Tinha que ser ele?! Cap 5

Um conto erótico de LuCley
Categoria: Homossexual
Contém 1948 palavras
Data: 29/11/2015 23:24:12
Última revisão: 30/11/2015 00:10:32

Olá meus amores. Tudo joinha? Mais uma parte desse conto, espero que gostem. Obrigado pela leitura e comentários... se cuidem!! Até o próximo... ;)

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Dia vinte e nove de dezembro: arrumando as malas. Na verdade, tentando arrumar as malas. Eu odiava isso, odeio até hoje. O Quim me acordou as sete da manhã, tomamos café e partimos pra difícil tarefa de: o que levar?

— são só três dia Augusto.

— não me chama assim que eu não gosto.

— meu saco viu!

— eu não sei o que levar. Se você me ajudsse pelo menos.

Ele foi até meu armário, pegou cueca, shorts, camiseta, calça, chinelo, tênis, sapato, perfume, e jogou tudo dentro da mala; fechou e me entregou.

— olha ai, não disse que era fácil? — disse e ele bateu na minha bunda.

— você é bem cara de pau, isso sim.

— eu não sei ser prático.

— não mesmo.

Fomos pra garagem pegar o carro e partimos pro Hotel Continental. Chegamos e ele foi fazer o check-in. Reservou um só quarto.. A recepcionista ficou olhando pra ele e olhou de novo pros nossos documentos.

— ahhh, você são irmãos. Bem que notei a semelhança.

Mentirosa, ela queria ter certeza se éramos um casal gay. Deu pra notar a cara de nojo quando ele disse que tinha reservado um quarto só. Quando viu que éramos irmãos, sua expressão mudou. Até porque, que mal tem dois irmãos dormirem juntos na mesma cama, não é mesmo? Super normal. Subimos pro quarto e fui tirando a roupa. Coloquei uma sunga e um shorts de tactel, regata branca e chinelos. Vi ele olhando pra mim, vi ele me seguindo a cada passo que eu dava, a cada gesto que eu fazia e encarei aqueles olhos gigantes.

— ta feia essa roupa?

— não, ta legal.

— ta me olhando assim então, por que?

— porque eu te amo, oras. Não posso ficar te admirando? — fui até ele, subi em seus pés e beijei aquela boca carnuda.

— eu também te amo, Quinzinho. Bota uma roupa confortável, quero entrar naquela piscina contigo.

— sapeca!

Me sentia protegido por ele, me sentia um cara de muita sorte por ter o amor de meu irmão correspondido. Mas eu tinha um medo; tinha medo dele se apaixonar por alguma garota. Ele não deixaria de me amar como irmão, mas como amantes que éramos. Eu não teria mais o beijo na boca, a punheta de mano, e tudo aquilo que fazíamos entre quatro paredes iria acabar.

Enquanto ele trocava de roupa, tentei tirar esses pensamentos da cabeça e me concentrei apenas na gente. Ele me pegou pela mão e me levou até a porta.

Tava um dia lindo. O sol raiava soberano num céu azulíssimo; sem nenhuma nuvem. Fomos beber, ele pediu uma tequila e um suco pra mim. Sentamos e vi de longe duas moças, duas morenas lindas, aos olhos do meu irmão. Caramba, não vem aqui não, pensei; e vieram. Puta que me pariu, meu medo começara a se transformar em realidade. Eu queria esconder meu irmão. Elas chegaram, se apresentaram e pro meu desespero, acabaram se sentando. Na minha opinião, o bar tava vem cheio, cheio demais.

Pedi uma tequila. O Quim ouviu e ficou me olhando. O garçom trouxe e virei num só gole.

— você não bebe... — ele disse me encarando.

— comecei agora. — pedi mais uma.

— que foi? — ele colocou a mão sobre a minha. Eu tirei rápido.

— só to sendo menos fresco.

A moça dos olhos verdes puxou assunto e a outra, antes de vir falar comigo, ficou no vácuo. Prevendo que a morena ia se sentar ao meu lado, levantei e disse ao Quim que tinha esquecido a carteira no quarto. Menti pra poder sair dali.

