O que a vida me ensinou - Parte 8

Um conto erótico de Júlio Caio
Categoria: Homossexual
Contém 3556 palavras
Data: 01/11/2015 20:04:28
Última revisão: 01/11/2015 20:05:31

Boa noite gente, eu sei que vacilei feio, mas como havia comentado o final do mês seria muito complicado para mim e foi além do que eu pensei, mas agora já está tudo bem tem vários capítulos para serem postados.

Irei postar 1 por dia até sábado depois vai ficar 3 por semana.

Gente quero agradecer a todos pelo carinho, se alguém quiser entrar em contato: nara.m@hotmail.com bjos e boa leitura.

R.Ribeiro eu voltei!! Pode acreditar que ele é bem tapado quando o assunto é o próprio coração e seus sentimentos.

Kevina: brigado, brigado e brigado. E Que bom que voltou e gostou, por favor, continue conosco!!

compulsiva: muito obrigado por está acompanhando e gostando bjo.

A cabacinho: a você eu peço desculpas por ter demorado tanto, o capitulo de hoje dedico a você!! E vai ter um capitulo por dia até sábado para me desculpar 

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- Eu não acredito – fala Mel todo confuso e com as mãos ao peito - seu Antônio diga que não é verdade!

- Não é verdade seu Mel. – rio internamente, mas por fora tenho que manter a pose de quem também não está entendendo nada.

- Como não seu Antônio? Olha como está minha parede. – fala triste que chega a dar dó, mas não me arrependo, em grandes batalhes requerem grandes sacrifícios! Não gosto de vê-lo assim, mas pior ainda seria ele longe.

- Foi o senhor que pediu para dizer que não era.

- Homem eu quero a verdade.

- Tá podre. Tá tudo infiltrado.

- Minha linda paredinha, o que houve? - fala pondo as mãos na parede e olhando para o homem - Como ninguém se deu conta disso?

- Bem... É que... – Fala seu Antônio um dos pedreiros da obra. – a dona Marcela está vindo e ela pediu para conversar com o senhor.

- Mel fica assim não. – falo chegando por trás e pondo minhas mãos em seus ombros. Eu percebo que alguns caras ficam olhando eu fico resistindo a mim mesmo para não chamar cada um de filha da puta por terem a mente tão suja, fico firme apenas o amparando.

- Como não Juca? Será que você não está vendo o mesmo que eu estou?

- Sim, eu estou tão chocado quanto você nunca nesse último ano que estou morando aqui ouviu falar de algum tipo de infiltração ou desgaste na construção.

- Porque justo comigo Juca? – Mel fala olhando nos meus olhos e me abraçando pela cintura. Eu juro que se não fosse por uma causa maior confessava que foi eu, mas não posso apesar desses olhos estarem tão tristes.

- Mel não faz assim – coloco cada mão em um lado do seu rosto. – me corta o coração você ficar desse jeito, eu sei que quer ter seu espaço pronto, eu juro que entendo, mas fico triste em perceber que não está gostando de ficar perto de mim, está até parecendo que quer se ver livre.

Mel arregala os olhos me encarando, e que olhos lindos que me fascina.

- Não Juca, eu amo estar perto de ti – e pela primeira vez vejo Mel corar. – eu não me quero ver livre, não de você, nunquinha.

Ele enfia seu rosto no meu peito, e que sensação boa é saber que ele quer estar por perto.

- Com licença senhores.

- Oh, Marcela que bom que chegou. – Mel fala se desprendendo de mim e ficando em uma posição que nunca havia visto antes, ele parece tão firme e forte. - poderia me explicar o que houve na minha parede que deveria estar divina e não caindo o reboco!?

- Senhor eu realmente não estava a par de tudo nesta obra, eu...

- Parada ai querida! – Fala impondo as duas mãos a frente do seu corpo, agora estou realmente preocupado dele descobrir minha culpa. – como assim a senhorita não estava a par da obra que eu a contratei e cuja sua assinatura consta no projeto e no contrato? Poderia me explicar quem estava responsável, porque seu mestre de obra não é com certeza, já que ele afirma que minha parede estava intacta há uma semana que foi quando ele fez a última inspeção no cômodo, já a sua pelo que andei interrogando foi a quase três semas.

- Eu posso explicar. – fala já com uma voz tremula.

- Não querida você não pode, se eu não resolvesse passar e dar uma olhadinha por aqui essa parede iria cair, o chão iria infiltrar e isso não causaria transtorno só a mim. Você está fora, e nem pense em pedir um centavo pela quebra de contrato, porque juro que quebro a firma em que a senhorita trabalha.

- O senhor não pode me tratar assim.

