A FREIRA E O NEGRÃO DE ESTIMAÇÃO - Parte 06

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 1559 palavras
Data: 29/09/2015 12:08:49
Última revisão: 29/09/2015 21:09:34
Assuntos: Anal, Heterossexual, Oral

- VOCÊ ESTÁ DOIDA? - gritou a freira gordinha, furiosa, dirigindo-se a Mirtes e acudindo a nissei que se contorcia no chão - Não se faz isso com mulher nenhuma, muito menos com uma amiga. Benedita, corra aqui, depressa!

A freira negra aproximou-se da gordinha que já fazia massagens com as mãos espalmadas no ventre da amiga. Essa gritava de dor e tesão, continuando a friccionar o dedo quase com fúria na greta, ansiando por gozar.

- Enfie dois dedos no cu dela e fique fazendo assim, dentro - a gordinha elevava dois dedos da mesma mão no ar e unia e separava um do outro, ensinando como a negra deveria fazer - mas faça os movimentos sem pressa até que eu mande você mudar a velocidade.

Benedita lambeu os dois dedos e fez o que a amiga pediu. A nissei deu um gemido longo, incomodada com as falanges sendo introduzidas dentro de si. Aumentou a velocidade da fricção no grelo, chorando e pedindo a Deus que a fizesse gozar. Mirtes saiu correndo, também chorando de vergonha e arrependimento do que tinha feito, e trancou-se no banheiro do bar. A gordinha, ao perceber sua fuga, gritou bem alto:

- Vou ter que denunciar a sua atitude para a madre superiora. Com certeza ela irá reprovar você. Será que não aprendeu nada do que nos foi ensinado lá na Ordem? - dizia enquanto continuava massageando o ventre da freira com traços nipônicos.

De repente, a freira estendida no chão, de pernas abertas, começou a gozar. No entanto, depois do primeiro orgasmo, deixou cair os braços ao longo do corpo, revirando os olhos e ficando visivelmente sem forças. Já não gemia. Aí a gordinha parou de massagear e meteu sua pequenina mão em concha na vulva da nissei, pressionando de modo à gruta engoli-la até o punho. Ficou socando a mão dentro dela. Ordenou que a negra seguisse a cadência dos movimentos separando e juntando os dedos introduzidos no ânus da amiga. A nissei pareceu ganhar novas energias, arregalando bem os olhos e erguendo a cabeça do solo. No mesmo instante passou a ter demorados orgasmos múltiplos, um atrás do outro, até urrar de tanto prazer. Desfaleceu, finalmente, depois do último prolongado gozo.

Iago até havia esquecido a frustração do coito interrompido, espantado com a técnica da freira baixinha e gordinha. Já Jorge, o jovem loiro, não perdeu um só lance do acontecido a se masturbar, excitado por ver a nissei gozando. Mas seu pênis estava a meio mastro, por ter ejaculado ainda havia pouco no cu da mais experiente do grupo. Esta voltou-se para Iago, perguntando se ele estava bem. O rapaz balançou a cabeça afirmativamente, ainda impressionado com o que acabara de presenciar. Ela perguntou se ele queria se aliviar, também, e o rapaz afirmou não ser preciso. Aí a gordinha pediu, finalmente, uma cerveja estupidamente gelada ao gerente. Ele acenou para que ela o esperasse gozar, numa punheta ansiosa para sentir a porra jorrando longe. As duas levantaram a amiga desmaiada de tanto prazer, pelas axilas, e a carregaram até uma cadeira, sentando-a lá. Ela arriou a cabeça na mesa, ainda lânguida.

Depois a negra, muito solícita, agachou-se entre as pernas de Jorge e tomou-lhe o pau das mãos, mordiscando a glande e masturbando-o com os dedos dispostos em anel, quase sem tocar o cacete meio bambo. Com pouco tempo, o rapaz começou a gemer ofegante, logo cuspindo esperma nos lábios dela. A freira ficou feliz em poder sugar todo a seiva expelida, lambendo a glande e engolindo o esperma, até por fim passar a língua nos lábios. O loiro sorria satisfeito, com os olhos fechados e a cabeça voltada para o teto. Enquanto isso, a própria gordinha tinha ido até a geladeira e trazido duas garrafas de cerveja em cada mão. Abriu todas com os dentes e ofereceu uma a Jorge, uma à negra e outra a Iago, tomando um gole da última pelo gargalo.

O negrão recusou a bebida, lembrando que estava a dirigir. Os outros imitaram a gordinha, sorvendo um longo gole da bebida mofada. O jovem então pediu licença para ir ver o que se passava com Mirtes, trancada no banheiro. Foi impedido pela freira que parecia a líder do grupo.

- Não vá. Ela é acostumada a agir do mesmo modo, sempre que é repreendida em público. Logo estará de volta, vai ver - afirmou a gordinha.

Iago voltou a sentar-se. As duas mulheres o imitaram, cada uma puxando uma cadeira para si. Tomaram longos tragos da boca da garrafa, antes do loiro perguntar:

- De que ordem religiosa vocês são? Nunca vi freiras tão depravadas como vocês, com o devido respeito, naturalmente.

