Peripécias de um adolescente nômade - Parte 6

Um conto erótico de Ursolino
Categoria: Homossexual
Contém 1925 palavras
Data: 30/11/2015 13:58:03

Esta semana seria bastante movimentada para mim e para o Felipe. Felipe teria semana de provas e teria que estudar com amigos e eu tinha o famigerado trabalho de geografia, que marquei com o Marcos na quarta-feira.

Na terça, Felipe me buscou no curso de inglês, para que pudéssemos nos ver mais um pouco e tivemos uma tarde só nossa! Ficamos jogando, nos divertimos muito juntos e demos muitas risadas assistindo vídeos na internet e no celular. Cada vez mais percebia como éramos parecidos e como nosso amor crescia! Era bom demais ficar com ele e esta tarde ficamos como dois namorados na casa dele! Nos beijávamos entre uma risada e outra. Desta vez, fizemos amor de forma muito intensa! Tiramos a roupa um do outro nos beijando! Ele me chupou e como sempre me fazia delirar. Ele pegou o gel e pediu para que eu o comesse! Eu lubrifiquei o seu cuzinho e meu pinto, com ele ficando de quatro! Comecei a colocar e quando entrou tudo ele me olhou com uma cara de safado e disse:

_Me fode Má! Me fode com força vai meu homem lindo! Meu anjo do pau duro! Vai!

E eu comecei o vai e vem com bastante rapidez, tirando e colocando tudo de uma só vez. Fui aumentando o ritmo até que eu tive o melhor gozo de toda a minha curta vida! Eu caí desfalecido nas suas costas. Ele me elogiou muito e dizia que eu fazia muito gostoso! Que eu já era um homem e que o fazia sentir todo possuído por mim. Ele voltou a me beijar e então foi descendo e me lambendo! Aquilo foi simplesmente maravilhoso! Fomos para o quarto dele, onde ele me deitou de barriga para baixo, colocando uns travesseiros para que eu ficasse com a bundinha empinada. Ele começou a lamber e chupar meu ânus deliciosamente! Aquilo era estranho, mas era muito bom! Era como se me gelasse a espinha, eu sentia um arrepio cada vez que a sua língua tocava e forçava meu cuzinho. Foi então que ele nos lubrificou e começou a me penetrar! Novamente eu sentia aquela dorzinha, mas meu pinto já estava duro feito pedra e eu logo pedi:

_Vai Fê, me come gostoso! Come seu garotinho carente! Faz o que você quiser comigo amor!

Então, ele me penetrou quase que em uma estocada só e parou. Começou os movimentos de vagar e foi acelerando e diante dos meus pedidos, ele começou a me comer com força! Tirava e colocava tudo de uma vez só! Aquilo estava ficando muito bom! Eu sentia um prazer imenso, relaxava meu cuzinho e o aceitava! Ele então deitou-se sobre mim e foi aumentando os movimentos! Eu estava em êxtase e segurava ele com as mãos pra trás. Ele me comeu por um bom tempo, foi a vez mais longa até então. Ele fez movimentos muito fortes o que me fez sentir um prazer muito forte naquele momento quando ele me disse que ia gozar! E se deitou sobre mim! Descansamos um pouco daquele jeito.

Ao nos levantarmos, percebi que eu havia gozado nos seus travesseiros. Ele ficou espantado e então nos beijamos mais:

_Má, você gozou sem colocar a mão no pau?

_Gozei Fê! Você me fez sentir muito tesão mano! – falei eu corando.

Nos beijamos e fui ao banheiro. Ficamos nos banhando e conversando como a semana seria apertada. Só nos veríamos na sexta feira, já que ele teria provas e eu o trabalho com o Marcos. Me vesti e fui para casa.

Chegando em casa, eu estava nas nuvens! Jantamos e meu irmão queria jogar comigo, o que fiz sem prestar atenção e o Caio me disse:

_Ei, o que aconteceu? Você tá jogando mal demais? Ficou tonto é? – disse ele na sua inocência.

_Nada não Caio, eu to cansado maninho! – falei isso pegando-o com uma chave de braço e bagunçando seus cabelos.

_Vou dormir mano! To cansado, de verdade! Amanhã eu jogo mais um pouco com você, beleza?

_Tudo bem mano! Boa noite!

