Recordações - Diário Gay Parte 4

Um conto erótico de Fabioo
Categoria: Homossexual
Contém 1655 palavras
Data: 02/12/2015 01:28:54

Ele saiu do meu quarto e eu fiquei rindo das tonturas que acabará de ouvir, peguei meu notebook e sentei na cama pra tentar estudar e recuperar um pouco o tempo perdido.

Não consegui, era muita coisa na minha cabeça e nenhuma delas ligada a estudos.

Fechei o note e fiquei fervendo meus pensamentos até pegar no sono.

Eram 6 da manhã, levantei como de costume e fui fazer uma corridinha matinal, como mencionei anteriormente, não gosto muito de esportes, mas uma caminhada ou corrida é primordial rs.

Coloquei meus fones, um óculos escuro e sai em direção a avenida, ouvindo musicas variadas da playlist do celular.

Meu horário é das 9 as 16 da tarde, sou estagiário numa industria de cosméticos, já tirei algumas fotos com pessoas ligada a moda e personalidades que já fizeram ou fazem o nome da empresa rodar pelo mundo.

Não é essa a minha área, mas não podemos recusar um trampo, ainda mais com esse horário maravilhoso rs.

A tarde passei na casa do Danilo e no caminho pra faculdade ele me faz uma pergunta assustadora:

Fábio eu sei que acabamos de nos conhecer, mas você pode ser franco e me responder uma pergunta?

Naquele momento eu queria jogar o carro de um penhasco ou parar o carro e sair correndo, me atirar de precipício e sumir, fiquei sem ação, engoli um caroço de abacate no lugar da saliva e meio gaguejanto, falei que responderia sem problemas.

Ele: você é gay?

Eu: então Danilo (aquele então, já tinha respondido que sim rs).

Ele: não é da minha conta, não tenho nada contra e se você acha que não é a hora, não precisa me falar nada.

Foi aí que eu me toquei!

O cara é novo aqui, não me conhece muito bem, estamos começando uma amizade, vamos ser sinceros um com o outro.

Falei: sim, sou homossexual e você é a segunda pessoa com quem divido isso e por isso só peço que fique entre a gente, pode ser?

Mas porque você está me perguntando isso Danilo?

Ele me deixou curioso.

Ontem na biblioteca não pude deixar de ouvir aquele moreno dizer que duas picas e talz.

Você já saiu com ele?

E por isso ele foi com o outro cara lá, tipo, ele queria sair com você novamente?

Eu: caramba Danilo, você prestou bem atenção na abordagem dos caras heim?

Mas não foi bem assim que as coisas aconteceram não.

O Dimas que é o morenão!

Danilo: Sei.

Então, eu fiquei esse tempo sem ir pra faculdade, pois sofri uma agressão dele e não contente em me bater, ele abusou ou estuprou sei lá qual o termo falar, me bateu e me deixou desacordado numa construção.

Danilo: nossa, você está falando sério cara?

Mas como que ele está solto?

Você não mandou prender, não denunciou?

Ele ainda tem coragem de ficar te importunando, poxa Fábio vamos na policia meu.

Eu não denunciei ele Danilo, fiquei com vergonha, com medo, com receio por meus pais e as pessoas que convivo, daqui a pouco eu termino a faculdade e vou embora pra outra cidade.

Mas ir embora não vai resolver seu problema Fábio, o problema vai levar com você, e se acontecer novamente?

Como vai ser, o que você vai fazer?

Não vai acontecer novamente Danilo, isso você pode ter certeza!

Chegamos na faculdade atrasados por conta do nosso bate papo.

O Duda olhou no relógio quando me viu entrar na sala e deu aquela viradinha de olho irritante que as pessoas fazem quando a gente faz algo que elas não gostam.

Minha vontade era de mandar ele ir tomar no centro do cu!

No intervalo eu aproveitei pra ir ao banheiro e nessa o Duda me seguiu.

Fábio se perdeu no caminho?

Eu olhei no rosto dele e respondi que sim.

Ele ergueu o braço direito em direção a minha cabeça e fechou a mão, em seguida levou a mão na boca e mordeu demostrando estar bravo.

Fábio porque está fazendo isso?

Eu: como assim Eduardo?

Você que está totalmente equivocado, eu não tenho que dar satisfação do que faço, não tenho compromisso com você e não tenho que te passar coordenadas dos lugares que vou ou deixo de ir.

Qual é a sua?

Você está namorando a Karla, que pelo jeito é uma menina firmeza e fica tendo essas crises comigo.

Vai, me diz o que você quer comigo?

Ele: eu quero você, quero estar com você!

Não precisa ser todo dia, mas eu preciso de você Fábio!

Eduardo você está completamente louco, só pode!

Olha o absurdo que você está dizendo, puta que pariu, porque você não vai te lascar cara.

O clima estava esquentando, sorte que entraram dois caras na hora e eu aproveitei pra sair.

O Danilo estava comendo uma batata e me ofereceu já colocando o pacote na minha mão.

Saímos procurando um lugar pra sentar e somos perturbados novamente, mas dessa vez era o Dimas.

