CORAÇÃO DE TITÂNIO - 3

Um conto erótico de Leon
Categoria: Homossexual
Contém 3046 palavras
Data: 04/09/2015 10:53:02
Assuntos: Gay, Homossexual, Romance

CORAÇÃO DE TITÂNIOO que foi? -perguntei, secamente.

Me sentei no sofá e sustentei com coragem os olhares de Érica e Marli. Eu era como uma mosca que caiu em uma teia de aranha. As duas até que combinavam uma com a outra... pareciam tão feias por dentro quanto eram por fora. Calculistas e frias... minha própria mãe me dando pra alguém que ela considerava certa. Só naquele momento percebi que eu não era um filho para ela, e sim um objeto.

-Onde estava? -minha mãe exigiu saber. -Que terno é esse?

As duas esperaram pacientemente minha resposta. Respirei pesadamente antes de tomar coragem pra contar tudo.

-Arrumei um emprego. -disse.

-Um emprego? -minha mãe questionou, incrédula. Ela deu um passo para trás como se eu tivesse lhe dado um tapa.

-Sim! Um emprego. Um bom emprego!

-Que tipo de emprego? Você não serve para fazer nada! -ela desdenhou.

-Aí que você se engana! -atirei-lhe, de volta. -Um restaurante me contratou e eles gostam dos meus serviços!

-Restaurante. Que restaurante? -Érica se manifestou, estreitando os olhos.

Suspirei longamente, fitando-a pela primeira vez. Ela era muito feia! Jesus! Eu tinha vontade de vomitar ao pensar que me submeti a beijá-la. Seu olhar era mais vazio que de um peixe morto, sua personalidade carecia de presença positiva e carisma... ela toda dava ao ambiente algo podre... o ar quase cheirava mal com minha mãe e ela no mesmo recinto.

-Érica, eu quero terminar nosso namoro. -as palavras saíram tão facilmente que quase sorri. Fui enfático e simples. -Não te devo mais satisfações, não te quero perto de mim e peço que se retire. Tenho muito a tratar com minha mãe.

Quando terminei de falar, tanto Marli quanto Érica estavam de bocas escancaradas em incredulidade. Minha mãe nunca havia me dado um tapa nem me batido, mas soube pelo seu olhar assassino que aquele momento foi o mais perto que ele chegou de fazê-lo.

-Terminar comigo?! -a voz de Érica veio mais aguda que o normal. -Você não pode! Eu sou o que há de melhor pra você! Você não pode!

-Não, não pode, mesmo! -minha mãe apoiou. -Leon não está falando sério, querida. -ela olhou pra outra com um sorriso forçado e falso.

-Estou falando sério, Érica! Aceita que dói menos.

-Leon! -minha mãe advertiu. -Você não vai terminar o namoro com ela! Você me disse que gostava dela.

-Mentira. -balancei a cabeça. -Nunca te disse isso. Disse, na verdade, o contrário. Que já não suportava esse relacionamento.

-Mas... -Érica balbuciou.

-"Mas"? -levantei uma sobrancelha.

-Eu fiz tudo por você! -ela grunhiu. -Onde você vai arrumar alguém que pague as coisas que eu te dou?!

Um sorriso brotou na minha face.

-Não preciso de mais ninguém pra pagar nada pra mim. Me sinto envergonhado que um dia precisei. Desculpe, mas seus serviços não são mais necessários!

Fiquei incrivelmente agradecido quando Érica correu pra fora da minha casa. Seu olhar de incrível mágoa, mas havia muita raiva ali contida.

Ela talvez voltasse a encher meu saco mais tarde...

-Pode me explicar o que você está tentando fazer?! -Marli urrou, depois de Érica ter deixado a sala.

Ela parecia ainda mais assustadora com raiva.

-Estou vivendo minha vida. -disse.

-Vá agora pedir desculpas a ela e dizer que se arrepende e que quer voltar a namorá-la!

-Não.

-Você não tem escolha! É uma ordem!

-Uma ordem que eu não irei acatar! Não dessa vez!

-Então está fora dessa casa! -ela gritou. -Fora! Não quero mais você aqui!

Absorvi lentamente o baque daquelas palavras e boa parte do meu consciente não havia se dado conta do que tais palavras significavam.

