Policial corrupto usa a farda para conseguir mulheres I

Um conto erótico de jornalista77
Categoria: Heterossexual
Contém 2908 palavras
Data: 18/12/2015 02:05:24

Denise se jogou nos braços de César, chorando copiosamente, muito assustada. César se espantou com aquela reação dela. Não esperava que Denise fosse ficar tão assustada. Fechou a porta e foi tentando acalmá-la. – Me conta o que houve, Denise. O que aconteceu? – perguntou ele, acariciando seus cabelos. Aos poucos, ela foi parando de chorar e se acalmando. – Foi horrível, César. Foi horrível. As coisas que eles disseram. Nunca senti tanto medo na minha vida – disse ela muito nervosa. – Eles? Quem são eles? O que eles disseram? – perguntou, estranhando porque não deveria haver mais de um, apenas Miltinho. Os dois entraram e se sentaram no sofá da sala. – Eu estava contando uma história pro Afonso, como sempre faço, e ele pediu um copo d’água. Aí, nós fomos até a cozinha e, de repente, veio uma pedra. Ela destruiu a janela e quase atingiu meu filho. No susto, ele caiu e bateu a testa na quina da mesa. Sangrou um pouco, mas só um pouco. Eu fiz um curativo e o levei pra minha cama. Mas, o pior foram as coisas que eles disseram. Eram dois. Depois que eles jogaram a pedra, apareceram na janela e eu os vi. Um era um moreninho, jovem, adolescente. O outro era mais velho, branco. Mas, ele tinha uma pele estranha. Era branco demais, com os cabelos brancos também. Esse foi o pior dos dois – falou Denise. – Branco? O que ele disse? – perguntou César, imaginando quem seria esse segundo homem. – Ele disse coisas horrível, César. Eu tenho até vergonha de repetir. Ele falou... não, ele berrou enlouquecido que iria voltar, invadir minha casa e me fazer mulher dele. Que iria me arrombar na minha cama, que iria arregaçar meu... meu... não consigo. Desculpe – começou a chorar novamente.

César a abraçou e beijou o alto da sua cabeça. – Filho da puta – sussurrou, rangendo os dentes de ódio. – O que foi? – perguntou Denise. – Nada, querida, nada. Acalme-se. Não vou deixar nada acontecer com você. Eu prometo. Vou perseguir esse sujeito até o inferno se for necessário, mas ele não vai encostar um dedo em você – afirmou César. Denise olhou pra ele com os olhos cheios de lágrimas e se sentiu segura. Alguma coisa nos olhos dele e na sua voz passava segurança. – Eu odeio esse bairro, César, odeio. Só vim morar aqui porque o Bernardo insistiu – disse ela. – Pensei que vocês morassem sempre aqui – falou ele. – Não. Nós morávamos em um bairro simples, de classe média, perto da universidade. Não era exatamente o lugar mais tranquilo e silencioso do mundo, mas eu adorava. Era cheio de vida, energia. A gente cruzava sempre com os jovens. Na época do carnaval, tinha o bloco que eles organizavam. Mas, aí ele ganhou dinheiro, virou um novo rico e, de repente, nosso bairro não servia mais. E viemos pra cá. Eu odeio esse lugar – desabafou Denise. – Esse é um bom bairro. O que vocês tiveram foi um azar. Mas, o bairro é tranquilo, os vizinhos são educados. E vocês têm a mim – gracejou César. Denise riu do comentário dele. – Só você pra me fazer rir num momento como esse. Você é gentil e atencioso assim com todo mundo ou nós ganhamos na loteria? – perguntou ela. – Nem todo mundo merece gentileza e atenção. Você merece – respondeu César. Os dois se olharam em silêncio e Denise sentiu algo estranho dentro dela. Não conseguiu identificar na hora, mas foi uma sensação gostosa. Seus rostos foram se aproximando lentamente, como se algo os empurrasse na direção do outro. – Desculpe, César. Acabei desabafando com você. Acho que é o nervosismo – disse Denise, de repente, quebrando o clima que se formara entre eles e se levantando.

