Ele tentou se matar e eu me apaixonei por ele 10

Um conto erótico de O.J. Carmo
Categoria: Homossexual
Contém 2175 palavras
Data: 13/10/2015 18:13:38
Assuntos: Gay, Homossexual, Romance

R.Ribeiro - apesar de seu o autor, também achei muito tenso ele ter contado isso. Essa situação não deveria ter chego a esse ponto, só fez dificultar minha vida ao contar essa história kkkkkkk

Malévola - Well, well, well! Vou confessar que depois do seu comentário, senti uma pressão maior em escrever esse conto kkkkkkkkkkk... Obrigado my new reader.

Irish - Bete estava ali e vem o outro de vexação com ele, rum, agora tem que aguentar.

Guiiinhooo - abraços guiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii <3

Ru/Ruanito - wowowowow.. fodastico, quanto tempo que não escuto isso, os meus olhos até suaram com as lembranças

Hayel Mauvaisanté - kkkkkkkk, é meio difícil ler você escrevendo uma coisas dessas sem achar muito bizarro kkkkkkkkkkkkk

Little_ Writer - hahaha... Bete não deita, não! (Principalmente o luís, uhhhh rs)

LC..pereira - as lirou são unidas, ninguém peita a gaga assim

Vi-nícius... - ah, ele é uma criança ainda se para pensar, o Greg, ainda apaixonado, o menino tem 17 anos, tem muito ainda que sofre, quero dizer, aprender com a vida.

j.love - arrasou bixa! Tô contigo kkk (a louca do autor)

esperança - Exatamente. Vai ser melhor para ele.

SafadinhoGostosoo - rsrs... Acho que o conto de hoje você vai ficar mais irritado

FASPAN - Cadê o João Kleber para dizer no momento de maior tensão "para, para, para"

rodrigopaiva - não mexe com a bixa, não!

Helloo - é cu doce rsrs

Tay Chris - uma ve li que quando não estamos bem conosco, não estamos bem com ninguém

M(a)rcelo - não há mais esperança para esse casal se formar :(.... será que eu tô falando sério?

Dakke - assim como essa Coca é Fanta rs

S2DrickaS2 - Sem palavras também fiquei, quase pensei em não escrever mais rs :)

Senpai - Perdi minhas esperanças nesse casal. Vou terminar esse conto igual ao fim de Azul é a Cor Mais Quente rs (posso tá brincando. Ou não? Eu tô brincando rsrs... ou será que não? Ah, vamos ao conto rs)

Primeiro pensei em não escrever o 2, depois pensei em parar no 7 e agora o conto está no 10... Mas pelo ao menos estou me aproximando do final rsrs

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Faixa 10 - "Será que podemos conserta-lo se você quebrar"

"Filho cadê o Luís", mamãe perguntou enquanto entrava no quarto. Bete ainda estava comigo, limpei as lágrimas e respondi desdenhoso.

"Não sei mamãe. Mas só espero que ele esteja tentando se matar e que dessa vez ele não falhe na tentativa"

"C-como assim?"

"É isso mesmo mamãe, não quero saber onde tá o Luís. Foi-se. Partiu com todas as minha ilusões"

"Tia, eles brigaram", Bete a informou.

"Eles não, todo mundo aqui brigou, você também, não me deixa sozinho"

"Aquela bixa fica de vexação e eu vou ficar quieta. Aqui não meu amor, não faço a linha cristã de receber um tapa e dá a outra face... Recebi um tapa já desço o barraco"

"Você tinha que falar aquelas coisas para ele?"

"O que bixa", Bete me olhou indignado "Tu tá de onda com a minha cara, vinhado? Tu vai defender o boy que te humilhou?"

"Você foi longe demais"

"Ahhhh, vinhado. Olha aqui querido, enquanto o boy te humilhou, te escorraçou e abusou de você e foi embora quem ficou contido o tempo todo, eu"

"Ai amigo" cai nos braços de Bete chorando.

