Me apaixonei por Caio! Meu brother do Orkut. 03

Um conto erótico de Fernando
Categoria: Homossexual
Contém 2123 palavras
Data: 16/09/2015 21:45:19

Opa, galera. Que bom que estejam curtindo.

Redlucas: Fico contente que esteja gostado. Espero que goste desse cap. tbm. Beijos.

Kaiãn: Obrigado :)

prireis822: Fico feliz que esteja curtindo. Pois é, quando acontece algo entre dois heteros, sempre um dificulta as coisas ou tenta fugir. E foi muito esperto da parte dele inventar uma história, talvez por não querer perder a amizade do outro. É complicado sempre. Abraços.

Tay Chris: Cara, se você ficou confuso imagine eu na época, quase surtei. E como eu disse, Caio esteja somente querendo apagar esse acontecimento pra não abalar a amizade. Só acompanhando pra saber heim rs.

Martines: É minha mesmo. É real, e também é breve... Não é muito complicada, é bem natural. Ahhh, falo se estamos juntos até hoje quando terminar o conto haha' Abração.

Oz Hilt: Amnésia seletiva kkk. Essa foi boa. Eu particularmente lembro de tudo quando bebo, principalmente dos vexames. Mas a bebida as vezes aguça nossa mente e nos faz sonhar com coisas que parecem terem sido reais. Enfim, aconpanhe e descubra haha bjs.

LC..pereira: Talvez seja verdade. Vamos descobrir juntos? kkk bjs.

Kim669: É o começo, cara haha'

Irish: Ele é esperto memo. De burro não tem nada, só tem semelhança com o órgão genital kkk Bjs.

Ru/Ruanito: Pois é. Ex-hetero kk

dani: Ele ta resumido ainda. Iria por mais detalhes mas decidi ser breve haha. Obrigado e dei uma olhada num dos seus contos. Quando vi a data dele cai pra trás. 2006!!!? Você já deve ser sócio da CDC kk

RodrigoT.: Eu era de Belém sim kkk. Pará em peso aqui heim. Obrigado por estar gostando. Grande abraço #tmj

Monster: Se você ficou imagine eu na época kkk. Abraços.

Vamos lá.

xxxxxxxx

Mil coisas giravam na minha cabeça. O beijo não tinha sido real? Agora as coisas tinham ficado 10 bilhões de vezes mais complicadas. Ouço a voz de Caio.

Caio: Alou... Terra chamando. Eai, vamo ou não?

Eu estava viajando sobre ter fantasiado aquela porra de beijo. Mas se eu tivesse feito isso, logo significaria que eu era gay, não? Então eu tinha vontade de ficar com Caio? Eu se eu ficasse com Caio, obviamente que ele iria me comer e... Tentei não pensar mais em nada.

Eu olhei pra ele e perguntei: Hum... ãh? Queki tu falou?

Caio me pareceu estranho, falava e me encarava pouco: Ta com a cabeça no no cu? Acorda, véi.

Eu: To acordado, panaca. Vamo aonde?

Ele: Na festinha na casa do Pablo. Niver dele. Vamo, te dou uma carona. Ida e vida de grátis.

Um turbilhão de coisa passava por minha cabeça, mas eu tentei, naquele momento, transparecer calma e indiferença. Eu tava complicando as coisas por não parar de lembrar dos lábios selvagens de Caio nos meus. Da pica dele endurecendo e roçando na minha, do corpo grande, quente e gostoso em cima de mim. Do peso dele sobre o meu e da sua respiração ansiosa e constante. Foi tão real. Eu não era um bêbado que esquecia das coisas quando enchia o cu de cachaça, nananinanão. Eu sempre lembrava, e aquela pegada no quarto dele estava nítida na minha mente. Mas há sonhos que são tão reais, intensos e detalhados que as vezes acordamos meio decepcionados por pensar que tudo não era de fato realidade. Sei lá, pra mim tinha sido real a ponto de bagunçar todo o meu mundo porque eu olhava pra Caio com outros olhos. Olhava pro seu belos olhos, seu nariz retinho e fino, suas bochechas avermelhadas, seus lábios carnudos e vermelhos, seu queixo com um furo engraçadinho e como todos esses elementos juntos criavam um rosto belo. NÃO!, ele era meu irmão. Ele me via como seu irmão. Eu "devia" ver ele como irmão. Nada mais que isso. Eu apagaria aquela porra da cabeça.