César também se levantou e disse que não tinha problema. Se ela precisasse desabafar, podia contar com ele. Conversaram ainda mais uma hora, agora com mais calma e sem maiores insinuações e ele foi embora. Denise o acompanhou até a porta e agradeceu. – Obrigada, César. Muito obrigada mesmo – falou. – Não há de quê. Se precisar, dia ou noite, você tem meu telefone. Qualquer coisa. Desabafar, conversar, rir, chorar. Me ligue. Vou adorar receber sua ligação – falou. Os dois se abraçaram e ele lhe deu um beijo carinhoso no rosto. Entrou em seu carro e rumou, aceleradamente, para a casa de Miltinho. César foi tomado pelo ódio novamente. Parou o carro em frente à casa dele e invadiu com um chute na porta. Era mais de meia noite e o modo como ele entrou acordou a todos na casa. A mãe do garoto saiu do quarto, apavorada. – O que é isso? Quem é você? – perguntou ela. – Cala a boca, bruxa velha. Cadê teu filho? – gritou César. – Ele não tá. Ele tá na sinuca – respondeu. César foi embora e rumou para o salão de sinuca do bairro. Entrou e logo avistou Miltinho. Foi até ele, o pegou pelo colarinho e o jogou em cima de uma das mesas. – Que porra foi aquela que você fez na casa dela, filho da puta? Quem foi o marginal que você levou? Eu mandei você levar alguém? Mandei, caralho? Me diz quem foi. Anda, porra antes que eu te encha de porrada – gritou César, ameaçando o garoto. – Desculpa. Eu não tinha como ir e pedi uma carona. Não sabia que ele falar aquelas coisas. Mas, nós fizemos o que você pediu – respondeu o menino, gaguejando, apavorado. – Não fez o que eu mandei não, seu imbecil. Por acaso, eu mandei machucar o menino? Mandei assustar a criança? Mandei o animal que você levou dizer que ia enrabar a dona da casa? Agora, fala quem é ele ou te arrebento inteiro – berrou. – Fo... fo... foi o Valfrido. O Fantasma. Ele não tá aqui não. Ele deve tá no Beco do Ortiz – disse Miltinho.

César saiu do salão de sinuca e foi até o Beco do Ortiz, um lugar onde se vendiam drogas, especialmente crack. Chegou rapidamente, deu uma olhada e localizou o Fantasma. Saiu do carro e correu até ele. O sujeito, que devia ter uns 20, 21 anos, ao ouvi-lo gritando seu nome, saiu correndo. Eles conheciam a fama de César. O policial o perseguiu e o alcançou rápido. O Fantasma, chapado como estava, não teve chance. César o agarrou pela camisa e o jogou em cima de umas latas de lixo. Começou a chutá-lo e esmurrá-lo. Os nós dos seus dedos começaram a sangrar. O Fantasma estava coberto de sangue, nariz quebrado, costelas, braço. Finalmente, César o ergueu pelo colarinho e o encostou contra a parede. – Escuta aqui, animal imundo. Se você voltar na casa que foi hoje com o Miltinho e se você encostar um dedo na dona dela, eu volto aqui e te mato. Depois, vou atrás da tua família e mato todos eles. Ouviu, porra? – gritou, sacudindo-o no ar. O rapaz balançou a cabeça em sinal positivo. César o jogou no chão e foi embora. Ele tremia de raiva. Olhou suas mãos e as viu ensanguentadas. Elas doíam. Lembrou de Virginia, uma médica que ele ajudou uma vez a sumir com multas de trânsito e a comia de vez em quando. Ligou pra ela. – César? Meu Deus, são três da manhã. O que aconteceu? – perguntou ela, acordando. – Preciso de você. To indo pra sua casa agora – respondeu, lacônico e desligou. Ligou o carro e foi.

Virginia morava sozinha, tinha 30 anos, cinco a menos que ele, e realmente gostava de César. Levantou-se, penteou-se, perfumou-se e esperou por ele. Abriu a porta quando ouviu um carro parar na calçada. César estava péssimo, com as mãos e roupas cobertas de sangue. Entrou na casa dela, cambaleando. – César, que tanto sangue é esse? Você está bem? – perguntou preocupada. – Você não vai desmaiar, né? Não é meu. Preciso de uma bebida. Forte – disse ele, entrando na casa e se jogando no sofá. Virginia foi buscar uma dose de uísque e voltou ao sofá. – Não acredito, César. Você ainda usa essa porcaria? – perguntou ao vê-lo preparar uma carreira de coca. – Que foi? Até parece que você também não gosta – respondeu ele, dando a primeira cheirada. – Só usei uma vez e porque você insistiu muito. Tome sua bebida e me conte o que aconteceu – pediu Virginia. César pegou o copo e bebeu de uma vez. – Não quero falar disso. To precisando de uma boa trepada pra me acalmar – falou, puxando Virginia para o colo dele e enfiando a língua em sua boca. Ela o abraçou e os dois iniciaram um beijo quente e forte. César arrebentou a alça da camisola dela e caiu de boca em seus peitos. Chupou por um bom tempo e se levantou com Virginia no colo. Foram para o quarto dela e ele a jogou em cima da cama. Tirou suas roupas e se deitou por cima.

