Preciso De Você!! -- Capitulo 16

Um conto erótico de Phamy
Categoria: Homossexual
Contém 1499 palavras
Data: 29/01/2016 08:02:27

Então meninas, ontem eu tive um probleminha aqui no site e não consegui postar. Por isso o capitulo está sendo postado hoje. De qualquer forma, vamos a mais um capitulo 😉

CAPITULO 16: JULIA

Alexia ficou me beijando enquanto passava suas mãos experientes pelo meu corpo, apertando meus seios, meu bumbum, passando a mão em minha vagina. Eu delirava em seus braços. Ela então começou a mamar em meu seio direito, rijos de tesão, enquanto fazia movimentos de vai e vem por cima de mim e acariciava o outro. Ela se esfregava em mim, me chamando de gostosa, de delicia,... Começou beijando minhas coxas, minhas panturrilhas, meus pés. Explodindo em tesão eu gemi:"Vem!" e então, com um sorriso de satisfação ela veio, caindo de boca em minha vagina. Senti sua língua acariciando meu clitóris, devagarzinho, depois aumentando a velocidade. Sua língua fazia movimentos circulares, de vai e vem, pra cima e pra baixo, por toda minha vagina e eu enlouquecida comecei a rebolar e me contorcer. Tive o melhor orgasmo da minha vida! Suas mãos habilidosas passaram pelo meu corpo até chegar na minha vagina,onde ela pôs seus dedos. Primeiro um,depois o outro, e a cada dedo eu ficava mais e mais excitada. Gozei de novo, e de novo e de novo... Ficamos transando o resto da noite, de todas as formas e posições, até que exaustas, adormecemos. No outro dia, acordei com a Alexia me dando vários beijos. Tem jeito melhor de acordar?! Com certeza não!

Fui pra casa depois de uma ligação do meu pai. Ele queria que eu fosse pra casa ficar um pouco mais com a família. Reclamei um pouco, mais fui. Família é família, né?! A noite meu pai ainda inventou de jantarmos fora. Foi a família toda.

Com o passar do tempo fui retomando a minha vida. Primeiro voltei a trabalhar com a minha mãe e depois como prometido, eu destranquei a minha matricula na faculdade. Voltei a cursar Direito. Depois de uns meses a Alexia também começou a estudar na UFF, mas cursando Administração. Quando ela entrou foi uma festa. Ela merecia. Só eu sei o quanto ela estudou.

Por conta de nossos trabalhos e da faculdade, nós já não tínhamos tanto tempo para namorar. Nos víamos com menos frequência por isso cada segundo que tínhamos juntas era aproveitado da melhor forma possível. A louca da Fernanda continuava no meu pé. Ela vivia me seguindo. Na faculdade, no trabalho e até na casa da Alexia. Com o passar do tempo percebi que ela não teria coragem de fazer nada, então parei de me preocupar. Não fazia sentido ficar se preocupando com as ameaças da Fernanda. Já tinha um ano que eu estava com a Alexia e ela nunca fez nada alem de ameaças. Então, desencanei.

Um certo dia a Alexia me ligou toda animada me chamando pra jantar fora. Aceitei na hora. Ela foi até minha casa me buscar e fomos para o restaurante. Ela parecia está nervosa, estava sorridente, parecia estar mais bonita.

Meu celular começou a tocar de repente, até pensei que era meu pai que me ligava de meia em meia hora toda vez que eu saía. Mas era a Kamille. Ela parecia preocupada, estava querendo falar urgentemente com a Alexia. Elas começaram a conversar ao telefone e eu fui ficando entediada. Me levantei e fui ao banheiro. Quando eu voltei a Alexia estava totalmente diferente...

- O que foi? Aconteceu algo? -- Perguntei.

- Você que vai me dizer... O que significa isso? -- Disse me entregando o celular. Quando li a mensagem me bateu o desespero. Mas não quis demonstrar.

- Você andou olhando minhas mensagens? Isso é invasão de privacidade, sabia? -- Falei tentando fugir do assunto.

- Pensei que entre nós não havia segredos.

- E não tem!

- É mesmo?! Então me esclareça essa história e eu acho bom você não mentir para mim.

Pra que mentir mais, né?! Ela iria descobrir de um jeito ou de outro mesmo. Melhor abrir o jogo.

- Ta tudo bem. Quando eu estava lá na clínica a Fernanda me visitou um dia e me fez várias ameaças. Se a Lara não tivesse chegado no momento exato eu não sei o que seria de mim. Desde então, em todos os dias de visita ela ficava me observando de longe. E agora ela fica me observando quando estou no trabalho e na faculdade. Mas eu só te escondi isso porque eu queria te proteger. Não queria que você ficasse preocupada ou com medo. Se eu menti foi porque eu queria seu bem.

Eu estava falando, mas parecia que ela não estava ali comigo mais. Ela vagava em algum lugar no seu subconsciente.