Subi e ficando somente de boxer, tirei minha roupa. Me joguei na cama e fechei meus olhos. Fiquei imaginando aquelas duas dando em cima dele e ele gostando. Acho que tinha cochilado. Fui acordado, mas fiquei inerte. Ele se deitou atrás de mim e escondeu o nariz na minha nuca. Pilantra, sabia que eu adorava quando ele fazia aquilo.

— acha que eu ia deixar você aqui sozinho pra ficar conversando com duas doidas?

— não sei.

— hum, ficou com ciúmes?

— eu não quero ficar aqui pra passar raiva.

— que raiva amor? Eu te trouxe aqui pra gente se divertir e passar o fim de ano juntos. Guto, eu não gosto de ficar falando e lembrando, mas agora, somos só você e eu, mano. Eu amo você cara.

— eu sei. Penso nisso todos os dias. Só que você gosta de uma coisa que eu não gosto. Essas "coisinhas" estão por aí, doidas atrás do meu macho. Eu heim?

— hahaha, teu macho?

— ahh, cala a boca. Quim.

— eu vim com você, estou com você e sou teu macho. Então, não se preocupe. Diz que me ama.

— eu te amo , macho!

Ficamos no quarto por um tempo e desencanei das garotas. Queria nadar um pouco, descemos e ficamos numa piscina coberta. Tinha vários bancos com mesinhas de concreto dentro da piscina, caso quisesse tomar alguma coisa. Ele brincou comigo, perguntou se eu queria mãos uma tequila e eu disse que não. Peguei um suco de avacaxi com hortelã e ele uma cerveja.

— engraçado, eu adoro te beijar quando você bebe — disse e ele tocava seus pés no meu embaixo da água.

— então me beija!

— não vou te beijar aqui.

— não tem ninguém olhando, vem! — esticou o braço e me catando pela nuca, me deu um beijo na boca delicioso.

Eu não queria que ele parasse o beijo, mas ouvi barulho na água e dei uma leve mordida em seus lábios. Ele pôs a mão na boca e riu.

— ai, me mordeu!

— ta vindo gente, rapaz.

— eu espero não encontrar ninguém conhecido.

— não atrai coisa ruim não. — ele ria.

Eu não merecia encontrar gente conhecida na minha lua de mel. Minha bunda doía de tanto que ficamos sentados naquele banco de pedra. Eu não sabia o que me aguardava a noite e ficar com a bunda doendo antes da hora, não era legal. Queria tirar todo aquele cloro do meu corpo e resolvi tomar um banho. O Quim ficou largado na cama peladão e fui pro banheiro. Tinha uma banheira, enchi e joguei aqueles sais de banho dentro pra dar uma relaxada. Fez uma espuma danada e quando ele entrou, não me viu. Fiquei mergulhado na água e toda aquela espuma me escondia.

— ergue a mão pra eu te achar. — ele disse rindo.

— to aqui, hahaha. Viu só quanta espuma?

— minha nossa, nem da pra te ver. Vou entrar.

Colocou uma perna e depois a outra. Jogou um pouco da espuma pra fora e veio se abaixando pro meu lado me oferecendo o cacete meia bomba.

— não mamo piroca semi dura.

— hahaha, ta bem enjoado hoje, heim?

— Ahh, eu só mamo cacete duro, sai pra kkkk.

— palhaço.

Me prendeu pelo pescoço e me botou sentado no colo dele. Peguei um tanto de espuma na mão e assoprei em seu rosto. Ele passou a mão limpando e ria feito criança. Sua expressão foi mudando aos poucos e a minha também. Ele me olhava e sorria, alisava meu cabelo molhado e deslizava as mãos pelo meu corpo. Eu fazia o mesmo, ficamos nos acariciando e lembrando de quando éramos criança.

Nossos pais sempre nos deram banho juntos. Não me lembro de algum dia ter tomado banho sem o Quim. Eles nos colocavam na banheira, enchia e nos deixavam brincando por um bom tempo. Nunca tivemos problemas em nos banhar juntos. Eu comecei a perceber que era diferente do Quim, quando tinha doze anos, a partir daí eu descobri o que era ser um menino gay. Corpos masculinos sempre me chamaram muita atenção. Adorava ver meu pai e o Quim peladões, mas não entendia. Então, quando entrei na sexta série, aos doze anos, ouvi um amigo repetente, já com catorze, dizer que tinha um primo gay. Perguntei o que era e ele me explicou: é quando um cara gosta de namorar outro cara. As vezes ele até se casam, beija na boca e tudo. Minha mãe diz que é pecado, mas a dele não liga.

