De onde menos se espera - Cap 6

Um conto erótico de LuCley
Categoria: Homossexual
Contém 2689 palavras
Data: 17/10/2015 00:45:15
Assuntos: Amigos, Gay, Homossexual

Olá...tudo bem com vocês?? Muito obrigado pelos comentários e pela leitura de todos... bem que todos que lêem poderiam comentar né... seria bem legal...rsrs Espero que gostem desse capítulo... tenham um dia incrível!!! Abraços!!! Beijos de sangue e fogo (:D) pra todos!! ;)

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Meu pai nos acordou com aquele jeito meigo que sempre me acorda em casa. O Cley se assustou e começou a rir.

— nossa, por que ele faz isso?

— é porque eu custo acordar e ele faz parecer que o apartamento está desmoronando, relaxa.

— ele quase partiu a porta ao meio. Que doido.

— vá se acostumando.

Ele voltou e perguntou se podia entrar, disse que sim e ele abriu a porta dizendo que sairiamos em meia hora. Mais que depressa levantamos, nos arrumamos e fomos pro carro. O Cley disse que por ele ficaria a vida toda ali e começou a lamentar. Meu pai fechou tudo e na estrada nos encontramos com os caseiros e meu pai parou pra darmos xau.

Quando chegamos na cidade, deixamos o Cley na portaria do condomínio e ele me disse para esperar por ele no portão do colégio.

Fomos pra casa meu pai e eu. Comemos qualquer coisa e fomos dormir.

De manhã fui até a cozinha e meu pai já estava vestido. Ele ralhou comigo por ainda não estar pronto. Peguei uma maçã e corri pro meu quarto. No caminho disse que se o Cley quisesse ir lá pra casa depois do colégio não haveria problema.

Ele me deixou no portão e o Cley ainda não estava lá. Fiquei esperando e vi a Nanda e o Luís chegando, eles simplesmente passaram por mim sem falar nada. Não dei muita importância, eu queria o Cley e o seu André parou o carro. Fui até eles o cunorimentei rapidamente e o Cley desceu.

— tudo bem? — ele disse e deu uma piscadela.

— tudo sim. Dormiu bem?

— dormi. Te amo.

— também te amo. — dissemos baixinho e subimos pra sala.

Entramos e sentimos os olhares do pessoal e ficamos até o intervalo sem conversar. O sinal tocou e descemos pra lanchonete. Dei meu dinheiro pro Cley que foi comprar nosso lanche. Quando ele voltou, nos sentamos e ele servia o suco pra mim no copo. Nesse momento, um dos meninos que ele sempre conversava disse que o Cley estava servindo a namoradinha dele, eu, no caso. Eu nem vi o Cley levantando, quando percebi ele já estava segurando o Felipe pela gola da camisa e dizendo que ele não tinha nada haver com isso. Fui até lá e ele soltou o garoto. Nunca vi o Cley tão irritado e fomos para trás da arquibancada. Nos encostamos na pilastra e ele me beijou.

— a gente não combinou em não nos incomodar? — disse e ele beijou meu pescoço.

— é diferente na prática, acabei de descobrir.

— nunca te vi tão bravo.

— eu não sou muito paciente quando mexem comigo. Desculpa.

— está tudo bem. Você só fica paciente quando te coloco sentado no meu colo.

— aí você não quer nada né? Não resisto a você.

— sabe, eu não quero você bringando por aí. É isso que eles querem. Vão nos provocar, querer nos colocar pra baixo, mas Cley, a gente não tem que cair na deles.

— não gostei do jeito que falaram de você.

— verdade, é você quem é minha namoradinha. Seu puto safado.

— vou te mostrar a namoradinha. — ele mordeu meu ombro e eu ria.

— garoto chato.

— não reclama, você gosta.

Voltamos pra sala e ninguém mais nos incomodou. As vezes o Cley mexia comigo. Ele ficava passando a ponta do lápis no meu pescoço e eu me virei.

— pare com isso, parece criança.

— olha pra frente.

— chato!

Até que enfim o sinal bateu e fomos na biblioteca devolver alguns livros. Nos sentamos e a Nanda chegou perguntando se poderia falar comigo. Pedi licença ao Cley e fomos pra fora.

