As colinas do Amor

Um conto erótico de Caynho
Categoria: Homossexual
Contém 1206 palavras
Data: 03/01/2016 23:54:30
Assuntos: Gay, Homossexual

“Mas todo mundo deveria ter um amor verdadeiro, que deveria durar pelo menos até o fim da vida de pessoa. ( A Culpa é das Estrelas)”

Meu nome Caio, tenho 23 anos, sou moreno claro, baixinho, nem magro, nem gordo, apenas um garoto normal de aparência normal. Meus olhos, cor de mel, tornaram-se negros e frios após todo o sofrimento que eu havia passado com o meu ex Breno, mas eu tinha certeza de que a dor, o medo, o sofrimento que passei com ele, agora fariam parte deu um passado que eu deveria esquecer, porque Breno não poderia me causar mais mal algum, pelo menos era o que eu achava.

********************DOIS ANOS DEPOIS******************************

Eu havia me mudado para Colinas( RS) cidade pequena, apenas 2600 habitantes, contornada por um Rio e cercada por uma sequência de morros muito utilizados para a prática de esportes, trilhas e escaladas...

Escolhi me mudar para Colinas principalmente por ser um local bem distante e isolado de tudo o que um dia me fez mal. Me tornei professor e estava lecionando na pequena escola da comunidade.

Quanto ao amor? Prometi nunca mais me envolver com alguém, mas as coisas nem sempre são do jeito que gostaríamos que fossem.

Pra todos naquela pequena cidade, eu era o misterioso professor Felipe, pois para quem não sabe, me chamo Caio Felipe Koetz, e decidi abandonar de vez o primeiro nome e me apresentar somente como Felipe, uma forma de fugir do meu passado e reescrever uma nova história. Ninguem sabia de onde eu vinha, porque tinha decidido me enfiar naquela cidadela ou porque nunca nenhum parente meu havia aparecido, mas como toda pequena cidade, todos conheciam todos e sempre foram muito acolhedores.

As casas de Colinas são bem abertas e arejadas, mas a minha, fiz questão de construir um muro bem alto e portão bem forte afim de me proteger de qualquer coisa. Só quem já passou por algo ruim, sabe o que isso significa.

A casa onde eu morava era alugada, e o dono por gentileza permitiu que eu construísse o muro, desde que isso não interferisse no valor do aluguel, pois ele não daria desconto nenhum pelo meu gasto com a construção. O problema é que num dia qualquer, ao chegar do serviço, me deparo com o Sr. Julio saindo da casa onde eu morava.

- Pois não seu Julio, já veio cobrar o aluguel? Mas ele não vence apenas na próxima semana?

- Não seu Felipe, não vim cobrar o aluguel não... fique tranquilo- riu o senhorzinho.

- Entao o senhor faz o que aqui?- perguntei com medo da resposta.

- Bem, sabe aquela edícula no fundo? Entao, espero que o senhor não se importe seu Felipe, mas tive que trazer um sobrinho meu pra morar na cidade e como não tenho mais casas vazias, precisei colocar o rapaz aqui... Tudo bem pro senhor?

- Seu Julio, o senhor sabe que pedi pra ficar sozinho nessa casa e...[

- Eu sei Rafael, mas eu não posso fazer nada. Se o senhor não está contente, por favor procure outro local que aceite as esquisitices do senhor.- disse-me o velho grosso!!

-Okay seu Julio...Agora vou entrar pra descansar... Com licença.- Fui enfático com o velhinho detestável.

Morar de aluguel é um porre... Por mais que a gente pague, somos apenas mais um inquilino, e o seu Julio era dono de quase tudo na cidade. Me tranquei em casa afim de ter o mínimo contato possível com o tal morador.

*************************TRES DIAS DEPOIS**************************

Tomei meu costumeiro banho e sai no quintal apenas de cueca para estender roupas no varal dos fundos, até me esqueci que morava gente na edícula, pois ate então não havíamos nos visto ainda... Cantarolava algo da Adelle ...

- Tarde- disse uma voz grossa no fundo do quintal.

- Ai meu Deus quem está ai? Olha eu tenho uma vassoura na minha mão e não vou hesitar em usá-la se necessário- respondi. ( como fui infantil).

