Tortura Emocional 4

Um conto erótico de Breno
Categoria: Homossexual
Contém 1103 palavras
Data: 21/09/2015 07:46:42
Última revisão: 21/09/2015 07:50:03

----- Breno -----

Eu não sabia muito bem como agir quando ele disse tudo aquilo sobre ele não ligar e sobre ele querer fingir que seria feliz. Eu no fundo entendia o que ele dizia... Nós vivemos num meio de pessoas que não são como nós, a diferença é que eu me rebaixo a fingir que me encaixo ali, já ele se permite ser estranho, escrever bem, ser um gênio em centenas de assuntos e não liga que achem ele estranho.

O quarto de João Lucas me deixou boquiaberto, era cheio de livros... Ele não viu mas abri seus cadernos e observei seus desenhos e projetos, e naquele momento enxerguei que o garoto acanhado na verdade é na verdade visionário, inspirador e muito mais... Naquele momento me senti idiota e o observei desmaiado na cama, as lágrimas caíram por eu ser tão idiota, por ter exposto meu branquinho ao Rafael, por ter abusado dele mesmo vendo ele chorando enquanto me chupava, por não perguntar porque choravaAcordamos às dez e meia da manhã mais ou menos, fiquei atordoado. Embora Rafael já tenha espalhado que João me chupava algumas vezes para todos o veadinho é ele, e eu, sou o machão abusador. Eu me sentia mal nessa posição, não queria que ele fosse a parte ruim da história e então já que a mãe dele a essas horas já tinha visto o filho com um garoto, ambos praticamente sem roupas e dormindo de conchinhas, resolvi deixar as coisas fluírem.

Eu só teria que deixar o assunto longe da minha família nesse começo. Minha mãe não ligaria por ser muito desligada de todos nós, e se não ligou quando Thiago foi pego com drogas...

Mas meu pai... Bem, ele é evangélico fanático... Mas foda-se.

No banho com o João o encostei na parede e o beijei com bastante intensidade. Senti o corpo dele junto ao meu, dessa vez em pé. Ele pegou meu membro duro e começou a punhetar, mas sempre de cabeça baixa, como se fosse submisso a mim.

- Ei, olha pra mim. - Disse sorrindo

- Eu não acredito que isso esteja acontecendo... Não é real.. - Ele disse.

Peguei o rosto dele entre minhas mãos, olhei dentro dos olhos dele.

- Olha esse cara na sua frente! - Eu disse firme. - Agora é todo seu..

Voltei a beijá-lo. Virei ele de costas e dedilhei aquele cuzinho, minhas pernas bambearam quando encostei a cabeça do meu pau naquele buraquinho e forcei devagar.

Gemia baixo e mordiscava a orelha dele.

- Eu posso? - Eu disse gemendo no ouvido dele.

Ele gemeu concordando.

Então o carreguei de volta pro quarto, sequei ele e fiz ele deitar na cama.

- Eu quero muuuito! Mas quero com tempo, com cuidado... - Eu disse.

Me vesti e e ajudei ele a fazer o mesmo. Peguei na mão dele e fui enfrentar a mãe.

Desci as escadas junto a ele, com as mãos entrelaçadas embora eu tivesse atrás dele e bem próximo. A mãe dele via TV.

- Oi filho! - Ela disse sorrindo feliz. - Oi.. É Breno não é?

- Sim! Dona Lúcia, é.. Eu preciso falar com a senhora.

Bruno sentou e me puxou. Vi que em casa ele era diferente, mais solto e feliz

A mãe dele me observou como quem já soubesse o assunto.

- Bom... Primeiro quero pedir desculpas, pelo que a senhora já deve ter visto.. - Ela me encarava como se estivesse se deleitando do meu embaraço. - Bom.. Eu não queria e nem quero desrespeitar a casa da senhora e muito menos o seu filho mas eu sinto algo forte por ele. Algo novo pra mim, que até então eu tinha medo do sentimento mas que agora quero enfrentar junto do João. Eu fui meio mau com ele nesses tempos que se passaram mas eu acho que na medida do possível posso concertar e tentar fazer ele feliz.

Ela sorriu, pegou na minha mão e depois olhou pro filho.

- Bom... Se ele está feliz assim eu também estou. E desde que cuidou dele ontem já te considero como um filho.

Eu sorri.

- Isso é muito importante pra mim. - Suspirei e continuei. - Mas estou ao mesmo tempo com medo Dona Lúcia, minha mãe não liga com nada mas meu pai ao descobrir vai ficar irritado, ele é bastante fundamentalista. Não mora com a gente mas... E tenho medo de os garotos voltarem a serem agressivos com o João. - Nesse momento peguei forte na mão dele.

Ela ficou meio pensativa por uns instantes.

- Você precisa conversar com sua família quando se sentir pronto, e estaremos aqui para te apoiar Breno. E sobre a escola... Terão que enfrentar isso se quiserem ser felizes.

Concordei.

---

Passei o dia todo com o João, ele leu pra mim, tagarelou sobre assuntos tecnológicos, fez desenhos, me explicou matéria e o melhor: ele me beijou muito!!!

Acho que ouvi a voz dele hoje mais do que todo mundo da escola já ouviu. Conheci um pouco da inteligencia assustadora que ele tinha. Lia um livro em um dia tranquilamente, fazia muitas coisas ao mesmo tempo e era sexy sendo assim.

E quase o penetrei diversas vezes naquele dia, nossos amassos terminavam naquilo.

Mas o dia passou, fui pra casa e o domingo foi uma tortura já que fui obrigado a ficar com a família. Se por um lado a vida dele era legal em casa, a minha era o contrário. Minha mãe estava com alguém novo todo mês, vivia viajando e nem sequer ligava. Fazia esses domingos em família para parecer uma mãe exemplar mas mal sabia por onde andávamos...

Meu irmão mais velho, o Thiago está preso há dois meses, foi pego com drogas! E nós não precisamos disso, somos de família rica... Mas do que adianta essa riqueza?

Minha irmã namorava um idiota, por várias vezes a agrediu e ela nunca denunciava....

E eu? Tentei chamar atenção da minha forma mas quem liga?

Não posso morar com meu pai pois não aguentaria aquela coisa toda de religião e aquela mulher dele junto com a filha dela... Ambas só sabiam me maltratar quando passava férias com ele. Acabou que aos poucos parei de ir nas férias e ficou por isso mesmo.

Não sou um modelo de pessoa, já tenho meus vícios mas venho tentando abandonar. Há dias nego os convites de Rafael para sairmos pois não voltar a beber.

Quer agora enfrentar essa tortura de vida e fazer meu menino feliz e sei que ele vai me ajudar a ser também... Mas não vai ser fácil. Nem um pouco!

RESPOSTAS:

Tayller, inicialmente obrigado por acompanhar e bom, sobre a história, acontece muita coisa nesse começo e acho que você ainda vai se surpreender muito.

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