- Não estou tratando a Marcela assim, não é porque meu pai conhece o seu e lhe indicou que vou fazer vista grossa, sua displicência e dos seus colaboradores poderia custar vidas, você sabia que no andar de baixo tem uma família com crianças? Sabia?? Não, aposto que não. Eu quero todos vocês fora, hoje ainda, estão dispensados de todo o serviço e irei pagar o que foi feito até aqui, serei bonzinho porque sou um ser evoluído e não vou descontar o valor da perca dessa parede e a reconstrução da outra, mas quero que faça um levantamento, inspecione tudo e mostre se há algo mais a se perder.

- Sim senhor.

- Você pode me enviar por email, de resto meu advogado resolverá ele entrará em contato. E marcela, não é pessoal, mas você precisa dessa chacoalhada, ser profissional não é a mesma coisa que brincar de ter uma profissão.

- Eu sei, desculpa mesmo.

- Eu não preciso de suas desculpas, eu preciso que você cresça marcela, se não gosta da sua profissão vai correr atrás do que quer e não fica dando esses vacilos que pode custar à vida de alguém.

- Não é tão fácil.

- Se torna mais fácil depois do primeiro passo.

A garota apenas faz um sinal afirmativo com a cabeça como quem entendeu.

- Vamos Juca, preciso de uma carona, você pode me levar?

- Claro.

Quando estamos no elevador fico o encarando até ele se tocar.

- Que foi?

- Quem é você e o que fez com o meu amigo Mel?

- Bobo – e me dá um soquinho na barriga. – eu sou o mesmo, não fui abduzido apenas sou profissional e espero o mesmo das pessoas que trabalham comigo.

- Você ficou bem chateado pela parede não é? eu vou te ajudar com isso.

- Claro que vai meu querido, pois eu sei que foi você.

Fico em choque, paralisado. Como assim sabe? Como assim caralho??? Se ele sabe por que mandou todos embora, porque não brigou comigo. E porque diabos fez aquela cena de “pobre de mim Juca que mundo injusto”.

- Mel eu..eu..eu..

- Juca não estou bravo com você. Eu sei que deveria, mas não estou. – baixo minha cabeça, eu não sei onde me enfiar, não fico com tanta vergonha assim desde quando tinha onze ou doze anos e minha mãe me pegou me masturbando assistindo a Xuxa.

- Estou com vergonha agora, caralho não vou mais conseguir te olhar.

- Vamos para casa, depois vou precisar de carona mesmo. – segurou minha mão quando o elevador abriu no nosso andar. – vem Peter pan.

E eu vou afinal não tem nada que ele me peça que eu não faça.

- Senta que agora somos nós.

- Você vai me demitir da sua vida? – falo de cabeça baixa e mãos juntas entre as pernas sentadinho. Lembro que era assim que ficava quando chegava em casa depois da mamãe ter sido chamada no colégio.

- Já disse que nunquinha quero me afastar de você, e não vou lhe “demitir” não. Mas o que você fez foi sério. – ele se abaixa a minha frente e fica sobre joelhos me olhando. – olha pra mim.

- Estou com vergonha.

- Não importa a vergonha, sou o seu Mel. – calma coração filha da puta, não precisa virá uma escola de samba.

- Eu não vou pedir desculpa pela intenção final, mas eu peço pelo que eu causei, não pensei muito nas consequências.

- Eu sei que não pensou, quem em sã consciência decidiria causar um desabamento de um edifício de dezesseis andares.

- Exagerado.

- Eu sei que não sou, estou falando sério quanto a não estar chateado, porque no fundo você só adiantou alguma besteira que eles poderiam fazer, e tenha certeza que eles fariam pior, por isso não vou cobrar a parede vai ser por sua conta. – fala sério, porém sorrindo com os olhos. - Mas qual foi sua intenção?

- Mel já faz quase quatro meses que está aqui, e eu me acostumei a tê-lo. Você me mima e dá atenção e eu adoro dar atenção a você também. Não quero que vá. Não agora, ainda não estou pronto.

- Eu sei meu Peter pan. Eu vou fazer o seguinte como irei iniciar todo o processo de achar outro arquiteto e reiniciar o projeto novamente vai levar um tempo já que com certeza o novo arquiteto vai querer realizar mudanças e eu vou acha-las fabulosa e então vamos ter que quebrar tudo de novo, acho que pelo menos no mínimo seis meses. Esse tempo está bom?

- Não, mas até lá eu penso em alguma coisa.

- O quê?

- Nada não. Vamos já está atrasado para preparar seu grande dia. – falo levantando e o levando junto.