Olha só o viadinho arrumou um namoradinho, e não é que o moço é bonitinho!

Foi a cena mais incrível que vi, Jackie Chan pagaria pau pro Danilo.

O Dimas deu um passo atrás de nós e colocou a mão no ombro do Danilo enquanto falava.

Danilo se virou, segurou no pulso do Dimas tão rápido, se levantou agora por detrás do Dimas e lhe deu um empurrão, forçou o Danilo a se curvar e esfregou a cara dele na mesa, chegou com o rosto bem perto do ouvido do Dimas e disse:

Sua sorte é que estamos na faculdade e isso não pegaria bem nem pra mim e nem pra você, mas faça essa gracinha novamente e eu quebro seu braço e seu queixo entendeu?

O Dimas se contorcia em cima daquela mesa e ainda queria crescer perto da galera.

Me solta cara se não o caldo engrossa pro teu lado.

O Danilo perguntou outra vez e agora apertando o braço do Dimas.

Você entendeu o que eu falei?

Entendi, entendi cara, agora me solta!

O Danilo soltou e ele pulou pra longe de nós, fazendo ameaças de que aquilo não ia ficar assim, que o Danilo tinha mexido com o cara errado.

Todos os presentes riram e vaiaram o Dimas que saiu nervoso e gesticulando.

Percebi o olhar do Duda pra nós, ele ficou constrangido, com raiva e meio chateado com toda aquela situação.

No caminho pra casa eu agradeci pela atitude:

Danilo obrigado por fazer aquilo, você foi mestre no karatê ali heim rs.

Não foi nada não Fábio, eu fiz muitas aulas de artes marciais, mas isso não é pra ser usado de violencia e sim para harmonia e equilíbrio do corpo.

Olha Danilo não sei de nada rs, você acabou de virar o meu herói naquele exato momento.

Dizendo aquelas palavras na brincadeira, num movimento involuntário ou mania mesmo não sei, automaticamente coloquei minha mão na perna dele e apertei, ele puxou a perna e eu me toquei da mancada, pedi desculpas e fiquei mudo, sem reação.

Ele riu e brincou!

Cuidado com essa mão boba, somos amigos e eu não sou chegado rs.

Mais uma vez eu me desculpei.

Deixei ele em casa e subi a rua em direção a minha, fiquei envergonhado, feliz e com mais alguns pensamentos estranhos sobre aquela cena.

O jeito que ele revidou foi tão rápido, a maneira que ele apertava o Dimas na mesa e roçava os lábios na orelha daquele garoto.

Nossa lembrando daquilo tudo eu percebi meu pau levantar e dar sinal de vida.

Corri pro meu quarto, peguei uma toalha e tomei meu banho, mas com um tempo maior que os dias normais.

Eu não me contive na punheta e toquei uma bronha gostosa pensando no Danilo, tentando imaginar o tamanho da piroca dele, como era o desempenho dele na cama e o quão felizes eram as menininhas que davam pra ele.

Aquela noite eu dormi igual uma pedra, mas todas aquelas informações no meu cérebro que o meu sonho foi o melhor de todos e aquela punhetinha não foi o suficiente.

De repente estávamos voltando da faculdade novamente, era como se eu estivesse revivendo toda aquela situação novamente, mas no momento em que coloquei a mão em sua perna.

Ele não a puxou e não me disse aquelas palavras que me deixaram envergonhado.

O Danilo segurou minha mão e a alisou, depois foi conduzindo meu braço até sua virilha e meus dedos já alcançavam sua mala que aos poucos crescia dentro da calça, eu podia ver aquele pau vibrar, ele pedia para sair dali de dentro e pular direto na minha boca.

Meus dedos alcançaram o zíper e aquele barulhinho dele se abrindo foi rápido e excitante.

Parei o carro em frente a sua casa.

Ele segurou minhas mãos e disse:

Vem dormir comigo essa noite Fábio, tenho certeza de que você não vai se arrepender!

Entramos em sua casa, enquanto a gente passava pela sala eu pude ver seu pai sorrindo pra mim.

Foi muito estranho.

Já em seu quarto, ele veio se esfregando com o pau duro, nisso meu pau também subiu desesperadamente, e como eu tava com shorts ele logo notou e veio me empurrando pra cima da cama, pegou minha mão e colocou no pau dele.

Dizendo que ia me mostrar como seria transar com ele e que eu nunca mais esqueceria aquela noite.

Naquele momento eu pude sentir e perceber o quão enorme era aquela pica branquinha, as veias grossas, pelinhos aparados e uma cabeçona bem vermelha quase rosa.

Abre a boca Fábio que eu quero foder a sua boquinha.

Quando abri a boca levei um susto com o despertador do celular apitando ao lado da minha cama, minha cueca estava toda melada e meu pau pra fora trincando de duro.

Foi um sonho delicioso com o Danilo, uma pena não poder ter terminado.

Tomei um banhão, outra punheta e a corridinha pra tentar esquecer o tesão.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Fabioo a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Este comentário não está disponível