A SAFADA VINGANÇA DA JAPONESA

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 1943 palavras
Data: 12/11/2015 01:19:29
Assuntos: Anal, Heterossexual, Oral

SEXO & CARNIFICINA - Parte 14

- Se mal lhe pergunto: como pode ter tanta certeza de que as luzes irão voltar nesse breve intervalo? - perguntou toda desconfiada Mariana à nipônica.

Esta fez que não ouviu a pergunta. Disse que precisava subir até a cobertura, pois deixara as coisas mal resolvidas por lá. Mas, na verdade, estava preocupada por haver deixado o nissei indefeso caído no chão. Se o soldado Araújo resolvesse voltar por ali, o encontraria amarrado. Subiu as escadas galgando os degraus de dois em dois. Apesar de nua, não dispensava a posição de defesa, portando a afiada espada.

- Quem é essa fulana? - quis saber a policial.

- Uma velha amiga. Tivemos um "love", mas faz muito tempo.

- Como ela veio parar aqui, ainda mais sozinha?

- Acho que o meu amigo nissei a chamou, depois que perdemos nosso parceiro brutamontes. Eu jamais a esperava neste prédio. Talvez more aqui - respondeu Virgulino, também intrigado pelo aparecimento da japonesa.

Tirou o celular das roupas que estavam jogadas ao chão e fez uma ligação. João não atendeu. Em seguida, ligou para "Cérebro". Uma voz de autômato se fez ouvir:

- Deixe o seu recado. No momento, não estou atendendo ligações.

Virgulino frangiu o cenho. A policial olhava para ele, intrigada. Percebeu que algo de estranho estava acontecendo.

- Ninguém atende? - perguntou a mulher.

- Ninguém. Agora, fiquei preocupado. Então, é melhor você ir ver como estão teu amigo cinegrafista e a irmã do tenente. Eu vou ao encontro do meu amigo nissei...

Pouco depois, Virgulino encontrava o jovem nu e amarrado. O nissei assustou-se, quando ouviu passos próximos a ele. Como estava sem os óculos para enxergar no escuro, tentou se levantar, mesmo tendo os tornozelos atados. A voz de Virgulino acalmou-o.

- Sou eu, João. O que houve com você?

- Uma puta japonesa. Me pegou de surpresa. Solte-me, depressa. Ainda dá para alcançá-la.

- Ela está nua e de espada em punho? - quis saber Virgulino.

- Sim, essa mesma. Você a viu?

- Acabamos de nos separar. Ela é uma velha amiga minha...

- Amiga sua? Aquela puta foi quem matou meu pai. E eu vou matá-la assim que a encontrar novamente.

Virgulino soltou o amigo. Quis saber que história era aquela que ele lhe contava. João narrou os acontecimentos de sua infância, quando tivera o pai assassinado. Nunca havia tocado nesse assunto com o jovem. O que Virgulino sabia, havia sido contado pelo brutamontes que morrera no ataque àquele condomínio de luxo.

- Eu não sabia dessa história. Nem você nem ela nunca me contaram. Soube algo por nosso amigo morto.

- Não importa. Empreste-me a metralhadora. Ela levou minha arma - disse João, pedindo a metranca que o jovem portava.

- Nós iremos atrás dela juntos. Quero passar essa história a limpo.

- Tudo bem. Mas preciso de uma arma.

João sentiu o frio da lâmina em suas costas. Voltou-se assustado, tentando adaptar a visão ao escuro.

- Você não precisará de armas. Vamos sair daqui, antes que as luzes voltem. Aí, conversaremos - disse a japonesa.

O jovem ficou, por um momento, indeciso. Virgulino falou:

- Vamos-nos, João. Ela não tocará em você, isso eu garanto.

- Dê a arma a ele, se isso o fará ficar mais tranquilo. Mas precisamos sair logo daqui. Cadê sua amiga?

- Foi buscar os outros - disse o jovem entregando a metralhadora para o nissei - mas, porque a pressa?

A japonesa já estava devidamente vestida, carregando uma bolsa a tira-colo. Tirou um binóculo de dentro e entregou-o a Virgulino.

- Vá até uma janela e olhe para baixo, onde está a tropa pronta para invadir o prédio.

o jovem fez o que lhe havia sido pedido. Adentrou um dos apartamentos, onde o chão estava apinhado de cadáveres. Justamente no instante em que as luzes piscaram, antes de acenderem de vez. No chão, jaziam pessoas inocentes junto com marginais. Houvera mais uma carnificina naquele apartamento.

