Efeito borboleta do amor (Parte 10)

Um conto erótico de Dante
Categoria: Homossexual
Contém 1164 palavras
Data: 12/10/2015 18:20:24

Oi gente desculpa a demora pra sair esse capítulo novo, eu estava meio ocupado esses dias, e ocorreram uns problemas, vim dizer que a história terá 20 partes apenas, agora estamos chegando ao meio, então vamos lá.

Parte 10

Era uma linda manhã de segunda-feira, estar acordando com José ao meu lado me deixava ainda mais feliz, logo lembrei que também tinha Carla, mas ela era uma ótima criança, no fim das contas estávamos todos abraçados, nós parecíamos mesmo uma família. Levantei e fui fazer minha higiene matinal, tentei não acordar José e Carla. Ao sair do banheiro vejo que José acordou afinal hoje nós dois tínhamos aula, logo José me disse:

J- Dan porque não me acordou?

D- Ah Desculpa, é que você fica tão fofinho dormindo.

Nesse momento José veio até mim e nos beijamos de uma forma lenta, que parecia que o tempo tinha parado, a boca de José não tinha bafo, pelo contrário, parecia que eu estava beijando um algodão doce, de tão saborosa que era a boca de José. Logo José entrou no banheiro e eu fui preparar o café.

Resolvi levantar Carla, afinal nós íamos deixar ela com a mãe de José. Carla continuava quieta, sempre com poucas palavras e comportada, a deixei assistindo desenho na televisão, enquanto eu terminava de preparar o café.

O café estava pronto, José já havia saído do banheiro, e fomos todos para a mesa tomar um delicioso café preparado por mim, logo José diz:

J- Nossa Dan, acho que escolhi a pessoa certa para casar, porque esse café da manhã está delicioso.

Naquele momento eu corei, José me deu um beijo na bochecha, aquela sensação de ter uma família de verdade, era tão relaxante e boa, antes com minha família real as coisas não eram assim, só tinha brigas e intrigas, nesse dia eu fiquei com um enorme sorriso estampado no meu rosto.

Acabamos de fazer nosso dejejum e fomos para casa de José deixar Carla, lá à mãe de José disse que ia levar ela até uma delegacia para ver se a família dela não a deu como desaparecida, nos despedimos e eu fiquei um pouco triste por dizer adeus a Carla, José seguiu o caminho todo da escola abraço de lado comigo.

Chegando lá vi que era uma grande escola mesmo, José me mostrou onde ficava minha sala, afinal ele conhecia tudo lá, apesar de eu não querer largar dele nós não éramos da mesma sala, eu estava na nona série, e ele estava no primeiro ano. A campa bateu com o aviso para os alunos entrarem em suas devidas salas, na escola não podíamos nos beijar, afinal era muito arriscado fazer essas coisas em público, nos despedimos, de longe mandei um beijo para ele com as mãos.

Entrando na sala, eu parecia um alienígena, todos me olhavam, sempre fazem isso com alunos novos. Sentei no canto inferior da esquerda, onde tinha uma janela que tinha uma bela visão da escola, as aulas passaram rápido, ninguém veio falar comigo e também não procurei falar com ninguém. Bateu a campa do intervalo, sai de minha sala e fui à procura de José. Procurei, procurei e nada, foi então que vejo Caio, tento me esconder para que ele não me veja, resolvo seguir Caio, para ver se ele me leva até José, Caio entra em uma sala de aula, fiquei só olhando por uma brecha, foi então que escuto:

C- Depois de tudo que a gente passou você me troca por um qualquer?

Logo escuto a voz de José.

J- Calma Caio não é bem assim.

C- Não tem calma nada, nunca mais olha na minha cara, seu idiota imundo.

José naquele momento ficou calado, Caio saiu correndo da sala, e percebi que ele estava chorando. Muitas pessoas estavam assistindo aquilo, logo entrei na sala de José e vi que ele estava de cabeça baixa com duas garotas ao lado dele, fui até ele é disse:

D- José você está bem?

José continuava de cabeça baixa, eu sabia que uma das características de José era ser bem pensativo, ele costumava passar horas pensando em uma coisa, isso me deixava um pouco desanimado. Fui embora da sala porque achei que ele não queria falar comigo.

Depois de comer um sanduiche retorno a minha sala, e as aulas seguem normais, bem perto do fim da aula um garoto meio tímido fala comigo, e pergunta meu nome, eu claramente respondo e ele logo me diz que seu nome é Gabriel. A última campa bateu e nos despedimos, fui para a saída da escola, resolvi não esperar José, porque eu estava um tanto decepcionado com ele.

Quando eu estou saindo da escola começa a chover, eu xingo o clima no meu subconsciente, logo vejo um enorme guarda-chuva, e lá estava mais uma vez meu herói, sim, era José. Ele parecia um pouco feliz, logo ele me diz:

J- Desculpa Dan.

D- Pelo que?

J- Por te ignorar lá na sala.

D- Tudo bem amor eu entendo seu lado.

J- Pera ai, você me chamou de amor?

D- Sim, afinal eu te amo.

Nesse momento estávamos em uma bela cena de cinema, eu e José nos beijávamos em baixo do guarda-chuva. Aquele beijo foi demorado, foi diferente dos outros, foi um beijo em público, as pessoas passavam e nos olhavam torto, a boca de José estava com um gosto novo, dessa vez parecia uma doce maçã, não faço ideia do porque, só sei que beijar ele era muito bom.

Depois do beijo falei a José que iria ao hospital ver meu pai, ele logo disse que iria me acompanhar, fomos o caminho todo agarradinhos que era muito bom, chegando lá meu pai novamente não podia receber visitas, o estado dele ainda era preocupante, eu já estava começando a ficar preocupado com o sumiço de meu irmão, minha mãe voltaria na outra semana só, para mim parecia que minha família estava completamente separada, não pelo fato de estarem longe, e sim pelo fato de o dinheiro ter nos separado por interesses.

No caminho de casa a chuva continuava intensa, eu estava um pouco tristonho, mas José me animava com o jeito fofo dele. Chegando ao bairro em que morávamos, fomos à casa de José a procura de noticias sobre Carla, entrando lá avistamos Carla, logo a mãe de José apareceu e nos disse:

M- Ninguém deu queixa de desaparecimento dela, disseram pra eu tomar conta dela por uns dias até uma assistente social vir buscar ela.

J- Estão vamos ter que continuar tomando conta dela.

José dizia com um enorme sorriso em seu rosto. Logo José me disse no ouvido:

J- Eu tenho uma surpresa para você, vem.

José me levou para o quarto dele, e lá disse:

J- Fecha os olhos amor.

D- Okay.

J- Só abre quando eu falar.

D- Tudo bem amor.

Meu coração já estava a mil com esse enorme suspense, o que será que ele ia me dar.

J- Dante Oliver Felipe...

Continua...

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Comentários

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Olhaaa acho que virá um pedidp de namoro por aiii. . . volte logo!

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Será que é um pedido de namoro??????? de onde sai tanta fofura deles

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