Fui para meu quarto e tomei mais um banho! Ficava olhando meu corpo e quase como revivendo aquelas sensações com o Felipe! Como era bom estar com ele! Como era bom o toque do corpo dele! Eu me alisava como querendo sentir novamente o seu toque! Meu cuzinho ainda sentia um leve ardor o que me encheu de tesão novamente, rendendo uma punheta bem gostosa. Terminei o banho e mandei mensagem de boa noite ao meu amado! Ele me respondeu, também dizendo que me ama muito! Então fui deitar, já exausto.

Ao acordar, segui a rotina de higiene, café e ir para escola.

Lá, confirmei com o Marcos, que ele iria comigo para minha casa a fim de fazermos o trabalho de geografia!

Terminadas as aulas, fomos esperar a minha mãe. Assim que ela chegou, logo apresentei meu amigo Marcos:

_Mãe, este é o Marcos. – falei eu apontando para ele.

_Marcos, essa é minha mãe, Helena. – falei olhando para ele.

_Muito prazer Dona Helena! – falou ele timidamente.

_O prazer é todo meu, Marcos! É muito bom conhecer os amigos do Matheus! Espero que vocês se comportem, porque eu estou indo para o trabalho, e vocês ficarão somente com a Neide. Ela vai preparar um lanche para vocês. Quem irá te buscar Marcos? – Disse minha mãe.

_Meu pai irá me buscar Dona Helena! Ele vai sair do trabalho por volta das dezenove horas e passa por lá! – respondeu Marcos.

_Tudo bem então! E qual o nome dele, para eu deixar avisado na portaria? – perguntou minha mãe.

_ Yahiko! – Disse Marcos.

_Tudo bem, deixarei avisado! – disse minha mãe, continuando a dirigir para casa.

Ao chegarmos, minha mãe deixou avisado na portaria que o Senhor Yahiko viria buscar o Marcos por volta das dezenove horas. Enquanto isso, fomos subindo. Ao chegar em casa, apresentei o meu irmão Caio para o Marcos e fomos almoçar! Neide havia feito salada, arroz, feijão e uns bifes deliciosos! O Marcos adorava carnes! Bife era com ele mesmo e ele se esbaldou! Assim que terminamos, meu irmão e minha mãe saíram e eu e o Marcos fomos para o meu quarto fazer a pesquisa. Ele havia levado o notebook dele e ficamos lá fazendo a pesquisa. Eu então fui trocar a camiseta da escola e novamente o Marcos me perguntou:

_Ei, e esse troço pendurado aí? Não vai me falar quem é que te deu não? – falou o Marcos com uma cara de curioso deitado na minha cama.

_Cara, esquece esse negócio seu tonto! Quem sabe um dia eu te falo! Bora fazer o que temos que fazer, ô japonês folgado! – falei dando risada.

_Tudo bem senhor estudioso! Bora lá! – Falou o Marcos levantando-se e indo em direção ao computador.

Ficamos algumas horas fazendo o trabalho! Foram muitas pesquisas e leituras até que eu resolvi dar uma cochilada, enquanto o Marcos fazia uma revisão para ver se o que eu tinha escrito estava de acordo. Foi então que dei um leve cochilo e acordei com um puxão no pescoço e vendo a cara de surpresa na cara do Marcos ao ler os nomes na aliança:

_Matheus e Felipe? Felipe, Matheus?!?! – disse ele vendo que eu acordei.

Eu fiquei totalmente sem reação! Não sabia o que fazer diante destas perguntas! O medo parecia me consumir e me paralisar! A única reação que eu consegui ter foi puxar de volta o cordão com o anel.

_Cara, eu falei que não era da sua conta! Não era para você ver! - e comecei a chorar.

_Calma Matheus, eu não podia imaginar! Eu, eu, eu não queria te deixar mal! Eu achei que seria uma menina e estava curioso! Olha, é, é sério, eu sou seu amigo cara! E não é porque você é gay, ou sei lá quê, eu vou deixar de ser! – falou ele me segurando pelos ombros e me olhando nos olhos.

_Cara, não fica assim Matheus! Somos amigos a pouco tempo, mas eu não seria idiota de contar isso para ninguém, menos ainda deixar de falar com você só por conta disso! Eu sempre falei pra você que achava escroto o jeito que o idiota do Bruno fica azucrinando o João e eu nunca pude imaginar que você também...

_Tudo bem Marcos! Só que eu não sou como o João! Eu não sou gayzinho!

