Ponto de vista - 1

Um conto erótico de haruya
Categoria: Homossexual
Contém 2392 palavras
Data: 03/11/2015 12:58:29
Assuntos: Gay, Homossexual

Meu nome é Akira, tenho 29 anos, sou um branquelo de 1,90 de altura e contrariando minha descendência oriental, meu pau é grande. Muitos de meus amigos dizem que minha autoconfiança beira a arrogância, mas todos que me conhecem sabem que sou boa pessoa e de índole confiável. Exceto por parte de minha irmã, que vê em mim um rebelde sem causa incorrigível, mas até mesmo ela tem certo respeito por minha pessoa. Mas por agora, ela não vem ao caso. Minha orientação sexual é uma bagunça, eu me defino como um curioso liberal. Como disse antes, confio no meu taco e quando estou interessado em alguém, eu o conquisto com bastante facilidade. Isso tudo até eu conhecer Samuel.

Samuel, um deus ruivo que apareceu na minha vida e me dominou por completo. Minha mente foi invadida pelo cheiro dele, pela beleza dele, pelo som de sua voz e não deu outra, fui atrás de tê-lo pra mim. Toda a muralha de encanto que sou foi demolida diante desse homem de longos cabelos de fogo e olhos azuis. Samuel é encantador, intimidador, um desafio. Conquista-lo foi razoavelmente fácil, mas meu medo em perdê-lo faz de reconquista-lo uma tarefa diária e tento fazer com que ele não perceba meu esforço. Ele me ama e eu sei disso. Deixar com que ele veja minha insegurança seria como admitir que não confio no que ele sente por mim. Mas deixemos o sentimentalismo e as incertezas de lado.

Dias atrás eu estava dentro do meu carro próximo ao local onde ele trabalha. Faltavam poucos minutos para as cinco horas que é quando ele deixa o escritório e havíamos combinado de eu ir busca-lo para resolvermos algumas pendencias particulares. Eu estava de cabeça quente e sabia que Samuel também estaria. Estava pouco me fodendo pra qualquer coisa que não fosse relacionada a nós dois e a vontade que eu tinha daquele homem encobria qualquer possibilidade de minha mente raciocinar.

Pensando em aliviar a tensão, abri o zíper do meu short e comecei a me masturbar. Os vidros escuros das janelas impediam que as pessoas de fora me vissem. Relaxei no banco e fechei os olhos puxando na mente as imagens de Samuel, seu torso musculoso, as coxas grossas. Imaginei minha boca correndo pelo fino caminho de pelos avermelhados logo abaixo de seu umbigo...

Depois de alguns minutos eu estava completamente perdido em minhas fantasias e foi quando então ele bateu na janela do carona. Parei o que estava fazendo e respirei fundo. Estendi a mão pra abrir a porta e ele entrou no carro com uma pasta e uma pilha de papeis. Não olhou pra mim e nem me cumprimentou. Começou a mexer nos papéis, olhando o que eram e guardando um a um na pasta. Sua expressão era de concentração. Meus olhos passearam por seu rosto, pelo cabelo ruivo preso em um rabo de cavalo. A mecha caia por seu ombro esquerdo cobrindo o músculo forte do braço. Ele estava com uma camiseta polo azul escuro que contrastava com a pele clara.

– Como foi seu dia? – perguntei.

– Foi bastante normal. – a voz de Samuel sai um pouco engasgada e eu ri.

Levei a mão em direção ao seu ombro puxando o cabelo pra trás. Fiz isso devagar prestando atenção no movimento dos fios.

– O que você está fazendo? – ele perguntou ainda sem olhar pra mim.

– Estou olhando você. Eu gosto de te olhar. Você é lindo demais. Cada cantinho do seu corpo foi feito para os meus olhos e para o meu toque. – meus dedos deslizaram pelo pescoço de Samuel e senti ele tremer de leve – Você não quer me olhar?

Levei a mão livre até meu pau e o massageei. Samuel deu um sorriso torto mas ainda não olhou pra mim.

– Dirija. – ele disse e se desvencilhou de minha mão em seu ombro, voltando a atenção para os documentos.

Mordi o lábio inferior e dei partida no carro deixando o zíper da minha calça aberto e meu membro ainda duro à mostra. Dei a partida e me concentrei na estrada. Coloquem-se na minha situação. Eu já sou um cara meu maluco, noventa por cento das minhas reações são instintivamente sexuais e faço questão de realizar cada uma de minhas fantasias. A partir do momento em que me prendi a uma única pessoa, a possibilidade de ter todas elas realizadas foram por água abaixo. Não que eu esteja reclamando, mas ainda estou tentando convencer Samuel a me deixar ter uma dupla penetração. Mas isso é história pra outra hora.