Caio estalou os dedos na minha frente: Wooou. Acorda, Fêr. Tu ta bem? E o teu pé?

Eu atarantado: Ahh... err. Meu pé ta legal. Que horas é essa festa idiota?

Ele marcou a hora que vinha me buscar, disse que por mim tudo bem. Caio diz que vai buscar uma gata que ele já estava de esquema e que passaria na minha casa com ela. Vai embora e me deixa com a cabeça tinindo. Então Carla apareceu na minha casa minutos depois, morena baixa dos cabelos encaracolados, peitos avantajados e fartos e uma bunda durinha e grande. Deliciosa. Chamei ela pro meu quarto... disse pra ela me pagar um boquete e ela obedeceu. Mas a boca dela era macia de mais, gentil de mais. Pedi pra ela chupar com selvageria, mas não senti nada além de uma mamada de uma menina. Nada contra as mulheres, todas elas são lindas e maravilhosas e sabem transar como nenhum outro ser, de forma gostosa e prazerosa, só que naquele momento eu não sentia tanto desejo assim. Tava bom, mas podia ser melhor. Mandei ela ficar de quatro, pus a camisinha no meu cacete, levantei a saia que ela estava usando e meti minha pica nela sem tirar sua calcinha. Tenho o cacete de responsa, 18cm/grosso/reto/cabeça rosada/veioso e que babava de mais. Com Carla alí de quatro eu imaginei ela maior, mais musculosa, branca e gemendo de forma rouca e com vontade de dar o cu. Fui no ouvido dela e pedi pra ela liberar, mas como sempre ela dizia que não, pois doía. Insiti já pegando o lubrificante passando no cuzinho dela e metendo a cabecinha. Ela deu um gritinho e me empurrou dizendo que não aguentava. Fiquei puto e ela tbm e a mesma saiu com raiva. Me punhetei pra não desperdiçar a camisinha e gozei pensando na boca de Caio.

Era noite e meu pé ainda doía, tomei um banho e examinei minha barriga. Caio dissera que tinha me dado um murro, mas não tinha marca alguma. Eu não lembrava de levar socos, só o empurrão e o mata leão. Tudo isso estava muito estranho. Caio chegou com a menina que eu conhecia de longe, ficamos os três no meu quarto - Caio deitado na minha cama, despreocupado. A menina olhando o Facebook dela no meu note e eu me arrumando. Olhei pra Caio através do espelho, ele mexia no cel dele, como ele estava gato. De calça jeans, camisa polo branca, sapatênis cor de xadrez e um boné vermelho. Bem badboy, muito mauricinho e pra lá de másculo. Eu vestia uma camisa social listrada muito bacana, uma bermuda e um tênis. Bom, eu me achava bonitinho com meus 64 kg, cabelos pretos lisos, olhos castanhos normais e uma barriguinha meio saliente. Por reflexo olhei pra Caio e pro meu espanto ele me estudava. Pego no flagra fiquei meio constrangido, mas ele riu e falou.

Caio: Ta gatinho heim.

Eu ri mas meu coração batia tão forte que doía. Falei: Va se fuder.

