Na cama com uma Lady - Conto Avulso 04

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 1754 palavras
Data: 14/10/2015 07:42:50
Assuntos: Anal, Heterossexual, Oral

Lembra-se de como nos conhecemos?

Foi numa noite de sábado. O site onde publicávamos nossos textos escolheu os 100 escritores mais lidos, de gêneros diversos, e promoveu uma festa comemorativa ao seu aniversário de fundação. Todos que participavam do site foram convidados, mas apenas esses cem seriam homenageados. Compareceram poetas e poetisas de todo o país, e nós dois estávamos lá para prestigiar o evento. Depois de serem chamadas ao palco mais de 40 pessoas, para receber uma medalha e proferir um breve discurso, eu já estava pra lá de entediado. Foi quando te vi...

Você conversava animadamente com uma amiga, também poetisa, e falavas da tua capacidade de destruir corações masculinos com teus textos eróticos picantes. E ai de quem se apaixonasse por ti. Ouvindo isso, prestei mais atenção à tua figura. Vestido curto cinza escuro brilhante, comprimento dois dedos acima dos joelhos, decote generoso na frente e principalmente nas costas, cabelos grandes mas dispostos num penteado que valorizava o pescoço e a nuca, saltos altos bem fininhos. Realmente, muito elegante. A silhueta chamava à atenção, pois o vestido valorizava os seios durinhos e a bunda empinada. Acerquei-me de vocês duas e me dispus a admirar teu belo corpo. Foi quando tua amiga poetisa me notou...

Viu-me com um copo contendo uma dose de Campari com bastante gelo, e comentou alguma coisa sobre a cor excitante da bebida. Você concordou com um aceno, olhando para mim. Perguntou se eu estava desacompanhado e, com minha afirmativa, me chamou para perto de vocês. Mas nem bem me acerquei, um bando de escritores, encorajados por minha aproximação de vocês, acercou-se ao mesmo tempo, cada um dizendo um galanteio, deixando vocês confusas em quem deveriam prestar atenção primeiro. Achei graça daquela situação e estava disposto a me afastar do grupo, indo pegar outra dose, quando senti tua mão me segurar o braço. Você não disse nenhuma palavra, mas a pressão da tua mão, mesmo você olhando para alguém do grupo que falava alguma coisa que não entendi bem, denotava que querias que eu permanecesse ali, ao teu lado. Eu falei que iria pegar mais uma dose, e perguntei se você queria que eu te trouxesse algo. Você desejava algum suco de frutas...

Apenas por educação, perguntei se alguém do grupo iria querer alguma coisa e, sem mesmo esperar resposta, me afastei em direção a uma grande mesa cheia de frutas de várias espécies. Peguei uma bandeja, selecionei algumas uvas grandes e vistosas, uns umbus e cajás e até um sapoti pequeno, mas com cara de apetitoso, e enchi um copo com o suco de acerola que estava numa espécie de caldeirão sobre a mesa, utilizando-me de uma concha. Coloquei tudo na bandeja prateada, inclusive o copo com suco e voltei para onde estavas. De passagem, peguei uma dose de Campari oferecida por um dos garçons e me aproximei de vocês. O grupo formado por cinco marmanjos conversava em voz alta sobre sexo, deixando-se notar que eram todos adeptos à literatura licenciosa. Ofereci a bandeja de frutas e pegastes apenas o copo com suco, rejeitando delicadamente o resto.

Pensei em colocar a bandeja em qualquer mesinha mais próxima, de modo a me livrar dela, e mais uma vez voltasses a atenção para mim, perguntando qual o meu gênero de escrita. Disse-te que escrevia eróticos, mas que não apreciava estar o tempo todo falando sobre sexo, principalmente em voz alta. Olhasses para mim fixamente, e perguntasses o que eu fazia quando não estava escrevendo sobre sexo. Teu sorriso malicioso, aliado ao álcool ingerido, me fez aflorar um repentino pensamento libidinoso. Aproximei minha boca do teu ouvido, como se fosse falar algo, e correspondesses com um movimento, aproximando o rosto da minha boca. Só então senti teu perfume de fêmea. Um perfume suave, mas que induzia ao sexo. Porisso, ao invés de cochichar ao teu ouvido, enfiei repentinamente minha língua molhada e quente dentro dele. Estremecestes e te arrepiastes toda, dando um gritinho de prazer. Mas nem bem te recuperastes da surpresa, enchi minha mão desocupada com tuas nádegas...

Arregalasse os olhos e abrisse descomedidamente a boca, como se fosse me dizer algo, mas não te dei chance. Voltei-me como se procurasse um local para pousar a bandeja com frutas e por sorte tinha uma mesinha bem ao lado. Peguei um cacho de uvas, o sapoti e o copo com a dose e me afastei de vocês, antes que qualquer um do grupo esboçasse qualquer reação. E caminhei, coração aos pulos, em direção a um pátio próximo, ainda espantado pela coragem que tive em tamanho atrevimento. Nem olhei para trás, temeroso de ver a cara de desaprovação de todos vocês. Caminhei em passos um tanto inseguros, diretamente ao meu carro estacionado perto de umas sebes, no pátio. Pousei o copo com a dose dupla de Campari sobre o teto do carro, abri a porta do veículo, quase que joguei as frutas no assento do passageiro ao lado do motorista e ergui-me novamente disposto a pegar a dose de cima do teto. Mas o copo já não estava lá...

