Já era sábado. Acordei tarde, por volta das nove horas da manhã e vejo que no celular há uma mensagem. Era o Felipe, dizendo que já estava na faculdade e que gostaria de ir ao cinema comigo. Respondi, dizendo que teria de perguntar aos meus pais, mas que eu queria muito ir. Levantei-me da cama e fui tomar uma banho matinal, para acordar melhor e fazer minha higiene. Fui, então, para a cozinha tomar meu café e já puxei assunto com minha mãe:
_Bom dia mãe! – disse eu pegando o café com umas torradas.
_Bom dia meu filho! – respondeu ela alegremente.
_Mãe, eu estava conversando com o Felipe e ele falou que vai com uns amigos ver um filme que eu queria muito ver, o mad max estrada da fúria! Posso ir com ele? – perguntei eu.
_Tudo bem filho! Desde que não seja muito tarde, você pode ir sim. E é de lá para casa menino! Não quero você saindo pra barzinho ou balada com esse pessoal mais velho, certo! – disse ela.
_Claro mãe, vou só ver o filme e ele falou que vem pra casa mesmo! – falei eu todo contente.
Então terminei meu café da manhã e fui para o computador, dar uma verificada no meu facebook. Mandei mensagem para o Felipe, dizendo que poderia ir mas teria que ver a sessão das 18, o que foi concordado por ele, dizendo para eu ir ao seu apartamento as 17 para sairmos.
Estive então fazendo várias coisas tentando me distrair, pensando nos beijos do Felipe, no Digão, que agora sabia de nós. Pensei se as coisas não estavam andando um pouco rápido demais! Não queria que meus pais soubessem agora! Não queria correr o risco de ser expulso de casa, pois meus pais eram muito religiosos e estavam todo domingo na igreja. Mesmo assim ficava entorpecido pelo Felipe! A maneira como ele me tratava, os carinhos, a atenção, o jeito de homem-menino dele, agente se entreolhando por um longo tempo depois da nossa primeira vez juntos! Tudo era novo, maravilhoso e ao mesmo tempo aterrorizante.
Dada as 16 horas, fui me arrumar para ir ao cinema com o Felipe. Coloquei uma camiseta de rock, calça jeans e um boné virado pra trás. Coloquei um perfume e minha mãe olhou:
_Nossa, você está muito bonito e cheiroso filho! – disse minha mãe orgulhosa.
_Obrigado mãe! Vou indo! – disse eu indo para a porta.
Desci e fui para o apartamento do Felipe, que já me esperava à porta. Ele estava vestido com uma camiseta branca, de marca e jeans, também com um boné só que virado para frente, estilo cantor de rap. Descemos até o estacionamento. Eu o admirava no elevador e ficávamos nos entreolhando, até que entramos em seu carro. Eu o puxei pela nuca e dei um beijo bem forte nele, que retribuiu. Ele me disse que eu era um homem maravilhoso, e meu beijo já era profissional! Eu truquei, dizendo que nossas bocas que tinham encaixe perfeito!
Rumamos para o cinema, escutando Iron Maiden e eu com a minha mão em suas coxas, que ao parar em um sinal logo pegava e segurava minha mão. Como ele era fofo!
Assim, entre carícias, chegamos ao shopping e rumamos para o cinema, onde escolhemos um local no fundo, com maior privacidade.
Começou o filme e este era realmente muito bom! Entre uma explosão e outra na tela, ficávamos de mãos dadas e nos entreolhávamos com cumplicidade.
Ao sair do filme, fomos para uma lanchonete no próprio shopping, a convite dele. Eu não tinha levado dinheiro suficiente para a janta, mas ele disse fazer questão!
Estávamos sentados jantando quando Felipe fala:
_Má, você é tão legal, sabia? Eu te amo e quero ser só teu e você só meu! – falou ele corando levemente.
Fiquei também ruborizado e respondi:
_Eu também quero ser só teu Fê! Eu também estou te amando muito! – falei com um grande sorriso no rosto.
Para minha surpresa, ele tira um saquinho do bolso e me mostra uma corrente destas tipo de aço inox, com um dois anéis que pareciam de ouro dentro dela e pergunta:
_Quer ser meu namorado? – fala Felipe.
_Claro que quero Fê! Amo você demais. Falei isso pegando na mão dele, para não agarrá-lo na frente de todos.
