O CHUPÓDROMO

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 1375 palavras
Data: 20/10/2015 08:38:30
Assuntos: Anal, Heterossexual, Oral

Mona está de volta - Parte V

Acordou excitada. Até sonhara com a foda gostosa que dera com o mendigo, seu salvador. Aldo, o caralhudo. Não era de dizer palavrões, mas não conseguia associar nenhum outro apelido a seu novo amante. Levantou-se da cama de solteiro onde estivera deitada e procurou-o pela pequena, mas luxuosa, casa. Encontrou um bilhete numa mesinha, endereçado a ela. Nele, o moreno dizia haver deixado as chaves do Corsa e o celular dentro da gaveta do móvel, caso ela precisasse. Deixara também algum dinheiro para que comprasse algo para comer, pois só voltaria dois dias depois. Ficou contente em saber que Aldo confiava nela. Outro não deixaria uma desconhecida sozinha em sua residência. Aí o celular tocou.

Olhou o nome de quem chamava. Gostosão. Assim a dona do celular havia registrado aquele número. Devia ser algum amante da enfermeira. Apesar do mendigo haver confiscado o aparelho do bolso do estuprador, este tinha características femininas. Decerto pertencia à loira que a abusava sexualmente. Resolveu atender. Passaria-se por ela. Desse modo, saberia mais sobre a lésbica.

- Olá - disse a voz masculina do outro lado da linha - Boa tarde. Posso contar com sua boca maravilhosa esta noite?

- Desculpe, mas não estou entendendo. Com quem falo? - Indagou Mona.

Houve um breve silêncio. Mas logo a voz masculina voltou a ser ouvida, num tom desconfiado:

- Eu é que pergunto isso. Cadê a dona desse celular?

- Ela não pode atendê-lo no momento - Mentiu Mona - mas pediu-me para que, quem ligasse, deixasse recado.

Novo silêncio. O cara desligou sem dizer mais nada. Mona ficou achando que havia feito besteira. Já ia ligar de volta para o sujeito, inventando uma nova conversa, quando o celular tocou novamente antes. Era o mesmo número. Atendeu curiosa.

- Diga a ela que o outro bar fechou, então o pessoal está se encontrando em novo endereço. Anote aí, por favor:

- Espere um pouco, vou pegar caneta e papel - disse Mona correndo a vista pela casa para ver se encontrava com que escrever. Saiu do imóvel e pegou um graveto. Estava disposta a escrever na areia. Pediu que ele prosseguisse.

- Diga para ela pedir a chave da cabine 03 - indicou ele, após dar as dicas de como chegar ao local combinado. E desligou sem agradecer ou se despedir.

Mona esteve um tempo pensativa. Precisava descobrir mais sobre si. Lembrava-se apenas do próprio nome, e tinha uma vaga lembrança de que tinha alguém, antes de ir parar na clínica Maria Pompeu. Mas, que tipo de clínica era aquela? O que havia acontecido para que tivesse ido parar lá? Não podia voltar ao local, pois arriscava ser novamente internada. Então, pensou interrogar o cara que lhe havia telefonado. Para isso, teria que ir ao endereço indicado. Ele desconfiaria se insistisse em lhe falar por telefone.

Tomou um banho demorado, mas voltou a vestir a mesma roupa. Não tinha outra. Talvez o mendigo trouxesse algumas, quando voltasse. Pegou as chaves do carro e, para a sua surpresa, manobrou sem dificuldades. Não havia esquecido como pilotar um automóvel. Lembrava-se vagamente de que já tivera um. Será que saberia se orientar pelas estradas?

Localizando-se pelas placas indicativas do trânsito, cada vez mais as ruas iam parecendo familiares para ela. Pouco depois, estava no centro da cidade. Reconheceu um prédio enorme, numa avenida central. Tinha certeza de que trabalhou algum dia ali. Mas, no momento, a prioridade era encontrar o bar. Perguntou a um guarda de trânsito pelo endereço que já sabia decorado e ele orientou-a. Foi fácil chegar ao bar indicado pelo cara ao telefone. Parecia um pub. Estacionou perto e entrou lá.

O ambiente fedia a fumo e sexo. A maioria dos frequentadores parecia gay. Havia uns três caras, apenas, com cara de macho. O resto tinha cara de mulher de programa. Teve vontade de desistir de estar ali, mas o celular que trazia metido no bolso da calça Jeans voltou a tocar. Atendeu. A mesma voz masculina perguntou se ela já havia chegado. Com sua afirmativa, instruiu-lhe que pedisse a chave ao cara do balcão e fosse imediatamente para a cabine 03. Ele chegaria em menos de cinco minutos.