— pode falar.

— é verdade o que estão dizendo por ai?

— nem imagino o que estão falando.

— que vocês estão namorando... viram vocês dois na hora do intervalo, se beijando atrás da arquibancada.

— e se for verdade?

— você é gay? Sempre foi, ou foi ele que fez sua cabeça?

— Nanda, isso é totalmente irrelevante. Não muda nada.

— por que você entrou nessa? Você nunca foi desse jeito...

— você sempre foi minha amiga, mas deixou de ser faz tempo. Me faz um favor? Quando você ouvir qualquer coisa a respeito do Cley ou de mim, pense que eu não me importo e que eu estou muito, mas muito feliz com aquele cara ali. Entendeu? Você já tem sua resposta, agora eu vou lá ficar com ele. — disse e saí.

Contei pro Cley o que havia falado com a Nanda e ele disse que foi melhor.

— acho que está mais do que na hora da gente parar de se incomodar com eles. — ele disse e beijou meu rosto.

A moça da biblioteca viu e perguntou se era verdade que a gente estava namorando. O Cley disse que sim e ela sorriu dizendo que éramos muito fofos.

— ela não te chamaria de fofo se te visse grudado no meu pau, cheirando meu saco. — ele disse baixando a cabeça e eu dei um cutucão nele.

— olha quem fala. Tem esse jeito todo marrento e brigão, mas bem que geme quando está sentado com essa bunda no meu pau.

— você definitivamente não gosta de levar desaforo pra casa né?

— fala que não gosta de sentar aqui?

— adoro essa pica, falo mesmo! — ele disse e saímos rindo.

Enfim as férias chegaram e como meu pai e eu só viajamos no final do ano por causa dos pacientes do meu pai, o Cleyton e eu marcamos de ficar uns dias na chácara. Meu pai ligou pro seu André e perguntou se ele estaria disponível pra termos todos juntos àquela conversa. Eles marcaram na casa do Cley e a mãe dele fez todo o jantar.

A irmã dele foi também e como ela é pirada, seu marido ficava doido com o jeito dela e me disse que eu havia entrado pra família mais sem noção da cidade.

Depois do jantar ficamos na sala íntima nós quatro. Estavam preocupados com nossas notas, mas o seu André me agradeceu pela ajuda que estava dando ao Cley nas matérias que ele estava com mais dificuldade. E realmente, as notas dele melhoraram bastante.

Na verdade não houveram reclamações, apenas queriam que nosso namoro não atrapalhasse nossos estudos.

Meu pai com aquele jeito brincalhão conquistou a todos e o seu André disse que nunca imaginou que meu pai fosse mais doido do que ele.

Eu brinquei dizendo que as famílias haviam se encontrado na loucura e a mãe do Cley me abraçou.

Foi uma noite fantástica. Disseram que não havia problemas de ficarmos na chácara, ainda mais quando souberam que os caseiros moravam lá.

Arrumamos nossas mochilas e meu pai nos levou. Ele voltou rápido pra cidade pois entraria no plantão a noite.

— nada de vocês dois andando por aí feito dois Adões.

— vamos só tomar banho de rio pelados. — disse e meu pai me fez uma careta, entrou no carro e foi embora.

Acontece que meu pai nunca da ponto sem nó. Sempre foi esperto. O seu Alaor ia cercar em volta da horta por causa das galinhas que estavam bicando as verduras. Então meu pai deve ter pensado: já que esses dois querer passar as férias lá, porque não usar mão de obra barata (escrava) ? E foi bem isso que ele fez. Depois do almoço o seu Alaor nos pediu ajuda pra colocar o alambrado em volta da horta. Ficamos exaustos durante a tarde toda e a noite o Cley não conseguia mexer um dedo.

— seu pai quer o que, me matar?

— você quer dizer que ele quer matar a nós dois então né? Eu estou com as mãos acabadas e nem terminamos.

— ele nos pegou na inocência.

— amor, faz tempo que não somos mais inocentes. Foi por vingança mesmo, sacanagem.

— amor, quer transar?

— não, quero dormir.

— obrigado senhor.... eu não estou conseguindo erguer um dedo, quem dirá as pernas pra você.