- Nem me fale, mas meu grande dia não é hoje nessa festa boba, e sim o dia da inauguração do restaurante. Fico pensando quem teve a grande ideia de fazer uma festa em plena terça feira?

- Não quero o Fernando grudado em você.

- Você não é meu marido e nem se fosse não interferiria assim nas minhas amizades, não sem um bom motivo.

- Não interessa Melanio, eu não gosto dele.

- Você o viu duas vezes e não me chama de Melanio.

- Cinco vezes que eu o peguei aqui em casa.

Vamos descendo pelo elevador até que a porta se abre e entra meu querido vizinho Hulk.

- Bom dia Mel. – fala dando um beijo em sua bochecha. – bom dia Júlio.

- Não sabia que vocês já tinha tanta intimidade assim. – Mel me olha com olhar mortal e fica todo vermelho quando vai falar com o Ricardo.

- Desculpa Ricardo o jeito rude do Juca, é que ele não está no seu melhor humor.

- Mel já te disse para me chamar de Rick, você tem sim intimidade o suficiente para falar assim comigo, e deixa de ser ciumento Júlio, eu respeito um homem comprometido.

Como assim tem intimidade? Em que momento ele conheceu o Mel e em que momento eles se tornaram amiguinhos?

- Não somos comprometidos. – Mel falou tão rápido que me deu vontade pela primeira vez tapar a boca dele.

- Não são? – repete o filhote de orca de forma muito interessada para o meu gosto.

- Não, somos amigos. – falou novamente, mas eu notei um tom triste, será que ele está magoado pelo que eu fiz?

- Mas isso não quer dizer que ele esteja disponível. – falo de imediato.

- Isso quem deve falar é ele e não você.

- Como é que é filho da pu...

- QUIETOS! Eu estou bem aqui. – fala Mel e se virá para mim.

- Eu sei que você me tem como melhor amigo e eu não vou trocar você! Ricardo e eu nos conhecemos quando eu perdi a chave da garagem e aquele porteiro ranzinza não queria me deixar entrar, aquele velho não gosta de mim.

- Eu vou pedir a demissão dele.

- Não, por favor, não, ele é idoso e tem uma família a sustentar, mesmo ele sendo intolerante não podemos fazer isso.

- Eu adoro que você pense nos outros Mel, mas não posso deixar que te façam mal, seria como permitir que fizessem mal a mim mesmo.

- Eu ainda estou aqui. – fala o Rick inchado.

- Cala boca projeto do Coisa.

- Ei não precisa ofender. – fala Ricardo com a cara fechada ao meu lado.

- Gente o elevador abriu vamos sair. – fala Mel.

- Vem Melanio você está atrasado. – falo arrastando-o até meu carro.

- Mel eu quero falar com você, almoça comigo qualquer dia desses?

- Ele não pode tem compromisso! - falo quase espumando, será que esse cara não se tocou que o Mel não quer nada com ele, veado, porra como esse cara pode ser gay, filho da puta mau caráter quer corromper o meu Mel.

- Tem? – fala o filhote de rinoceronte.

- Tenho? – pergunta Mel com cara de interrogação.

- Tem! Mas que porra Mel você tem a inauguração no final de semana, na sexta.

- Verdade Rick.

- Seu restaurante vai inaugurar na sexta? Poxa Mel você não me falou, nem ia me convidar?

- Mas claro que vou, na verdade eu já convidei, coloquei lá na sua caixa de correspondência na portaria.

- Você bem poderia ter levado no meu apartamento, já que conhece o caminho.

- Como é que é filho da puta. – falo mais que exaltado. – Eu senti a porra da malicia caralho, o Mel é um cara direito você não tem vergonha de falar uma coisa dessas pra ele porra!? Me solta Mel eu quebrar a cara dele me solta.

- Chega Juca, para de falar assim ele não falou nada com duplo sentindo, para pelo amor de deus, além do mais foi ele que me ajudou a entrar, para homem, por favor, ou eu vou ficar o resto semana sem falar contigo e sem cozinhar também – paro na hora e Mel respira aliviado e o idiota continua me encarando. - eu o ajudei com as sacolas de compras, agora vamos parar com a baixaria.

Mel se vira para falar com o Coisa e eu não solto seu braço por nada. - Você está convidado e podemos marcar para almoçar no restaurante na semana que vem. E você – fala apontando para mim. - quieto Juca, tchau Rick outra hora falamos melhor.

Idiota, cretino, filho de uma vaca, imbecil, filhote de rinoceronte com ornitorrinco, elefante desgraçado, coisa...

- JUCA TA ME ESCUTANDO?

- Eu não sou surdo.

