As voltas que a vida provoca XII

Um conto erótico de jornalista77
Categoria: Heterossexual
Contém 1957 palavras
Data: 22/08/2015 00:47:34

Juliana acordou atrasada na manhã seguinte. Havia demorado a dormir, extremamente excitada pelo beijo da noite anterior. Se arrumou o mais rápido que conseguiu e saiu sem mesmo tomar café. Ao chegar à calçada, uma surpresa: o carro de Monique estava parado logo em frente e ela em pé, encostada nele com os braços cruzados. - Monique? O que você está fazendo aqui? - perguntou. - Bom dia, borboletinha. Desculpe aparecer assim sem avisar e tão cedo. Sei que marcamos somente à tarde, mas não consegui controlar a ansiedade em te ver nem a curiosidade de saber como você é de manhãzinha. Então, eu pensei em passar aqui e te levar pra faculdade - disse Monique, caminhando na direção de Juliana. Enlaçou a cintura dela, cruzando os dedos nas costas e deu um beijinho na ponta do nariz dela. - Na verdade, eu posso te levar pra onde você quiser: faculdade, pro trabalho, pra praia... - disse baixinho. - Praia? - perguntou Juliana surpresa. - Sim, praia. Eu conheço uma praia aqui perto, quase deserta, especialmente no meio de semana, que é simplesmente linda, o paraíso na Terra. Podemos ficar lá um pouco, pegar um sol, nadar e depois almoçar - disse Monique baixinho perto do ouvido de Juliana. Ela sorriu, derrotada, e disse que topava. Monique a abraçou e lhe deu um beijo bem próximo à boca. Entraram em casa para pegar o biquíni. - Onde está seu pai? - perguntou. - Foi trabalhar. Ele sai cedo - respondeu. - Então é aqui que você dorme? - perguntou Monique, se sentando na cama de Juliana e abraçando um ursinho de pelúcia. - Este é o Luca. Ele dorme agarradinho comigo toda noite - disse. - Que sorte a dele - brincou Monique. Juliana voltou com uma bolsa e saíram.

Uma hora de viagem e chegaram à Praia da Lagoinha. Juliana ficou encantada com o lugar, um verdadeiro paraíso, como falara Monique. Estacionaram o carro e desceram. A praia não estava deserta, mas havia muito pouca gente. Foram caminhando pela areia, lentamente, de mãos dadas, conversando e apreciando a paisagem. Juliana parou, de frente pro mar e abriu os braços como se fosse abraçar toda marzão. - Se eu morresse aqui agora, morreria feliz - disse ela. Monique a abraçou por trás e replicou: - aqui não é lugar para morrer, borboletinha, mas para viver e ser muito feliz - sussurrou, beijando seu pescoço. Escolheram um lugar um pouco afastado das pessoas, estenderam duas toalhas na areia e tiraram os vestidos que usavam. Juliana vestia um biquíni azul turquesa e Monique, um maiô tomara-que-caia branco com desenhos de borboletas. - Até seu maiô tem borboletas - disse Juliana, rindo e se deitando na toalha. Monique também se deitou, de lado, apoiada no cotovelo. - Minha relação com borboletas é antiga. Vem desde a morte da minha mãe. Fiquei destruída e uma terapeuta me ensinou a superar, usando a natureza como exemplo, mostrando que tudo tem uma fase de maturação e desenvolvimento. Foi nessa época que entrei na minha fase de pupa, como você está agora. Então, as borboletas foram minha salvação - explicou. - Que legal. Queria ter tido uma terapeuta dessas quando minha mãe morreu. Também fiquei destruída na época - lembrou Juliana. As duas começaram a conversar sobre a perda das mães, encontrando várias similaridades entre suas histórias. Monique foi explicando mais a terapia da natureza.