A freira gordinha deu uma gostosa gargalhada. A Benedita também riu, mas com menos estardalhaço. Tomou a palavra e disse que pertenciam à Ordem das Irmãs de Maria Madalena. Nenhum dos dois rapazes já ouvira falar de tal congregação religiosa. Iago levantou-se e foi pegar um refrigerante na geladeira. A negra esperou-o voltar para iniciar uma curiosa história: com a chegada da Família Real para o Brasil, com sua corte, o rei D. João VI pediu em segredo, a um padre local, muito conhecido por cuidar de prostitutas enfermas, que encontrasse alguma diversão para seus vassalos naquelas terras selvagens e cheia de gente pobre e imunda. O padre reuniu algumas dessas mulheres e reivindicou um casarão afastado da cidade, para servir de encontros sexuais às escondidas. Com a desculpa de querer construir uma nova e luxuosa igreja, o padre cobrava vultosas quantias para quem quisesse usar suas protegidas, e cada vez o casarão prosperava mais. O bispo, vendo ali uma excelente oportunidade de arrecadar mais ganhos para a Igreja, destituiu o padre, mandando-o de volta para Portugal, e colocou outro ligado ao clérigo no seu lugar. As prostitutas se rebelaram com a destituição do tal padre, e todas acabaram fugindo do casarão levando tudo que tinha de maior valor nele, e não voltaram por muito tempo a serem vistas. Mas aos poucos foram surgindo boatos de que havia uma nova mansão na Bahia, outra em Recife, e até houve quem dissesse que havia uma do tipo no próprio Vaticano.

O convento onde Mirtes e suas amigas haviam sido criadas era um dos que pertenciam à Ordem das Irmãs de Maria Madalena em São Paulo. Era mantido por doações de pessoas muito ricas, que sempre usavam os préstimos das prostitutas transformadas em religiosas. A Ordem era formada só de mulheres, mas os filhos que por acaso essas "irmãs" tivessem, eram criados no convento e mantidos em segredo até das próprias mães, para serem utilizados depois, na sua maioridade, como amantes secretos de mulheres da alta sociedade. Isso, em troca de grandes quantias camufladas como doações a obras de caridade. As filhas de prostitutas nascidas no convento tornavam-se amantes de pessoas não pertencentes ao Clero, mas eram mais requisitadas por simples padres ou até mesmo bispos protestantes. Tudo dentro do maior sigilo, por isso tinham que ser bem pagas. Apesar de se dedicarem a orações e a louvar o Senhor durante o dia, alguns encontros davam-se no convento, nos aposentos da madre superiora. Outros, aconteciam na própria morada do amante escolhido (leia essa história mais completamente na série do SANTO, no capítulo O SANTO EM RITMO DE FODA, pois o site recusou o complemento que escrevi aqui por já haver publicado o trecho em episódio anterior - Nota do autor).

- O dinheiro arrecadado serve para manter a Ordem, já que o Vaticano se nega a aceitar-nos como pertencentes à Igreja Católica. Isso acirrou a rixa da madre superiora com o Vaticano. Dizem até, em boca miúda, que a madre foi uma das responsáveis pelo complô que resultou na renúncia do papa Bento XVI - arrematou a gordinha, completando a explicação de Carmelita.

A conversa foi interrompida pela chegada à mesa de Mirtes, enxugando lágrimas da face. Ao ver as amigas bebendo, foi até o freezer e pegou duas garrafas de cerveja. Também abriu-as com a boca e encostou uma delas na freira nissei, que fez um movimento brusco ao sentir o objeto supergelado tocar-lhe o braço. Recebeu a bebida da mão de Mirtes, sem agradecer nem olhar para ela.

- Me desculpe, amiga. Eu agi muito errado - disse Mirtes demonstrando arrependimento sincero - é que fiquei com ciúmes desse meu negrão de estimação.

A nissei levantou-se e deu um beijo no rosto da amiga, aceitando suas desculpas. Todos aplaudiram a reconciliação das duas, pondo fim ao clima pesado de antes. Pediram mais fichas ao loiro e todas foram até a radiola, cada uma escolhendo sua música. Todas músicas alegres, a maioria de artistas da Bahia. Pouco depois, dançavam soltas no salão e tomavam cervejas no gargalo. Iago continuava tomando apenas refrigerantes, interagindo com o grupo. Apesar de todos nus, não rolou mais sexo.

Aí, Iago comunicou que ia ao banheiro. Pegou a cerveja aberta que sobrara sobre a mesa e tampou-a novamente, dizendo que iria devolvê-la ao freezer. Meteu a mão no bolso da sua calça que estava estendida no encosto de uma cadeira. Pegou o bilhete que guardara desde a noite anterior e escondeu-o na mão fechada, caminhando para o cubículo. Trancou-se, fez suas necessidades e só então abriu o pedaço de papel.

- TIVE QUE IR EMBORA. MAS AINDA QUERO ME ENCONTRAR NOVAMENTE COM VOCÊ. ME LIGA. MIRTES - estava escrito numa letra bonita e bem feminina, inclusive com um número de telefone.

FIM DA SEXTA PARTE

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Comentários

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Você tinha razão, cara. troquei mesmo as bolas ao escrever esse parágrafo (é que eu tive que apagar uma parte que o site recusou). Então, obrigado. E, se achar mais "cochilos", por favor me avise. Agradecerei a quem o fizer.

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