— relaxa amor, não sei nem se meu pau levanta. — ele começou a

rir e eu tirei meu pra fora da boxer.

— vou dar só um beijo pra ver se ele sobe. — ele beijou. Nossa amor, que tenso isso.

— estou falando que não sobe. Vem aqui, me abraça. Quem sabe se eu sarrar meu pau no seu ele não sobe.

Ficamos nessa serração gostosa por um bom tempo e comecei a ficar com fome. Olhei pro Cley e ele disse que se eu quisesse comer, eu teria que fazer.

— como assim? pode levantar essa bunda daí e ir lá pra cozinha me ajudar.

— mas eu não sei fritar nem ovo. Posso te dar apoio moral.

— você vai precisar é de um hospital se não for agora me ajudar.

— falando assim, com tanto amor e carinho, vou sem reclamar, mas sou maior que você, toma cuidado.

Ele se levantou e dei um tapa em sua bunda. Brinquei dizendo que ele era grande, mas não era dois. Ele media cerca de 1,82, pardo, olhos castanhos, cabelo preto e liso, cortado estilo surfista igual ao meu. Eu 1,77, magro, branco, cabelo castanho claro, olhos castanhos.

Fomos para a cozinha. Não havia comida pronta. Claro que meu pai não ia nos dar essa moleza. Afinal, não estávamos em um hotel. Pelo menos a dispensa estava cheia, tinha ovos, carne e frutas. Eu lavava a salada e o Cley disse que faria omelete.

— você disse que não sabia fazer nada.

— eu adoro ver você irritado. Fica ainda mais bonito.

— um dia me irrito de verdade.

— é?!

— é!

— e vai fazer o que? Terminar comigo? Vai conseguir ficar longe de mim? Dos beijos que te dou, do meu abraço...

— nossa garoto, como você é convencido.

— na verdade sou eu quem não consegue ficar longe de você.

Ele veio atrás de mim e me abraçou, beijou meu pescoço e colocou a mão por dentro da minha boxer. Ficou segurando meu pênis e mordendo minha nuca.

Estava tão gostoso que encostei meu corpo no dele e parei de lavar a salada. Ficamos um tempo assim e senti um cheiro estranho. O omelete estava queimando e ele correu pro fogão, mas não deu tempo de salvar. A gente ria que nem criança e lá foi ele ter que fazer outro.

— lava a mão. — disse.

— claro né!

Jantamos e ele fez um suco de abacaxi com hortelã que ficou uma delícia. Eu perdi o sono e perguntei se ele não queria ir pra fora ver as estrelas.

A noite na chácara é de uma paz profunda. O único que se ouvia era dos grilos e corujas.

Passamos cincos dias na mais absoluta tranquilidade e cansamos como nunca por ter ajudado o seu Alaor com os serviços, mas nada que atrapalhasse. Foram dias incríveis ao lado do Cley e pude conhecer melhor a pessoa por quem eu estava tão envolvido de corpo e alma.

Domingo a tarde meu pai foi nos buscar e deixamos o Cley em casa. Assim que chegamos no apartamento, eu guardei minhas coisas e meu pai me pediu um relatório dos dias que passamos lá. Brinquei dizendo que ele estava me devendo uma grana pelos serviço que fomos obrigados a fazer e ele começou a rir.

— você acha que eu ia mandar vocês dois pra lá em lua de mel?

— não seria bem uma lua de mel, mas não sabia que seria escravisado.

— e o Cley?

— quase morreu no primeiro dia. Depois acho que se acostumou, não reclamou mais. Não foi fácil lidar com aquele alambrado.

— que pena de vocês...

— que falso, pai.

Rimos por um tempo e notei que ele estava um pouco pensativo. Já imaginei que não seria por minha causa e muito menos pelo Cley. A verdade é a Beth estava voltando pro Brasil ou já teria voltado. Percebi que ele me falar alguma coisa, mas não encontrava palavras, então, para deixar ele mais tranquilo eu toquei no assunto.

— quando ela chega?

— chegou ontem.

— já imaginei. Ela te ligou?

— ligou. Perguntou de você e disse que estava na chácara.

— com o Cley?

— não, não mencionei o marmanjo. — rimos um pouco.