Eu não quero perder Samuel. Ir com muita vontade pra cima dele poderia deixa-lo assustado ou irritado. A agitação de desejo que invade meu ventre sempre que eu me aproximo de Samuel se espalhava por meu corpo como uma avalanche e me domina. Sempre. Todas as vezes com mais intensidade do que a anterior. Eu o amo. Sei que ele me ama também, mas talvez não com a mesma intensidade. E isso me leva a deixa-lo comandar o fluxo das coisas.

Segui caminho pra nossa casa por que antes de qualquer coisa, eu precisava de banho, fazer a barba e etc. Tinha total consciência de Samuel ao meu lado e do sorriso torto ainda costurado em seus lábios. Esperei pacientemente até que ele guardasse toda aquela papelada e quando ele largou a pasta em cima do painel. Minha mão estava no câmbio e Samuel estendeu a dele sobre a minha. O toque foi um choque em minha pele, mas fingi que não percebi e continuei dirigindo, diminuindo a velocidade.

– Da pra ouvir as batidas do seu peito a quilômetros. – ele disse, rindo.

– Sério? – agora era minha vez de ignora-lo – Não sabia que sua audição era tão boa.

Samuel inclinou o corpo em minha direção e encostou o ouvido em meu peito. Deus, como ele cheira bem.

– Otávio me ligou e disse que alguns documentos importantes vazaram. Ele quer que eu vá com ele pra uma investigação especial.

– Eles já não tem uma equipe montada só pra esse tipo de situação?

– Tem, mas ele quer que alguém de fora investigue o que esta acontecendo. Eu ia perguntar se você pode passar uma semana sem mim.

O tom de voz de Samuel é grave e ele sempre fala baixo, com uma seriedade que faz com qualquer um o escute. Um tom controlado que eu acho extremamente sensual. Coloque em suas cordas vocais uma pitada de excitação e ele se torna hipnotizante, dominador, impossível de se resistir. Some ao cenário sua mão em meu pau, ai fode com tudo.

– Eu não posso ficar nem meia hora sem você que já começo a delirar. – me esforcei pra responder – Em uma semana, quando você voltar, vou estar sofrendo de sérias complicações emocionais e mentais.

Samuel levantou o rosto olhando pra mim e começou a me punhetar devagar.

– Vai ser bom. Relacionamentos onde se depende demais da outra pessoa nunca são saudáveis. Você precisa cuidar da sua vida, ver seus amigos...

Levei a mão direita até seu queixo e o segurei com força, olhando no fundo de seus olhos azuis. Apesar de Samuel como não me canso de descrever ser um poço de dominação, eu também tenho meu charme. Deixei fluir naquele olhar todo o desejo que sinto por ele, todo o estado de alucinação em que ele deixa minha mente e todas as segundas intenções que eu pude imaginar naquele curto espaço de tempo.

– Minha delicia... – ele aproximou a boca da minha, mas eu o apertei arrancando dele um grunhido – Você vai fazer com que eu atropele alguém.

Ele sorriu e eu o soltei. Agarrei o volante firmemente com as duas mãos e respirei fundo. Olhei para a pista tentando ignorar a boca de Samuel em minha orelha. Seu hálito gelado em minha pele e seus dentes me mordiscado de leve me faziam suspirar. Diminui a velocidade um pouco mais.

– Akira, eu te amo.

Samuel beijou minha orelha e desceu a boca pra meu pescoço. Eu senti um chupão forte e ele acelerou o movimento das mãos. Encostei a cabeça contra o apoio do banco e soltei um grunhido. Escutei o riso de Samuel e ele inclinou o tronco. Logo eu senti seus lábios em meu pênis e me concentrei pra não tirar os pés dos pedais.

Samuel é ótimo. Não é melhor do que eu, mas é o melhor entre todos. Sua língua veloz e sua mão habilidosa me levaram ao delírio. Entre chupadas deliciosas e lambidas molhadas, eu suspirava tentando manter o carro na estrada. Samuel começou a me abocanhar, seus lábios pressionavam a extensão de meu pau e ele me chupava com força. Meu corpo tremia e eu gemi alto. Ele beijou minha glande e riu. Beijou de novo. E de novo. Os estalos molhados eram altos e ecoavam até os confins da minha alma. A excitação invadia meu corpo a partir dos locais onde ele me tocava, subia por minhas entranhas, retumbavam em meu peito e crescia. Fica difícil controlar um carro nessa situação.

– Samuel... – o ar foi expulso de meus pulmões e eu precisei parar o carro, ali mesmo no meio da rua.

– Você não aguenta comigo. – ouvi Samuel dizer em tom brincalhão, voltando a me chupar logo depois.

Cerrei os dentes. Levei a mão direita até sua cabeça o acariciando e então o empurrei devagar e com firmeza. Ele grunhiu e sua mão direita subiu por baixo de minha camisa. Mexi o quadril até que senti o fundo de sua garganta. Samuel gemeu e continuei o empurrado até que senti seus lábios tocarem a base de meu pau. O segurei por alguns segundos sentindo sua língua se mover tanto quanto ele conseguia. Senti também suas unhas se cravarem com força em meu abdômen e o soltei. Samuel recuou devagar. Meu corpo tremia e minha respiração pesava, não tanto quanto a de Samuel que ofegava tentando recuperar o fôlego e dei um sorriso torto ao escutar esse som.

