Que Sorte a Minha 4

Um conto erótico de Bagsy
Categoria: Homossexual
Contém 2051 palavras
Data: 08/12/2015 01:59:50

Eu e Artur estaríamos fazendo um ano e meio de namoro. Eu não tinha ideia do que fazer. Jantar? Manjado. Presente legal que ele queria? Piorou. Viajar? Nesse momento totalmente fora de cogitações. Ele estava em período de provas na faculdade.

– Beto, me ajuda. Eu não sei o que fazer. E já é amanhã. — Eu soei realmente desesperado quando pedi sua ajuda durante nosso almoço.

– Apela pro sexo, mano. — Ele falou, como se fosse a coisa mais óbvia do mundo. – Sexo sempre é a melhor saída para quando estamos sem criatividade pra um presente. Agora... venhamos e convenhamos, tem que ser algo marcante. Épico. Que fique na história da relação como uma das melhores transas.

E então eu tive uma ideia. Artur sempre gostou dessa coisa de criar uma situação, um clima. Nossas melhores transas sempre tem algo acontecendo antes do contato dos nossos corpos nus. Como quando ele provocou meu tesão durante o almoço com seus pais para transarmos uma tarde inteira.

No outro dia, apenas avisei a ele que iria pegá-lo na faculdade para almoçar.

Era meio de semana, ele não teria aula à tarde, mas eu tinha dito a ele que iria ter uma reunião super importante após nosso almoço. Quando ele entrou no carro, me deu um beijo apaixonado e disse que estava com fome. Eu não tinha comentado sobre nosso aniversário e Artur odiava ser o único que levava as datas a sério, então instaurou a política de não me lembrar.

Mas que devia ser corrosivo para alguém como ele, todo cricri com datas importantes, me ver fingindo não estar nem aí para o nosso aniversario de namoro, devia. Eu ficaria possesso se fosse o processo contrário. Sim, eu sou uma espécie de bomba prestes a explodir em 99,9% das vezes e Artur é uma das únicas pessoas que consegue me dobrar e pôr no bolso na maior facilidade.

– Pedi pra entregarem nosso almoço lá em casa, amor. Naquele restaurante que tem lá perto de casa, sabe? – Artur odiava esse restaurante. Eu sabia disso. Ele já tinha me dito isso algumas vezes. Sobre como a comida era gordurosa e o atendimento era péssimo e o espaço desagradável. – Lúcia ia deixar tudo no ponto só pra gente sentar e comer.

Ele me olhou com uma cara de “não acredito que além de almoçar na sua casa, como sempre, você ainda pediu comida no restaurante que eu mais odeio” e logo depois virou o rosto para fora do carro.

A verdade é que eu tinha pedido uma puta barca de Sushi. A comida preferida dele. Do restaurante favorito dele. E já tinha deixado Lucia, minha diarista quebra-galho-faz-tudo, encarregada de deixar a mesa posta para nós no meio da sala. E também tinha uma caixa de bombons e um cartão com o máximo de fofura que eu consigo ter com esse meu jeito meio grosseirão.

Assim que entramos em casa, a carranca de Artur se desfez ao ver que eu tinha trolado a cara dele.

– Ah, era pra continuar com aquela carinha de moleque malcriado emburrado. Eu gosto de te ver daquele jeito. Me dá um fogo de leve. — Gargalhei, por trás dele, mordendo sua orelha logo em seguida. — Você achou mesmo que eu iria esquecer?

— Achei. Você estava todo esquisito nos últimos dias. Eu iria lá imaginar que você não tinha esquecido? — Ele tentava não se mostrar tão contente com a constatação de que eu havia lembrado.

— Te enganei direitinho. — Saí do seu abraço e fui em direção à mesa. — Só não enganei quando disse que estava morrendo de fome. Corre senão eu não vou deixar sashimi nenhum pra você.

Almoçamos, rimos, Lucia tirou a mesa e logo depois foi embora. Era o que eu precisava. Quando ele disse que estava com sede, eu aproveitei a viagem à cozinha para pegar a venda e as outras coisas que eu iria usar no nosso presente de aniversário.

Cheguei por trás dele e coloquei a venda em seus olhos, sussurrando logo em seguida:

– Agora chegou a hora do presente, meu puto.