Ele então me falou que a corrente era para que eu usasse a aliança por baixo da camiseta, para meus pais não ficarem com muita pergunta. Ele usaria a aliança normalmente, até porque ele não se importava em perguntas alheias e se insistissem ele não ia dar detalhes! Ele também me falou se eu tinha certeza, até porque ele era mais velho e eu tinha só 14 anos e, se meus pais descobrissem poderiam prendê-lo!
Respondi que jamais deixaria que o prejudicassem, e que seria só mantermos em segredo que ninguém iria suspeitar de nós dois, e que o que importava mais é que estávamos apaixonados e eu queria muito estar do lado dele sempre. Seríamos um só do outro, só para o outro e só com o outro! Se descobrissem eu falaria que eu sempre consenti e que eu o amava, nunca iria me acovardar se chegasse a esse ponto.
Ele então pega a aliança com a correntinha e me mostra. Realmente minhas suspeitas eram confirmadas e elas eram mesmo de ouro e no interior estava gravado Matheus & Felipe. Então eu disse:
_Você é doido! Deve ter gastado uma fortuna nisso Fê! Mas são lindas!
_Não foi nada! Nosso amor vale infinitamente mais! – disse ele com um grande e lindo sorriso.
Nos dirigimos para o estacionamento e no carro, no escurinho do insul-film, ficamos em um quente amasso! Eu não me cansava de sentir seu perfume de homem, seu jeito de homem, o restinho de barba dele roçando em meu rosto lisinho! Aquilo era mágico! Parecia que eu estava em outra dimensão! Eu estava já tomado pelo tesão, quando ele me diz que teríamos que ir, pois caso contrário meus pais ficariam preocupados.
Ficamos o caminho todo falando sobre futilidades e, de minuto em minuto, um falava para o outro que o amava.
Chegando em casa, falei para ele que queria muito poder passar a noite na casa dele, ao que ele respondeu que teríamos muito tempo para fazer isso, que não deveria deixar meus pais preocupados. Fui convencido por ele, com o argumento de que poderíamos nos falar pelo computador mais um pouco.
Cheguei em casa, dei boa noite a meus pais e ao Caio e fui para o meu quarto, para conversar com Felipe. Ficamos conversando sobre o filme, sobre nosso amor e de planos para o que faríamos na semana. Ele disse que ficaria à toa no domingo, para eu ver com meus pais se eu podia passar a tarde na casa dele com a desculpa de jogar vídeo game, o que eu disse que seria uma boa ideia. Guardei a minha aliança bem escondida e suspirando, e logo me despedi do Felipe pela internet e fomos dormir.
No domingo, pouco depois do almoço, falei que iria jogar vídeo game na casa do Felipe, quando para minha surpresa, meu irmão Caio pediu para ir junto, me causando um ódio imenso mas contido:
_Caio, maninho, não dá para jogar 3 ao mesmo tempo! Você não prefere ficar e jogar aqui em casa mesmo? – disse olhando para ele com a fúria sendo contida, o que meus olhos demonstravam.
_Poxa, mas eu vou ficar aqui sozinho? Deixa eu ir junto! Prometo não incomodar! – disse ele me olhando com carinha de pedinte, sabendo que não poderia negar.
Chegando à casa do Felipe, que logo ia me atendendo só com um short de jogar bola e sem camisa, aponto para meu irmão que fala:
_E aí Felipe, lembra de mim? Podemos jogar juntos? – falou Caio inocentemente, sendo consentido pelo Felipe.
O Felipe logo foi entretendo o Caio. Eu estava sentado no sofá com cara de poucos amigos! Afinal, era para ser uma tarde de namoro, e minha vontade era de esganar Caio. Por outro lado, ele não tinha culpa! Sempre tínhamos nossas brigas, mas também brincávamos juntos e ele não tinha culpa do preconceito das pessoas, o qual provavelmente ele sequer se importava.
Fui na cozinha pegar uma água, seguido pelo Felipe que, ao estar fora da vista da sala, me prensa em um canto e me dá um beijo, ao passo que eu o afasto dizendo que meu irmão poderia ver. Ele pede desculpa, mas fala para eu ter paciência com ele. E assim foi o resto da tarde, até que eu e Caio tivemos que ir para casa, para ir à Igreja.
Fomos à missa e eu sequer prestava atenção em nada! Só pensava no que poderia ter sido feito nesta tarde.
