Bad Litter Liars: Anjos disfarçados de Demônios

Um conto erótico de - A
Categoria: Homossexual
Contém 1012 palavras
Data: 20/12/2015 20:27:09
Assuntos: Gay, Homossexual

- Se contou isso por que A mandou nos enten...

- Não Christopher. - Disse Murilo cortando seu amigo. - Eu já vinha pensando em falar isso, não queria esconder isso de vocês.

Os meninos ainda em choque pelo que o amigo tinha dito, mostrou a mensagem de A para eles.

- Eu vou contar hoje para meu pai. - disse Murilo nervoso. - Na frente de A, quero ver o que ele vai fazer.

- Você quer que estejamos naquele jantar de seu pai? - perguntou Henrique.

- Não. - disse Murilo. - Quero fazer isso sozinho.

Eles entenderam o amigo.

- Olha, se pensou que íamos te abandonar. - Disse Christopher - Esta enganado, pois estamos juntos nessa.

Aquilo para Christopher era uma força, ele não sabia ainda se gostava de meninos, mais gostava do Hunter, muito mais que um amigo. Mas mesmo assim, ele queria manter aquilo em segredo, mesmo que Hunter o assumiria para todos.

- Tenho que ir. - disse Henrique. - Tenho algo a fazer hoje ainda.

Jorge vinha conversando com o Júlio, eles estavam ficando ainda mais próximo. Eles riam juntos.

- Filho. Vamos ter companhia por hoje, chamei o Júlio para ir passar o dia em casa.

Murilo bufou, ficou gelado por dentro, mais não demostrou o que ele sentia. Ao saírem Murilo viu o carro de Júlio, um eclipse vermelho. Para um garoto que saio da cadeia ele estava muito bem.

Henrique pegou seu carro e foi de encontro a sua amada. O piquenique improvisado deles ocorreu bem. Até eles se despedirem. E tudo foi jogado no ralo. Ela entrou no carro e ele a beijou, sentido mesmo que em segredo Homem mais feliz do mundo. Mas o mundo da voltas e no Mundo De A, eu sou o Rei e Rainha.

" Amor proibido é um dos melhores, pena que Romeu e Julieta não tiveram um final feliz,assim como você não terá.... Termine esse romance, antes que eu termine por você!

- A"

Ele ao ver a mensagem. Não aguentou de raiva e chutou seu carro, socou a janela de vidro que nem rachou, e isso resultou num pulso quebrado.

Hunter esperava na frete do cinema da cidade com os ingressos na mão, ao ver seu lindo Christopher chegando e descendo do carro, seu coração quase pulo.

- Oi Christopher. - disse Hunter.

O coração de Christopher parou de palpitar por um milésimo de segundo ao ver como Hunter estava vestido. De óculos escuros escondendo seus olhos lindos olhos azuis, com uma camisa de punho branca e um casaco de capuz azul escuro, suas calcas jeans bem apertada e uma bota de explorador.

Christopher se sentiu até feio ao se comparar com Hunter. Ele sorriu e Christopher sorriu de volta.

- Se soubesse tinha me arrumado mais. - observou Christopher.

- Nosso primeiro encontro. Tem que ser épico. - dizia Hunter orgulhoso do que planejara para aquele dia.

Hunter ao tentar pegar na mão foi repreendido pelos olhares fulminantes de Christopher, ele se encolheu. Entraram dentro do cinema e foram para sala. Ao sentarem no fundo da sala, eles esperaram as luzes apagarem e começaram a se beijar.

- Olha eu queria falar algo. - disse Hunter Olhando no fundo dos olhos de Christopher. - Eu quero que namore comigo, que seje meu namorado. Eu lhe assumo.

Christopher não sabia o que falava, quando filme começou, até que tomou coragem e disse.

- Sim, eu aceito. - disse Christopher.

Hunter ficou tão feliz que quase grita para todo o cinema. Eles se beijaram, mais como Eu digo, eles so vão ser felizes, ate quando Eu quiser. Depois que saíram do cinema fora direto para um bar e depois de altas bebidas, fora para num motel.

Enquanto nosso mentiroso Henrique ia dirigindo com uma mão para casa, nosso mentiroso Murilo preparava com seu pai, o jantar. Murilo ficou com raiva dia todo, por causa de Júlio esta la. A hora do jantar chegou e eles foram comer.

Jorge puxava assunto com Júlio que até então não tinha aprontado nada, eles estavam se dando bem até que no meio da conversa, seu Jorge pergunta o que Júlio fazia para sobreviver e ele respondeu que tinha uma loja de informática e recebia uma pensão de seu pai para o manter o mais longe da casa dele.

Murilo não aguentava mais, ver ele sorrindo para seu pai e tomou coragem e falou.

- Pai eu sou gay.

- Como... - disse Jorge quase se engasgando. Ele riu não acreditando na conversa de seu filho, até ver que Murilo falava serio. - Como isso?

Ele não deu tempo do filho responde e bateu na mesa, se levantou e foi para cozinha, lá saio batendo em tudo e gritando.

- Ta satisfeito? - perguntou Murilo.

- O que eu tenho haver com isso? - perguntou Júlio.

Quando ele ia rebater, seu pai o pega pelo braço e levanta ele num supetão. Ao bater no filho, Júlio se levantou da mesa e ficou no meio dos dois. Recebendo um soco no meio do peito.

- Sai da minha frente, Júlio. - disse Jorge. - Vou disciplinar meu Filho. Isso é bem culpa minha.

- Não é culpa de ninguém. Ele escolheu ser assim. Claro que não nasceu, mas escolheu. E bater nele não vai adiantar nada.

Aquilo surpreendeu ate Murilo que ficou sem reação. Jorge não queria saber disso e quando ia bater de novo, Júlio foi mais esperto e deu uma rasteira, ele tinha força para aquilo, pois Jorge pesava quase 100 Kg de músculos.

- Não vou deixar o senhor bater em seu filho. - disse ele. - Pelo menos o senhor tem um filho, isso que o senhor tem que ver.

A sua voz passava uma grande mágoa. Ele olhou para a casa, olhou para seu Jorge.

- Me desculpe, seu Jorge. O jantar estava ótimo, mas tenho que ir. - disse ele, olhou para o Murilo, deu um sorriso triste e apertou seu ombro. - Cuidado.

Ele abriu aquela porta e foi embora, Murilo ficou ai fitando o horizonte, ouviu o carro de Júlio indo embora. Seu Jorge, com raiva, confuso e constrangido, subiu sem falar com o filho o deixando sozinho naquela mesa bagunçada.

"Pena que seu pai não lhe bateu. Mas não tem problema. Se livrou dele, mais não de mim.

- A"

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Comentários

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Acho que o A não esta sozinho nessa!

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