Recordações - Diário Gay Parte 6

Um conto erótico de Fabioo
Categoria: Homossexual
Contém 2321 palavras
Data: 04/12/2015 01:34:42
Última revisão: 04/12/2015 01:36:35

Cheguei em casa aquela madrugada e me atirei na cama, não acreditava que aquilo tinha acontecido, que o Dani havia me beijado e como foi maravilhoso.

Ele era um garoto bonito e de fato muito atraente, apesar de eu demonstrar interesse eu não imaginei que aconteceria.

Olhando para o teto eu ria sozinho, parecendo um idiota que nunca tinha beijado rs.

Passei boa parte da madrugada naquela posição e lá pelas nove da manhã acordei e fui correr no jardim botânico que é bem arborizado, cheio de árvores enormes e antigas, jardins desenhados e alguns cercados de pinheiros.

Ao longe eu vejo o Dani de shorts, tênis, regata e um boné correndo.

Eu gritei mas os fones não o deixavam me ouvir e por isso disparei na corrida até alcança-lo e assusta-lo:

Puta que pariu Fábio, caralho cara eu já achei que era assalto e já ia revidar, você ia apanhar de graça rs, porque não avisa!

Eu gritei, mas você não ouviu!

Hã? O que foi que disse?

Eu tirei os fones de seu ouvido e continuei: eu gritei, mas você não ouviu.

Ele riu e desligou o celular para podermos correr e conversar.

Aquela cara amassada, ressaca e os olhos meio inchados de quem quase não dormiu direito, uma garrafinha de água vazia na mão.

Vamos comprar água Fábio, to mal cara rs.

É Danilo, você deve estar mal mesmo, acho que nem se lembra de nada sobre ontem.

Eu falei aquilo fazendo alusão sobre o beijo, era apenas uma referencinha boba rsrs.

Ele me olhou com um sorriso descarado e respondeu: muito pelo contrário Fábio, eu estou de ressaca, mas aquele beijo foi a melhor parte da noite.

Dito aquilo ele continuou correndo e eu dei uma parada para tomar ar, perdi o fôlego rs.

Atrás dele eu ria, contente e meio sem graça por não saber o que responder depois daquela intimada.

Certa altura ele me deixou à vontade para interromper a corrida, tomar fôlego, beber água e ir ao banheiro.

Era cedo, muitas pessoas faziam corridas por ali ou praticavam algum exercício físico e por isso era chato parar em qualquer moita para dar um mijão, juro que, sem segundas intenções, eu disse que alí era muito a vista e alguém poderia não gostar de ver dois marmanjos com o pau pra fora mijando, num sábado de manhã e que ele parasse num local mais afastado e reservado para urinar.

Encontramos uma trilha que dava no início da mata atlântica e parecia um lugar menos visitado, pelo menos durante o dia, pois pelo tanto de camisinhas no chão, acho que a noite alí era um motel rs.

Caiu do céu aquele lugar, pois eu já estava quase mijando nas pernas, andamos mais um pouco e saímos num pequeno bosque longe de olhares estranhos.

Fui à frente, dei aquela mijada gostosa e fiquei por ali mesmo olhando ao redor, até que o Danilo passou por mim, folgou o cordão do shorts da adidas, baixou até o meio da bunda e deu uma longa mijada, balançando a rola, interrompendo e voltando à carga.

Enquanto observava aqueles jatos de chuva de prata respingando por todo o gramado e em cima de uma pedra, comentei com ele, que estava de costas, numa linguagem coloquial e um tom bastante íntimo: “caralho Danilo, pra que tanta urina assim, é cavalo muito? Só falta ter uma chapeletona, aí pronto rs?”.

Continuando o que estava fazendo, esperou cinco segundos em silêncio, e perguntou: “Fábio seu safado, ta doidinho pra ver meu pau né, você quer vim aqui ver?”.

Me olhou, ao mesmo tempo ousada e timidamente, com aquele sorriso lindo e contagiante, aquele óculos que o deixava ainda mais gato com ar sério.

Foi o bastante para que lhe esclarecesse, chegando até bem próximo dele: “querer ver eu quero, adoraria, mas tenho que saber se você quer me mostrar”.

Apalpei sua cintura com firmeza e senti sua forma.

Ele pousou a mão direita de um lado do meu rosto, como quem me fosse beijar e disse em tom confidencial: Fábio não faz assim que meu pau endurece na hora, cara esse é meu ponto fraco.

Me puxou para mais perto do peito, deu um abraço firme e, suspirando lentamente, me fitou com seus olhos hipnotizantes confessando: desde o dia que te vi naquela biblioteca, que fiquei fascinado em você Fábio, me vi obrigado a te chamar, mesmo que fosse apenas para te analisar melhor, senti que você precisava de mim.

Desde aquele dia que eu fico pensando em você, nesse seu jeitinho todo atrapalhado, mas sempre pronto a ajudar e sempre com um lindo sorriso, sei que acabamos de nos conhecer, mas eu acho que já queria isso muito antes de vir pra cá.