A essa altura já estávamos os dois descalços e sem camisa, e quando eu puxei sua cabeça para trás, deixei seu pescoço livre para esfregar minha barba. Ele arrepiou todo e soltou um gemido baixo que me deixou ainda mais louco.

Mordi seu pescoço e logo depois o fiz levantar do sofá. Conduzi-o até o quarto, e o despi. Meu Artur ficou lindo com aquele corpo completamente nu e uma venda nos olhos. Minha mente viajava em inúmeras coisas que o fariam gritar de prazer até meu vizinho me denunciar para o sindico pela sétima vez só nos últimos três meses. O cara não transa e quer empatar os transantes. Já viu?

Depois que deixei Artur nu no meio da minha cama e mandar que ele ficasse parado onde estava, corri para onde tinha deixado a bandeja com o que tinha planejado usar e voltei para o quarto.

Peguei as fitas de bondage que tinha comprado, e amarrei seus braços de forma que ficassem imóveis, e as pernas de forma que permitissem o movimento de acordo com meu querer. Beijei a cabeça do seu pau e logo depois assoprei de leve, fazendo-o se arrepiar.

– Vou tomar posse do que é meu. — Sussurrei em seu ouvido. — Agora fica quietinho, e se gemer vai tomar um corretivo para aprender a me obedecer.

Primeiro peguei a pena e fui em seus pontos fracos. Passei-a por seu pescoço, pelas suas costelas – do jeito que eu sei que o faz ficar louco para gritar –, mas ainda assim ele continuou me obedecendo. Continuei passando a pena pelo seu corpo com toda leveza possível, vendo sua pele arrepiar e seu corpo contorcer. Era uma cena tesuda do cacete de se ver

– Bom garoto, meu Arturzinho Putinho. Merece até um prêmio.

O gelo foi o próximo. Ainda tinham algumas coisas disponíveis, mas meu tesão estava tão grande e meu cacete tão duro que eu nem sabia se iria usar tudo.

Esfreguei a pedra de gelo em seu mamilo direito, ele deu um início de gemido que conseguiu controlar a tempo. Parecia que ele queria gritar. Seu pau latejava tanto que resolvi apertá-lo enquanto esfregava gelo pelos seus mamilos.

– Sem gozar, amor. Tenho mil e um planos para nós dois hoje. – Continuava a apertar seu pau e esfregar o gelo, enquanto falava. – Sabe a reunião importantíssima que eu teria hoje, então: ela está me dando um prazer do caralho.

Quando finalizei a frase colocando seu mamilo esquerdo na minha boca, Artur urrou. Foi um urro tão tesudo que eu quase saí do personagem e meti meu pau de uma vez em seu cu para que gozássemos ali mesmo, naquela hora.

– Parece que temos um menino mal aqui. E ele merece ser punido pela desobediência... – Minha próxima ação fez meu namorado gemer ainda mais e mais alto: passei uma pedra de gelo no freio do seu pau. Artur se contorceu e gemeu, até que eu meti o gelo em minha boca e logo depois pus seu pau.

Por mais que ele pedisse para parar, seu pau duro e latejante em minha boca dizia o contrário. Continuei aquela brincadeira com o gelo e minha língua até que não havia mais gelo dentro da boca.

Subi para beijar a boca de Artur enquanto um de meus dedos se dirigiam ao seu cu. O buraquinho dele estava piscando desesperado, em contrações mil.

— Por favor, me fode Raul. Eu preciso do seu pau dentro de mim. Vai amor, me fode. Me mostra porque você é meu dono e eu não consigo mais viver sem essa tora grossa dentro de mim. Eu preciso, Raul. Preciso de você dentro de mim agora. Sente como meu cu está implorando pelo seu pau. Me dá ele, amor. Mete em mim vai. Mete agora.

Ele arfava e pedia, implorava por mim dentro dele. Sem pensar muito, abandonei o personagem e o soltei das cordas. Me posicionei entre suas pernas levantadas, e fui metendo o meu pau sem parar dentro dele. Estava quente ali dentro.

Tirei a venda de Artur, para que ele visse o quanto eu estava aproveitando e gostando de estar dentro dele. Os olhos de meu namorado brilhavam enquanto meu corpo escorria suor por cima dele.

