A PRIMEIRA GOZADA POR TRÁS

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 1694 palavras
Data: 10/11/2015 00:45:49
Última revisão: 10/11/2015 16:23:43
Assuntos: Anal, Heterossexual, Oral

SEXO E CARNIFICINA - Parte 12

A campainha da porta tocou três vezes seguidas. Akito pareceu surpresa. Deu um pulo da cama onde estivera deitada com Virgulino e apanhou sua katana jogada ao chão.

- Não estava esperando visitas? - perguntou Virgulino, levantando-se e vestindo tranquilamente a cueca e depois a calça.

Ela empunhou a espada e fez sinal para que ele fizesse silêncio. Com gestos, indicou que ele fosse para a cozinha. Mesmo a contragosto, o jovem dirigiu-se para lá. Só então, a japonesa se acercou da porta, em posição de defesa. A campainha tocou novamente. Ela perguntou quem era. A voz do ex-segurança da dona do bar assassinada foi reconhecida pela nipônica e por Virgulino:

- Sou eu, minha rabuda. Você saiu tão apressada do bar que nem nos despedimos.

Akito recuou, se afastando da porta, erguendo a espada. Mas a porta foi projetada em sua direção, arrombada por um pontapé. Ela foi ao solo, sem soltar a katana. O ex-segurança invadiu o apartamento, apontando uma pistola para ela. Mas parou de chofre, quando a viu totalmente nua. Akito aproveitou a chance de poder erguer-se de um salto, mas levou um pontapé no estômago, indo ao chão novamente. Dessa vez, perdeu a espada.

Enquanto isso, Virgulino olhava em volta em busca de alguma arma. Caminhou sem fazer barulho até o armário de cozinha e abriu uma das gavetas. Viu apenas garfos e colheres. Lembrou-se da pia e olhou para lá. Avistou vários tipos de facas, inclusive um cutelo de cortar carne. Apossou-se dele e correu para a sala. Bem no momento que o ex-segurança da médica chutava a nipônica caída no piso.

- Estou amaciando essas carnes para depois comê-las - riu o homem da própria piada.

Só então, percebeu a presença de Virgulino. Mas já era tarde. O golpe do jovem decepou-lhe a mão armada. Ele soltou um berro medonho. Ficou choramingando a perda da parte do corpo. Virgulino apossou-se da pistola e foi socorrer a japonesa. Akito gemeu:

- Mate-o e vamos embora daqui.

- Como? - pareceu não entender, Virgulino - Quer matá-lo?

- Ele é perigoso. E deve ter vindo acompanhado. Precisamos sair imediatamente daqui.

Virgulino, de pistola e cutelo em punho, olhou para o homem ajoelhado aos seus pés, chorando de dor. Apontou a pistola para sua cabeça, com a mão trêmula.

- Com o cutelo. A pistola vai fazer barulho demais - disse a nipônica ainda recuperando o fôlego por causa da pancada recebida no estômago.

O jovem pareceu indeciso por uns segundos. Depois, golpeou com força com o cutelo. A lâmina cravou-se no topo da cabeça do ex-segurança, que desabou imediatamente no chão.

Um funcionário do condomínio veio ver o que estava acontecendo no apartamento - cujos vizinhos haviam ligado para a portaria reclamando do barulho - e deparou-se com aquela cena macabra. Ia vomitar quando percebeu dois homens armados vindo pelo corredor. Akito, ainda nua, recuperou sua espada e puxou Virgulino pelo braço em direção a uma das janelas do quarto.

- Siga-me, depressa.

Virgulino a seguiu, dependurando-se na sacada. Saltou para a varanda do andar de baixo, como havia feito a japonesa. Logo, estavam dentro de um outro apartamento. Ela dirigiu-se no escuro a um guarda-roupas como se conhecesse bem aquele aposento. Retirou de lá um vestido negro e curto e vestiu-o às pressas. Deixou a espada escorada na parede e abriu umas das gavetas do móvel. Tirou de lá uma pistola.

