Desprotegido - Reborn: Desarmado

Um conto erótico de DavidFerraz
Categoria: Homossexual
Contém 986 palavras
Data: 06/10/2015 01:33:12
Última revisão: 06/10/2015 01:37:13
Assuntos: Gay, Homossexual

Minhas tentativas falharam.

Cá estou eu, virando de um lado para o outro na cama, sem conseguir parar de pensar no sorriso do Raphael. Como posso pensar tanto em uma pessoa que eu acabei de conhecer? Estava atraído até pelas sardas quase imperceptíveis que ele tinha. Nem sei como notei isso, vide que a iluminação da rua não estava das melhores.

Não sei por que, mas sinto um sorriso se formando em meus lábios e assim adormeço.

Acordo no dia seguinte me sentindo muito bem e meu primeiro pensamento do dia é com o ruivo. Como ele era bonito, misterioso e familiar para mim. Acho que estou enlouquecendo, pois tenho 75% de certeza de que não o conheço.

Meu dia passa lentamente e 18:30 estou no meu lugar na sala, como faço religiosamente desde o começo do ano. Deito minha cabeça no braço da carteira, vejo meus olhos e ouço os outros alunos chegarem. Só levanto a cabeça quando o sino toca. O professor chega na sala acompanhado com o coordenador do curso.

Abaixo minha cabeça de novo, já não deve ser nada interessante. E bem, não era... Ele só falou de um garoto que estava sendo transferido para nossa sala e que veio de outra cidade no sul do estado.

_ Peço que mostre que nossa instituição é séria e que tem alunos acolhem os novatos. Pode entrar Raphael.

Levantei a cabeça quando ouvi Raphael, e sim, ela era ele mesmo com seus cabelos ruivos penteados para cima e sorriso encantador.

_ Ah vai pra puta que pariu que eu vou ter que estudar com esse babaca! _ Ouço Renato esbravejar do outro lado da sala.

Nossa com tudo que aconteceu eu tinha até esquecido do Renato. Estranho que ele ainda não tenha mexido comigo hoje, mas deixa quieto. Volto minha atenção ao ruivo que agora está andando em minha direção.

_ Eu disse que nos veríamos em breve. _ Ele diz isso com um meio sorriso e depois dando uma piscadela.

Ele passa e senta do outro lado da sala, coincidentemente na frente de Renato. Raphael o olha e dá piscadela pra ele também. Renato fecha o punho e o som que ele emite de descontentamento é ouvido em toda sala.

A aula passa e eu e Raphael trocamos olhares a aula inteira. Quando bate o sinal para o intervalo ele anda até mim.

_ Tá afim de me mostrar a facul?

_ Se quiser um guia vai ter que procurar outro, porque eu só saio da sala no intervalo para ir ao banheiro ou beber agua e depois eu volto.

Ele respira fundo. De repente ele fala algo que funciona como um gatilho na minha memória:

_ Que radical você, hein fera? Quer sentar comigo na hora do lanchinho? _ Ele diz com um sorriso.

Porém não estou mais na faculdade. Uma memória distante surgePassado <Data Indefinida>Vejo Mateus andando plantando bananeira. Ele estava sorridente enquanto se exibia para mim e outra pessoa que não conseguia lembrar quem.

_ Olha só David, eu sou o máximo ou não sou? _ Ele pergunta rindo.

Toda a imagem está confusa na minha mente e a única coisa que consigo separar agora é uma voz dizendo:

_ Que radical você, hein fera? Quer sentar comigo na hora do lanchinho?

------Presente-----

Ouço alguém me chamando e Raphael está tentando chamar minha atenção estalando os dedos em frente aos meus olhos.

_ Ei cara!

Eu olho para ele e pergunto por impulso:

_ A gente se conhece?

Ele ri e diz:

_ Raphael, de ontem...

_ Tô falando antes de ontem, sei lá! Há seis anos atrás? _ Digo interrompendo.

A feição dele muda, e seu sorriso fica igual ao que ele deu enquanto perguntava se eu queria que ele se livrasse do Renato.

_ Talvez, mas porque isso teria importância agora? _ Seu rosto se aproxima do meu e ele diz baixinho: _ Algumas coisas nós devemos deixar no passado, isso pode salvar vidas.

Eu olho para ele sem entender muita coisa, mas algo deveria ter me chamado atenção. Algo como Adriano estudando seriamente Raphael e de uma hora para outra olhando para outro lado da sala respirando ofegantemente como se tivesse visto o próprio diabo. Ele sussurra algo para Renato que toma uma feição preocupada.

E essa feição é a única coisa que eu consegui capitar antes de Raphael pegar em meu braço e me levar para fora da sala.

_ Vem comigo até o bebedouro então!

_ Ok. _ Eu digo deixando que ele me leve.

Na verdade fomos um pouco mais longe do bebdouro, atrás da faculdade em um local mais escuro.

_ Por que você me trouxe aqui? _ Eu pergunto, me sentindo apreensivo.

_ Porque eu quero fazer uma coisa, há mais tempo que você possa imaginar!

E de repente ele me joga contra o muro e eu sinto sua língua invadir a minha boca em um beijo selvagem e delicioso. Não me culpem por ter retribuído e por não ter visto que depois que nossos lábios desgrudaram e dele ter cheirado meu pescoço um sorriso maldoso brotou em seus lábios.

Começo a agir por instinto, como se as barreiras que eu construí em anos tivessem sido derrubadas. Passeio com a mão em seu peito e vou abaixando enquanto ele volta a me beijar. Continuo passeando em seu corpo até que sinto algo duro em sua cintura. Como se fosse um cano de uma... arma.

_ Na-na-ni-na-não. _ Ele diz tirando minha mão do lugar que estava. _ Se quiser pegar em uma pistola, pega nessa aqui.

Ele diz isso e leva minha mão até a frente de sua calça. Onde eu encontro algo grande e pulsante. Enquanto pensava no que fazer (sem sequer pensar porque um garoto com Raphael teria uma arma), ouço alguém me chamar.

_ David, cadê você?

Era RenatoContinuahttp://davidferrazautor.blogspot.com.br/

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Comentários

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Foi esse desgraça então que matou o Matheus e agora quer matar o David também, tomara que o Rei Renato salve ele. abraços :)

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