Presente Inesperado

Um conto erótico de GaúchoSafado
Categoria: Heterossexual
Contém 920 palavras
Data: 29/12/2015 14:31:05

Presente Inesperado

Oi. Semana entre os feriadões, mas quem trabalha como autônomo, muitas vezes não pode se dar ao luxo de folga estendida. Essa era minha situação, ontem,Entre um cliente e outro, fui fazer um lanche no shopping. Completamente despretensioso, sentei numa mesa mais afastada da praça de alimentação. Fiquei ali, com a mente vagueando, pensando na praia, na espera do lanche, em como conseguir alcançar meta apesar do fim do mês...Quando dei por mim, vi um casal numa mesa mais central; ele, já levantando, como que pra fazer o pedido num dos caixas. Ela, com um sorriso lindo, ficou esperando, mas antes de ele sair, ainda deram um selinho, que marcava uma cumplicidade. Uma bela mulher, com um vestido, não tão curto, florido, mas cujas alças terminavam num laço de uma flor, junto à nuca. Assim, as mamas ficavam tapadas, apenas elas, deixando ombros, braços, seios ( vão entre as mamas ) à mostra. E sim, estavam cobertas, mas livres, e cada pequena mexida, já fazia minha mente fértil trabalhar. E muito. De onde eu estava, havia poucas pessoas entre nós. Daí, facilmente, arredei a cadeira para o lado, e um pouco para trás, para poder apreciar o que meus olhos alcançariam debaixo de mesa. O decote do vestido, ia até um pouco acima do joelho, mas o modo como estava sentada, logo revelou uma das partes que mais aprecio visualizar: coxas. E que coxas!! De repente, como uma criança pega bem no meio de uma travessura, nossos olhares se cruzam. Tendo disfarçar. Afinal, por mais que eu goste, prezo pela preservação, tanto minha quanto de minhas ‘amigas’. Isto ainda, com um motivo ainda maior: preservar hoje para ter sempre. No entanto, a força maior do que eu. Aquele instante em que o vaso já está quebrado e a campainha toca. Assim eu me sentia. Talvez não mais uma criança. Mas, um adolescente, vendo a tia trocar de roupa pelo buraco da fechadura. Só me restava sorrir. Se o marido visse, tentar parecer que estava com olhar fixo, mas pensamento longe. Me fazer de louco ( não é muito difícil ). Não foi preciso. No último relance, vejo que ela está sorrir, ainda que timidamente, mas pude perceber, uma ‘arrumada’ no vestido, tudo para destacar ainda mais suas mamas. E as pernas, ora antes comportadas, cruzadas, agora estavam entreabertas, revelando uma calcinha rendada. De onde eu estava, não conseguia discernir cor, textura nem tamanho. Apenas, vi que tinha um tom claro, e rendas, que cobriam, ou quase cobriam o monte de Vênus. Me abaixei e fixei os olhos. Seja o que vier. Fiquei ali alguns instantes, mexendo no sapato, na pasta que havia largado ao lado da minha cadeira. Ela sabia provocar. E gostava. E eu? Amando! Lógico que nesse momento, meu corpo já havia muito, demonstrava excitação masculina, na calça social azul que eu vestia. Mas a localização me permitia certa liberdade. O marido voltava pra mesa. Eu me recompunha. Ela sorria. Quando ele fez menção de virar a cabeça, ela apenas o segurou, dando um beijo próximo a orelha e mais um sorriso safado para mim. Amei o que tinha acontecido e queria mais. Ela sabia. Terminado o lanche, pelo visto ele tinha compromisso com trabalho e, ela, muito provavelmente, de férias, outro beijo carinhoso e novas despedidas. Eu ali, enrolando meu almoço, pois não poderia voltar pra casa sem uma perspectiva. Ela se levantou, indo até a área do cinema. Fiz o mesmo. Olhares se cruzaram e caminhamos, agora a poucos passos de distância, até o local dos jogos. Verão em Porto Alegre tornam lugares populosos, em desertos. Uma ou outra criança brincando. Uma família ou outra, entretida nas brincadeiras. Fiquei esperando, deixando ela escolher o melhor local. Encontrou. Passando as máquinas de corrida, basquete, até os pegadores de bichos de pelúcia, havia uma daquelas em que o controle é uma arma. Ela jogava. Fazia caras e bocas. E poses. E eu, encantado com aquela forma feminina, num momento tão incomum. Estava me apaixonando por aquela cena, e vez por outra, arrumava minha cueca, pois logicamente, um mínimo de pudor, porque queria que minha excitação fosse apenas objeto da visão dela. Terminada a jogada, ela passa bem próximo a mim, e quase que sussurrante diz:- vem. Mais claro do que isto não ficaria. O jogo que ela desejava, eu estava fazendo e querendo mais. Segui-a, mesmo que à distância, pelos corredores, e até dentro de algumas lojas. Algumas vezes, ela parava, inclinando-se, deixando frente aos meus olhos, aquele monumento de rabo. A calcinha era ínfima. Mas só nessa posição é que era possível algum discernimento. Exibicionista, e com preservação. Sabia o que estava fazendo, e eu era só um fantoche em suas mãos. E era tudo que eu queria. Lembrando dos tempos de escola, adolescente ( lembra? ) forcei um esbarrão, pedi perdão, e me apresentei. Conversamos por dois ou três minutos e mencionei que, de fato, eu precisava voltar ao trabalho, com hora marcada para visita, mas que foi o melhor intervalo que havia feito. Ela sorriu e me confessou ser exibicionista, e, mais recentemente, querendo ser dividida com outro homem, ao mesmo tempo em que tentava convencer o marido. Tinha medo. Inseguranças. Compartilhamos nossas verdades e me coloquei à disposição para ser o seu voyeur, enquanto aguardamos nossos desejos se intensificarem passo a passo. Deixei meu e-mail n_emo221@hotmail.com e estou no aguardo para poder satisfazer essa gata, curtindo a fantasia a que ela me levará...feliz, muito feliz, com esse presente inesperado!!

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