A VIDA DE DIEGO 18

Um conto erótico de Gatinho02
Categoria: Homossexual
Contém 1709 palavras
Data: 21/11/2015 01:08:00
Assuntos: Gay, Homossexual

Diego:

...

Acordei segunda feira com minha mãe chamando a mim e ao Guilherme no meu quarto, depois da minha tentativa de suicídio, o Guilherme só queria dormir comigo e quando dormia só, acordava assustado no meio da noite e chorando, assim como aconteceu quando o Nathan dormiu aqui em casa e transamos pela primeira vez.

Nos levantamos sob protesto e fomos nos arrumar para a escola, enquanto eu escovava os dentes, pensei no Nathan e que só faltava um mês para as férias do meio do ano e que seria em um mês que ele iria embora, fiquei um pouco triste mas logo pensei que não posso me apaixonar por ele, não POSSO!

Terminei minha higiene pessoal, vesti meu uniforme e ajudei o Guilherme a amarrar os cadarços dos sapatos, tomamos nosso café da manhã e saímos para a escola, como eu queria caminhar um pouco, disse para minha mãe que iria a pé com o Guilherme que não reclamou, então fomos a pé sem problema nenhum e a Dr. Liliana ficou jogada no sofá de camisola.

No caminho eu vim pensando como seria esses últimos dias com o Nathan? Estava cheio de dúvidas quanto a esse convívio, estava perdido em meus pensamentos quando o meu celular começa a tocar, quando olho no monitor, meus olhos brilham com o número da Marcela (melhor amiga do RJ), tratei logo de atender...

Eu: Marcela! Que saúda...

M: Prepara o meu quarto que eu to chegando! – falou isso aos gritos de felicidade.

Eu: como assim bixa?

M: viado eu estou indo passar o mês de férias com você ai no Recife!

Eu: Eu não acredito!

Comecei a dar pulinhos de excitação na rua e o Guilherme começou a imitar meus pulinhos, ficamos parecendo dois doidos pulando.

M: Depois de muita existência minha, meus pais compraram as passagens ontem, ai já liguei hoje te avisando!

Eu: é claro que você vai ficar na minha casa né?

M: Claro meu amor, nunca que eu me separo de você, mas não tem problema não né?

Eu: Claro que não, minha mãe quase não esta em casa por conta do trabalho, e mesmo que esteja, ela não liga não, você vai gostar muito dela, ela é muito louca.

M: é assim que eu gosto, então amore, eu chego no recife no dia dez de julho e só volto aqui para o Rio dia 27, não tem problema mesmo eu ficar esses dias na sua casa não né?

Eu: claro que não miga, você é sempre bem vinda, mesmo que fosse passar mais tempo, não teria problema.

M: aiii, brigado migo, quero muito te abraçar, agora deixa u desligar, to entrando na escola! Saudades amoré!

Eu: também estou com saudades! Acabei de chegar na escola também, até mais amoré!

Desliguei o celular e entrei na escola, acompanhei como sempre o Guilherme para a sua sala e depois segui para a minha, quando entrei na sala, o Nathan ainda não tinha chegado, apenas o Arthur estava sentado na sua cadeira no mesmo lugar de costume (la no fundão), estava conversando animadamente e com cara de bobo ao celular, acho que estava conversando com o tal de Caio que ele tinha me falado pelo whats, cheguei perto dele, curioso para ouvir a conversa...

A: Nossa Caio, adorei, a gente pode ir sim, deve ser muito legal lá...

Eu: oiii!

A: Amor, vou desligar porque um dos meus amigos curiosos chegou agora! Também te amo, beijos!

Eu: curioso? Eu?

A: é você mesmo!

Eu: que absurdo, mas me conta como estão vocês dois?

A: não conto! Esse amor é secreto... Mentira, conto sim! Aiiii Diego, ele é um príncipe comigo, estou caído por ele, todos os meus pneus estão caidinhos por ele.

Eu: tenho que conhecê-lo para poder aprovar esse relacionamento!

A: e você vai conhecer logo logo, eu falo tanto de você e do Nathan que ele quer conhecer meus dois melhores amigos. Falando no Nathan, olha ele chegando ai.

Quando eu olhei para a porta, seu rosto logo ficou vermelho e ele ficou com vergonha instantaneamente, tenho certeza que meus olhos brilhavam enquanto ele passava timidamente pela sala de aula, em determinado momento, ele tropeçou em uma das cadeiras e quase caiu, uns garotos zoaram ele e o Arthur gritou para todos calarem a boca e eles encheram mais ainda o saco, o Nathan parecia não se importar com a provocação deles. Logo que chegou em nós ele sentou na nossa frente, olhou timidamente para trás...

N: Oi.

Eu esperava que ele dissesse algo a mais, ele falou esse “oi” tão naturalmente que parece até que toda a sua vergonha desapareceu, mas ele ainda estava um pouco vermelho.

A: ai amigo, não fica com essa cara de vergonha por causa daqueles idiotas que te zoaram não, todo mundo nesse mundo já tropeçou em algum lugar e você nem caiu!

N: eu estou tranquilo, obrigado Arthur pela força.

A: nossa, você sendo simpático comigo? Essa é novidade gente!

Eu: Realmente, você não parece estar normal, esta acontecendo algo?

N: eu estou ótimo, não se preocupe – falou isso dando um leve sorriso.

Eu: então tá né?