Mecanicamente levantei e caminhei para fora de casa, com meus ouvidos zumbindo.

-Onde vai? -minha mãe perguntou, com esperança na voz.

-Embora! -virei-me para que ela desse uma boa olhada no meu rosto de convicção. -Pra um lugar bem longe de você!

...

Aproveitei aquele meio tempo fora para pagar as contas de luz do restaurante e pensar um pouco.

Não me arrependia de ter partido... depois de respirar novos ares, vi que aquela vida antiga já não podia mais me agradar.

A única coisa que eu sentiria falta era da calma e tranquilidade do meu pai. Sempre pronto para ajudar ou amparar. Nunca dei o devido valor a ele e me sentia terrível por isso.

Minha mãe sempre tentava desgraçar todos que cruzam seu caminho ou que não cumpriam com suas regras. Ela viria atrás de mim pra me derrubar. Era um fato! Cedo ou tarde, ela tentaria.

Mas eu não iria me deixar derrubar por ela. Não mais! Eu já não voltaria a viver daquela forma.

Viver dos outros... como um parasita. Um sorriso se desenhou na minha face e minha mão foi diretamente ao meu nariz.

Havia uma pessoa que eu devia desculpas. Uma pessoa que resistiu fortemente a Marli.

Era engraçado pensar em mim como alguém que aprenderia a se vivar... afinal, nunca havia feito isso. Querendo ou não, eu era independente agora! Deveria arcar com tudo para viver e sobreviver.

Claro, não tinha moradia, mas seria questão de tempo. Iria alugar um lugar pra morar no mesmo dia. Debaixo da ponte seria um lugar melhor que minha casa com minha mãe.

Mas antes eu precisava resolver uma situação que começara a me incomodar.

Me vi tocando a campainha do local e esperando pacientemente até a voz do interfone soar.

-Sim? -era um homem. Uma voz bem bonita.

-Oi. Eu queria falar com o Homero. Ele está?

-Não. Ele está trabalhando. Deseja deixar recado?

-Ahn, você poderia dizer que o irmão dele, o Leon, esteve aqui? É importante.

Um silêncio desconfortável se instalou por alguns segundos e pensei que a pessoa do outro lado não havia me entendido.

Então uma estalada do portão me deu um susto e aquela voz soou de repente.

-Entra. -o homem disse, simplesmente, desligando o interfone.

Entrei pelo portão e já fui abrindo a porta da frente sem ser convidado. Fazia muito tempo desde que eu havia entrado naquela casa. A última vez foi para dar apoio a minha mãe em pedir dinheiro a Homero. Isso já fazia mais de anos e a casa estava completamente mudada.

Mais colorida e alegre. Antes ela dava um ar quase frio ao recinto. Quadros de pinturas vibrantes e incrivelmente detalhadas adornavam as paredes.

Uma pintura em especial chamou minha atenção. Homero sem camisa, todo descontraído segurando um livro, olhando diretamente para o pintor, e o sorriso dele era tão grande e verdadeiro que quase senti inveja do sentimento dele naquele momento. A pintura era tão real que parecia uma fotografia. Conseguia captar a essência do momento.

Parei de prestar atenção nas pinturas ao perceber que eu estava sendo observado por um homem ali na sala.

Ele parecia familiar.

Eu o conhecia! Ele era o homem da casa da praia, que estava com Homero quando tentamos suborná-lo com uma imagem dele beijando esse mesmo homem.

Ele usava uma regata e um calção bem curto deixando maior parte do seu corpo a mostra... e, por Deus, o homem era tentação demais!

Fiquei incrédulo comigo mesmo ao estar achando-o atraente.

Os cabelos dele era bem grandes, ultrapassando os ombros e tinham diversas tonalidades de loiros além de um leve castanho escuro... naturalmente daquele jeito. Era o tipo de cabelo que uma pessoa ia no salão de beleza e pagava quinhetos reais para ter. Seus olhos eram esverdeados e profundos.

Franzi os olhos ao perceber que as mãos dele estavam sujas de tinta. Aliás, boa parte dos braços e da roupa estavam sujas também.

-O que você quer com o Homero? -o homem perguntou, de repente.

Ele me olhava desconfiado. Como seu eu fosse o inimigo. Como se eu fosse atacá-lo, de repente.

