Me apaixonei por Caio! Meu brother do Orkut. 02

Um conto erótico de Fernando
Categoria: Homossexual
Contém 1700 palavras
Data: 15/09/2015 22:14:51

Opa, ainda bem que curtiram rsrs

Easy_M: kkkk nostalgia mesmo relembrando os tempos de orkut. Bjs.

Redlucas: Valeu, brow. Vou continuar, abçs.

Martines: Ain, obrigado. Estou continuando.

Tay Chris: Claro ;)

ale.blm: Que bom que curtiu. Beijinhos :)

Geomateus: Sin sim. ♥

Bruns: Meu maninho, continuando sim Beijos rs

Oz Hilt: Que bom que gostou, fico feliz. Beijos.

Kim669: Muito obg cara. Vou continuar sim.

Irish: Muito obrigado, amigo.

Ru/Ruanito: kkkk ex-hetero né. Obrigado, cara.

prireis822: Valeu ♥

LC..pereira: Muito obrigado, mano.

Monster: Muito obrigado pelo carinho

baiano/SE: Ahh cara, valeu mesmo. Abraços

Vamos lá.

xxxxxxxx

A boca de Caio era rude, e sua língua era áspera e selvagem. Nenhuma menina beijava daquele jeito, só um homem beijava daquele jeito. Só um macho como Caio beijava daquela forma. Pus os braços ao redor do pescoço dele e ele se entregou mais ao beijo assim como eu. Ele abria a boca e quase me comia vivo... percebi que Caio queria aquilo, que tinha tara em mim porque seu pau começou a crescer por debaixo do short e roçou na minha pica já bomba. Peraí!!! Uma pica relando em mim, um pião me beijando, EU BEIJANDO UM CARA!!!! Que porra era aquela?!

A razão veio na minha cabeça e eu tentei afastar Caio de mim, mas o leke era pesado e forte. Empurrei o corpo grande dele, mas obtive o resultado contrário porque Caio se deixou deitar em cima de mim. Apalpei o chão em busca de algo que me livrasse daquilo e minha mão esquerda encontrou uma coisa. A garrafa de wiske. O que fiz foi involuntário. Bati com a garrafa na cabeça careca dele quebrando-a e derrubando bebida no carpete. Caio rolou pro lado com a mão onde a garrafa acertara e xingou alto. Eu, trôpego, me coloquei de pé e segurava o pedaço da garrafa na minha mão como arma caso ele revidasse.

Caio ainda estava com a mão na cabeça, por sorte não cortou e nem nada, mas o local atingido estava vermelho. Ele se pôs de pé e falou com raiva: Tu quebrou a porra da garrafa na minha cabeça, feladaputa?!

Eu igualmente enraivecido falei quase sussurando porque minha incredualidade era tamanha: Tu me beijou.

Ele esfregou a careca: Precisava isso?

Eu ainda mais incrédulo e puto da vida repeti gritando: Tu me beijou!

Ele foi até o espelho e disse: E daí?

Eu: Filho duma égua. Tu me beija e fala "e daí"?!!

Ele ainda não me encarava e falou: Quer que eu falei o quê? Te amo!

Algo queimou dentro de mim, raiva? Não. Nervosismo: CARALHO TU ME BEIJOU, PORRA!

Ele se virou e me encarou rindo: Sim, e tu retribuiu.

Foi o que bastou. Avancei pra ele com a garrafa quebrada na mão. Senti o meu pé ser cortado pelos cacos de vidro mas não me inportei. Eu queria rasgar a cara daquele viado miserável. Só que Caio era faixa preta e se defendeu antes mesmo de eu triscar nele. Me deu uma gravata e me pôs pra dormir. Quando acordei, olhei ao redor meio atarantado e com a vista turva. Minha cabeça doía e pelo ângulo que o sol fazia na janela, já devia ser meio dia. Não me lembrava de ter deitado naquela cama tão confortável, parecia que eu estava numa nuvem (não que dê pra deitar numa ou que eu já tivesse deitado em alguma). Apalpei a cama e minha mão encontrou uma costa grande e lisa. Olhei pro lado confuso e vi Caio deitado de barriga pra baixo. Dei um pulo da cama e acabei caindo no chão encarpetado. Levantei e olhei rápido pra Caio pra certificar se não tinha acordado-o, mas o maldito apenas resmungou algo e voltou ao mais profundo sono.

