Preciso De Você! -- Capítulo 9

Um conto erótico de Phamy
Categoria: Homossexual
Contém 1206 palavras
Data: 04/01/2016 22:08:16
Última revisão: 29/09/2016 00:07:22

CAPITULO 9: ALEXIA

Os momentos que passei em Rio das Ostras foram maravilhosos. Nunca me senti tão viva, tao feliz. Meus irmaos estavam bem e isso me deixava contente. Eu os admiriva muito, pois apesar de terem apenas quartoze e dezesseis anos, eles estavam se saindo muito bem. Apesar do que aconteceu com nossa mãe eles continuavam sendo pessoas incriveis, felizes e com um alto astral impressionante.

A ultima coisa que eu queria fazer naquele domingo era ir embora daquele lugar. Não queria deixar meus irmãos para tras mais uma vez. Me despedi deles com o coracão apertado. Em todo o mundo eles eram as pessoas que eu mais amava. Entrei no ônibus calada, mas a Julia comecou a puxar assunto comigo. Em um certo ponto da conversa ela me perguntou sobre ela Sara, fiz questao de esclarecer tudo para não ter motivos para... Ciumes?

- Quem é aquela tal de Sara? -- Perguntou ela.

- Ninguem importante. Ela foi só um lance.

- Um lance? -

- É. Quando eu conheci a Sara fiquei louca por ela. Afinal, ela é linda e tem um corpo perfeito. Comecamos a ter um casinho, mas depois que a conheci de verdade fiz questao de me afastar dela.

- Porque?

- Porque ela é uma mulher vazia, futil. Ela só pensa nela. É uma mulher incapaz de amar alguem que não seja ela mesma. Odeio pessoas assim. Agora podemos mudar de assunto?

Conversamos sobre varias coisas legais... Engracado que com a Julia o assunto simplesmente surgia espontaneamente. Ela é uma garota inteligente.

Quando chegamos a Niterói me ofereci para leva-la em casa mais ela recusou. Fiquei um pouco frustrada, mas a deixei segui seu caminho e segui o meu.

- Vô! Vôôôôôô... - Chamei assim que entrei em casa.

- Estou aqui na cozinha... - Respondeu-me.

Fui em direcão a cozinha afim de encontrar meu avó. Quando cheguei la dei de cara com a Fernanda. Dei um abraco em meu avô e cumprimentei a Fê.

- Como foi a viagem? -- Perguntou-me vovô.

- Foi ótima. Me fez muito bem.

- Que bom. E a Julia? Como esta?

- Ela esta ótima. O pessoal adorou ela.

- Ela é uma ótima garota.

- Peraí. A Julia foi viajar com você? -- Perguntou Fernanda.

- Sim! Ela me olhou de um jeito estranho, parecia esta com raiva. Se levantou e foi embora.

- O que deu nela? -- Perguntou meu avô.

- Não faco a minina ideia. Pra falar a verdade nao estou nem aí­. Estou feliz demais para ficar dando ibope para os ataques da Fernanda.

- Fico feliz em ve-la tão alegre Alexia. Eu tenho uma novidade que vai deixa-la mais feliz ainda.

- Qual?

- Tchan ran ran ran.

- Conta logo vô.

- (risos) Eu consegui...

- Conseguiu o que?

- (gargalhadas) calma menina. Eu consegui achar uma casa perfeita pra você.

- Jura? Aonde? Como ela é? Qual a cor? É perto daqui?

- Calma. Amanha eu te levo lá pela manhã.

- Amanha eu ja vou esta morta de curiosidade. Nem sei se vou consegui dormir.

(Risos)

No outro dia levantei super cedo. A curiosidade estava me "matando". Preparei um café e fiquei esperando meu avô. Nem dei muito tempo para ele tomar café. Fiquei o apressando para sairmos o mais rapido possivel. Entramos no fiat uno do meu avô e ele dirigiu por uns quatro quarteiroes até que parou em frente a um portão de madeira enorme.

- Chegamos! -- Falou vovô me entregando as chaves da casa.-- Vai la da uma olhada.