- Foi o soldado Araújo. Saiu atirando pra todo lado, quando invadiu o apartamento. Atingiu, também, gente inocente - disse o nissei, tentando adaptar as vistas à claridade.

Aí, apontou a metralhadora para a nipônica. Virgulino focava a tropa, que já se movimentava para invadir o prédio. O comandante dava as ordens. Então, o jovem gelou quando viu uma figura conhecida junto ao grupo: era o soldado Araújo. Este estava ao lado do militar, como se nada houvesse acontecido dentro do condomínio. Será que o coronel não sabia que ele estava envolvido naquela mortandade? Um arrepio agora percorreu-lhe a espinha quando viu um corpo feminino ensanguentado, estendido no chão, junto à tropa. Tratava-se da filha do juiz de futebol, resgatada pouco antes pelos soldados. Por fim, avistou o tenente que lhe havia incumbido da missão de resgatar seus familiares daquela invasão ao prédio, feita por bandidos. A japonesa disse, adivinhando seus pensamentos:

- Sim, os militares são cúmplices do soldado homicida. Eu os estava observando antes de chegar aqui na cobertura. Precisamos ir embora imediatamente, antes que invadam o prédio. Devem ter ordem para nos matar.

Nisso, ouviram um tiroteio intenso vindo de alguns andares abaixo. Virgulino ficou tenso.

- Acharam meus amigos. Precisamos voltar lá e ajudá-los.

- Não. Precisamos ir embora. Seus amigos já devem estar mortos.

- A puta tem razão, amigo. Precisamos sumir daqui, antes que eles cheguem. Devem estar melhor armados que nós...

- Isso, com certeza - falou a nipônica - Vamos!

*************************

Pouco depois, o trio caminhava até um carro que a mulher ocultara nas redondezas. Partiram em disparada, assim que entraram no veículo.

- E agora? - perguntou o nissei, sem parar de apontar a arma para a japonesa.

- Agora, vamos até o meu apartamento. Estaremos seguros lá, ao menos por enquanto. Então, nós conversaremos, João. Aliás, temos muito que conversar.

- Como sabe meu nome? É verdade ou mentira que é minha mãe?

- É mentira. Disse aquilo para que parasse de me estuprar. Mas conheci a sua mãe.

- Como assim?

- Vou te contar uma história. Esteja de ouvidos atentos.

Então, a japonesa contou que fora apaixonada pela mãe do rapaz. Um dia, porém, a sua sensei conheceu um chefão da máfia, por quem se apaixonou. Em pouco tempo, tiveram um bebê. No entanto, o irmão do pai de João também se apaixonou pela mãe do garoto. Tramou a morte do próprio irmão e pôs a culpa na esposa inocente. Tomou o bebê dela.

- A máfia japonesa passou a perseguir a tua mãe, para fazê-la pagar pela morte do membro ilustre, seu próprio marido. Eu, que era sua maior amiga, fui incumbida pela máfia de executá-la - explicou a nipônica.

Continuou narrando a triste história de João:

- Eu consegui convencer os chefões da máfia da inocência da tua mãe. O homem que dizia ser teu pai, depois disso, conseguiu escapar do Japão e veio para o Brasil, especificamente para Mauritsstad.

- Mauritsstad? Onde fica isso? - quis saber João.

- É como os anciãos da máfia japonesa chamam o Recife: Cidade Maurícia, na língua flamenga, por ter sido governada pelo holandês Maurício de Nassau.

- Ah, bom - disseram, em coro, os dois jovens.

- Pois bem. Aqui chegando, ele entrou em contato com a mulher encarregada de acomodar membros da máfia neste país. Era uma médica que procurava pacientes que tivessem casa própria e pouca família. Matava o doente e, muitas vezes, seus familiares. Então os membros da máfia vindos para cá se apoderavam de suas propriedades. Foi como a nossa amiga se apoderou daquele bar que vocês frequentavam. Então, quando soubemos do paradeiro do teu tio, que havia te raptado desde o japão, vim atrás dele. Tua mãe ficou lá, como garantia para que eu não fugisse. Ainda não acreditavam de fato na inocência dela.

- Minha mãe ainda é viva?

- Sim. Mas casou com outro, que a proíbe de dizer que tem um filho. A máfia acha que você está morto. Senão, já teria te requisitado para trabalhar para eles e tua mãe deseja que sejas um homem livre, não um assassino a soldo. Mas ela nunca te abandonou. Inclusive, foi ela quem contratou a brasileira que se passou por tua mãe, desde então, te fazendo acreditar que eras nissei. Esta, nunca quis receber a fortuna paga por tua verdadeira mãe para cuidar de você até sua morte, dois anos atrás. Então, saiba que você é um homem rico!