"Rum. Bixa não seja burra, não vale a pena chorar por macho... A não ser que ele esteja te comendo tão gostoso que parece que você vai morrer.."

"Okay, meninos, podem me explicar o que aconteceu"

Limpei minha lágrimas.

"Luís foi embora mamãe. Não quero saber dele, página virada. Fup, sumiu"

"Como assim 'fup, sumiu', menino"

Então Bete contou tudo o que ocorreu para mamãe.

"Vinhaaado", ela falou sentado-se ao meu lado. Fui para o colo dela, tentando não chorar.

"Bixa, não chora! Não vale a pena chorar"

"O meu neném", mamãe dizia enquanto acariciava os meus cabelos "Dói, né?"

"Amigo, desculpa mas terei que ir", ele se curvou sobre mim "Esquece o boy, não vale a pena"

Balancei a cabeça e continuei alinhado ao colo de mamãe.

"Tchau tia, já vou", ele disse dando um beijo no rosto de mamãe.

"Tá bom meu querido, vai com deus"

Continuei por um bom tempo no seu colo, tentando não chorar.

"Você quer achocolato, meu amor", disse por fim.

Balancei a cabeça e concordei. Em poucos minutos fiquei tomando achocolato enquanto assistia Hora de Aventura.

Na manhã seguinte, acordei com uma dor de cabeça muito irritante.

"Ele ainda não voltou", mamãe disse quando me sentei na cadeira na cozinha. "Eu liguei para o tio dele. O Rogério ligou para o celular dele mas ele não atende"

"Ele saiu com a roupa do corpo", falei debruçado sobre a mesa.

"Então deve ter deixado o celular aqui..."

"A senhora contou toda a história para o tio dele?"

"Não, nem toda. Se ele não aparecer vou ter que ir atrás dele", ela dizia triste.

"Por quê?"

"Filho, o menino não tá legal há meses, sabe se lá o que vai acontecer com esse rapaz aí na rua, e-e eu prometi ao tio dele que tentaria cuidar dele..."

Suspirei, ela estava certa de qualquer forma.

Mamãe procurou por ele por dois dias e o encontrou dormido sob uma árvore. Não quis voltar para o nosso apartamento. Após muito esforço, mamãe convenceu-o a voltar com ela, para o apartamento antigo dele.

"Vai ser melhor assim", ela dizia enquanto arrumava as coisas na cozinhha "Cada um no seu canto. Sem dramas"

"Ele vai ficar sozinho no apartamento? A senhora vai voltar a fazer limpezas lá?"

"Não filho. Falei com o Rogério e ele disse que conseguiu falar com a irmã: a mãe do Luís. Ela virá cuidar dele agora"

Ficamos em silencio e eu fiquei observando-a.

"Sabe, eu não vou ficar chorando", anunciei "Eu vou sair hoje a noite"

"Ah, que bom, e para onde vai"

"Para boate."

Cheguei na boate com Bete e Valéria, que mesmo grávida de seis meses não perdia uma farra:

"Ai tô grávida, mas não tô morta, quero roçar minha bunda no chão e minha mamita num boy"

"Amigo, vamos curtir hoje. Só vamos sair daqui depois de você ficar com o pescoço roxo de tanta chupada"

Não era um local com boa infraestrutura, parecia só tocar música pop remixada. O que me agoniava era que parecia ter mais gente que o local suportava, pois não parava de esbarrar alguém. Bete já estava batendo cabelo assim que entrou, Valéria esfregava-se em qualquer um enquanto entravamos para mais dentro da balada.

Estava ali com os três tentando dançar aquelas músicas que eu não curtia quando o vi: cabeça raspada, todo de preto, as sobrancelhas finas um olhar de Clint Eastwood que me deixou molhadinho.

"Bixa, aquele boy ali é lindo", falei para o Bete.

