[GLUE] 12

Um conto erótico de JR
Categoria: Homossexual
Contém 897 palavras
Data: 05/01/2016 15:06:29
Assuntos: Gay, Homossexual

[GLUE 12]

Momentos depois estávamos sentado do lado de fora da farmácia o vento começava a soprar novamente ela fumava um cigarro e olhava para o céu minhas mãos passavam sobre o suor gelado da lata, enquanto eu ficava com um olhar vago. – Sabe foi dizendo ela; faz tanto tempo que não te vejo desde... – Desde que meu pai morreu; disse eu cortando sua frase. – Eu não sei o que houve foi ela dizendo; depois daquele dia no hospital, estrei em pânico ia começa refazer a minha vida a vida do Luan e no final de tudo o que eu tinha em mente se foi. Ela soltava a fumaça contra a escuridão em nossa frente, ela estava tão deprimida provavelmente esteja sofrendo ate hoje.

- Você poderia ter feito parte da minha vida depois que meu pai morreu, não precisava sumir a respondi. – Não ia dar certo Júlio e você sabe o porquê; Sua mãe não queria que tivéssemos contato e não a culpo por isso só que tudo se tornou difícil. – Se foi difícil para você imagina para mim fui eu a respondendo; Apesar daquela época não ter durado o tanto que eu queria eu sinto falta. Minhas mãos estavam frias, me sentia diferente. Ela jogou o cigarro na valeta e olhou para mim, seus olhos estavam marejados. – Você se parece tanto com ele a disse. Ela começou a chorar.

Conseguia sentir a dor que ainda ela carregava então a abracei não me importava o quanto tempo passou, a única coisa que me lembro é que meu pai estava feliz ao lado dela. Ela passou sua mão envolta do meu rosto marcando minhas feições – Não sei o que aconteceu entre você e o Luan, mas tenha paciência com ele, ele gosta tanto de você. Nesse momento fiquei em estática. – Ele esta diferente a continuou, Não come direito está sempre irritado isso me lembra de quando ele te conheceu sempre ficava assim quando ele tentava se dar bem com você e não conseguia. Ela sorriu e suas lagrimas caíram de novo.

Eu baixei minha cabeça e coloquei contra seu ombro, sua mão passava sobre meus cabelos – Seu cabelo é tão cheiroso a disse. – É o champô da minha mãe respondi. Ela riu novamente. – Tenha paciência com meu filho, ele ainda não sabe oque quer. Balancei minha cabeça em um gesto de consentimento. – Olha tive uma ideia, porque não vem almoçar em casa amanha depois da escola será bem rápido, sua mãe não precisa ficar sabendo. Eu queria dizer não juro que eu queria, mas ela estava tão feliz. – Ok, vou sim respondi; vocês continuam morando no mesmo lugar? - Sim a respondeu. Despedimo-nos momentos depois.

Foi agradável encontrar ela depois de tanto tempo, após o funeral do meu pai só mantive contato com o Luan e nunca mais ele mencionou nada sobre sua família, sempre que eu perguntava ele dava um jeito de desviar a conversa. Não é que eu não pudesse pegar o caminho e ver como ela estava, mas ate certo momento quando o Luan fala que estava bem eu acreditava nele.

Caminhei de volta para a casa, abri a porta e passei pelo corredor abri a porta do meu quarto e lá estava minha mãe sentada na minha cama, fiquei por uns momentos parado olhando para ela. – Senta aqui a disse apontando para o seu lado. Sentei-me, ela começou a olhar meu quarto, de ponta a ponta. – Meu Deus faz quanto tempo que não fico aqui sentada, sabia que quando você era criança ate seus cinco anos você ficava sempre doente, eu te colocava na cama e ficava olhando essas paredes com esses cartazes de homens com cueca em cima da calça. – São super heróis mãe respondi ela num tom de riso. Encostei minha cabeça sobre seu colo, sua mão passava por minha cabeça. – Eu agi errado foi ela dizendo; Quando o pastor foi embora fiquei pensando varias vezes, sobre tudo acho que nunca parei para pensar depois que sue pai morreu, acho que me enterrei em mim mesmo. Ela cheirava tão bem, sua mão era tão macia. – Júlio o que estou tentando dizer é que não entendo o que é esse tipo de coisa hoje, e chamar o pastor para te ver foi a pior coisa que já fiz, peço há Deus todo dia para me ajudar entender as coisas que não entendo. Eu me pus sentando novamente. – Se é assim que se sente feliz, eu só posso torcer que de certo pra você, não que isso me agrade, mas é sua vida. Eu sorri e a abracei. – Seu pai teria tanto orgulho de você, tanto orgulho.

Ficamos no meu quarto uma boa parte da noite, conversando sobre o tempo que já passou como era a vida com meu pai foi uma noite tão boa. No outro dia levantei-me fiz tudo como fazia usualmente me dirigi à escola. As aulas continuavam parte de mim parecia bem, outra parte ainda estava em construção. O sinal do intervalo soou, comecei a caçar o Marcelo em meios às pessoas que passam no pátio central, ate que o avistei com uns amigos encostado ao pilar. Comecei a andar em sua direção, conseguia sentir meus passos, conseguia ouvir minha respiração assim como meu coração.

- Marcelo disse eu chegando junto a ele. Seus olhos passaram por mim, ele deu um sorriso. Com isso aproximei minha boca da dele e o beijei.

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Comentários

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Caralhoooo kkk Tomara que o Luan veja, o cara tá sendo um idiota. Se tivesse dado a chance que o Júlio pediu, hoje os dois estariam felizes, mas não consigo confiar nesse Marcelo, mesmo ele ajudando muito o Júlio nessa fase, acho que tudo isso não se passa de uma suposta aposta!

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