Fomos pra festa na casa de um colega de classe nosso e lá ficamos à vontade, era niver dele. Tinha gente de mais e logo vi gente que eu conhecia e alguns que nunca tinha visto. Fui conversar com um chapa meu e deixei Caio com a menina. Conversa vai e conversa vem eu olho pra direção onde eles estavam e vejo uma coisa. Os dois estão atracados num beijo pra lá de intenso. Ela beijava Caio com vontade e ele parecia que ia fuder ela alí mesmo. Ele era muito grande pra ela. Ele era muito grande. O pau dele tbm seria grande? Fiquei estático. Eu querendo saber do pau do cara? Eu estava doente... isso só podia ser doença. Com raiva de mim, peguei uma bebidas e bebi com tudo. Em um gole só eu secava copos de caipirinha, vodka com gelo, vinho, wiske. Tudo que vinha na minha frente. Eu estava puto por tá virando um gay tão rápido por causa de uma maldita fantasia. Um sonho gay com meu irmão camarada. Olhei pra Caio e vi ele beijando a menina com ainda mais vontade e senti mais raiva. Então percebi que eu estava com ciúmes! Era de mais pra mim... eu estava louco.

Tudo girou. Senti meu pé pulsar e um medo me invadiu quando lembrei do médico falando "nada de bebidas alcoólicas e nem comidas remosas, viu meu jovem", a voz ecoou pelo minha cabeça. Eu tinha comido bolo, que leva ovos, e bebi álcool pra esconder minha frustração. Eu tinha tomado remédios e levado pontos no pé. Bom, no mínimo o álcool cortaria o efeito dos analgésicos e afins, contudo senti uma pontada forte no pé e um enjou. Fui pro banheiro e tentei vomitar, mas não consegui. Com tudo sobre Caio na minha cabeça, eu tinha esquecido que não podia beber. Era tarde de mai s.

Caio entrou no banheiro preocupado: Fêr, tá bem?

Eu enjoado: Sai daqui. Volta lá pra tua ficante.

Caio: Qual é o problema?

Eu com raiva: Sai daqui, porra! Não tô pedindo... au.

Meu pé pulsou, uma dor forte e senti o bolo voltando. Vomitei e Caio ficou ainda mais preocupado.

Ele olhou pro meu pé: Teu pé, Fêr... tu não podia beber.

Eu: Me lembrou tarde de mais, mano

E logo vi tudo um borrão, difuso e incerto. Percebi que não estava mais no banheiro, estava deitado numa cama. Caio estava do meu lado com o rosto apavorado.

Caio: Pablo, chamo ou não o médico?

Pablo entrou no quarto com uma garrafa de álcool: Peraí. Fer... ei (senti um tapinha no rosto) cheira isso.

Inalei o álcool com cheiro de erva. Fiquei bem acordado e percebi que estava no quarto de Pablo.

Pablo: Caio, acho que é melhor levar ele num hospital. Eu não manjo nada de medicina.

Caio fez que sim com a cabeça e me levou. No carro, olhei inúmeras vezes praquele meninão. O que aquele cara tinha de grande tinha de infantil. Era uma criançona e vivia brincando com tudo e todos e sempre sorria até mesmo dos problemas. Naquele instante ele estava sério. No hospital, fizeram uma pá de perguntas e me levaram pra fazer alguma coisa que não me lembrava. Acordei muito depois e notei que estava num leito em observação na emergência. Caio estava do meu lado, como estava lindo, sério e maravilhoso.

Caio viu que eu tinha acordado: Hey, boy.

Eu: Dormi muito?

Ele se aproximou e falou: uns 30 minutos. Não liguei pros teus pais ainda. Pra quê tu foi beber, caralho. Podia ter morrido.

Eu nem liguei e falei: Quero água.

Ele: Ta melhor?

Eu estava tonto pelo álcool e enjoado, também tinha a dor no pé e agora na cabeça: To bem - menti.

Ele sorriu e vi brilho nos olhos dele. Ele apertou minha perna e falou: Que susto, caramba. Vou buscar tua água e avisar o Pablo que tu ta de boa.