Bete olhou para onde eu estava olhando questionou de quem eu estava falando:

"Quem... hmmm.. AQUELE", ele me olhou surpreso e falou no canto do meu ouvido por causa da música "Amigo, aquilo ali é caminhoneira"

"É mulher"

"É vinhado."

Gente, aquela mulher tinha um olhar que desequilibrava o ser humano, um jeitão de homem que eu até virava hétero.

"Que mulher lindo"

"Eu já passei por isso também", ele falou ainda dançando "Até fui arrombado por uma sapatão"

"Como assim amigo"

"Quando eu tava voltando da balada... Já tava muito louca, bebi muito... Então voltei com umas pessoas que conheci na night... Fui com essas pessoas para o apartamento de um deles lá né... Então na hora de dormir fiquei na mesma cama dessa sapatão. Teve uma hora na madrugada que eu senti alguém alisando a minha bunda, mas nem imaginava que era a sapata. Bixa, a sapata me virou de costa, tirou a minha calça e deu uma linguada no meu cu. Ela tinha uma pegada, que me deixou louca... E eu ainda fiquei procurando a piroca dela. Procura, procura, procurava e não achava, bixa já tava pensando que essa bixa era meio Gusttavo Lima sabe... E eu falava comigo "meu deus, tô sendo chupado pelo o Ken da Barbie, cadê a neca desse boy"... Bixa, mas a sapata me comeu gostoso olha"

"Como ela te comeu amigo"

"Nárnia, nesse dia, descobri que não precisa de neca para ser enrabado gostoso"

E continuamos a dançar. Depois do quinto ou sexto copo, Bete estava pirando no meio da balada. Dançava sem pudor algum Roar Remix, batendo cabelo loucamente que fazia as pessoas afastarem-se. Enquanto Valéria eu havia a perdido de vista há muito tempo. Afastei-me para ir ao banheiro, e vi que havia um cara esperando a vez de entrar no único banheiro que havia naquela pocilga. Como ele dançava com um copo na mão animadamente até questionei se ele estava esperando para entrar no banheiro o que ele confirmou. Era até atraente, careca, com barba e parecia um pouco chapado.

"Adoro esse música", ele dizia rebolando ao som de We Found Love, adivinhem... Remix.

Apenas balancei a cabeça sorrindo, morto de vontade de mijar.

"Você não vem muito aqui, não é? Eu nunca te vi" ele falou sem perder o ritmo.

"Minha primeira vez..."

"Sua primeira vez. É virgem?"

"Não. Sou de Gêmeos", respondi irônico.

"Você tem um irmão gêmeo? Mas eu não te perguntei isso não, filho." ele deu deu um gole da sua bebido ainda sem perder o ritmo "Curti o quê"

"Rock"

"É top o quê menino?"

Meu deus aquele cara me parecia meio louco.

"É chegado num dark hole?"

"E-e-eu não conheço essa banda? Eles tocam o quê?"

A porta do banheiro abriu e de lá saíram duas mulheres, ou dois rapazes, sei lá, naquela luz não dava para identificar o gênero.

"O banheiro" falei para ele gritando.

"O quê?", ele perguntei tão perto de mim que chegou a roçar a barba no meu rosto.

"O banheiro, é sua vez..."

"Ah! Já me mijei todinho na calça"

Puta que pariu. Entrei no banheiro, que era só uma privada num cubículo de um metro quadrado e antes de fecha a porta o cara falou:

"Vou te esperar aqui"

As paredes do banheiro era toda rabiscadas com imoralidades e números de celular. O vaso sanitário, que acho que era para ser branco estava alaranjado. E o fedor horrível que quase não fiz o que deveria fazer. Quando abri a porta do banheiro aquele ser envolveu os braços nos meus ombros e continuando a dançar me puxava. Tentei me soltar dele, mas, assim como ele era irritante, ele era grande e grudento.

"Bora cair de boca novinho", dizia ele ainda dançando e sem derramar a bebida.

