Espanhola - Conto Avulso 3

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 373 palavras
Data: 13/10/2015 00:23:22
Assuntos: Anal, Heterossexual, Oral

Ela acercou-se de mim, na penumbra, e eu não a reconheci. Nem sequer sabia falar sua língua, apesar de entender muito bem aquele idioma. O cheiro do seu sexo tornava-se quase palpável por dentro daquelas mínimas vestes de vermelho vivo e um preto contrastante, que não tinha nada a ver com seu time de coração. Mas quem queria saber de futebol, naquela hora? As únicas bolas que importavam eram aquelas que ela levava carinhosamente à boca.

Beijava meu sexo, meus testículos, e murmurava algo numa língua desconhecida, mas que nos entendíamos muito bem. Minhas mãos, mais poliglota que o resto do meu corpo, tomou as primeiras iniciativas. Conversou com seus biquinhos dos seios, fazendo-os pularem eretos, fora das vestes. Minha boca, sem saber o que dizer, passeou pela sua barriguinha, desceu até o umbigo, e tocou-lhe entre as pernas. O hábito estrangeiro exclamou algo em forma de arrepios e deslizou corpo abaixo, tornando mais insolente o cheiro do seu sexo. Meu nariz afundou-se na lacuna entre seu prazer e seu desejo, e minha língua trocou algumas palavras com seus lábios rosados.

Inflamados beijos, ardentes linguajares, segredos de orifícios. Ela, toureira exímia, deixou-me de quatro. Enquanto eu, touro, escondia a cara no travesseiro, ela me pegava pelo rabo. Sua língua áspera e quente invadia meu orifício com a precisão de uma marchante. A fricção da língua molhada na minha bunda parecia rasgar ainda mais o talho entre as nádegas, e os arrepios me perfuravam as costas como estiletes no lombo do touro. Aí ela mostrou seus dotes de culinária.

Preparou meu sexo como se temperasse uns colhões de boi. Abocanhou-me a toscana sem batatas fritas. Entornou meu molho e lambeu os beiços. Deliciou-se do meu cardápio pra depois me mostrar o quanto sabia cozinhar. E que cozinho bom!! Deliciei-me na panela, raspando-a com os dedos. Comi todas as beiradas. Ela reduzia a pressão, abrindo de vez em quado a tampa da panela. Suas mãos hábeis mexiam o grelo, aumentando a fervura. Borbulhava de prazer, quase entornando sobre a cama. Minha língua degustava seu gozo, cuidando pra que não transbordasse em vão. E as vestes dela, largada, traduzindo nossos gemidos. Péssimas intérpretes. Não entendiam nossas línguas. Nos confundimos. Tanto que depois nos desentendemos e brigamos.

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