Não sei em que momento Artur conseguiu me puxar para ele e ficar por cima, mas só sei que foi tesudo para caralho sentir que ele tinha entrado na brincadeira e agora esfregava gelo em meu peitoral enquanto cavalgava em mim, contraindo seu cu ao redor da minha pica.

Eu urrava com o tratamento do meu namorado em mim. Meus planos eram de que eu mandasse na transa, mas ele acabou tomando de mim todo o controle.

Ele tirava meu pau completamente do seu cu e voltava sentando de uma vez, depois rebolava de forma safada como se para ter certeza de que tinha entrado tudo.

Seu domínio na foda estava tão grande que eu pedi para ele parar um pouco ou eu iria gozar. Seu sorriso vitorioso dizia que ele estava com essa meta desde o início da foda: me fazer pedir para não gozar tão cedo.

Era uma boa ilusão essa de que eu mandava em alguma coisa em nosso namoro. Fora da cama, claramente ele manda em quase tudo. Decide para onde vamos, quando vamos, como vamos, qual cardápio, os planos do fim de semana. E na cama ele me deixa mandar sempre que está disposto a obedecer. E o incrível é que isso me entesa ainda mais, saber que ele me tem nas mãos (e no cu).

O puto levantou de cima de mim e se colocou de quatro em cima da cama. Antes mesmo que ele pedisse para que eu enfiasse a pica em seu buraco, eu meti minha cara barbada entre as bandas. Artur gemia e pedia que eu enfiasse a língua ainda mais.

Resolvi meter algo mais: ainda tinham alguns projetos de cubo de gelo dentro do baldinho que havia levado para o quarto. Peguei um deles e enfiei em meu namorado. Ele urrou e eu comecei a línguar seu rabo gelado. Era uma das melhores sensações do mundo.

Quando não suportei mais, meti novamente meu pau no seu buraco. Não estava mais tão gelado, mas foi refrescante o trabalho. Tão refrescante que urrei de contentamento.

Meu ritmo se estabeleceu em seu cu e eu comecei a estapear sua bunda. Era tão extasiante aquele momento que senti que ele estava chegando ao seu limite. O puto iria gozar.

Comecei uma punheta em seu pau enquanto esfregava minha barba em seu pescoço. Diminuí as estocadas, porque queria fazer ele gozar memoravelmente. Quando ele estava a um passo do gozo, tirei meu pau todo de dentro dele e meti de uma vez.

O gemido que ele deu confundiu se foi pelo o gozo ou pela metida. Mas ainda assim foi super tesudo de escutar. Ele desabou em cima da poça de porra na cama, me fazendo sair um pouco de seu cu. Aproveitei o fluxo e terminei de tirar o pau do seu cu.

– Vem cá amor, deixa eu chupar essa maravilha do mundo moderno. Quero tomar desse manjar que é essa porra quentinha saindo da fonte.

Fiquei em pé do outro lado da cama, na sua frente, enquanto ele começava a lamber e beijar a cabeça do meu pau. Quando eu menos esperava a cabeça estava no fundo da sua garganta. E não precisou muito para que eu gozasse em sua boca.

Mesmo saindo totalmente do roteiro, aquela foda tinha sido maravilhosa. Como os últimos dezoito meses da minha vida. Então que sorte a nossa que o objetivo de celebrar à altura o nosso tempo juntos foi alcançado com sucesso.

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Oi gente, sei que eu sumi. Mas é que a vida deu uma guinada pra um lugar totalmente diferente e eu fiquei tão atribulado que deixei a história de lado. Nunca planejei ela como uma grande série de contos, então não sei se vai haver outros. Mas já que tive inspiração para esse, quem sabe não tenha para continuar com mais ou escrever um novo. Adorei os comentários da outra parte, inclusive. Tem uns autores foda que eu adoro ler aqui que comentaram elogiando e eu fiquei me sentindo hahaha, mentira, só um pouquinho. Então, espero que tenham gostado desse capitulo!!

Abraço!

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Comentários

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Amo esta saga.. Pena que estás há quatro meses sem postar. Gostaria muito de ler a continuação. Um abraço carinhoso,

Plutão

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GLORIA A DEUS QUE ELE VOLTOU \O/ Eu venho todos os dias ver se tem um capítulo novo hahahhaha

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