-Quero falar com ele. Nada demais. -dei de ombros. -Você pintou todos esses quadros? -indaguei.

Ele piscou surpreso com minha pergunta. Acentiu devagar.

-Nossa! -exclamei. -Você é um artista incrível! Onde você os põe pra vender?

-Oh, não! Eu não pinto profissionalmente, mas agradeço que tenha gostado. -ele sorriu, bem levemente. -Sente-se. -apontou pro sofá. -Quer beber alguma coisa?

Mesmo sendo educado e ter relaxado um pouco, vi que ele mantinha um pouco do corpo na defensiva.

-Ah, eu aceito uma água.

Sentei no sofá e esperei-o. Ele trazia dois copos quando retornou. Um foi dado a mim e o outro ele tomou.

-O Homero não vai demorar. -o homem comentou. Sentou-se no outro sofá, em uma distância segura de mim.

-O que ele falou quando você contou que eu vim aqui?

-Eu não contei sobre você, se não ele iria surtar. Só pedi que ele viesse rápido. -sorriu.

-Ah! Bem, qual o seu nome? -questionei, meio envergonhado.

-Daniel. -ele disse. -Você já me conhece.

Acentei devagar, temendo que ele se lembrasse daquele dia. Então o sorriso maléfico que ele direcionou a mim provou que sim, ele lembrava.

-Você me chamou de garoto de programa e puto, no nosso último encontro.

Se eu pudesse, teria enfiado minha cabeça em um buraco pra nunca mais desenterrar. Fiquei tão vermelho que o calor das minhas bochechas fez meus olhos fecharem.

-Vim aqui pra justamente pedir perdão sobre essas coisas que eu disse e fiz. -sussurrei. Tinha que forçar a voz a sair. -Peço que me perdoe. Eu mudei! Não sou mais assim.

O olhar dele suavizou e ele sorriu, acentindo devagar.

-Não se preocupe. Passou! -o olhar ficou mais sério. -Seu real problema vai ser convencer o Homero. Ele guarda mágoas de vocês que talvez ultrapassem gerações.

-Entendo-o. -suspirei. -A família nunca foi muito fraternal com ele. Nossa mãe não gosta dele, então tínhamos que não gostar também. Não vou dizer que ela é a culpada de tudo, porque não é. Eu também tenho grandes culpas.

Daniel pareceu pensativo e suspirou.

-Só resolva as coisas com ele. Vai ser bom pro Homero ter o irmão por perto. Afinal, vocês nunca foram próximos e ele não sabe o que é ter um irmão.

Daniel fez uma pausa.

-Mas se você estiver fingindo ou qualquer coisa do tipo, só para tirar vantagem dele, vou te caçar até o inferno, se preciso, e vou matar você! -a voz dele era neutra... mas não deixei de crer em sua promessa um minuto sequer.

Sorri pra ele.

-Não quero morrer tão cedo, então não se preocupe que não vou pisar na bola.

Ri baixinho e ele logo me acompanhou.

-Ele chegou! -Daniel disse, de repente.

-Chegou? Não estou ouvindo nada. -franzi a testa.

-Sempre sei quando ele está chegando.

Então ouvimos o barulho do portão e a porta se abrindo. Daniel correu na direção de Homero e o recepcionou com um abraço e um beijo tão fogoso que tive de desviar o olhar para dar-lhes privacidade.

Homero segurava-o na cintura com possessividade e proteção. Os sorrisos dos dois eram tão amorosos e verdadeiros... eles se amavam e pra caralho! Era visível a quilômetros. Era muito... lindo aquele amor todo.

Me perguntei se algum dia eu iria amar alguém daquela forma. Automaticamente Xavier veio na minha mente. Seus olhos coloridos e charme meio obscuro. Tão automaticamente que me deixou confuso. Balancei a cabeça pra espantar tais pensamentos.

Homero continuava do mesmo jeito de sempre! Grande, brutamontes, cabelos acastanhados escuros e os olhos também. Daniel ficava pequeno ao lado dele. Os dois combinavam tão perfeitamente!

Ele vestia o mesmo que eu. Um terno. Deveria ter vindo diretamente do trabalho.

Ele ainda sorria largamente quando olhou pra mim... então seu sorriso se transformou em um rosnado e seus olhos ficaram completamente escuros de raiva.