- Alexia! Você está me ouvindo?

Ela me olhou séria, com um olhar de desprezo.

- Eu pensei seriamente que éramos o casal perfeito, sabe?! Daquele tipo confidente, mas me enganei. Quer saber de uma coisa? A gente termina aqui!

O que? Não podia ser! A gente não podia acabar daquele jeito.

- Alexia, por favor não faz isso. Eu te amo!

- Acabou!

Ela saiu quase correndo do restaurante. O restaurante tinha parado para ouvir a nossa discussão. Fui atrás dela o mais rápido que pude. Cheguei na hora exata que um carro surgiu do nada e arremessou a Alexia como um papel e depois fugiu sem prestar socorro. Entrei em desespero. Corri até ela e ela estava caída toda ensanguentada e desacordada. Ainda tinha pulso, mas precisava de um atendimento urgente. Em minutos a ambulância chegou para encaminha-la ao hospital. Eu chorava com medo de perde-la para sempre. Liguei para o meu pai e tentei explicar a ele.

Chegamos ao hospital e a Alexia foi encaminhada para a avaliação. Em seguida chegou meu pai, minha mãe e o Senhor Cléber. Me permiti chorar assim que eles chegaram. A cena da Alexia sendo atropelada não saía da minha cabeça. Pra completar o médico diz que o estado dela é delicado. Segundo ele, se ela conseguisse sobreviver poderia ter graves sequelas. Ela iria passar por duas cirurgias.

Eu estava morrendo de medo. Naquela confusão toda lembrei dos irmãos da Alexia. Perguntei ao meu pai se alguém tinha dado a notícia. Meu pai respondeu que não. Que notícias assim não é bom dar por telefone, então mandou a Janaína e o Sandré irem busca-los. Fiquei mais aliviada em saber disso.

As horas iam passando e eu ficando cada vez mais angustiada. Ninguém dava nenhuma notícia. Seu Cléber andava de um lado pro outro, sem conseguir se acalmar. Toda hora algum familiar ligava querendo saber notícias e alguns até desacreditados perguntavam se realmente era verdade.

Em poucas horas havia chegado um bocado de parentes da Alexia. Tios e tias, primos e primas,... A Kamille e o Júnior choravam desesperados.

Quando o médico apareceu na sala de espera com cara de suspense, meu coração congelou.

- Então doutor?! -- Perguntou um senhor grandalhão.

- Tenho uma notícia boa e outra ruim.

Pra que tanto suspense meu Deus. Eu estava quase esganando aquele médico.

- A boa é que correu tudo bem nas cirurgias. E a ruim é que ela está em coma.

- Em coma?! -- Perguntei automaticamente.

- Sim. E pode durar dias, meses e até anos. Ela bateu a cabeça muito forte. É um milagre ela está viva.

Ele saiu deixando todos muito atordoados.

- Nós temos que achar esse desgraçado! Quando eu acha-lo eu vou acabar com ele! -- Disse uma baixinha bem marrenta.

- A polícia já está procurando pelo elemento. Parece que uma câmera de segurança da rua registrou tudo. A esperança deles é conseguir pelo menos o numero da placa. -- Disse meu pai.

- Ótimo!

Depois de muito insistirem eu fui pra casa descansar um pouco. Já era de manhã, eu tinha virado a noite no hospital.

Tomei um banho, comi alguma coisa e dormir por umas três horas.

Voltei para o hospital e na sala de espera só havia o Senhor Cléber e a... Fernanda.

- O que você está fazendo aqui? -- Perguntei pra Fernanda.

- Vim saber como a Alexia está.

- Você não é bem-vinda aqui.

- Julia! -- Exclamou Senhor Cléber.

- Ok ok. Eu já estava de saída mesmo.

Ela foi embora e eu fiquei ali na sala com o avô da Alexia.

- Ela já está podendo receber visitas?

- Sim. Mas só daqui a uma hora.

- Cadê o restante da família?

- Foram em casa descansarem um pouco. Olha aqui o que me entregaram hoje. -- Ele pegou uma caixinha preta no bolso e me entregou. -- Estava no bolso da Alexia.

Peguei a caixinha com todo cuidado e abri. Dentro havia duas alianças.

- Pena que não deu tempo dela te entregar. Ela estava muito animada. Disse que iria te pedir em casamento. -- Disse Senhor Cléber. Suponho que ele não tinha a mínima ideia do que rolou comigo e a neta dele uns instantes antes do acidente.

Automaticamente as lágrimas começaram a cair. Ela ia me pedir em casamento! Peguei as alianças na mão e dentro havia uma frase gravada.

" Enquanto eu tiver você, eu terei motivos pra viver "

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Comentários

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Aiiiii favor posta mais um hoje para compensar o de ontem!!! To mega curiosa!! Continuaaaa

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