_Eu sei Má, relaxa mano! Eu não vou contar pra ninguém! Eu não sabia mano, sério! Não fica puto comigo não, por favor! – implorou o Marcos.

_Tudo bem! Eu pelo menos sei agora que você é meu amigo mesmo, Marcos! Mas eu não quero que ninguém mais saiba! Não quero que me julguem por isso! E no mais eu sou garoto como qualquer outro e eu não sou e nem nunca vou ser de viadagem!

_Não é de viadagem, mas ama este Felipe! - falou ele dando uma risada.

Então eu comecei a agarrá-lo e começamos uma briguinha! Dáva-mos socos uns nos outros. Ele não parava de rir! Eu parei por um instante e ele me pergunta:

_Então, fala aí mano! Quem é esse Felipe? – perguntou o Marcos curioso.

Assim, eu contei ao marcos sobre o Felipe, de como nos conhecemos e sobre a aliança. O Marcos apenas observava e acenava positivamente coma cabeça.

_Ah mano, dahora! Se vocês se gostam, não importa! Só tome cuidado com essa coleira e com seus pais! Deve ser muita barra! Ainda mais porque ele tem dezoito anos! Se seus pais descobrirem, vocês estarão em uma enrascada daquelas! Mas pode contar com a minha ajuda! – falou o Marcos respirando fundo.

_Cara, eu nunca poderia imaginar velho! Você é acima de qualquer suspeita, Má! – falou ele dando uma risada e vindo em minha direção.

Ele me deu um abraço e eu fiquei mais tranquilo! Continuamos conversando e por um momento, achei que o Marcos tinha muita curiosidade sobre o assunto, quando minha mãe chega em casa com meu irmão Caio. Já eram seis e meia da noite, quando minha mãe falou que havia trazido pizzas para nós, o que nos fez ir correndo para a sala de jantar. Comemos e o pai do Marcos chegou! Nos despedimos e eu fui com ele até a portaria. Ele me disse que eu podia contar com ele, que somos amigos não importa o que aconteça. Aquilo me deixou em um misto de medo e alívio! Eu fiquei olhando ele entrando no carro do pai dele, paralisado por um momento.

Me recompus e voltei ao meu apartamento. Fui para o meu quarto, me tranquei e liguei para o Felipe. Contei para ele o ocorrido e como eu estava apreensivo, sem saber se era bom ou se ficaria com medo. Felipe tratou de me acalmar, afinal, o Marcos havia me apoiado e me dito que somos amigos acima de tudo, o que me tranquilizou! Ademais, ouvindo tudo aquilo, que de certa forma eu já sabia, da voz dele funcionou como uma dose de tranquilizante! Me relaxei por completo! Dei boa noite para o meu amor e então apaguei.

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Muito obrigado a todos pelos votos e pelos comentários.

Jardon e VALTERSÓ, realmente é complicado se esconder ao entrar em um relacionamento, principalmente quando se mora na casa dos pais! Mas todos sabem as "coisas" que passam na cabeça de um adolescente só de pensar nos pais descobrindo isso: não ver mais quem se gosta, sofrer constrangimentos, entre outros.

Geomateus, prireis822, FASPAN e Hello: muito obrigado pelo incentivo! Continuem comentando e votando!

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Comentários

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Adorei esse capitulo, pois conheço muito bem esse medo de não ser aceito. É algo desesperador! Nota 10 como sempre

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Amei. Muito bom. é dificil mesmo pq o medo de nao ser aceito é maior mas isso nem deveria existir. Seria tao bom se a pessoa pudesse chegar e apresentar o namorado como acontece com casal hetero mas infelizmente a sociedade impoe muitas coisas consideradas padrao e o que é diferente sofre o preconceito seja por sexualidade raça religiao e peso corporal. O marcos é um verdadeiro amigo. :)

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Quero que os dois fiquem juntos ! Nota 10! Ei seria muito pedir que leia meu conto ? ^^ Por favor!

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ESTOU EM SUSPENSE. TUDO PODE MELHORAR COMO PIORAR.

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Ainda bem que o Marcos aceitou...

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Muito bom esse conto e entendo o medo do Matheus, pois é muito difícil assumir um relacionamento homo e ainda mais nas condições dele: adolescente, vive com os pais, o namorado é um cara mais velho etc etc etc. Mas estou aqui torcendo pelo dois. Bjs

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