A: gente, antes que o professor chegue, eu vou no banheiro e já volto.

Eu: esta bem.

Depois que o Arthur saiu o Nathan se voltou para mim e descarregou de uma vez...

N: esta tudo bem nada, acho que meu pai descobriu que eu sou gay e que a gente ficou!

Eu cheguei a engasgar na hora, fiquei tossindo e com os olhos esbugalhados, meu coração começou a acelerar de medo por ele, enquanto ele me olhava com um certo desespero no olhar...

Eu: como... como foi isso?

N: Arthur esta voltando, depois te conto.

Eu: esta bem.

A: o que vocês dois estão conversando ai seus idiotas?

N: só falando da minha mudança para o Espírito Santo.

A: É uma pena, eu vou ficar com saudade de você viu?

N: por incrível que pareça, eu também vou ficar com saudades.

Eu: todos nós vamos...

Professor: Bom dia turma...

A aula correu tranquilamente e eu e o Nathan não ficamos mais sozinhos para poder conversar sobre seus pais e o fato de talvez eles souberem, na hora da saída da escola, o Arthur foi para casa e ficamos apenas eu, O Guilherme e o Nathan, fomos para a praia de Boa Viagem caminhando (apenas 10 min de caminhada), coloquei fones de ouvido no Guilherme e deixei ele ouvindo música para não ouvir nossa conversa e mandei o Nathan falar logo.

N: Bom, eu nunca te contei, mas eu sou sonâmbulo, e as vezes eu saio andando pela casa e as vezes falo também, pra você ter ideia de como é meu problema, teve uma vez que eu entrei no quarto dos meus pais enquanto eles dormiam, tirei minha roupa e fui para o banheiro do quarto deles, liguei o chuveiro e fiquei debaixo da água, até que eles acordaram e me tiraram com calma de lá para não me acordar, minha mãe me vestiu e me pôs na cama de novo. Enfim, ontem acho que aconteceu de novo, só que dessa vez acho que falei besteira, eu sonhei com você, eu disse varias vezes “eu não quero ir embora Diego, quero ficar com você”, no sonho eu dizia pra você que estava na minha frente, mas parece que realmente quem estava na minha frente era meu pai que tentava me controlar. Agora eles estão agindo estranho comigo, estão normais, mas não como eles são normalmente.

Eu: se você estava dormindo, então como você acha que foi o seu pai que estava com você.

N: porque tinha alguém me segurando com força, sei quando tem alguém me segurando, e não era a minha mãe, aquela mão forte que me levou de volta para o quarto era do meu pai.

Eu: nossa, vamos ver no que é que dá né, se eles não fizeram nada ainda é porque talvez estejam esperando a hora certa de falar com você sobre isso.

N: será, talvez eles...

?: Nathan! O que você esta fazendo ai com esse garoto? – ouvimos a voz alterada perto de nós.

N: Pai! É a gente só está conversando, eu...

?: Eu já sei de tudo de vocês, essa safadeza!

Ele falou isso vindo em nossa direção e o pegando com força pelo braço e o arrastando em direção ao carro (pelo visto ele foi até a escola e alguém falou que nos viu vindo pra cá), eu mandei o Guilherme me esperar e fui até eles...

?: quando chegar em casa você me paga por essa vergonha!

N: ai pai, tá me machucando!

?: você ainda não viu nada!

Nessa hora, muitas pessoas já olhavam aquela cena de longe.

Eu: Calma senhor, vamos conversar...

Ele não esperou, apenas largou o Nathan no chão e me deu um murro no rosto que me fez cair, depois me deu um chute no estômago que me fez perder todo o ar, nessa hora dois homens que estavam vendo tudo vieram correndo e seguraram o pai do Nathan, o Guilherme veio correndo e se jogou ao meu lado me segurando e chorando, eu que não conseguia respirar acabei desmaiando...

<3 Bom galera, eu devo pedir desculpas pela demora excessiva, mas espero que vocês me entendam, final de curso na faculdade, finalmente esta acabando, eu só estou lamentando ficar longe dos meus amigos, um deles até falou “estou com medo de nunca mais ver vocês” e sinceramente, eu tenho o mesmo medo, depois da minha família de sangue, eles são a minha segunda família, a chamada “família que escolhi”, enfim pessoal, estou com muitos trabalhos pra fazer, pra estudar, pra apresentar, hj apresentei um seminário que tirou meu coro, segunda tenho outro seminário pra apresentar, terça tenho relatório de estagio para entregar, quarta tenho prova, sexta tenho outro seminário pra apresentar, isso tudo, sem contar com tudo o que eu já fiz desde o começo desse mês, entre provas e trabalhos escritos. Mas estou aqui escrevendo pra vocês e espero que me desculpem pela demora. Amo todos vocês! BJS <3

Deverei voltar em dezembro, talvez depois do dia 15/12, dia 10 viajo para a Bahia e só volto para Pernambuco dia 14/12 a noite, mereço esse descanso.

Gatinhoo2gatinho02@hotmail.com

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Comentários

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Não tem problema, a historia esta maravilhosa, sem comentarios sobre o pai do Nathan, bjs.

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Não tem problema, a historia esta maravilhosa, sem comentarios sobre o pai do Nathan, bjs.

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Muito bom perfeito. tudo bem querido sem problemas. bjos

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Ainnnn como você para nesse parte!!!

Volta logo please, necessito da continuação. Sou loiço pela sua história.

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