"E-eu não quero cair de boca" berrei.

"Ui faun dê lovi inda ropeles pleice" ele cantava, enquanto pulava enquanto me agarrava.

"Pelo amor de deus, me solta o criatura..." pedia enquanto batia nele

"Para com isso amor!"

Quando começou a tocar Ludmilla, ele me segurou pela cintura e começou a esfregar-se em mim.

"Pelo amor de deus, gente tu tá mijado, seu nojento"

"Hoje vai ser meu brinquedo, hoje porque eu vou te pegar gostoso"

"Vai pegar uma bíblia para rezar seu tarado" dizia enquanto tentava me livrar dele.

"Vem cá minha Barbie Girl" ele disse tentando me beijar.

"Tá louco viado", eu falei enquanto tentava me livrar dele "Me solta exú!"

"Eu vou fazer com você coisas..."

"Amigo, vai te converter", continuava a falar enquanto o empurrava e finalmente conseguindo largar dele "Vai procurar Jesus!" gritei enquanto me afastava dele rápido.

Sai daquela local de Satanás todo suado. Nem procurei pelo Bete e Valéria, a única coisa que queria era voltar para casa.

Estava na rua do prédio em que eu morava quando um carro passava lentamente atrás de mim. Sem coragem de olhar para trás e cantando na minha cabeça umas músicas do Diante do Trono, continuei andando com o coração na boca. Quando cheguei a portaria do meu prédio, o carro também parou. Pensando em todos os pecado que eu havia cometido em vida, disse a deus que me arrependia de tudo que dali em diante seria um cristão melhor.

"Gente cadê o porteiro", gritei exasperado batendo o cadeado no portão.

Um toque brusco me fez pular para o lado. Luís colocou a chave no cadeado e o abriu, sem me olhar.

"Passa, falou irritado.

"Como assim passa?"

"Você não queria entrar?", ele falou seco sem me olhar.

"Passa, isso a gente fala para cachorro"

"Não dificulta as coisas", ele suspirou olhando para o carro parado.

"Não sou eu que dificulta", sussurrei. "Luís.."

"Olha a hora, garotinho!" ele falou impaciente e gradualmente aumentando o volume da voz "É perigoso, caramba! Entra logo!"

Sem jeito entrei com ele atrás de mim. Segui o meu caminho enquanto ele abria o portão da garagem. Olhei para trás e o vi me olhar sério. Nos encaramos, pensei em falar alguma coisa, mas sua expressão estava horrorosa. Resolvi voltar para casa... Sentido-me vazio, entrei no apartamento, tirei os meus sapatos e fui até a área de serviço. No cesto percebi que havia uma camisa de manga comprida verde. Não era minha nem de minha mãe. Peguei-a levei para o quarto coloquei no meu travesseiro e dormi.

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Comentários

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Muito bom cara pensei que vocês já iam se entender poxa uma pena. . . mais volte logo!

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MDS que capítulo 😂😂😂😂😂😂 morto feat. enterrado quase ressuscitando para morrer de novo 😂😂😂😂

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Luis ainda mais arredio... Nao sei se ficarao juntos, nao...

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Remixes,ninguém merece. Nem os ex-bbbs que atuam como DJs...Esses fãs de Rihanna... Esperando a versão baile funk.

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"Sem coragem de olhar para trás e cantando na minha cabeça umas músicas do Diante do Trono" 😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂 MDS VOU MORRER HJ 😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂

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RI alto aqui... Acordei mamãe 😱... Sempre canto algo do tipo qnd passo alguma situação complicada srs ai o repertório evangélico é variado... Luis como sempre,sendo luis rsrs

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kkkkkkkkkkkkk Realmente a parte do mijado foi hilária. A do diante do trono tmb. Abraços lindo

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Kkk eu tou rindo até agora do mijado tentando te agarrar.

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Ai que tudo mds *-* tinha esquecido de ler, mas agora li ♥ amei amei amei

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