Senti o mesmo odor de fêmea que havia sentido há pouco e voltei-me. Você tinha o copo com bebida em uma das mãos, e o rosto com expressão furiosa. Esbocei um pedido de desculpas, mas não tive tempo: a bebida foi jogada quase com violência no meu rosto. Fechei os olhos, temeroso de que o álcool fizesse com que eles ardessem, e levei a mão ao rosto. Senti tua mão segurando a minha no ar, e logo depois tua boca beijando minha face, como se a sugar a bebida entornada ali. Demorei um pouco a esboçar reação, e só o fiz quando senti tua boca beijando sofregamente a minha. Agarrei-te pela cintura e te puxei mais para perto de mim, acariciando teu corpo num frenesi, sentindo tuas formas em meus braços. Baixaste a mão e tocasses meu membro rijo por cima das calças, e minhas mãos levantaram-te o vestido, apalpando-te a bunda durinha. Enfiasses tua mãozinha quente pela abertura do zíper e sacastes meu pênis de dentro da cueca. Abaixastes, ficando de cócoras, e cheirasse ele, lambesse e engolisse, como se quisesse acostumar todos os teus sentidos a ele. Depois, você mesma colocou a mão nas nádegas, segurou a calcinha e puxou de um só movimento, arrancando-a do corpo. Depois, encostou-me no carro, levantou uma das pernas, dobrando o joelho, e se enfiou no meu pênis pulsante e babado, de uma vez só, até bem profundo. Gemi de prazer...

Desci a boca em direção aos teus mamilos, enquanto as mãos passeavam pelo teu corpo. Apoiei-me melhor e comecei os movimentos de cópula, você soltando gritinhos de excitação. Enfiei um dos dedos no teu ânus, enquanto enfiava meu membro até o talo na tua vagina molhadíssima. Então, num ímpeto, retirasses meu dedo do teu buraquinho e virasses de costas para mim, oferecendo a bunda descoberta pelo vestido levantado. Lubrifiquei a entrada do ânus com um pouco de saliva, mas lembrei das frutas que estavam sobre o assento do carro. Peguei umas uvas e enfiei com cuidado a primeira no teu buraquinho. Ela espatifou-se, com a pressão que fizestes no ânus, derramando um pouco do caldo. Mas era pouco, então introduzi outra uva. Mais outra e mais outra. Senti novamente o líquido escorrer, dessa mais com mais profusão. Agora, sim, apontei minha glande para aquele buraquinho lubrificado a suco de uva e o resto entrou facilmente. Encostei-me de novo na lateral do carro e começamos os movimentos de vai e vem, você sempre rebolando a cada instante, pra melhor sentir meu pênis dentro de ti. Mas antes de gozarmos, alguém apareceu perto do estacionamento, cortando nosso barato. Temerosa de ser vista, você se recompôs, olhar fixo em quem se aproximava. Devia ser um vigia do estacionamento...

Abracei-me a ti, e trocamos um longo beijo. Quando separamos nossas bocas, dissemos quase que ao mesmo tempo: “No teu apartamento ou no meu?” Rimos gostosamente, e te puxei para dentro do carro. Retirasse o resto das uvas e o sapoti do banco do carona e sentasse. Eu dei a volta, entrei pela outra porta e dei partida no carro. Tua calcinha ficou jogada nas sebes do pátio. Lembrei disso quando te vi com as uvas nas mãos. Então tive a ideia...

Mesmo atento ao trânsito, fui pegando uma por uma uva das tuas mãos e enfiando gentilmente entre tuas pernas. Você ria enquanto eu advertia para desta vez não estourá-las dentro da vagina, pois eu iria querer retirar todas inteiras, dali, quando chegasse no hotel onde estava hospedado. Você foi bastante obediente e eficiente, e não deixou que nenhuma se perdesse. Num cruzamento com sinal fechado, lambuzei o sapoti na tua vulva encharcada e, com cuidado, introduzi-o também ali, fazendo você soltar gritinhos de prazer e excitação. Rapidamente chegamos ao hotel...

Subimos rindo muito, causando estranheza a alguns dos hóspedes que estavam no saguão. Fechamos a porta do quarto atrás de nós, e joguei-te na cama, pernas fechadas para que as frutinhas não saíssem de dentro de ti. Retirei a tua e as minhas roupas e dispus-me a abrir tuas pernas. O sapoti foi cuspido fora. Intacto. Lambi teu clitóris e você não aguentou prender uma uva, cuspindo-a da vagina também. A outra estourou, derramando seu suco. Aí eu lambia teus lábios vaginais, retirando todo o suco acumulado ali, levando-te ao delírio. Uma por uma, as uvas iam sendo cuspidas de ti, a cada vez que se aproximava um orgasmo teu. Até que a última saiu, inteira, quente, toda molhada do teu gozo. Foi quando peguei o pequeno sapoti e introduzi com cuidado no teu ânus excitado e ainda relaxado. Fostes fazendo movimentos com as paredes do reto, deixando a fruta penetrar cada vez mais, sem se espatifar. Então me ajeitei sobre ti e enfiei meu pênis na tua vagina. Bem devagar, sentindo cada centímetro que te adentrava. Foi quando tivesses um orgasmo intenso e demorado, espremendo o sapoti dentro de ti. Aproveitei o suco dele, retirei da vagina e coloquei meu pênis ainda teso e pulsante dentro do teu ânus, não demorando muito a eu também chegar ao orgasmo.

Tomamos um banho demorado, nos acariciando ternamente e depois sentamos num sofá dentro do quarto. Só então, nos apresentamos um ao outro. Foi quando você viu a garrafa de Campari numa prateleira, e foi logo me indagando se tinha gelo. Eu trouxe uma cumbuca com algumas pedras e você me perguntou com um sorriso malicioso: o que eu seria capaz de fazer com "duas pedrinhas de gelo”...?

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