O Colega de Trabalho

Um conto erótico de BoqueteiroBA
Categoria: Homossexual
Contém 833 palavras
Data: 13/10/2015 22:01:39

Ser gay nunca foi um problema para mim e sempre fui um cara tranquilo e sem afetação. Fui trabalhar numa grande empresa em Salvador e me escalaram para o horário noturno. Entrava às 16h e saia por volta da meia-noite, com isso fui fazendo amizade com o pessoal da segurança que sempre circulavam pelas áreas e, como eu fumava, volta e meia eu estava no hall do lado de fora dando umas tragadas. Esse pessoal é sempre boa gente! São caras que geralmente trabalham como segurança à noite e têm outro trampo na parte do dia. Já estava há quase um ano na empresa quando apareceu um carinha que veio para tirar férias de um outro colega da segurança. Heitor era o seu nome. Era branco, corpulento, aparentava uns 35 anos. Falava pouco mas de vez em quanto puxava uma conversa. Num determinado dia ele me procurou para tirar uma dúvida a respeito do Imposto de Renda, eu expliquei e desde então ele sempre se aproximava mais. Pensei que ele fosse ficar apenas um mês porém ele me disse que tiraria mais dois meses de férias do restante do pessoal.

Com o tempo já estávamos bem íntimos e ele me falou que faria aniversário em breve e que queria que eu fosse até sua casa para a comemoração. No dia da festa eu não pude ir mas havia comprado uma lembrança pra ele - uma sunga e uma camiseta tipo Salva Vidas. Confesso que não foi intencional mas o que ocorreu depois veio bem a calhar.

Como não fui ao aniversário ele se mostrou chateado mas para retomar a animosidade eu o convidei para tomar uma cerveja e um banho de piscina no meu condomínio. Disse que ele poderia levar a esposa e os três filhos. Ele aceitou de imediato!

Era um sábado e ele apareceu sozinho. Perguntei pela família e ele me deu uma desculpa de que eles não quiseram vir! Fomos para o quiosque e começamos a tomar umas cervejas. Já tínhamos bebido meia dúzia de cervejas quando perguntei se ele não queria cair na água, ele me disse que não tinha trazido calção de banho e que estava de bermuda jeans. Lembrei do presente e disse que eu tinha o que ele precisava e o convidei pra subir para se trocar.

Chegando ao apartamento eu entreguei o presente e ele disse que iria se trocar no banheiro. Peguei mais uma cerveja e fiquei esperando ele se trocar. Quinze minutos depois ele me aparece na sala só de sunga ainda se ajeitando. Fiquei surpreso com o espetáculo de homem que ele é! Nossa, todo trabalhado, músculos rígidos, tórax peludo e um par de coxas que era uma loucura. Ele ficou se arrumando e eu então disse que ele teria que por a camisa porque não poderia transitar pelos corredores sem camisa, no que ele retrucou me dizendo que o que ele queria mesmo era ficar pelado!

Não pensei duas vezes e disse que ele poderia até ficar mas que aí a coisa ia complicar. Ele tirou logo tudo e eu não tive reação, ele me pediu cerveja e disse que era melhor a gente ficar dentro do apartamento pois ele gostava de ficar pelado mas que na casa dele não dava por causa das crianças.

Imagine que tortura ver aquele macho pelado, andando de um lado pra outro na sala e bebendo como se fosse uma coisa normal.

Já havíamos bebido quase uma dúzia quando eu disse que iria providenciar esquentar alguma coisa pra gente comer. Fui pra cozinha e aí ele me pediu pra tomar um banho. Eu lhe dei uma toalha e ele seguiu para o banheiro. Minha cabeça estava a mil, queria pensar um jeito de entrar no assunto de sexo pra ver o que rolava. De repente ele aparece na cozinha com a toalha na mão e ainda um pouco molhado e me pergunta - Onde eu coloco a toalha? Eu indiquei o varal na área de serviço e ele a estendeu, depois se virando pra mim, segurou na caceta e me perguntou - E isso, eu coloco onde?

Nem precisa dizer que eu fui logo segurando a jeba, que já estava ficando dura!

Nossa, passamos a tarde trepando muito!

Nunca pensei que um cara tido como hetero partisse pra iniciativa dessa forma. Ele não me chupou e nem tão pouco foi passivo mas me beijou muito e foi bem carinhoso todo o tempo. Ele não era mestre e acredito que era a primeira experiência dele com outro cara, mas ele não se preocupou em ser o "macho" da história ou mesmo o bofe e eu o viado.

Depois dessa ainda nos encontramos outras vezes até que o período de férias acabou e ele não apareceu mais na empresa. De vez em quando ele me liga e conversamos muito mas ele não toca no assunto embora sempre diga que vai aparecer lá em casa pra gente tomar umas cervejas.

Deve aparecer mesmo pois não levou a sunga!

Eu tô esperando...

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Comentários

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Adorei o seu conto

Nota 10

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Estes acasos com os heteros, são sempre muito bons!! kkkk

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