Dois Príncipes e uma História - Cap 02

Um conto erótico de Bernardo
Categoria: Homossexual
Contém 1146 palavras
Data: 19/12/2015 21:12:43

Eu me lembro daquele sábado como se fosse hoje, era primeiro de janeiro, Diego tinha saindo com Dudu, meus pais estavam na casa enquanto papai lia um processo, mamãe fazia o jantar. Aquele dia eu estava com uma puta preguiça, tinha bebido todas na virada, ainda estava de ressaca. Eu acordei com meus irmãos no quarto, ambos me olhavam ansiosos e eu já sabia o porquê. "Bê nós decidimos contar hoje no jantar... Você vem com a gente?".

Eu fiquei perdido por alguns segundos naquele olhar, porra como alguém pode ter olhos tão azuis? Ele era loiro, um pouco mais alto que eu, mais sarado, parecia um modelo. Eu sempre me achei lindo tinha o cabelo preto liso, pele branca, olhos negros, ombros largos por causa da natação, sou alto 1,83m. Mas aquele cara era além da beleza, seu eu era bonito... ele era magnífico! Parecia capa de revista. Seu sorriso foi o que me tirou do eixo. Eu ficava me perguntando como um cara hétero como eu pode se perder num sorriso daqueles? Em meio a esse pensamento sai totalmente sem graça desse transe. Uma voz grossa meio rouca quase sem sotaque me pega mais uma vez de surpresa.

- Fala cara beleza? - Ele diz me cumprimentando com um aperto de mão.

- Beleza pois não?- eu pergunto ainda meio perdido, será que esse é o Felipe mesmo?

- Eu sou Felipe seu novo companheiro... de quarto. - Quando ouvi a palavra companheiro um arrepio cruzou minha espinha. Cara que coisa mais louca estava acontecendo se eu estava meio perdido, depois disso fiquei totalmente.

- Eu sou Bê...Bernardo... - Fiquei mais alguns segundos perdido e logo emendei - Entra Felipe, eu vou só ali na cozinha e já volto, estava estudando por isso to meio perdido...

Que desculpa de merda fui arrumar, mas foi a única que veio na cabeça.

- Pow cara to ligado que você faz medicina, responsa hein? - ele fala se aconchegando no sofá da sala.

- Semana de prova é foda to perdidinho - falei me afastando enquanto pegava uma Coca pra gente.

- Soube que tu está no primeiro período né? - Ele diz ainda na sala.

- Pois é cara tá foda, mas era isso que eu queria...eu sempre quis ser médico...

- Legal mesmo cara! - Aquele deus nórdico tinha um leve sotaque de paulista.

- Uai posso te fazer uma pergunta? - pergunto voltando pra sala com as latinhas de Coca

- Valeu obrigado - ele agradece pelo refri - Pode claro que pode!

- Cara cadê seu sotaque? - Ele fez uma cara muito engraçada e começou a rir.

- Mano longa história... Faz alguns meses que cheguei de São Paulo, morava lá desde os 10 anos.

- Entendi cara, desculpa mas depois de alguns meses morando aqui, você se assusta quando alguém não fala gaúches.

- Mas bah! Eu to me sentindo um gaúcho de araque! - Ele diz com um sotaque forçado e com isso caímos na risada.

Após conversamos mais algumas amenidades. Ele me pergunta sobre o aluguel e eu respondo que o apartamento era meu é minhas despesas eram pagas por meus pais, ele disse que mesmo assim pagaria uma taxa por mês, não achava certo morar de graça em minha casa. Achei muito legal da parte dele. Mostrei o resto do apartamento e ele pergunta se não tem problema mudar no domingo. -

- Claro que não cara, preciso de companhia e alguém pra lavar a louça! - brinquei.

- Cara eu não lavo a louça mas cozinho muito bem, vamos comprar uma máquina de lavar que ficamos bem - ele falava enquanto riamos. Estava gostando do cara.

- Felipe eu só te peço duas coisas organização e não trazer mulher pra cá, a Lu é muito ciumenta e eu não ficaria à vontade. A verdade é que eu era muito ciumento.

- Cara com isso você não precisa se preocupar... Eu sou gay! - ele falava sério olhando nos meus olhos. A minha cara de incredulidade deve ter sido épica. Outro arrepio me pega... Cara como assim gay?

- Pow cara não sa...- Eu tento me desculpar mas do nada Felipe tem um ataque de riso, interrompendo minhas desculpas e me deixando com cara de tacho.

- Velho sua cara... você é muito engraçado, to vendo que vou me divertir demais com você, pode deixar eu não vou trazer mulher aqui - e vai indo direto pra porta, lá ele para e diz - Pode ficar tranquilo não vou te agarrar Bê, sei o quão ciumenta a Luíza pode ser!

E saiu rindo me dando tchau. Eu apenas sorri nervoso, aquela era nova aquele homenzarrão gay?

Não pensei duas vezes liguei pra Luíza e perguntei se Felipe era mesmo gay.

Luiza: Amor o Felipe é um palhaço, claro que ele não é gay, ele namorou a Eliza e ficou com a Clara, ele estava te zuando... Mas e aí você gostou dele?- Ela me pergunta empolgada.

Eu: Gente boa, gostei sim! - disse ainda meio perturbado pela beleza de Felipe e mais perturbado por estar tendo esse tipo de pensamento.

Luiza: Bê acho que Felipe pode ser aquele irmão que você tanto precisa... Dê uma chance pra vocês dois...- ela diz um pouco receosa, ela sabe que não falo sobre meus irmãos.

Eu fico mudo e só solto um "Aham..." concordando. Na verdade ninguém iria ocupar a falta que sinto dos meus irmãos, mas Felipe assim como Luíza estavam me fazendo muito bem.

Luiza: Bê vou indo que as meninas já estão se arrumando, tem certeza que não quer sair com a gente?". Ela me pergunta pela milionésima vez.

Eu: Não amor preciso estudar... divirta-se!

E assim passou o fds, Felipe mudou domingo, ajudei com a mudança, passamos o dia todo desempacotando caixas, montando móveis. Nesse dia eu percebi mais uma coisa que gostei em Felipe além de brincalhão era um cara muito humilde, fazia Engenharia da Computação, tinha 23 anos e era filho único.

Aquele fim de semana não vi minha namorada e para ser sincero não senti muito sua falta. Claro que fiquei num puta peso na consciência, mas eu estava feliz na companhia de Felipe. A semana passou sem nenhuma novidade, fui bem nas minhas provas, chegava em casa cansado, saí com Luíza para jantar umas duas vezes para compensar o fim de semana perdido e quase não via o Felipe, nossos horários não batiam eu estudava de manhã e tarde e ele tarde e noite em outro campus. Nos vimos apenas na quinta que ele não tinha aula, ele nos fez um jantar delicioso (mais uma coisa que amei), mas fomos dormir cedo, pois sexta cedo eu tinha prova.

O grande acontecimento foi no sábado, como de costume acordo cedo e fui fazer café, chegando na cozinha eu tenho uma puta visão que me deixou de pau duro na hora. Felipe estava de sunga branca com uma puta ereção marcando.

- Bora pegar uma piscina meu brother? - Felipe diz segurando seu pau com a cara mais safada do mundo.

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Comentários

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Gostei bastante da história. Partiu pro segundo capítulo!

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Cara, tá muito bom esse conto. Ansioso pelas próximas postagens. Abs

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Tesão, ja comia esse loirão! Tenho uma queda por loiros e ruivos

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Prefeito cara, volta logo por favor..... 👏👏👏👌👌👌

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