Pronto, eu era um homenzinho gay de doze anos. Comecei a pesquisar sobre o assunto e tudo que eu encontrava era muito contraditório. Comentários maldosos em entrevistas e pesquisas me assustavam. Fiquei até os quinze anos sofrendo escondido, até que decidi me abrir com o Quim. Ele já era um homenzinho feito. Aos dezoito anos ele já namorava a filha da vizinha da minha vô. Chamei ele no meu quarto e fiz ele prometer nunca comentar nada com ninguém.

— seja lá o que você tenha a me dizer, eu não vou contar nada a ninguém. Pode falar. — respirei fundo.

— eu sou gay.

— hum? É gay? Desde quando?

— desde que nasci, acho.

— tem certeza?

— claro que eu tenho. Fica bravo comigo não.

— porque ficaria? Eu não entendo muito disso, mas ficar contigo? Capaz!

E foi assim que ele soube que o mano gostava mesmo, era de piroca.

Ficamos cerca de uma hora e meia dentro daquela banheira curtindo o que o outro tinha de melhor. Eu amava quando ele me abraçava e a barba por fazer roçava meu rosto. Fiquei excitado na hora. Pela barba? Não! Por ele ter tocado meu cu com o dedo médio. Caramba, contraí na hora e ele morria de rir com a minha rapidez de contrair o cu. Eu continuava sentado de frente pra ele e as vezes me arqueava pra trás só ele passar a mão grande e macia no meu tórax. Me puxou pra perto e começou a sugar meus mamilos. Que delicia! Fiquei com os mamilos rijos e me arrepiava dos pés à cabeça só de imaginar ele passando a língua.

— hahaha, eu nem relei e você já se arrepiou todo?

— mas eu sei que você vai lamber, aí parece que sinto mesmo antes de você tocar neles.

— doidera. Eu to meio estranho.

— como assim?

— eu me sinto muito confortável com a gente. Com tudo isso que a gente ta vivendo. Parece que eu sempre tive esse lado, mas ainda não tinha descoberto. É meio confuso, mas eu to me amarrando em te olhar e mesmo sabendo que é meu irmão, posso te desejar e amar como homem que você é.

— isso é muito bom. A gente não se sentir culpado. Isso seria um problema e nos afastaria. Não quero ficar pensando em certo ou errado, se é pecado ou não. Quero sair da aula e saber que quando chegar em casa, você vai estar lá me esperando de braços abertos e sua boca pronta pra tocar a minha. Tem coisa melhor que isso? Acho que não.

Saímos da banheira. Ele secava meu corpo, pedacinho por pedacinho. Tirava gemidos e arrepios meus, quando passava a ponta dos dedos na minha espinha. Fiquei em posição de revista e ele parecia um policial sedento em encontrar algo que o motivasse me por de castigo. Castigo de levar surra de pica na cara. Eu nem ia me importar.

Desceu a toalha secando minhas cochas e passou por minha bunda, secando o rego e meu precioso cu.

— ta valorizando muito esse lugar. — disse e ele mordeu minha bunda.

— dou valor em tudo que você tem. Até nessas suas canelas grossas. Vou beijar você dos pés à cabeça.

Safado, assim ele fez. Me fez ficar de frente pra ele e se ajoelhou. Começou a beijar meu pé, subindo pelas minhas pernas; desviando do meu cacete já apontando pra cima. Continuou subindo pelo meu abdómen, tórax e beijou meus mamilos com vontade.

— fala o que quer fazer comigo...fala! — sussurrei no ouvido dele e senti seu cacete endurecer mais ainda.

— fazer amor contigo. Fazer amor com meu irmão querido.

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Continua...

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Comentários

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Sem palavras... simplesmente demais... *-*

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Li os 5 hj. Otimos, perfeitos. Narração sensivel e romantica. Parabens mesmo. Belissimo conto

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Muito bom. Mais um capítulo sensacional. bjs

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