Esse seu comportamento, de modo geral, me atrai, me cativa muito, embora ainda tenha um longo caminho para te conhecer, é como se já nos conhecêssemos a anos.

Ouvindo todas aquelas frases que inflaram meu ego, elevaram minha auto estima e me fizeram pensar que eu não precisava me humilhar para o Duda, o Danilo era lindo, erá educado, atraente e muito gostoso.

Mas ainda não era hora de abrir espaço no meu coração, eu ainda acreditava que o Duda iria largar a Karla.

E sabendo que mais tarde eu iria me arrepender, que a minha vontade era rasgar a roupa do Dani e transar com ele naquele somente, eu resolvi que ainda não era o momento, eu precisava saber qual era a do Duda.

Pensei dez vezes, antes de prosseguir, e respondi: Desculpe, Dani quando falei de ser um cavalo e tal, eu o fiz em tom de brincadeira, para descontrair, não imaginei que você fosse levar para um lado mais obsceno, mas confesso que apesar de não conseguir ver, eu não pude resistir a tentação, eu também me seduzi por você.

Mas, internamente, me pergunto se não é cedo para o início de uma aventura, sendo que estamos começando uma amizade, você ainda não me conhece totalmente, não sabe dos meus muitos defeitos.

Eu estou me reservando um pouco, pois as coisas não estão sendo fáceis pra mim nesse momento mas acho que é cedo para se envolver desse jeito.

Você me desculpa Danilo, mas a gente para por aqui, e fica o dito pelo não dito, para não ter perigo de arrependimentos mais tarde.

Danilo me envolveu com seus braços fortes, me apertou novamente contra o seu corpo e rasgou: Fábio eu também não sou um garoto que está gostando de alguém pela primeira vez, já tenho meus vinte e dois anos; também nunca me envolvi com outro homem, mas me pergunto se tudo isso não deixou de ocorrer por falta de oportunidade.

Oportunidade esta que estou enxergando com você, apenas estou confiando em outro homem, pela primeira vez, e me sinto seguro assim, me sinto bem com você.

Ninguém me interessou ou me atraiu da maneira que que me sinto atraído por seu jeitinho.

Fiquei um pouco indeciso e respondi que ele não estivesse assim tão certo das coisas, pois eu era estranho, atrapalhado, desastrado e não era nenhum galã para receber tantos elogios, apenas um homem responsável e batalhador.

Ele me deu um beijo leve e respondeu: exatamente o que me interessa em você, e gostaria que o você soubesse que é um cara muito atraente, lindo quando sorri, quando se presta a ajudar os outros, eu adoro o jeito decidido como olha o mundo.

Ahh Fábio, eu acho que já estou apaixonado, mas essa escolha é sua.

Como podia não?

Eu esperando o Duda se decidir e o Danilo me dando essa opção para com ele, porque não podemos apenas gostar de quem gosta da gente né?

Graças ao bom Deus que apareceu um carro alí e nos obrigou a ir embora, acho que o casal não iria aceitar que dois estranhos ficassem observando sua transa.

Saímos de fininho e fomos embora, o silêncio nos acompanhou até chegarmos no ponto onde cada um seguiria para lados opostos, nenhuma palavra foi dita, apenas o som de nossas respirações e um "até mais" ao término da corrida.

Eu cheguei em casa e liguei para o Duda, era naquela manhã que eu me resolveria com ele e um dos dois teria que aceitar ou desistir.

Ele disse que já estava a caminho de casa em pouco mais de vinte minutos estaria no portão.

Eu aproveitei para tomar um banho e relaxar de todo aquele papo que tive na floresta.

Terminei meu banho e quando ia colocar uma roupa, ouço duas leves batidas na porta:

Pode entrar, está aberta, meu som ligado tocando uma música mais zen.

Quando ele entrou no quarto e me viu de cueca, sem falar absolutamente nada, ele me pegou pelos braços e me jogou na cama, montou em cima de mim e me cobriu de beijos.

Não teve como reagir naquele instante, mas com medo e tesão eu o empurrei tirando o de cima de mim e corri trancar a porta do quarto.

Imagina se meus pais nos flagram fazendo uma luta de espadas rs. Nem bem travei a porta ele veio me cobrindo de beijos, suspiros, cheiros, aconchego.

Tirou minha camisa e me deu um banho de língua em toda a extensão do peito, depois mordiscando os lóbulos de minhas orelhas, ia falando sacanagens, folgando as calças e cedendo caminho.

Enquanto suas mãos indecentes deslizavam, apertando e esquentando aquele meu par de bundas macias e arrebitadas.

Fui rodeando meu corpo, mordendo, beijando, aquecendo, até parar atrás de mim, enquanto eu me inclinava, apoiando as mãos à beira da cama, deixando a bunda empinada, pedindo palmadinhas e rola dura.

Isso é que não me faltaria naquele momento.