Me desesperei quando vi que ele tava só de cueca. Olhei pra mim e vi que ainda estava vestido e senti um pouco de alívio. Pus a mão na bunda mas não senti nada. Ufa, ele não me comeu, pensei. Mas será que tinha rolado algo? Cara, como eu tava confuso e logo lembrei do beijo e senti nojo de mim. Peguei minhas coisas e saí do quarto dele, olhei pra Caio da porta e vi aquele lekão grandão e branco só de cueca... que bundinha redonda ele tinha, era linda. Balancei a cabeça tentanto por razão nela e corri disparado pra saída. Meu pé, fui perceber depois, estava enfaixado e pulsava de dor. Quem tinha enfaixado, só Deus sabia, só que fizera um bom trabalho. Peguei um ônibus e cheguei em casa em menos de 2 horas pq ficava do outro lado da cidade. Os sinais da chuva eram visíveis aqui e alí. Cheguei em casa atordoado ainda com a cabeça no beijo que Caio me dera... o qual eu retribuí. Meus pais estavam pro trabalho, ele eram donos de uma padaria aqui mesmo do bairro e naquele dia eu não trabalhava. Amo os domingos.

Fui pro meu quarto que é micro com uma cama de solteiro, uma cômoda, minha mesinha do pc e só porque não cabia mais nada. Tomei um banho e me joguei na cama com a cabeça doendo e o pé latejando. Meu celular tocou e eu vi no visor o nome "Caio". Peguei o telefone e joguei na parede. O aparelho se abriu e a bateria-capa-celular-chip se espalharam pelo chão. Tomei um Tylenol e me deitei tentando não pensar em nada. Dormi e acordei de madrugada, levantei com a boca seca e fui beber água e para minha surpresa meus pais ainda estavam acordados. Olhei pro relógio da cozinha e vi que ainda eram 6 seis da noite. Minha mãe falou "que ressaca heim" e disse que tinha lasanha no microondas. Não comi e bebi apenas um copo de leite. Fui pro meu quarto e tentei dormir. A dor no meu pé aumentou tanto que eu tive que ir no quarto da minha mãe e chamar ela pra dar uma olhada.

Já na cozinha, ela tirou as gazes e falou: Menino, o quê foi isso? Como você cortou esse pé?

Eu gemendo de dor: Cortei numa pedaço de vidro. - Que era da garrafa a qual quebrei na cabeça do meu melhor amigo por ele ter me beijado, completei mentalmente.

Ela examinou: Ta infeccionado. Vamos ter que ir no hospital.

Odeio hospitais, mas tive que ir caso quisesse ter meu pé inteiro. No final levei assustadores 9 pontos e uma pá de injeções. Um médico, loiro dos olhos verdes e rosto quadrado falou "nada de bebidas alcoólicas e nem comidas remosas, viu meu jovem". Fiz que sim com a cabeça obediente. Já em casa eu fui pro meu quarto, tava amanhecendo e logo dormi de novo (amo dormir kkk). Acordei de manhãzinha e fui tomar café com a cabeça a mil. Lembrava do beijo, do toque de Caio em mim, o peso do corpo dele sobre o meu. Esses pensamentos me deixavam transtornado e com nojo, só que mesmo assim eu gostava de lembrar e... Peraí, que porra!, eu tinha que esquecer, aquilo só foi induzido pelo álcool, nada mais que isso. Minha amizade com meu brother não podia ser abalada daquela forma. Meus pais já tinham ido pra padaria e se encarregaram de avisar na minha escola e meu trabalho que eu não iria poder sair de casa. Liguei tbm pra Carla, uma menina com quem eu costumava dar uns pega e marquei com ela de vir em casa pra me fazer um agradinho. Ela riu e disse que iria dentro de uns 30 minutos, meu pau já ficara duro e eu esperei. Então um carro buzinou e eu fui até na janela ver quem era.