— o que ela disse?

— filho, eu não posso dizer pra não se encontrar com ela, mas se você não estiver com a cabeça no lugar, eu vou te apoiar. Querendo ou não, ela é a sua mãe.

— o senhor nunca me deu uma explicação decente por ela ter ido embora.

— eu não posso expor meu ponto de vista, seria o mesmo que jogar você contra ela. Penso que se fosse eu quem tivesse te deixado, eu não iria querer que ela colocasse você contra mim, por mais errado que eu fosse. Cabe a você dar uma chance à ela, não eu.

— o senhor está certo.

— mudando um pouco de assunto. Esses dias cheguei eu vi uma bituca de cigarro no seu quarto, você andou fumando? — ele disse , até que calmo.

— mais ou menos. E se eu disser o verdadeiro motivo pelo qual aquela bituca estava no meu quarto, o senhor não dormiria mais essa noite.

— que história é essa? Não existe mais ou menos, ou você fumou, ou não fumou. Eu sinceramente não queria que você e o Cleyton entrassem nessa onda, não é assim que vocês falam? E você disse que ele estava parando.

— ele está. Fica tranquilo. Eu não fumo, mas... pai, fica sossegado.

— não estou gostando dessa conversa. — ele estava se irritando.

— tudo bem. Eu fiz o Cley prometer que só fumaria um cigarro no dia. E como ele veio aqui, ele fumou aquele.

— e por que você fumou junto? Se você não fuma.

— que coisa pai, eu não quero ter que explicar. Eu nem deveria ter falado que fumei também, droga.

— e ia mentir pra mim...

— mas falar a verdade as vezes nos coloca em situações estranhas, como agora.

— fale.

— pai, vamos fazer o seguinte. Eu prometo nunca mais colocar um cigarro na boca, apesar de não fumar, aí o senhor esquece essa história. E não se preocupe, não é nada de mais, prometo.

— tudo bem, vou confiar em você. Não me decepcione.

— fica tranquilo.

Mesmo meu pai sendo uma pessoa tão compreensiva, eu não podia dizer que era o cigarro do fetiche. Imagine ele imaginando eu acabando de transar e dividindo tragadas de cigarro com o Cley? Seria de mais pro coração dele e era bem capaz dele precisar de um cardiologista, que ironia, não?

Fui pro meu quarto e liguei pro Cley, contei a história toda e aquele garoto safado não parava de rir. Falei também da minha mãe e ele perguntou se eu estava bem..Disse que sim, mas que não queria vê-la.

— é um direito seu não querer falar com ela, mas também é um direito seu saber o por quê dela ter te abandonado. Ela, como mãe, te deve isso há quinze anos, mas também tem o direito de ver você. Seja lá onde vocês forem conversar, eu estarei contigo, sempre.

— obrigado amor. Você por perto vai me ajudar muito, preciso se você comigo. Não sei ainda quando vou falar com ele e se vou falar com ela, mas quero você perto de mim. E como você disse: eu preciso de uma explicação.

— deixando ela de lado um pouco... queria estar aí contigo.

— eu também. Esse fim de semana meu pai tem plantão no hospital. Ai você vem dormir aqui em casa.

— já estou contando os dias. Vou aí amanhã a tarde pra gente ir ao shopping, pode ser?

— pode sim, aproveitar esses últimos dias de férias. Janta conosco também?

— não sei...

— por favor...

— está bem. Te amo.

— que bom, também te amo.

Por mais paz que o Cley me trazia, eu sabia bem lá no fundo que a volta da minha mãe iria mexer comigo. Eu não sabia o que esperar dela. Não sabia absolutamente nada sobre ela e isso me incomodava muito.

Tentei não pensar mais nela e fiquei vendo umas fotos minhas e do Cley no celular.

Lembrei do livro que compramos na feira sobre dois rapazes que se apaixonaram, comecei a ler e acabei pegando no sono.

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Comentários

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sor lucas . Estou maravilhado por usar meu lema :D obrigado . Bem safado esse cley kkk , ri pakas sobre os escravos kkk , ixii migo tou vendo que essa sua mãe vai causar , estou aguardano o proximo . Beijos de sangue e fogo de um targaryen .

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