- Mas está parecendo, eu falando com você e você com esse olhar de psicopata perdido, credo.

- Entra logo nesse carro.

Assim que saímos garagem a fora meu telefone toca. Eu seleciono para o sistema do carro atender.

- Oi chefinho bom dia.

- Oi ostra.

- iiihh não sou ostrinha? Credo já vi que seu humor está negro.

- Oi amiga, como você está? Animada para a festa? Sabe que hoje é o dia de mostrar que já superou tudo né? – esses dois se tornaram bff segundo o próprio.

Ouço a risada da Isa, e os dois desatam a falar e é tão bom vê que nesse quase três meses ela evoluiu bastante. Ficou bem mais aberta comigo e segura no seu cargo. Na semana seguinte a nossa conversa fiz uma reunião e lembro perfeitamente como foi.

- Bom dia a todos, eu convoquei essa reunião a pedido do meu irmão Júlio. Quero que todos se sintam a vontade para opinar caso descordem de qualquer ponto.

- Obrigado meu irmão. Bom dia todos.

A sala inteira responde com um bom dia.

- Tem algum veadinho ou sapatona aqui?

Quando falei isso vi que a maioria deu risinho, mas consegui perceber que alguns dentre eles a Isa ficou branca e com um rostinho de decepção. Calma garota.

- Porque quer saber sobre esse tipo de gente nojenta chefe? Aqui tenho certeza que não tem, esse tipo de pessoa não se cria, não sabe se dá ao respeito em ambiente de trabalho.

- Assim como você que foi flagrado transando do outro lado da rua. Se isso tivesse acontecido aqui tenha certeza que teria lhe demitido, e eu sei que você vê vídeo pornô no banheiro. – não gosto de expor a intimidade ninguém, mas nesse caso devo mostrar que o assunto é sério e não aceito o sujo querendo falar do mal lavado, por mais que ache que ele seja mais pervertido de que qualquer pessoa aqui. - E eu perguntei desse jeito pejorativo por que queria ter noção de quem são os funcionários da Villar.

- Chefe não sou preconceituosa, mas concordo com o David.

- Só o fato de auto se intitular sem preconceito e concorda com ele vejo que o tem. E não me importo com suas ideologias e crenças da porta da empresa para fora, porque aqui dentro as coisas vão mudar.

Todos me olham espantados, porque sabem que sou o próprio capeta quando me determino a algo.

- Primeiro Gay não é um ser que se dedica exclusivamente ao sexo, eles transam como qualquer um, pois eles são como qualquer um, não muda nada, apenas gostam de se envolver com outro ser semelhante do mesmo sexo, mas no final somos todos essa porra que chamam de ser humano.- todos me encara sérios. - Haverá novas regras aqui que foram discutidas por Joaquim e por mim.

Começam os burburinhos e os olhares ofendidos.

- Primeiro de tudo, homofobia pode não ser punida da forma que se deve na nossa sociedade, mas aqui dentro vai! Com demissão e tenha certeza que se futuramente me ligaram pedido referência eu não vou esconder nada, se foi um bom funcionário irei falar, mas não vou ocultar o motivo pelo qual foi dispensado.

- Segundo temos sim funcionários gays aqui e eu já sei quem são, e quero dizer que quero os documentos dos seus cônjuges até o final da semana no rh, pois eles tem direitos. Não tenham medo de se expor, pode ser duro no começo, mas vamos fazer dessa empresa um lugar melhor para se trabalhar. A hostilidade será revidada com advertências e futuramente se persistir é demissão, e não venham com esse papo de super classe ou que estou protegendo demais, pois a única coisa que quero aqui é todos sejam iguais e não que uma minoria seja pisada, porque de maneira nenhuma quero perder meus funcionários ainda mais os melhores. – me viro para que fe o primeiro comentário infeliz - Sim David a gays aqui e eles são os melhores nas suas áreas.

- Terceiro se eu descobrir que alguém andou sabotando o outro vai ser justa causa.

- Quarto e esse é um beneficio que acho justo.- olho para Quim e ele afirma com a cabeça. - Se algum casal quiser adotar vou inserir esse tópico como pertinente ao convenio com o escritório de advocacia externo. Todos tem direito de ter uma família e a Villar apoia essa causa. Alguma duvida?

Todos ficam em silêncio, mas sei que em algumas mentes mamãe está sendo difamada.

- Eu sou gay. – me espanto quando ouço a voz ainda com certo tom de aflição, porém muito menor da minha linda ostrinha. – eu não tenho mais medo de assumir quem sou, e eu sou casada.

