FODENDO A BUNDA DO PATRÃO

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 1552 palavras
Data: 10/09/2015 00:57:44
Assuntos: Anal, Heterossexual, Oral

BOYS – Parte VIII

"Boy é um tipo comumente identificável, apesar da cartela diversa, do halterofilista ao magro sarado, do mignon ao armário de 1,90m, do cara de menino ao bigodudo mal-encarado, do bem dotado ao com centimetragem na faixa regular. Todos, no entanto, com andar, jeito, expressão e papo de macho. É só escolher. Ou ser escolhido."

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Acho que fazia pouco mais de uma hora que eu estava cochilando, quando a síndica tocou em mim dizendo que iria embora. Estava deitada ao meu lado, na cama de Pietro, ainda nua. Deve ter me bolinado enquanto eu dormia, pois meu pau estava todo babado e para fora da bermuda. Ajeitei-me, disse-lhe que se vestisse pois eu iria trancar a porta do apartamento assim que ela saísse. Pediu-me desculpas por ter brigado comigo e quis dar a foda saideira, antes de tomar banho e ir embora. Eu ainda estava chateado com ela. Rejeitei-a. Quando pensei que ia me dar um esculacho novamente, começou a choramingar. Não tive pena dela. Estava irritado por ter me demitido. Disse-lhe que, se quisesse trepar comigo de novo, teria que me pagar por isso. Ela olhou para mim, toda esperançosa. Perguntou quanto eu cobrava. Eu não soube responder.

Assim que ela saiu, voltei para a cama. Mas não consegui mais dormir. A demissão não me saía da cabeça. Nunca havia sido demitido. Aquele tinha sido o meu primeiro emprego. Pagavam-me uma merreca, porém o dinheiro ajudava e muito a suprir as minhas necessidades básicas, pois minha tia nunca me dava dinheiro apesar de pagar todas as despesas dentro de casa. Meu mixo salário, eu gastava com roupas e materiais de estudos. Quando muito, comia um lanche na escola ou bebia uma ou duas cervejas com amigos. Eu não tinha namorada justamente por não ter dinheiro para gastar com ela. E as garotas que eu conhecia eram acostumadas a sair com boyzinhos que torravam a mesada dada pelos pais com elas. Por trabalhar na portaria do prédio, muitas me tratavam com desdém. Algumas mal me dirigiam um bom dia. Mas aquela situação haveria de mudar. Eu tinha muita fé nisso. Meu primeiro passo seria batalhar um novo emprego.

Sem conseguir mais pregar os olhos, voltei para o apartamento de minha tia. Ela dava comidinha na boca de Pietro e confesso que isso me deixou enciumado. Dei-lhes a má notícia. Minha tia ficou triste e preocupada por eu ter perdido o emprego, o namorado tentou me animar e Pietro pareceu nem ter ouvido o que eu disse. Quando comecei a pensar que era muita insensibilidade do cara, ele pegou seu celular e fez uma ligação. Esteve conversando por alguns minutos e depois desligou satisfeito. Perguntou se eu gostaria de trabalhar num posto de combustíveis. Exultei de felicidade. Quase beijo o cara. Minha tia, porém, beijou-o na boca lhe agradecendo por me dar uma força. O namorado dela, sem demonstrar um pingo de ciúmes, apertou a mão de Pietro e abraçou-o por estar me ajudando. Eu deveria me apresentar, na manhã seguinte, ao dono do posto onde ele havia trabalhado assim que viera morar no condomínio.

No dia seguinte, bem cedo, cheguei ao posto indicado. Ficava a apenas alguns quarteirões de onde moro. Dava para ir trabalhar a pé. O dono já estava me esperando. Assim que me viu, deu um largo sorriso de aprovação. Disse-me que sabia que Pietro não o decepcionaria. Eu era mesmo um belo bofe, como o rapaz afirmara por telefone. Pietro deve ter conversado com ele enquanto eu me dirigia até lá, dando referências sobre mim. Percebi tarde demais que o dono do estabelecimento era viado. Ele levantou-se da cadeira do birô onde estava sentado e me deu um beijo na boca, me pegando totalmente de surpresa. Mandou-me sentar numa poltrona confortável à frente da sua mesa de trabalho, enquanto eu passava instintivamente a mão nos lábios, com asco do beijo roubado. Ele sorria divertido percebendo o meu desconforto. Então me explicou as regras do local:

A maioria da clientela que abastecia no posto vinha também à procura de sexo. Em anexo ao estabelecimento, existiam cinco pequenos quartos confortáveis para aluguel, onde eu poderia dar uma rapidinha mesmo em horário de trabalho. O posto cobrava uma taxa para uso dos compartimentos, mas o valor do programa ficava livre entre o cliente e o frentista. Não era permitido permanecer nos quartos por mais de meia hora, tempo suficiente para satisfazer a clientela. Isso porque todos os funcionários ganhavam salário mínimo. A diversão com os clientes era que complementava a renda mensal deles. E se eu topasse trabalhar ali, teria que passar por exames de saúde semanais, pois era uma exigência da clientela. Na minha ingenuidade, disse-lhe estar satisfeito e disposto a assinar imediatamente meu contrato temporário de trabalho. Não percebi logo em que tipo de armadilha estava me metendo...