- Só com a katana, não dá pra enfrentar nossos inimigos - disse finalmente.

Virgulino estava surpreso com a determinação da mulher. Nunca conhecera uma assim. Ela examinou o pente de balas e pediu que o jovem fizesse o mesmo com a sua.

- De quem é esse apartamento?

- Eu o mantenho alugado, como o outro de cima. Justamente para emergências como essa - respondeu ela.

- O homem que matei sabia o teu endereço?

- Que eu saiba, não. Por isso acho que veio acompanhado. Deve ter-nos seguido desde o local onde mataram nossa amiga.

O jovem não falou mais nada. Tudo que ela dizia fazia sentido. Ainda estava se sentindo mal. Era a primeira vez que matava alguém e isso o incomodava. Mas, pelo jeito, teria que matar de novo. Seguiu a mulher pelas escadas, subindo para o andar de onde escapuliram. Depararam-se com o funcionário do condomínio caído no chão. Estava morto, com um balaço na testa. Como não escutaram nenhum tiro, Virgulino supôs que usavam pistolas com silenciadores. Só profissionais costumam usar esse tipo de acessório - pensou ele. Ouviram vozes:

- Pela janela. Devem ter escapado pela janela. Depressa, vamos atrás deles.

- Mas não por aí. Desçamos pelas escadas.

Os dois homens depararam-se com as armas apontadas para si. Gelaram, quando viram a nipônica e o jovem de pistolas em punho. Um deles atirou, quase acertando Virgulino. Este também atirou, ao mesmo tempo que a japonesa, acertando mortalmente seu adversário. Akito mirou o seu tiro no ombro do outro sujeito, desarmando-o. Chutou a arma dele para longe e apontou-lhe a pistola para a testa.

- Como chegaram até mim? - perguntou a mulher - Se for sincero, vive.

Ele olhou-a bem dentro dos olhos, antes de responder:

- O homem que mataram aqui havia ligado. Disse que estava seguindo vocês. Então, adotamos as instruções dele.

- O que vocês querem?

- As fotos. Dizem que é a prova de quem matou nosso parceiro.

Virgulino logo entendeu que o padrasto de Israela fazia parte do bando. Não conseguia entender como a médica assassinada estava envolvida com aquela gente.

- Não fomos nós que o matamos - afirmou Akito.

- Mostre-me as fotos e eu tiro minhas conclusões - vociferou o homem que não tinha nenhum traço nipônico.

- Mostre as fotos a ele - quase ordenou a japonesa, dirigindo-se a Virgulino.

O jovem demorou um pouco a se decidir. Depois caminhou até o quarto e pegou o envelope que havia escondido sob o colchão. Entregou-o ao sujeito. Este abriu-o, deu uma olhada nas fotos e depois disse:

- Podem ir. Vocês estão livres. Comunicarei ao grupo que vocês não mataram nosso homem.

- Pela foto, dá para saber quem foi o assassino? - perguntou Virgulino.

O sujeito balançou positivamente com a cabeça. Então, para a surpresa de Virgulino, Akito atirou no meio da testa dele.

- Porra, você prometeu que se ele fosse sincero o libertaria...

- Isso, antes dele ver as fotos - respondeu secamente ela, deixando o jovem sem entender nada.

Ouviram barulho no corredor. Poderia ser vizinhos ou alguém do condomínio, mas não quiseram arriscar. Repetiram o caminho feito anteriormente, descendo na sacada do apartamento de baixo. Antes, Virgulino havia recuperado o envelope com fotos, além de seus sapatos e sua camisa. Saíram do apartamento calmamente, em direção à rua, como se nada houvesse acontecido. Avistaram o carro dos três homens que mataram a dona do bar estacionado perto do edifício, junto com o veículo do ex-segurança e um outro onde deveriam ter vindo os homens que acabaram de matar.

- Sabe fazer ligação direta?

Virgulino respondeu de modo afirmativo. Pouco depois, seguia a nipônica que ia no carro dos assassinos da médica e dona do bar. Ele ia no carro do ex-segurança. Ela abandonou o automóvel numa rua distante do prédio onde morava e entrou no que o jovem dirigia.