- Foi você quem matou meu pai?

- Ele não era teu verdadeiro pai. Era teu tio. Um homem mau e possessivo. E que te sequestrou ainda bebê.

- E por qual motivo assassinaram a nossa amiga dona do bar? - perguntou Virgulino.

- Para que eu chegasse até o tio de João, tive que fazer um acordo com ela: mataria seu mais perigoso inimigo, ligado a outro clã japonês.

- O padrasto de Israella - surpreendeu-se em adivinhar, Virgulino.

- Isso mesmo. Morto e degolado por uma espada, por outro membro da máfia, que eu obriguei a dona daquele bar a empregar como segurança.

- Puta que o pariu: aquele cara que eu matei, não é? - mais uma vez, Virgulino estava surpreso - Por isso, queria as fotos. Elas denunciavam que ele era o assassino! Por causa do seu estilo com a lâmina.

- De que porra vocês estão falando?

- Depois eu te conto - respondeu Virgulino - Continue a história, Akito.

- O que eu tenho a acrescentar é que a nossa amiga morreu para me proteger. Não disse que havia me contratado para matar o padrasto da tua namorada, que tinha a missão de matar a dona do bar, também. Não o fizera ainda porque eu e vocês sempre estávamos por perto. E o bar, quando não estava fechado, estava sempre lotado.

- Porra, tem mais alguma surpresa para mim? - quis saber Virgulino.

- Sim. O soldado Araújo é filho do segurança que você matou. Ficou perturbado desde a morte do pai. Acredito que não sabe que você o matou, Virgulino...

Virgulino ainda estava pensativo quando ela entrou no estacionamento de um edifício.

- Pronto, chegamos à minha modesta casa - disse a nipônica.

Nem bem entraram no pequeno apartamento, a mulher disse para joão, que também estava calado e pensativo:

- Você está me devendo uma comida de rabo. Mas não com violência. E você, Virgulino, vai querer nos acompanhar na foda?

- Dessa vez, eu passo - disse o jovem recordando a mania dela de comer cu de homem.

Virgulino pediu para se banhar antes deles, e foi para o banheiro. De lá, pouco depois, ouviu os gemidos e reclamações do nissei. Escutou um baque surdo e veio às pressas para a sala, ver o que se passava. A japonesa havia imobilizado seu amigo e dizia a ele:

- Você quis comer meu cuzinho a pulso, agora é minha vez de comer o seu.

Havia dado uma chave de pernas e braços no nissei e se preparava para passar pomada japonesa na regada da bunda dele. João estava apavorado. Pediu ajuda a Virgulino, que permaneceu sem se meter naquela briga. Aí a mulher enfiou, quase sem violência, o dedo no cu do jovem. Esse gemeu arrastado. Virgulino, nu e todo ensaboado, estava de pau duro. Aproveitou a posição da japonesa sobre o corpo do amigo e arrancou-lhe a saia negra e curta que vestia. Ela sorriu deliciada, adivinhando o que ele pretendia fazer.

Virgulino apontou a grande peia para o rabo da nipônica. Passou a mão cheia de espuma de sabonete na regada dela, enquanto esta fazia os movimentos de entra e sai com o dedo, no traseiro do nissei que se debatia inutilmente. Akito ajeitou-se para receber o pau de Virgulino. Mas não largou sua presa. Gemeu demoradamente quando o jovem enfiou seu enorme caralho cu adentro. Ele a pegou pelas ancas e iniciou os movimentos de coito. Que ela repetia com o dedo enfiado no ânus do nissei. Não satisfeita, meteu mais um dedo e depois outro. Estava começando a gozar pelo rabo e pela vagina, com as estocadas firmes de Virgulino.

Fim do episódio - texto ainda em construção.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Ehros Tomasini a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Oi, Nirkaxyo, faltam pouquíssimos capítulos para terminar esta história. Se quiser, estarei disponibilizando o livro completo em PDF, para quem quiser ler ou reler tudo de uma só vez. É só me mandar um endereço eletrônico e eu envio por e-mail.

0 0
Foto de perfil genérica

Excelente, outro 10. Mas cá entre nós, eu já me perdi na história faz é tempo.

0 0
Foto de perfil genérica

Esse desenrolar de história vai loge, que bom!

0 0