Ele saiu. O toque dele ainda estava quente na minha perna. Caio sempre me tocava e eu não sentia nada. Mas agora, com aquele toque, eu sentia meu coração disparar. PQP eu tinha virado viado. Só por causa de um beijo inventado. O que eu devia fazer se quando eu via ele sentia coisas estranhas em mim, se com os toques dele eu sentia arrepio? Então compreendi, eu tinha que me afastar de Caio. Esse pensamento me doeu tanto mas era o certo. Se ele soubesse o que eu estava sentindo por ele, provavelmente nem olharia na minha cara. Ele pensaria que não havia amizade, que eu sentia atração desde o princípio, o que não era nem um pouco verdade.

Fechei os olhos e tentei me concentrar no soro no meu braço que eu tinha percebido muito depois. Duas enfermeira foram checar ele e uma delas deu um risinho e falou.

Enfermeira 1: É ele?

Enfermeira 2: Shii... parece que ta dormindo. E é ele sim. Um gatinho né? Pena que já tenha...

Enfermeira 1 interrompeu ela: O grandão é um monumento de homem. Molhei a calcinha só de olhar pra ele.

Enfermeira 2: Te controla, égua. Mas tenho inveja desse bonitinho aqui.

Enfermeira 1: Eu também. Viu como o grandão olhava pra ele quando troxe ele carregado até aqui? Ahh, será que um dia eu terei um homem que olhará daquela forma pra mim.

Enfermeira 2: Achei lindo também. É tão bonito esses namoros gay (elas se distanciam e ouço) que sorte desse menino ter um namorado daquele tamanho.

Meu coração batia frenético. Namorados? Elas pensavam que éramos namorados. Mas pq? Caio trás minha água e bebi. Ele sorriu e eu falei pra mim mesmo.

"Dane-se. Eu me apaixonei por ele e não ia voltar atrás, nem tinha mais como fazer isso. Nem que isso custasse minha amizade com Caio."

Espero que tenham gostado. Obrigado pelo carinho de todos vocês. Abraços e até à próxima.

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Comentários

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Quem é o escritor foda? É você, cara! Mandando super bem, a série tem uma pegada viciante! Delícia de paixão. Hora de prosseguir com a leitura. Abraço!

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Rapaz adoro a linguagem que vc usa. Vicio define meu estado.

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Simplesmente viciada no seu conto...perfeito...tbm quero um caio rsrs

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hum.... ah cara que historia massa..... se entrega siow... e simboraaaaa kkkkk

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Que complicação. li os contos todinhos e estou só dando as notas e comentando sobre o quão boa sua história é.

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Nossa q coisa... Bom olha melhor a cada capítulo pena q só tem mais um pra eu lê...

Agora vou lê o último tomando um bom açaí com camarão... Pq sou de Belém do Pará

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Nossa esse conto é lindo, másculo, perfeito! Não existe conto melhores do que os destes tipo, de homens que já na fase adulta descobrem algo diferente em si, as brigas com si mesmo sem palavras para descrever esse conto e não é porque eu sou gay mais o amor gay é muito lindo e muito diferente dis heterossexuais pois geralmente os caras só querem brincar com as garotas e é raros os que as amam de verdade e não às traiam, maus quando dois homens se apaixonam é realmente uma coisa mágica.

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Será que o Caio sente a mesma coisa por você? Ou será que é só maldades da enfermeiras? Fiquei mais confuso do que você e compreendo que tenha medo de perder uma amizade de anos. Saudades dos falecidos Orkut e MSN. tempos bons aqueles... rsrsrs. Abs

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Bissexuais... Detesto eles... Menos uns 3 amigos mais o resto... u.u

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Se joga sem medo! Muito bom! Penso em quantos homens nao vivem a mesma situaçao e simplesmente deixam de dar vazao a seus desejos por medo e auto repressao, deixando de viver uma coisa legal. É triste se reprimir, neh?

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