincando, Lucas – interrompeu – Eu sei que sua mãe te deu uma boa educação, a gente nota pelo rapaz respeitoso que você é – Sorriu mais ainda.

— Obrigado... – Agradeci ainda um pouco sem jeito.

Wilson era um homem bastante simpático, logo de cara eu gostei dele. Ele era um pouco baixo, o rosto um pouco expressivo e o que mais me chamava atenção, além do seu jeito simpático, eram os seus olhos bem azuis, eram lindos, quando era mais novo devia chamar muita atenção, aliás, acho que ainda chama, mesmo não sendo mais jovem.

— Bom, então fica assim, amanhã neste mesmo horário pela manhã, você vem para eu passar algumas coisas para você e também te treinar. Acho que vai ser divertido!

— Ok! Então está combinado – Confirmei.

— Então te espero amanhã, hein? – Estendeu a mão.

— Pode deixar! – Apertei a sua mão.

Mais tarde...

— É isso aí, porra! – Hugo me abraçou de lado – Botou para foder! – Riu.

— Até agora não estou acreditando, eu consegui a vaga – Falei.

— Eu te disse que iria conseguir! Você é simpático, fala bem, bonito e educado. Se deu bem nessa! – Falou.

Bonito? Meu Deus! O Hugo, aquele pedaço de mau caminho me acha bonito?

— Ei porra! – Movimentou a sua mão na frente do meu rosto.

— Oi!

— Vai começar quando? – Perguntou.

— Amanhã mesmo! – Falei empolgado – Ele disse que iria me passar algumas coisas.

— Deve ser o treinamento, você vai pegar logo. Agora vê se não derruba nada em cima de ninguém, acho que nem vou lá para você não derrubar uma bandeja de comida em mim – Ele riu.

— Vai se foder!

Quando ia dar um murro no seu ombro, como nos velhos tempos, ele segura minha mão com força e olha dentro dos meus olhos.

— O que foi? – Perguntei olhando para a sua mão.

— Nada, só queria fazer isso.

Quando ele acabou de falar isso, ele simplesmente me deu uma rasteira e me fez cair no chão, mas também não fiquei atrás e puxei-o que caiu junto comigo. Parecíamos duas crianças, parecia que eu tinha 13 anos e ele alguns anos mais velho no tempo colegial.

— Me solta, porra! – Tentei me levantar.

— HUUUUUUUUUUUUUUUM, que baixaria é essa? Parece uma pornô!

Estava demorando!

— Vai se foder, Rose! – Falei me levantando.

— Nem diga isso, Lucas. Ela vai procurar alguém para foder ela – Hugo zombou.

— Vou mesmo! Você, por exemplo! Um homem desses, forte, malhado, tatuado, cara de mau, com esse pistolão aqui – Segurou nas partes íntimas de Hugo – Eu me acabava todinha!

— Sai daqui, seu traveco tarado – Hugo correu, rindo.

Hugo não tinha preconceito com Rose, até porque o mesmo considerava uma irmão/irmã (De acordo com ele), já que os dois são primos e foram criados praticamente juntos no Morro da Conceição.

— Eu ainda vou te pegar, Hugão – Falou com uma voz sensual.

— Vou dizer a Paulão, viu? – Hugo ameaçou.

Acho que eu não contei aqui, mas nossa querida Rose tem um amor, como diz por aí, encubado. Desde a adolescência nutria um amor pelo atual chefe do tráfico, mas a mesma tem medo dele.

— Não acho um pingo de graça, seu imbecil! – Rose "estilou" fazendo todos rirem.

— Gente, o que vocês acham de eu raspar meu cabelo e pintar de amarelo e colocar aqueles brincos bem redondos do tamanho de um pneu de caminhão? Eu ia lacrar! – Rose começou.

— Só se for para lacrar as pessoas de medo – Debochei.

— Vai para merda, seu...

Sons de tiro.

— MORTA E ENTERRADA! CORRE, VIADO!

Rose foi a primeira a correr.

— Merda!

Hugo tirou um pistolão que estava por trás de sua bermuda e subiu o morro gritando;

— Lucas, para casa! VAI! – Gritou.

Mais tiros vinham de cima.

— VEM VIADO, CORRE CRIATURA! – Rose já estava dobrando a esquina.

Quando eu iria correr descendo o morro, tiros vinham de baixo também, o que estava acontecendo era uma tentativa de invasão, alguma briga por boca de fumo.

— Meu Deus, eu vou levar um tiro – Disse desesperado.

Corri em direção a um beco que ficava de lado que dava em outra escadaria, fui por ele e resolvi ficar num beco sem saída entre duas casas até o tiroteio cessar, mas para o meu azar, uma pessoa parou e olhou em minha direção, apesar do beco escuro, dava para ver que eu estava ali, então ele apontou a arma em minha direção.

Acho que é o meu fim!

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Comentários

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Espero que Lucas fique bem e não sei pq mais prevejo Hugo ficando afim dele, se já não for né kkkk. Espero que Lucas fique bem, no caso seu protetor apareça e o salve.

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A história que conheço chega a ser um pouco diferente dessa, ao menos nesse capítulo, mas acredito que você apenas adicione algumas cenas que acrescentam drama a história mais que não modifique. E que besteira a minha achar que você está narrando a mesma história da pessoa que eu acho que está. Enfim... prossiga, querido.

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Tu és "cagado" mesmo, eu estava dizendo agora a pouco, “Meu Deus, aquele viado não postou o capítulo da segunda, vou dá-lhe um bale...”, ai comecei a procurar o teu perfil e quando eu cheguei aqui... tinha esse capítulo inédito, postado no domingo. Tivesse sorte bixa, muita sorte! RUMMMMMMMMMMM ¬_¬’

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Queridao!!! Lógico que vou acompanhar tua nova estória. Como já te disse sou teu fã! E estou gostando muito de Por Amor! Bom enredo, bons personagens, texto que emociona...Quanto a estória, está num ritmo muito bom. Nem lento nem corrido. Perfeito! Como tu mesmo disseste, está nos colocando a vida dos personagens e estamos conhecendo eles. Gosto muito quando as coisas estão assim bem explicadas, nos envolvem mais. Ancioso pela continuação. E bonitão? Fiquei vermelho agora!!! Kkkkkkkkkk Beijos queridao!!!

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Levei um século pra entender sua piada, mas td bem kkk (ps: não q seja necessário, mas, Hello, não é de Olá em inglês, é apelido do meu nome rsrs (Helloise)) a Rose é demais kkk espero que ninguém tome um tiro...

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era um pm kkkk ele vai ficar de rolo com o chefe do irmao dele é? acho q a mae dele morre com bala perdida

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Essa Rose é demais cara hahahaha. Não acredito que ele vai levar um tiro, espero que não. Aguardando o próximo! 👏👌👏👌

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Vish... Isso não vai prestar... Rose lacradora master! Amei essa patolada que ela deu no Hugo! Kkk... Espero que a Bixa nova não acabe tomando um tiro!

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