Sexo era a melhor maneira de fazê-lo voltar à normalidade. Assim que se deitou, apontou o pau pra boceta de Virginia e enfiou de uma vez só. A garota reclamou de dor e ele a calou com novo beijo de língua. Começou a enfiar com força e beijá-la. Ela o abraçou e começou a gemer, se entregando a ele. Sua boceta estava ensopada. Ela não resistia aos avanços de César e os dois sempre acabavam na cama. Viraram-se e Virginia se sentou no colo dele. Passou a cavalgar e quicar no seu pau, sentindo-o todo dentro dela, estupidamente duro. As mãos com sangue de César passavam pelo corpo da doutora, seus seios, barriga, costelas. Ele a puxou para beijá-la. Virginia já tinha gozado ao menos duas vezes. César apertou sua bunda, aumentou a velocidades dos movimentos e gozou, ejaculando dentro dela.

Virginia caiu de lado na cama, exausta. – Por que nós só transamos deste jeito, você bêbado, drogado, sem carinho nenhum? Por que não podemos transar como todo mundo? – perguntou ela, deitando no peito dele. – Porque não sou como todo mundo e você sabe disso – respondeu. – Mas, nós poderíamos ser. Basta você parar de usar aquele troço e vir morar comigo. Eu cuido de você – disse ela. César se irritou e se levantou da cama. – Porra, essa conversa de novo? Se é pra começar com esse papo insuportável, eu vou embora e não volto mais – falou, entrando no banheiro para tomar banho. Arrependida, ela foi atrás dele e entrou no box, abraçando-o por trás. – Perdão, amor. É que eu te amo. Queria ter você pra mim mais tempo. Só isso – disse. César se virou e a beijou. Seu pau continuava duro. Ele a virou de costas e se abaixou para chupar seu cu. Abriu a bunda e enfiou a língua nele. Virginia gemeu de olhos fechados e rebolou. Depois de chupá-la bastante, César apontou o cacete e enfiou. Ela deu um grito de dor, mas não disse nada. Ele continuou enfiando até sua rola inteira estar alojada no rabo dela. Começou a meter com força enquanto amassava seus seios e masturbava seu grelo. – Gosta de dar o cu pra mim, né cadela? Geme. Geme na rola do teu macho que tá te enrabando bem gostoso. Fala que gosta de ser enrabada por mim. Fala, minha cadelinha – disse ele. – Adoro. Adoro ser enrabada por você. Só você me enraba, meu macho gostoso – respondeu Virginia, tendo mais um orgasmo. César a comeu por uns vinte minutos e a entupiu com muita porra. Terminaram o banho e voltaram pra cama onde dormiram abraçados.

Na manhã seguinte, César acordou e foi à cozinha. Encontrou Virginia fazendo o café da manhã. - Bom dia, amor. Dormiu bem? - perguntou ela. César lhe deu um beijo e disse que sim. - Desculpe por ontem. Te machuquei? - perguntou. – Não, querido. O que me machuca mesmo é ver você daquele jeito, usando aquela merda. Eu me preocupo com você - respondeu. - Não se preocupe. Ontem, tive um problema, mas já resolvi - garantiu. Virginia quis saber que problema era e ele desconversou. Tomaram café e César saiu. Seu turno começaria às 18 horas. Então, ele teria o dia livre. Ligou para Denise. – Oi. Queria saber como você está - disse. - Oi, César. Estou bem. Que bom que você ligou - respondeu. - Fique tranquila que resolvi o problema de ontem. Ele não vai mais ameaçar você - falou. – Sério? O que você fez? - perguntou. - Não se preocupe. Apenas saiba que resolvi - disse. - Que bom. Nem sei como te agradecer - falou Denise. – Não é necessário, mas você aceitaria almoçar comigo? - convidou. - Almoçar? Claro que sim. Vou adorar - afirmou Denise. Combinaram o horário e local. Ela estava no trabalho, curadora de um museu, e acertaram de César ir buscá-la. Ansioso, chegou ao museu meia hora antes do combinado. Bateu na porta da sala dela. – César, oi. Já chegou? – perguntou Denise, se levantando e indo recebê-lo. Abraçaram-se e trocaram dois beijos no rosto. – Cheguei cedo, eu sei. Desculpe. Vim resolver um assunto aqui perto e vim logo. Mas, se você preferir, posso ir embora e voltar na hora marcada – respondeu ele. – Não, imagina. Vamos agora. Vou pegar minha bolsa – disse ela.