Desci do carro numa velocidade impressionante. Destranquei o portão e entrei. Comecei a andar pela casa, admirando cada parte dela. A casa ja estava toda imobiliada. Parecia que tinha sido feita para mim.

- Gostou? - Amei! Ela é perfeita!

- Isso significa que você vai ficar com a casa?

- Não sei. Eu gostei, mas depende de quanto esta o aluguel.

- Não se preocupe com isso. Não esta muito caro. Confie em mim.

- Obrigada vô.

Fiquei por mais alguns instantes admirando o local e depois fui para o trabalho. Meu avô realmente tinha bom gosto. Eu estava feliz pela casa, porem, eu não parava de pensar na Julia. Os dias foram se passando e eu não tinha noticias nenhuma dela. Eu ja estava comecando a ficar preocupada. As vezes eu saí­a do trabalho afim de encontra-la na praca, mas ela nunca estava por la. Nesse meio tempo a Fernanda voltou a se aproximar de mim. Ela era uma pessoa legal, mas não era alguem que eu me sentia confortavel em confiar. Não que ela tenha me feito algo, porem, meus instintos me diziam para ficar em alerta e dificilmente eu me enganava. Ela e meu avô me ajudaram a levar e organizar minhas coisas na casa nova. Finalmente eu teria a minha tão esperada liberdade. Ja havia se passado umas cinco semanas sem noticias da Julia. Eu ja não sabia o que pensar. Então, decidi pedir ajuda ao meu avô.

- Vô o senhor tem tido noticias da Julia?

- Como assim? Você ainda não soube?

- Soube de que?

- Que a Julia esta internada. Se tratando. Que estranho! O pai dela foi la em casa atrás de você a algumas semanas. Ele disse que queria falar algo muito importante com você. Então passei seu endereco para ele.

- Mas ele não me procurou. O senhor passou o endereco certo?

- Claro! Deve ter acontecido alguma coisa. Porque você não vai atras dele?

- Melhor não.

- De qualquer forma... -- Ele pegou um papel e anotou algo. -- Toma aqui o endereco.

Fiquei o dia inteiro me perguntando se deveria ou não ir até a casa da Julia. Acabou meu expediente e eu fui pra casa. A Julia não saia da minha cabeca. Tomei um banho e fui até o endereco que meu avô me passou. Cheguei em frente uma casa amarela de dois andares e toquei a campanhia. Minutos depois uma senhora bem simpatica me atendeu.

- Ola. Posso ajudar?

- Ola. Eu procuro o pai da Julia. Ele se encontra? Meu nome é Alexia.

- Alexia? Muito prazer. Me chamo Sandra, sou mãe da Julia. Por favor, entre.

Ja dentro da casa a Dona Sandra pediu licenca e subiu para chamar o marido. A casa deles era muito bonita, bem aconchegante. Eu estava olhando para um porta retratos onde continha uma foto da Julia com uma garota quando os pais da Julia comecaram a descer as escadas.

- Alexia! Que bom que esta aqui. Sou o Gustavo, pai da Julia.

- Muito prazer, Senhor. Eu vim saber noticias da Julia. Hoje que eu fui saber que ela esta internada.

- Hoje? Mais sua amiga falou que você ja sabia.

- Amiga?

- É. Uma ruiva.

'Fernanda'. Só podia ser ela. Como ela pôde fazer isso comigo?

- Eu fui no endereco que seu avô me passou e quando cheguei la uma garota ruiva me atendeu. Ela disse que você não iria me atender e que da Julia queria o maximo de distancia. Eu insiste em falar contigo, mas ela foi bem fria comigo.

- Meu Deus. Senhor Gustavo eu juro que até esse momento eu não estava sabendo de nada disso.

- Eu acredito em você Alexia.

- Obrigada. Sera que eu posso ir visitar a Julia?

-Claro! Ela ja esta te aguardando a semanas... Ela sente a sua falta...

- Eu tambem sinto a dela. Finalmente eu iria ver a Ju. Agora sim, minha felicidade iria ficar completa.

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Comentários

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Muito interessante!! Quero a continuaçao, haha

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