- Kakakakakakkkakaka- ria incontrolavelmente o rapaz que surgia por detrás dos lencóis estendidos no quintal.

- Prazer, Mathias...Seu vizinho. ( disse-me estendendo a mao).

- Voce me assustou idiota.- respondi grossamente.

- Nossa, calma ai, a mocinha não precisa ficar toda armada pro meu lado- ele disse rindo.

- Olha... Você me respeita seu... seu... OGRO... MONSTRO ( foi o que eu consegui dizer ).

Olhei para ele de cima a baixo... Tinha aproximadamente 1,95 de altura, cabelos castanhos claros, moreno claro, olhos esverdeados, só os braços daquele moço dariam três dos meus... Ele não era gordo, era forte mesmo... muito forte... Ele serrou os pulsos e olhou pra mim pela primeira vez com um pouco de raiva...

- Ogro sim, porque sou TODO grandão, mas MONSTRO não. Não admito que me chame assim...

- Pois me parece isso mesmo... isso que você é um monstro!- gritei com ele.

Ele me puxou pela cintura, envolvendo seus bracos no meu corpo e me apertando com forca contra ele...

- Se eu fosse realmente um monstro, quebraria todos os seus ossinhos agora mesmo, donzelinha!- disse no meu ouvido e me soltou...Cai como uma jaca.

Caiu no riso logo em seguida, me vendo levantar do chão...meu olhos aguaram...

- Desculpa vai... foi só uma brincadeira... Não precisa chorar não.- disse ele...- Vamos começar de novo...Prazer, Mathias. – disse me estendendo novamente a mao.

Olhei bem no rosto dele... A raiva me corroía, apenas pisei com toda minha força no pé dele e corri pra dentro de casa como uma criança... Tranquei a porta e pela janela da cozinha eu via aquele OGRO rindo de mim... Ai que raiva!!

********************NOITE DE VENDAVAL*******************

Durante a noite, uma ventania muito forte atingiu Colinas... Eu estava dormindo quando comecei a ouvir o barulho forte do vento e de repente um estrondo muito forte... como se algo estivesse desabando...escuto alguém bater forte na porta de casa... Quando me aproximo da porta, um relâmpago forte ilumina e eu o vejo... Mathias... o OGRO...todo molhado...

- Oque você quer?- perguntei sem abrir a porta...

- Por favor moço... Essa ventania destelhou minha casa.. Tá muito perigoso... Por favor me deixa entrar.- ele me olhou como um cachorro pidão.

Ai que droga... Meu lado humano dizia pra acolhe-lo, e meu lado medroso dizia pra deixa-lo lá fora... Mas eu não podia fazer isso..

- ENTRA... disse abrindo a porta e fechando com ele me ajudando, pois o vento estava muito forte...

Tinhamos sorte que minha casa era de laje e mais segura, mas a tempestade lá fora estava longe de querer terminar... o barulho das telhas voando era muito forte... estávamos sem luz... Arrumei uma coberta e um travesseiro pra ele, coloquei no sofá, ele pegou o travesseiro da minha mao, tocando-me

-Obrigado Pequeno!- disse

- Só não mexe em nada okay?!- respondi... – Ah, e a propósito, tenho nome... Rafael...

Fui deitar logo em seguida...

**********************************************CONTINUA*********************************************

AMADOSS... Obrigado pelos comentario e votos no primeiro texto, e é obvio que não deixarei de escrevê-lo pela quantidade de comentarios ou de çeituras, pois pra mim valeria, mesmo se apenas um lesse... escrevo porque amo, e confio no que escrevo.

TRenattoZ, GrazyS2, CDCLS, Luk Bittencourt, Martines, @Mineira@, Hello, acavalado... Obrigado... cada comentário é valiosissimo pra mim, e obrigado por acreditarem no meu potencial pra escrever... beijos.

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Comentários

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Ah e quanto ao nome Rafael... vocês vão entender no próximo capítulo... Leiam e comentem seus lindos!!

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Gente... Muito obrigado mesmo... estou amando escrever esse conto!! Capitulo novo já está disponível... hahah Beijos

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Já to gostando desse ogro! E é bom ver um autor com auto estima e paixão por escrever!

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Q ótimo que vc não estava falando sério sobre os votos... vc se apresentou para o Mathia como rafael, mas antes seu nome estava Caio Felipe Koets????

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