- Eu sou gay – fala Abel responsável do rh. – sou noivo, e você chefe ganhou meu respeito e admiração, e também um convite para o meu casamento. – sorrio em agradecimento.

- Somos gay. – olho para Iago e Jorge, eu sabia eles não me engavam, só estou confuso porque os dois tem cara de passivo e o mel me falou passivos são bons amigos, mas não costuma namorar entre si. – somos namorados chefes, a Villar meio que nos uniu.

- Eu fico muito feliz por isso, só não podem transar aqui dentro.

- Ninguém faz isso aqui Júlio.

Olho para o Quim ele já entendeu que eu não esqueci que ele e a Julia fizeram quando o mel veio a primeira vez no escritório.

- Estão todos dispensados, eu sei que tem mais então levem seu tempo.

- JUCAAAAAAAAAA...

-EU NÃO SOU SURDO!

- Mas estava com a cara de psicopata perdido de novo.

- Mel não grita com chefe, ele está dirigindo e não reage bem quando isso acontece.

- Ostrinha estou pensando que você está saidinha demais.

- Eu sei que você gosta, já até voltou a me chamar de ostrinha.

- Estou deixando o Mel no restaurante e em seguida vou levar o carro para revisão, passa para o meu e-mail as proposta de contrato que irei verificar as alterações necessárias enquanto estarei na concessionaria. Entre em contato com senhor Basto diga a ele que precisamos rever as clausulas do contrato de consultoria para os próximos cinco anos, marque a reunião para qualquer dia menos sexta e sábado confirme com o Quim o melhor dia, depois veja se pode adiantar tudo que conseguir para sair depois do almoço eu sei como vocês mulheres demoram para se arrumar.

-Ok obrigado chefinho cambio e desliga, tchau Mel nos vemos a noite meu lindo.

- Tchau linda e vai com o preto acho que ele te deixa sexy e selvagem.

- Ok.

Estaciono o carro e mantenho as portas travadas, encaro esse menino e respiro, preciso estar calmo para fazer à carinha e voz que ele não resiste.

- Mel...

- Nem vem com essa cara, você vai e pedir algo que não quero fazer. – fala tampando os olhos.

- Me olha.

- Não.

- Por favor.

- Ta Juca. – fala tirando as mãos do rosto.

- Eu quero que você dê atenção para mim essa noite.

- Eu vou dá.

- Só para mim nada de Fernando.

- O Nando precisa de ajuda, eu não posso abandona-lo, eu prometi.

Caralho, Mel e suas promessas ele sempre as levas até o final.

- Tudo bem pode ficar com ele, mas eu vou ficar junto.

- Você é muito possessivo.

- Você é um amigo incrível, não vou deixar ninguém te roubar de mim.

- Nunca isso vai acontecer Peter pan.

Ficamos nos encarando sério até que Mel dá um pulo no banco, a louca da minha irmã Julia está espancado o vidro.

- Vai lá, ela está pirando e não quero que ela machuque as mãos. – dou um beijo atrás de sua orelha e me despeço. Vai ser um longo dia e uma noite ainda mais longa.

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Comentários

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Amém!! Puxa voltou com tudo, ri horrores com vc se masturbando vendo a Xuxa rsrsr. Espero que vc assuma seus sentimentos rápido. Perfeito como sempre.

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Ufaaa... Olha todos os dias, esperando uma nova postagem. Estou adorando cada vez mais. Parabéns!

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Ufaaa... Todos os dias olhava e nada de nova postagem. Estou adorando cada vez mais. Parabéns!

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Morro de rir com o ciúmes do juca kkkk quando será que ele vai perceber o sentimento de ambos...

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Kkkkkkkkkkkkk put's se masturbar assistindo xuxa caralho xuxa é brochante eu lagrimei de rir tive que ler umas duas vezes. . . Caracas como assim ele não percebe o que ta na cara dele ta quase dando trea tapas na cara dele e dizendo eu estou aquiii. . . O Mel poderia tambem falar para o tapado Juca que gosta dele mesmo ele sendo um tapado. . . Espero que o Mel não fique com ninguem um dos dois tem que tomar uma atotude logo eles tem que ficarem juntos logo rsrsrsrsrs. . . Como está otimo seu conto!

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Adorei seu conto, o descobri há algumas horas. Somente lamento a demora das pastagens. Você é bom em narrar os fatos (mesmo que fictícios), adoro o humor neles e esse amor, ainda "fraterno", entre os protagonistas. Me emocionei em algumas partes do conto, achei bem interessante mesmo. Enfim, ficarei no aguardo

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Por favor não passa tanto tempo sem dar notícias cheguei a pensar que tivesse abandonado o conto! PARABÉNS ótimo como sempre.

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