Ao voltarmos, assistimos televisão e eu fui para o quarto. Fiquei lá, conversando com o Felipe e nessa hora tive um acesso de loucura e falei para o Felipe que eu iria esperar o povo dormir e que eu queria que ele viesse ao meu quarto. Falei para ele que seria melhor, pois se alguém viesse me procurar no quarto, teria como trancar a porta e ele poderia se esconder para que eu atendesse.
Felipe protestou, achou muito arriscado, mas diante da minha insistência concordou. Esperei todos dormirem e por volta da meia noite, avisei-o e fui para a cozinha na ponta dos pés com a luz do celular apenas. Abri a porta e lá estava ele! Lindo, com uma bermuda e camiseta regata, que deixava seu peitoral lindo a vista. Ele entrou, tranquei a porta e fomos na ponta dos pés para o meu quarto. Entramos e eu tranquei a porta.
Ficávamos cochichando e nos beijando ardentemente. Disse que queria ser dele novamente e, entre beijos, tiramos a roupa um do outro. Nos beijamos mais nus, relando nossos pintos e sentindo o seu corpo colado ao meu! Ele dizia que o toque da minha pele era muito bom! Então ele me deitou e começou a beijar meu pescoço! Aquilo me enlouqueceu e ele foi descendo! Ele dizia baixinho que meu corpo era lindo! Continuou a descer até que abocanhou meu pau! Me deixou excitadíssimo e então me virou e constatou que eu não tinha lubrificante na minha casa! Ele logo falou que tinha um jeito, mas que talvez doesse um pouco. Eu disse que queria mesmo assim e logo ele cai de boca em minha bunda. Ele afasta minhas nádegas, deixando meu cuzinho rosado à mostra e o ataca com a sua língua. Sento um arrepio imenso com aquela língua molhadinha tentando invadir meu cu. Fiquei louco! Ele, então, dá uma cuspida e aponta seu pau em mim. Eu estava sedento e relaxado, até entrar a cabeça! Havia esquecido que haveria um pouco de dor e já ia soltando um gemido, que foi contido por ele me segurando a boca com a mãe e fazendo sinal de silêncio. Ele continua a penetrar e eu chego a chorar com o seu pau me invadindo! Eu me sentia totalmente rendido e entregue àquele homem! Não poderia fazer nada! Meu coração e meu cu estavam entregues para ele, quem eu amava e já depositava toda confiança, a ponto de entregar meu anelzinho para ele.
Felipe começou o vai e vem devagar e depois foi aumentando a velocidade! Eu já rebolava e delirava! Meu pinto estava estourando e babando muito no meu lençol e eu sentia seu peso em minhas costas, junto com suas estocadas firmes. Ele então me pede para ficar de frango assado, para poder me beijar e assim fizemos. Ao virar, senti o vazio em mim e logo queria ele dentro de mim de novo! Fiquei na posição, ele ergueu minhas pernas e me penetrou novamente, agora com total facilidade e prazer. Ele me beijava deliciosamente e ficávamos nos olhando e encarando! Aqueles olhos azuis me olhando, enquanto ele me penetrava eram como uma seção de hipnose! Logo, senti seu gozo dentro de mim! Ele deita sobre mim e me beija, falando que agora era minha vez de ser o macho dele!
Estava cambaleando mas logo o atendi! Fiz como ele me ensinou, e comecei a lamber seu cuzinho, babando bastante para lubrificar. Meu pinto estava cheio de pré-gozo, o que facilitou a penetração. Dei-lhe algumas estocadas firmes, estava louco de prazer e disse a ele que eu não ia conseguir segurar muito e ele diz que eu podia gozar, dito e feito! Lembro-me apenas de cair ao seu lado na minha cama, ambos pelados e cair no sono!
Já era segunda-feira e meu celular ativa o despertador! Sinto que estou abraçado a alguém! Era o Felipe! Havíamos nos cansado e desmaiado e dormido em meu quarto!
§
E agora? Os dois se meteram em uma enrascada e tanto!
Espero que estejam gostando! Quero agradecer a todos os que tem lido apenas, aos que tem lido e dado nota e aos que tem comentários. Tay Chris e prireis822, achei interessante a opinião de vocês sobre o Digão! Aguardem os próximos capítulos. Obrigado também FASPAN, Helloo, LC..pereira, Jardon e Geomateus pelos comentários de incentivo!