Tremi na base quando vi que era Caio. Bom, quem já passou por isso deve saber como me sintia, gostar mulher e pensar num beijo que dera num homem, no próprio amigo. E eu amava Caio como irmão, ele era meu brother. Ele agora me passaria a me chamar de amor? A idéia me fez sentir enjoado. Eu não sou viado, pensei, não sou. Fui até o portão de casa e abri. Caio não entrou e ficou do lado de fora. Ele tava com uma jaqueta preta e camisa, short e tênis brancos. E com seu costumeiro boné. Meu estômago estava revirando e eu sentia que ia vomitar. Era uma sensação muito complexa. O que ele falaria? Que tinha gostado do beijo? Que tinha feito sem querer e que agora estava arrependido? Que queria um namorado? Eu iria enlouquecer de tanto pensar.

Eu fui logo falando: Olha... eu sei que tu não....

Ele me interrompeu: Por que tu não atende esse teu celular?

Eu: Porque eu não queria e esculta... é complicado mas...

Mais uma vez ele me interrompeu: Deixa eu falar. Desculpa por aquilo. Agi por impulso, não quero perder meu brother por uma bobagem daquelas.

Eu: Mas isso abala um pouco as coisa, não? Não vou dizer que vou esquecer porque não rola e...

Caio: A culpa foi minha. E quero esquecer.

Eu: Fou minha também. Tu não fez nada sozinho. Eu retribuí.

Ele: Mas foi eu que te bati primeiro. Eu que te deixei desacordado.

Eu: Sim mas eu... (fiquei confuso), me bateu primeiro?

Caio: Ué, claro. Eu te empurrei. Tu quebrou a garrafa na minha cabeça com raiva... mas não te culpo, e eu tô bem. Aí eu te dei um soco no estômago e te dei um mata leão. Desculpa, Fêr.

E a porra do beijo? Ele não falou do beijo. Por que ele não falou do beijo? Ai meu Deus!

Eu meio desligado falei: Foi só isso que aconteceu?

Ele com cara de estranhesa: Claro. Foi só isso. Pensei que tu nunca mais ia olhar na minha cara e vim aqui pedir desculpas e...

Eu já não ouvia mais ele. Eu pensei que tínhamos nos beijado? Tinha ou não tinha? Foi então que me toquei que talvez eu tinha tido uma fantasia sexual com Caio. Talvez nada... eu bebi de mais e imaginei ele me beijando. E o pior, eu tinha gostado. QUE PORRA!!!!!! Eu tinha tido uma fantasia gay com meu brother.

Obrigado a todos a que leram e gostaram. Cês são show. Beijos e até a próxima.

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Comentários

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Fantástico o suspense, Fernando! Rs, já formulando diversas hipóteses, aqui. E, claro, vamos ao próximo, porque a curiosidade não espera! Abraço!

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Porra que perfeito!! adorando como vc envolve o leitor, sei que não vou parar até lê todos os postados.

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muito massa.... ansioso pela continuação....

tudo de bom oh..... continue assim esta top,

cheio de detalhes e muito bem narrado!! nota 10

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Será q eaqueceu mesmo ou ele ta usando do álcool para fingir q nada aconteceu?

Bom vou saber disso no próximo capítulo q irei lê

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Fiquei confuso agora haha. Abracos man...

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Muito bom! Continue que ta massa!! :D de Belém?! Tmj

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Fer, seu conto é cheio de detalhes... E isso enriquece nossa imaginação. Imagino o Caio perfeitamente com os detalhes que vc contou e não vejo a hora de vc tirar a cueca branca dele e mamar muito o pau rosado que ele provavelmente tem.

Leia os meus contos, também tive umas experiencias bacanas.

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Kkkk será q foi tudo fruto da sua imaginação? Ansioso pela continuação

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Caio te fez pensar assim, foi esperto! Nao acho que foi só fantasia nao rs. Adorando esse conto!!

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