– Minha delícia, isso foi bom.

Um outro carro buzinou atrás de nós mas eu não me toquei na hora. Samuel tossiu e levantou o tronco se agarrando em minha camisa. Beijou meu pescoço e o pé da minha orelha.

– Você gostou? – o modo como Samuel falava, com a respiração pesada e a boca colada em minha pele me eletrizava e me deixava em alerta.

A única resposta que consegui dar a ele foi um gemido alto que não fui capaz de segurar quando ele me mordeu.

– Você quer mais? – ele perguntou e a buzina soou novamente.

– Eu sempre quero mais de você. – Samuel sorriu.

– Ótimo.

Eu o beijei esquecendo completamente do resto do mundo. Mas então o carro de trás buzinou mais uma vez sem parar e buzinei também. Estacionei o carro próximo a guia e enquanto Samuel desabotoava a calça eu tirei meu short.

– Nós vamos nos atrasar... – eu disse.

– A culpa é toda sua.

Samuel tirou a camiseta e estendeu a mão pra mim. Apesar de minha altura, sou bastante flexível e sentar no colo dele foi fácil, além do mais o teto do carro era alto. Ele reclinou o banco enquanto eu desabotoava minha camisa.

– Minha delícia. – Samuel me puxou pelo pescoço e me beijou – Quem mandou você ser tão tentador?

A mão de Samuel voltou ao meu membro em uma massagem deliciosa.

– Eu sempre quero mais de você. – repeti me debruçando sobre ele e beijando seu peito – Nunca vou ter o suficiente de você, Samuel.

Com a mão livre, Samuel segurou o próprio membro encostado na minha bunda, me fazendo senti-lo já bastante duro. Ele não era muito diferente do meu, apenas um pouco mais grosso. O que eu posso dizer, era Samuel. Minha boca subiu até a linha de sua clavícula onde eu o beijei.

– Samuel. – o corpo dele tremeu e eu sorri.

Cuspi em minha mão e molhei a entrada do meu rabo pra logo depois sentir Samuel me invadir sem nenhum rodeio. Direto e profundo. Bem do jeito que eu gosto. Soltei um gemido e deixei meu corpo cair por sobre o dele. A mão de Samuel subiu por minhas costas e agarrou meu cabelo girando meu rosto ate que sua boca encontrou meu ouvido.

– Akira. – ele disse – Se eu perco o controle das coisas é tudo por sua culpa. Se eu o quero mais do que qualquer outra coisa é culpa totalmente sua. Me provoque, minha delicia, mas depois não me peça pra parar.

– Por favor, não pare...

Samuel puxou meu cabelo virando meu rosto para me beijar. Sua boca era sedenta e eu o correspondi à altura. Meu corpo começou a se mover enquanto eu rebolava o cavalgando.

Descrever o que eu sinto quanto tenho o homem da minha vida dentro de mim não é fácil. Eu já sou uma completa vadia e adoro uma bela pica me arrombando sem piedade. Mas o meu homem, meu Samuel que tomou conta da minha existência e me dominou. Cada estocada me levava ao âmago do prazer e me fazia delirar. Seu corpo tão próximo ao meu era quase uma alucinação e eu temia ser liberto desse transe a qualquer momento pra qualquer realidade que fosse. Seus braços ao redor de meu corpo me reconfortavam e me protegiam. Mesmo ali, dentro do carro no meio da rua, quando Samuel me beijava eu estava no lugar mais feliz do mundo.

Logo o corpo do Samuel começou a vibrar e seus gemidos se tornaram intensos. Levantei o corpo e comecei uma punheta feroz enquanto o cavalgava. As mãos de Samuel se agarravam em minhas coxas e suas unhas se cravavam em minha pele e tudo o que eu mais queria era beija-lo novamente. Beija-lo até não haver mais fôlego em meus pulmões, me afogar no sabor de seus lábios e matar minha sede do doce de sua língua. Mas eu sou insaciável.

– Nunca vou ter o bastante de você, Samuel. – eu disse com o rosto colado ao dele e seu corpo se contraiu enquanto ele gozava.

– Akira...

Voltei a beija-lo mais uma vez e esse beijo durou por um longo tempo. Ficamos ali até que a agitação em meu peito se acalmou e nossos corpos voltaram ao normal.

– E você? – ele perguntou quanto comecei a abotoar os botões de minha camisa.

Tudo o que fiz foi sorrir e beija-lo antes de voltar para o banco do motorista.

[mais em http://desperatefictions.blogspot.com.br/]

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Comentários

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Caramba! Em que lugar vc se escondia com essas perfeições? Seus textos são ótimos! Venha mais vezes!!!

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