Em seguida ele me fez deitar de costas na cama, deixando a benga ao bel prazer, veio lambendo minha bunda de mansinho, silencioso, faminto.

Lambia meu pescoço e dizia coisas no meu ouvido; era isso que você queria Fábio? Você estava com saudades de levar vara?

E pedia ao que eu o chamasse de meu macho, que eu receberia aquela vara pela vida inteira.

Foi um soca soca ilimitado, um entra e sai que me fazia implorar de tesão.

Seus lábios carnudos me tiravam do sério, seu peitos liso e definido era apetitoso, suas coxas musculosas me faziam perder a cabeça.

Por fim, ele ficou em pé sobre a cama na minha frente, posicionado aquela vara enorme e cheia de veias apontada para meu queixo, segurando a base, ele atirava aquele cacete grosso contra meu rosto e eu morria de tanto tesão.

Me fez deitar de costas e erguei minhas pernas para cima, besuntou bem e veio se encaixando devagar, abrindo caminho por entre meu rego, até tocá-lo com a cabeça vermelha pedindo para entrar no meu interior quente.

Me comeu na posição de frango assado enquanto mordia meus peitos e falava coisas obscenas em meu ouvido.

Logo eu estava de quatro apoiado sobre a cama, enquanto abria novamente o caminho.

Eu com a bunda na cabeça da sua benga, a fim de o deixar maluco, foi lavando o caralho com muita saliva até que o sentiu lubrificado.

Então, veio descendo, rasgando, atolando tudo na minha bundinha. Depois de entrar até o talo, ele gritava e pedia: vai, rebola pra mim, vai Fábio, nunca comi um rabo tão gostoso quanto o seu, pense bem heim, aqui é tudo seu, sou seu macho Fabião e você nunca vai me trocar, rebola pra mim.

Eu gemia silenciosamente e implorava: bata na bunda, meu gostoso, vai Duda me come com força, eu era uma cadela.

Aquilo tudo era muito inusitado para nós dois.

Mas eu também relaxei e deixei rolar um clima legal, ele se posicionou em frango assado novamente e me puxou para um beijo longo e apaixonado.

Depois, serenamente, foi atolando a ferramenta em minhas carnes quentes e latejantes, ele gemia e pedia sempre mais.

Finalmente explodiu em gozo, dando trancos na minha bunda com seu cacete grosso e cabeçudo, até que eu também derramei a porra mais quente da minha vida no lençol da minha cama, sem ter tempo para colocar um pano na frente, o tesão foi tanto que não aguentei e os jatos voavam longe.

Ficamos ainda cerca de uma hora entre beijos e abraços, até que o passar das horas nos apressou. Concluí tudo o que havia planejado naquele dia.

Depois daquela transa eu fui o mai direto possível.

Ela é boa de cama Duda?

É sim.

E agora como ficamos?

Fábio eu já te disse, não vou terminar com a Karla para assumir você, coloca uma coisa na sua cabeça, se você quiser ficar comigo vai ter que aceitar as minhas condições ou se não acabou por aqui e essa foi nossa última transa.

Dei um pulo mais que depressa da cama, peguei suas roupas e as joguei em seu peito.

Pois essa foi a nossa última transa Duda, coloque suas roupas e vai embora, some da minha vida, não me cumprimente, não olhe pra mim, não fale nunca mais comigo, entendeu?

Eu tentei fazer diferente, mas se você que continuar seu relacionamento de aparências, o problema é seu.

Ele se vestiu e saiu da minha casa sem se despedir e nem sequer olhar para trás.

Aquilo foi uma despedida e eu não estava mais afim de ser segundo plano para as pessoas.

Resolvi que era melhor continuar minha vida da forma que era, sem bagunças ou amores não correspondidos.

Eu poderia ir as baladas com a Michelle e aprender a lutar com o Danilo.

Mas Duda nunca mais, ele estava riscado definitivamente da minha vida.

Naquele mesmo dia o Dani me ligou convidando para ir jantar em sua casa.

Seu pai era exímio cozinheiro e fazia ótimos pratos e gostaria muito que eu me juntasse a eles naquela noite.

Eu precisava esquecer do Duda, eu precisava de amigos para me alegrarem e naquela noite eu conheci o Ricardo pai do Danilo.

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Comentários

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NÃO DÁ PRA LEVAR UMA VIDA DE APARÊNCIAS SEMPRE. A VIDA COBRA MAIS TARDE ISSO.

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O Duda tem de se assumir um cara não pode ficar à espera de ser a putinha de serviço e o "outro".

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Que puta esse cara! O Danilo se declara e ele como uma prostituta vai e da pra outro sem se importa em deixar um "quê " de "porquê não?" para o Danilo. Isso não vai mudar, toda vez que o Duda quiser ele estara disponível. E o Duda vai fica com ciumes idiota. QUE RAIVA

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Danilo eh tao fofo. Espero que tenham ficado juntos

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Que idiota esse Duda, o Danilo sim merece uma chance. Continua logo cara, 👌👌👏

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