- Não está no lugar errado, madame? - perguntou-lhe a bichinha que servia por trás do balcão.

- Marquei com alguém aqui. Quero a cabine 03 - respondeu Mona sem dar importância ao comentário do homossexual.

- São vinte paus, a hora. Adiantados - informou o gay, estendendo a mão, querendo logo o pagamento.

Mona titubeou, mas lembrou-se que Aldo havia deixado uma grana para ela se alimentar. Meteu a mão no bolso e sacou o dinheiro. Pagou, recebeu troco e perguntou onde ficavam as cabines. O atendente, com trejeitos acentuados, apontou um corredor onde havia uma pequena placa indicando os sanitários. Bom. Mona estava com vontade de fazer xixi. Agradeceu e encaminhou-se para lá.

Era um cubículo minúsculo, porém bem asseado. Mal cabia uma única pessoa dentro. As paredes eram todas de Eucatex, bem pintadas, e com um buraco circular, de aproximadamente 5cm de diâmetro, bem à altura do seu umbigo. Antes de sentar-se no vaso sanitário, Mona brechou pela estranha abertura. Parecia dar num aposento bem mais apertado do que onde se encontrava. E era escuro, não dava para ver nada do seu interior. Fez xixi e estava se limpando, quando ouviu um barulho de porta se abrindo. Por um instante, vislumbrou um rápido facho de luz pela pequena abertura. Mas tudo voltou a estar na penumbra novamente. Então, para seu espanto, algumas notas de reais foram enfiadas pela pequena abertura circular.

Curiosa, Mona pegou o dinheiro. Contou-o. Cinquenta reais em notas de dez e vinte. Quis olhar pelo orifício novamente e deparou-se com um cacete enorme brotando dele. Apesar de um tanto mole, parecia limpo. Pegou-o com as duas mãos e comparou-o ao do mendigo. Aquele perdia por poucos centímetros. Subiu-lhe um fogo repentino. O mesmo que lhe antecipava cada orgasmo. Começou a manusear aquela peia, que aos poucos foi ficando dura. Mas ainda estava meio bamba. Mona resolveu-se a beijá-la.

Começou pela glande e logo foi lambendo toda sua extensão. Depois chupou-a com carinho, contendo com enorme dificuldade o fogo que lhe queimava as entranhas. Eram labaredas internas que a deixavam agoniada. Parou de mamar naquela pica e livrou-se das vestes, jogando-as no chão. Quando voltou a dar atenção ao seu novo brinquedo, este já estava em riste, pulsante, com veias grossas ladeando-o. Tão grosso que quase tomava todo o diâmetro do buraco na parede. Era um pênis cheiroso e de pele macia. Tinha gosto de morango, talvez untado com alguma seiva dessa fruta. Mona nunca havia experimentado um assim. Então, deu aquela vontade danada de foder muito.

Levantou-se e se aproximou da parede, apontando aquele pau latente para a vagina. Mas os joelhos se chocavam contra o eucatex, a cada movimento de cópula. Por várias vezes, o membro escapou-lhe da greta. Então ouviu do outro lado parede:

- Vire de costas, vire de costas! Você sabe que eu gosto assim!

Achou que o sujeito pensava que fodia com a enfermeira com cara de lésbica, sem saber que era Mona que estava do outro lado. Ao invés de fazer o que ele pedia, tornou a sentar-se no vaso e voltou a chupá-lo, dessa vez com mais gula. Pouco depois, o cara começou a estremecer, cada vez mais próximo ao orgasmo.

Quando presentiu que ele estava por gozar, Mona finalmente virou-se de costas e se enfiou naquele pau latejante. Ele explodiu quase que imediatamente, numa gozada no traseiro dela, mesmo antes que tivesse penetrado metade do cacete cu adentro. Então ela ouviu vários urros estranhos, ora num timbre masculino, ora num timbre feminino, que deixou-o perplexa. Mas não havia matado ainda sua própria fome de sexo. Retirou-se da pica que brotava do buraco na parede, mas continuou punhetando-a, querendo fazê-la expelir até a última gota de sêmen.

Logo passou a masturbar a xereca, freneticamente, até também chegar a orgasmos múltiplos. A pica gozou novamente, induzida pelas mãos macias e habilidosas de Mona. Cuspiu esperma longe, banhando-a no rosto e no peito. Sem largá-la, Mona levou-a aos lábios e continuou sugando-a com avidez, até que não sobrou nem um pingo do néctar sedoso e quente. Lambuzou-se com a outra mão, espalhando o gozo dele por todo a face e seios.

Fim da quinta parte.

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