Uma escola diferente - 2

Um conto erótico de Reporter 77
Categoria: Homossexual
Contém 775 palavras
Data: 05/10/2015 00:08:56

A situação seria engraçada se não fosse trágica. Cinquenta e dois rapazes usando shorts curtos e blusas femininas com pequenos seios e com barriga de fora.

Faltavam apenas cinco minutos para a nossa suposta aula. As pessoas estavam nervosas e com medo das surpresas que poderiam nos aguardar.

Eu procurava racionalizar a situação. Estávamos muito vulneráveis e aparentemente sem condições de fuga. Não tínhamos contato com ninguém do local que não nós mesmos. Teoricamente poderiam nos matar de sede ou de algum outro modo a qualquer momento, mas não acho que investiriam naquele local e nos sequestros para simplesmente assassinar a todos. O objetivo era outro.

Na hora determinada a voz no alto falante explicou:

--- Está na hora da aula. Sigam pelo refeitório para as suas salas. Ao lado das porta estão os círculos das cores de suas tatuagens. Quem não comparecer a sua aula sofrerá consequências.

Acho que ninguém estava interessado em descobrir que consequências poderiam ocorrer. Segui junto com a massa de pessoas pelo refeitório para uma nova porta que estava aberta, seguindo por um corredor com as salas de aula identificadas.

Entrei na sala de aula do círculo vermelho. Pedro e Augusto entraram logo atrás de mim e sentamos nos assentos.

A sala de aula era menor e mais baixa que as outras salas do complexo. Os assentos estavam repletos de gavetas individuais, mas preferi não abrir. Na parede estava uma grande tela de televisão. Várias câmeras monitoravam também essa sala.

Quando dez pessoas estavam na sala a porta metálica fechou automaticamente e a televisão ligou. Uma bonita mulher estava na tela e falou:

--- Sejam bem-vindos a sua primeira aula. Tomem seus lugares. A partir desse momento todos vocês devem se tratar pelos seus nomes femininos que se encontram em suas tatuagens pessoais. Pronunciar o nome masculino de alguém é passível de punição.

Lembrei-me do nome escrito em minha perna. Meu nome seria “Natália”. Pedro tinha tatuado o nome “Elisabeth” e Augusto o nome “Samantha”. Alguém tentou fazer perguntas para a mulher, então logo percebemos que aquilo era uma gravação. A aula continuou:

--- Hoje vocês aprenderão sobre depilação. Sob vocês estão gavetas com o material necessário. Essa video-aula será repetida quantas vezes for necessária e a porta só abrirá após a finalização das tarefas de todas as alunas.

Acho que o objetivo começou a se tornar mais claro. Nossas roupas e agora a depilação indicavam que estavam nos mudando para garotas. Uma perspectiva assustadora.

A video-aula explicou de forma paciente e clara cada detalhe da depilação de um corpo inteiro. No começo todos estávamos relutantes, mas a lembrança das roupas masculinas ainda estava bastante presente.

Aos poucos conseguimos aprender a usar a cera quente e após muita dor e vários erros começamos a conseguir executar os processos. Uns ajudaram os outros. Meu corpo não tinha muitos pelos, mas alguns dos meus colegas de sala mais peludos choravam de dor em alguns momentos.

Foi constrangedor quando ajudamos uns aos outros a retirar os pelos da região anal, mas pouco tinha que pudéssemos fazer a não ser realizar o procedimento.

No final eu estava tão liso como nunca fiquei. Braços, pernas, rosto, a região pubiana e anus estavam extremamente lisos e macios. Os cremes corporais que a mulher mandou passar no final tinham odores bastante fortes e femininos.

A minha classe foi a segunda a terminar o procedimento e aguardamos no dormitório. Lanches de salada natural e sucos foram servidos no refeitório, no caso a voz pediu para que todos ficassem por algum tempo no dormitório e alguém preparou as mesas.

Passadas algumas horas e só a turma verde ainda não estava liberada. Soubemos pela turma laranja que um dos rapazes ficou no dormitório e não foi para a aula. A sala aguardou e após dez minutos a porta foi fechada sem ele. Não sabemos o que aconteceu, mas ele desapareceu.

Era bastante estranho ver todo mundo com braços e pernas sem pelos em roupas femininas. Se não fossem os cabelos alguém de longe acharia que era um grupo de garotas.

Não havia muito para se fazer a não ser conversar ou cochilar nas camas. Alguns já especulavam abertamente como fugir e o que iria nos acontecer. Logo ouvimos sons da última turma chegando e ficamos curiosos. Ao chegar um dos rapazes falou:

--- Recusamos a fazer a depilação o quanto aguentamos, mas a sede nos venceu. A porta não abriu enquanto não terminamos. Acho que teriam nos matado de sede e fome se tivéssemos insistido.

Eles perguntaram sobre um rapaz que não tinha seguido para a sala e com isso ficamos sabendo que eram dois os desaparecidos. O que teria acontecido com eles?

Continua...

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 19 estrelas.
Incentive Reporter 77 a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Este comentário não está disponível

Listas em que este conto está presente

Feminização
Melhores contos de Feminização