Deixaram a sala e se encaminharam ao carro dele. Foram a uma cantina italiana próxima ao museu. – Achei que você viria na viatura – disse Denise, rindo. – Não. Só posso usá-la quando estou de serviço. Por quê? Você queria andar de viatura? – perguntou César. – Nunca andei. Deve ser interessante. Se não estiver presa, claro – respondeu. Os dois riram e, finalmente, chegaram ao restaurante. – Quem sabe eu não realize seu sonho qualquer dia desses? – falou César antes de sair do carro. Entraram na cantina, escolheram uma mesa e fizeram seus pedidos. – César, preciso te fazer uma pergunta. O que você quis dizer com resolver o problema de ontem? Os caras foram presos? – perguntou Denise. – Não. Mas, eles não vão mais voltar a incomodar você. Eu te garanto – respondeu. – Mas, me garante como? É isso que eu não entendo. Se eles não foram presos, o que você fez para resolver o assunto? – insistiu. – Denise, se eu os prendesse, você teria de ir à delegacia reconhecê-los, prestar depoimento, seria uma chateação. Então, eu resolvi de outro modo. Mais simples e muito mais efetivo – disse ele. – César, pelo amor de Deus. Você não... não os matou não, né? – perguntou, baixando o tom de voz na parte final da pergunta. – Não. Claro que não. Denise, não se preocupe. Confie em mim. Você está segura – afirmou César, segurando a mão dela. Nesse momento, ela viu os nós da mão dele inchados e vermelhos. – O que aconteceu com sua mão? – perguntou, segurando-as. – Nada. Foi... foi um acidente – respondeu, puxando a mão de volta. Denise entendeu que tinha algo a ver com a solução do problema e não falou mais no assunto, porém passou o almoço acariciando a mão dele em vários momentos.

Voltaram para o carro e ele a levou de volta ao museu. – Obrigada pelo almoço. E obrigada também pelo que quer que você tenha feito. Se você me diz que estarei segura agora, eu acredito e confio em você – falou Denise. – Eu posso passar na sua casa hoje à noite? Pra saber se está tudo bem? – perguntou César. – Claro que pode. O Afonso dorme às oito e te espero depois desse horário – respondeu ela. Em seguida, beijou as mãos machucadas dele e saiu do carro. O restante da tarde foi estranho para Denise. Ela se sentia estranha junto a César. Se sentia segura, sim, mas era algo mais. Ele era gentil, carinhoso, atencioso, mas era misterioso também. Ela não sabia até onde podia confiar nele. Contudo, essa desconfiança a atraía de uma forma totalmente inesperada e inexplicável. À noite, em casa, fez Afonso tomar banho sete horas e o levou para o quarto. – Mas, mamãe, tá cedo – disse ele. – Tá não, filho. Tá na hora de dormir. A mamãe conta uma história bem bonita pra você – respondeu. O garoto acabou dormindo antes das oito horas e ela aproveitou para tomar um banho caprichado. Colocou uma camisola, um robe de seda por cima e um perfume suave e gostoso. Abriu uma garrafa de vinho e ficou esperando, olhando no relógio várias vezes.

Às dez da noite, a campainha tocou. Ela deu um pulo do sofá e foi correndo até a porta. Antes de abri-la, respirou fundo, ajeitou os cabelos e abriu. César estava em seu uniforme, parada na porta, sorrindo, com um pacote numa mão e um buquê de rosas na outra. – Boa noite. Isso aqui é pra você. Meu pedido de desculpas pela demora – disse ele. – Desculpas mais que aceitas. Obrigada. São lindas. Entre – convidou Denise. Ele entrou e deu um beijo no rosto dela. – Desculpe a ousadia, mas trouxe esse presente pro Afonso. Espero que ele goste – falou, entregando-lhe o pacote. – Obrigada, César. Que gentileza. Tenho certeza de que ele vai adorar – disse ela, recebendo o pacote. Foram até o sofá e ela ofereceu uma taça de vinho. – Não deveria aceitar, estou de plantão, mas acho que uma tacinha não vai fazer mal – disse. Sentaram-se e começaram a conversar. César não tinha muito tempo, pois estava na hora do seu lanche. Vinte minutos depois de sua chegada, ouviram uma chamada do rádio. – É o dever chamando, não é? – perguntou ela. – Infelizmente sim. Tenho de atender essa ocorrência – respondeu. Caminharam até a porta. – Você trabalha até que horas? – perguntou ela. – Meu turno vai até às oito de amanhã – respondeu. – Nesse caso, você não quer ir me buscar no museu pra almoçarmos de novo? Prometo que amanhã terei mais tempo pra você – disse Denise. – Claro que sim. Vou adorar – respondeu. Denise, em um gesto de ousadia, se aproximou e lhe deu um selinho. – Se cuida – falou.

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