Ele empurrou Daniel para trás de si, protegendo-o de mim com seu corpo e já veio avançando pra cima de mim.

-Que inferno você pensa que está fazendo aqui?!

Levantei de um pulo e me afastei dele. Se ele pusesse suas mãos em mim, ele me mataria com certeza.

-Vim conversar com você!

Ele me empurrou contra a parede.

-Vai conversar com a cara quebrada! -quando ele ia me dar um soco, Daniel segurou-lhe o braço.

No mesmo segundo ele largou meu colarinho e desfez seu ataque. Seu olhar era de completa paixão olhando para o Daniel e o outro também olhava-o assim.

-Ele só que quer conversar, senhor Lopes. -Daniel sussurou puxando-o para longe de mim. Sentou Homero no sofá e me indicou outro, um pouco longe.

-Você o escutaria ao menos uns minutos? -Daniel continuou, sorrindo pra Homero que ainda me encarava com um olhar assassino. -Vai ser bom! Confie em mim.

Homero acentiu devagar e puxou Daniel pra mais longe de mim. Era engraçado ver Homero tão louco por alguém.

-Farei isso por você. -ele o beijou no rosto. -Só por você.

Direcionou um rosnado na minha direção.

-Não tenho nada pra tratar com minha "família"!

-Vou estar lá em cima, pintando. Vai se comportar direitinho?

-Hum, talvez. O que eu vou ganhar com isso?

Daniel sorriu maliciosamente e se aproximou do ouvido de Homero. Não ouvi o que foi dito, mas Homero estremeceu e suas pupilas dilataram de excitação. Eu corei levemente ao imaginar o que ele deveria ter dito.

Assim que Daniel subiu, meu irmão logo perdeu aquela aura controlada.

-O que quer aqui?! -ele rugiu.

-Saí de casa. -disse, simplesmente.

-E quer um lugar pra morar?! Acha que vai ficar aqui?!

-Não! Vou alugar um apartamento. Só vim pedir perdão a você.

Homero olhou-me com surpresa e então riu. Gargalhou para ser mais exato.

-Perdão? Qual a pegadinha dessa vez, Leon!? Nossa mãe te mandou pra tentar me subornar novamente? Não vai dar certo! Não dessa vez!

-Homero, não tem pegadinha nenhuma! -suspirei de irritação. -Nossa mãe me expulsou de casa, pra ser mais exato, porque eu arrumei um emprego e me recusei a namorar uma pessoa que eu não gostava!

Me ajeitei no sofá.

-Eu percebi que fui injusto e imaturo grande parte da minha vida. Só estou tentando concertar as coisas. Recomeçar do jeito certo!

Ele me encarou longamente com uma surpresa mal escondida. Quando falou de novo, sua voz veio meio rouca.

-Você desafiando nossa querida mamãe? Estou bem chocado. Você sempre foi mais fantoche dela do que ser humano.

-Pois é. -disse com desgosto. -Não me orgulho disso.

-Você está parecendo mais feliz. -Homero comentou.

-Eu estou mais feliz.

-É a sensação de poder viver a sua própria vida. -ele sorriu. -Logo você se acostuma.

-Quero muito me acostumar. Sei lá. Sinto que estou começando uma nova fase na minha vida. Quero começar essa fase estando completamente livre de culpas... quero ter também meu irmão do meu lado.

O olhar dele sorriu um pouco.Levantei-me e me aproximei, estendendo-lhe a mão.

-Você poderia me perdoar? Me perdoar por tudo que eu disse e fiz? Sei que fui um parasita idiota. -eu ri um pouco e ele, contrariado, também riu.

Apertou minha mão com força e eu o puxei pra um abraço. Ele pareceu surpreso, mas me abraçou de volta, um pouco sem jeito.

-Agora você tem que pedir desculpas pro Daniel por tê-lo destratado aquele dia! -Homero exigiu, logo que nos separamos.

-Já fiz isso! -disse a ele. -E ele me desculpou. Aliás, estou muito feliz que você tenha encontrado alguém tão bom como ele.

-É... -os olhos de dele brilharam. -Ele é perfeito!

Uma pausa.

-Mas e você?

-O que tem eu?