- Deixariam o carro dos três sujeitos que decapitei em meu prédio, para me incriminar com a polícia. Agora, precisamos nos livrar desse veículo. Depois, pegamos um táxi e iremos para um motel.

- Depois de tudo o que passamos, ainda pensa em foder? - espantou-se o jovem.

- Não, bobinho. Precisamos descansar. Não podemos voltar às nossas moradas, então lá iremos pensar o que fazer.

************************

- Faça agora. Goze comigo. Encha de porra o meu rabo, meu gostoso - gemeu Mariana enquanto Virgulino socava a peia no cu dela.

O jovem estivera absorto, fazendo movimentos mecânicos, pensando em quando conhecera Akito. Esta continuava sentada nas escadas, de arma em descanso, sem dar atenção à foda do casal. Ela também recordava o coito com o rapaz, depois que chegaram ao motel.

- Vou tomar um banho - disse Virgulino.

- Não. Quero-o assim, com esse cheiro de sangue no corpo.

- Você não disse que não iríamos trepar?

- E você acreditou? Toda essa movimentação me deixou excitada de novo. E adorei essa sua peia enorme dentro de mim. Agora, quero fazer você gozar gostoso. Vem cá!

O jovem, que já se despira, aproximou-se dela. Ela manuseou carinhosamente seu pau, antes de colocá-lo na boca. Lambeu a cabeçorra demoradamente, depois correu a língua por toda a extensão do membro dele, inclusive as bolas. Ele, de pé junto à cama onde ela estava sentada, voltou o rosto para o teto, fechando os olhos. Esperava que ela o mamasse até gozar. Ao invés disso, ela virou-o de costas. Passou a rodear a língua no ânus do rapaz, depois de meter a mão por entre suas pernas e continuar masturbando-o.

- Adoro um cu. Sempre tive vontade de foder um, mas os machos que tive são preconceituosos. Você deixa eu foder o teu?

Virgulino estancou. Nunca ninguém havia tocado em suas pregas. Ia responder que não quando sentiu o dedo dela massagear-lhe o ânus. O pau ficou mais rígido na mão dela, apesar dele se sentir incomodado. Ela ficou alternando o correr com o dedo na borda do orifício dele com as chupadas no cu. Comprimiu as nádegas várias vezes, mas ela teve paciência. Até senti-lo mais relaxado. Então, deitou-o na cama de barriga para cima e abocanhou seu pau. Antes, porém, salivou os dedos e introduziu um, cuidadosamente, no reto dele. Virgulino quis livrar-se daquele toque, mas ela pressionou seu pau com os lábios. Ele voltou a relaxar. Então ela ficou fazendo movimentos circulares no cu dele, sem introduzir muito a falange, enquanto o masturbava com a outra mão e com a boca. O jovem começou a sentir um prazer diferente, tendo as veias do ânus massageadas. Aí ela parou de chupá-lo e masturbá-lo, concentrando-se no orifício dele. Friccionava o dedo e ia introduzindo-o mais, aos poucos. Virgulino remexia-se na cama, querendo renegar inutilmente o prazer que ela lhe causava. Então, relaxou de vez o reto e ela introduziu imediatamente mais um dedo dentro. Ele gozou finalmente, lançando um jato poderoso de esperma. Inadvertidamente, ela retirou o dedo e mamou-o com gula. Com menos de um minuto, ele ejaculou novamente na goela dela.

Fim do episódio - texto ainda em construção.

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Comentários

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Oi, Edson. É sempre bom receber teus comentários, cara. Aliás, adoro receber comentários dos meus contos. Pena que meus leitores/leitoras parecem um tanto tímidos em me escrever: quase nunca recebo comentários, mesmo alguns contos tendo atingido a marca de mais de 3.000 leituras.

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Cada episódio novas emoções, descobertas, mais suspenses e sempre com surpresas!!! Excelente!!! DEZ!!!

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E a saga de Virgulino continua muito boa.

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