Ele apertou minha mão com entusiasmo e novamente beijou-me a boca de forma mais efusiva do que antes. Mais uma vez fiquei constrangido, passando a mão nos lábios. Por pouco não cuspi de lado. Ele mandou-me ir para a sala contígua e fazer o exame de admissão com a irmã, que era médica. A doutora Rejane me recebeu com simpatia, assim que desligou o telefone que atendia. Fiquei deslumbrado com a sua beleza. Era uma morena alta, de cabelos longos e sedosos, com um rosto lindo e um corpo todo proporcional. Apertou minha mão com firmeza dizendo-me que eu era um belo exemplar masculino. Mandou-me fechar a porta e tirar toda a roupa. Fiquei envergonhado de ficar nu na frente dela, temendo que me visse excitado. Estava de pau duro desde que a vi. Ela me ajudou a me despir, desabotoando a minha camisa. Quando abriu meu zíper da calça, baixei a cabeça, acanhado. Assim que minha trolha ficou à mostra, ela arregalou os olhos de admiração. Deu um assovio e elogiou o tamanho e grossura do meu membro. Pegou imediatamente o telefone e ligou para o irmão, pedindo que ele viesse até a sala.

Otávio, o dono do posto, soltou a franga quando viu meu cacete exposto. Levou a mão à boca, mal escondendo sua expressão de deslumbramento. Pegou em meu pau duro e disse que seria meu primeiro cliente. Sem rodeios, arriou as próprias calças, que pareciam mais femininas que masculina, e apoiou-se na borda do birô da sala. Empinou a bunda para o meu lado e disse que estava “preparada”. A irmã sacou uma camisinha do birô, dessas pré-lubrificada, vestiu-me a pica e apontou minha cabeçorra para o cu do viado. Eu nunca tinha comido uma bicha. Estava constrangido. Mas logo me lembrei da vez que gozei na boca do garoto de programa amigo de Pietro e relaxei. Fiquei olhando para os peitos salientes semi à mostra pelo generoso decote da médica, fantasiando que a estava fodendo naquele momento, e enfiei meu caralho na bunda do boiola. Ele deu um longo gemido de prazer quando sentiu meu mastro invadir-lhe as entranhas. Depois me mandou socar à vontade em seu rabo, com bem violência, pois gostava de se sentir estuprado.

Percebendo que eu a olhava com insistência, a médica levantou a saia jeans que vestia, abaixou a calcinha até os joelhos e levou a mão à vulva. Fê-lo de forma tão sensual que eu quase gozo imediatamente. Depois ficou se masturbando de um modo tão erótico que eu parei de meter no viado e fiquei olhando para ela. Ele reclamou, me pedindo que eu continuasse a foder sua bunda. Voltei a fornicar, mas sem tirar de vistas a bela morena. Ela fechou os olhos e logo chegou ao clímax. Estremeceu o corpo todo, aumentado a velocidade dos movimentos dos dedos enfiados na vagina. Não aguentei o tesão. Retirei meu pau do cu do patrão e meti na buceta dela. Ela arregalou os olhos e me empurrou quase com violência. O viado me chamava de filho da puta, por eu ter tirado de dentro do seu cu quando ele estava quase gozando. Ameaçou-me de não mais me contratar, porém a irmã interveio por mim. Disse que eu ainda era inexperiente, mas que logo aprenderia. O boiola ainda me disse uns desaforos, depois vestiu as calças e saiu da sala bufando.

A médica advertiu-me de que eu jamais voltasse a tocá-la. Disse-me isso como se tivesse nojo de mim. Pedi desculpas, mas ela parecia muito zangada. Recompôs-se das vestes, pediu-me que eu deitasse numa maca que havia por trás da cortina que dividia a sala e começou a me examinar dos pés à cabeça, anotando tudo em uma caderneta. Já não era mais uma mulher no cio. Tratava-me agora como um paciente qualquer. No final, elogiou-me por não usar tatuagens e não ter barriga flácida. Disse-me que, na certa, eu seria aprovado pela clientela. Deu-me um par de macacões com o emblema do posto e encaminhou-me a uma clínica do convênio com a empresa, autorizando abreugrafia e eletrocardiograma. Também queria um exame de sangue, para saber se eu não tinha AIDS. Pediu-me para só retornar ao posto tendo em mãos esses resultados. Ainda olhei para trás, antes de sair da sua sala, na esperança de ter despertado algum interesse seu por mim, mas ela fingia não ter acontecido nada demais naquele recinto. Só depois eu saberia que a danada gostava mesmo era de mulher.

FIM DA OITAVA PARTE

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