-Acha que me engana, Leon? -ele balançou a cabeça. -O que aconteceu de verdade pra você largar de vez aquela vida?

Fiquei incrivelmente abismado. Um suspiro saiu de minha boca. Talvez estivesse mais na minha cara do que eu gostaria. Eu sabia o que havia acontecido! Eu soube no mesmo segundo que o havia visto. Ele e seus grandes olhos coloridos. Só custava a admitir.

-Conheci alguém. -murmurei, rouco. -Alguém que me fez questionar se a maneira que eu vivia era certa.

-Uau! -Homero riu. -Ela deve ser incrível. Não é uma daquelas vadias que você costumava namorar, certo? Sem ofensas, mas aquelas mulheres não valem à...

-Não é ela. É ele.

-O quê? -Homero piscou, incrédulo.

-Um homem!

-Peraí... deixa eu ver se entendi. -ele sentou no sofá, surpreendido demais. -Um homem? Um pinto? Cromossomos XY?

A maneira como ele disse foi incrivelmente engraçado. Não consegui conter uma gargalhada.

-É! Um homem com um pinto e cromossomos XY!

-Estou muito mais que pasmo.

-Eu estou mais! Você não tem ideia de como é pra mim, que sempre namorei mulheres, ficar atraído por um homem.

-Se é pra ser, não importa o sexo da pessoa, Leon. -Homero me repreendeu, de leve.

-É que é tão estranho. Eu olhei pra ele e foi... acho que foi paixão à primeira vista.

Balancei a cabeça. Aquelas palavras ficaram mais ridículas quando verbalizadas. Mas só assim eu percebia que era verdade.

-Quando é a pessoa certa, basta uma vez. -Homero disse, com um sorriso nos lábios. -Comigo só bastou uma vez ao olhar pro Dani. Com você foi igual. Qual o nome dele?

-Xavier.

-Quando vou conhecê-lo?

-Homero, calma aí! Eu acabei de conhecê-lo. Não tá na hora ainda. Preciso me aproximar mais... nem sei se ele tá interessado em mim. Ele é o cara que me contratou.

-O cara que te contratou? Tá trabalhando aonde?

-Em um restaurante. De gerente.

-Você não está fazendo nada pra subir de cargo, não é?

-Homero! Não! Eu sei que vai demorar pra você acreditar de verdade... mas eu mudei. Não sou mais daquele jeito.

-É... -Homero concordou. -Vai demorar um pouco. Mas tô contente de você ter encontrado alguém também, mas principalmente ter saído das garras da nossa mamãe monstro.

-Pois é! É melhor do que eu imaginei respirar novos ares.

Meu irmão riu e deu uns tapas amistosos no meu ombro.

-Então vai lá, tigrão! Conquiste-o! E mantenha-se por perto. Apareça sempre que quiser. Se você quiser dormir alguns dias aqui até ajeitar as coisas, me ligue mais tarde.

Ele passou um cartão seu e foi me direcionando pra porta.

-Agora vá embora, porque meu namorado me prometeu algumas coisas bem indecentes e estou louco pra cobrar!

...

*Eu iria postar esse capítulo só domingo, mas não resisti. Super agradeço o incentivo, os comentários e os votos. Faz toda a diferença saber que você estão gostando da história.

Homero e o Dani só entrariam na história mais tarde, mas não resisti. Espero que tenham gostado!*

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Comentários

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Gente que maravilha, tu escreve bem pra caralho!!!!👏👏👏😍😍💓💓😘✌

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olha gostei muito

e muito dificil, colocar pessoas na historia.

toma cuidado para nao perde o foco

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Parabéns pela história... tô amando bjs e não demore rsrs

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Se postasse isso só domingo eu me mataria de curiosidade e ansiedade kk

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Uhuuuul to amando sua história, mt bom ein parabéns

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OMG, qe casal perfeito o Daniel mais o Homero formaram. Continue, continue, por favor.

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Ei, amei o Homero e o Daniel... Só queria saber o que o Daniel disse para o Homero...kkk

Muito bom...

Bjos e até a próxima! A.

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Homero e Dani melhor casal, espero q eles apareçam mais! Saudade dos dois.

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Aaaaa que lindo adorei que ele se desculparam o irmão dele vai aparecer mais vezes ou só essa

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