- Aquele nosso beijo de ontem foi seu primeiro com uma mulher? - perguntou Monique. - Foi sim. Já havia visto mulheres se beijando e pensei como seria, mas nunca tive coragem, até ontem - respondeu. - E como foi? Você gostou? - perguntou de novo. - Gostei sim. Foi uma delícia - disse. - Posso te beijar de novo? - pediu. Juliana fez que sim com a cabeça e fechou os olhos. Monique acariciou seu rosto, segurou sua mão acima da cabeça e a beijou. Como na noite anterior, o beijo foi suave no começo, cálido e foi esquentando aos poucos. Logo, o corpo de Juliana se tornou incandescente, mais ainda quando Monique colocou sua perna esquerda entre as pernas dela e encostou seu joelho na vagina de Juliana. A mão que segurava a da garota foi descendo pelo braço, passando as unhas bem de leve, passou pela axila e envolveu seu seio direito por cima do biquíni. O beijo não parava nem por um segundo. Monique sentia em seu joelho a umidade da calcinha do biquíni de Juliana e seu mamilo enrijecido. A garota gemia abafado pelo beijo, movimentava a pélvis contra o joelho e pressionava a mão de Monique contra seu seio. A advogada, então, afastou o pano que cobria o mamilo da estudante e agora segurava o seio diretamente na pele. Parou o beijo e ergueu um pouco a cabeça. Os olhares se encontraram e o tesão dominava por completo as feições de Juliana. Monique movimentou o rosto na direção do seio, passou a língua no biquinho, assoprou e, diante do gemido mais alto de Juliana, o envolveu com os lábios. Começou a mamar de uma forma deliciosa, enlouquecendo Juliana de prazer. Sua mão desceu mais um pouco e entrou pelo elástico da calcinha, inserindo dois dedos na vagina alagada de Juliana. A garota não resistiu e, sem se preocupar se havia alguém observando, gozou muito gostoso, gemendo alto e tendo espasmos fortes no corpo. Monique sentiu os espasmos e as contrações do corpo de Juliana em sua mão ensopada. Parou de mamar, levou a mão melada à boca para experimentar seu sabor e abraçou Juliana. Cobriu novamente o seio e a beijou carinhosamente, fazendo-a sentir o próprio gosto. Depois, a convidou para um mergulho. Foram abraçadas e se beijando muito na água.

O almoço aconteceu na própria Lagoinha. Um prato de frutos do mar delicioso, a especialidade do local. Os beijos e carícias de ambas atraíam olhares de curiosidade e preconceito dos expectadores na praia. Mas, isso não prejudicou a magia do momento que viviam, especialmente Juliana, completamente encantada pelos beijos, toques e carícias de Monique. Acabado o almoço, foram caminhar mais um pouco pela areia. Não queriam ir embora ou voltar à realidade da vida. Queriam ficar o máximo possível no seu cantinho isolado e romântico. Caminhavam lentamente, de mãos dadas, conversando. Pararam em umas pedras. Monique se encostou nelas e puxou Juliana para seus braços. - Obrigada por ter ido me buscar e trazido pra cá. Esse lugar é maravilhoso - disse Juliana. - Que bom que você gostou. Tive medo de você me achar inconveniente, mas passei a noite inteira pensando em você, no teu beijo, no teu sorriso, no teu perfume. Queria muito ficar assim com você, só nós duas, num lugar lindo como esse. Pena que havia aqueles ignorantes preconceituosos no restaurante, encarando a gente e cochichando - disse Monique. - Nem percebi. Eu estava hipnotizada pelos teus olhos - respondeu Juliana e voltaram a se beijar. Desta vez, Juliana tomou a iniciativa e começou a beijar o pescoço de Monique e passar a mão pelo seu corpo, acariciando seus seios, suas coxas e sua bunda. Ela beijava o pescoço, o ombro, o colo e, quando sua mão encostou na vagina de Monique por cima do maiô, esta a impediu, segurando sua mão. - O que foi? Eu quero te dar prazer também - disse ela. - Aqui não, borboletinha. E nós temos de ir ver as casas, lembra? - respondeu a advogada. - Lembro, mas eu tive outra ideia. Eu falei na corretora que nós só iríamos amanhã. Então, vamos pra minha casa e deixamos as visitas para amanhã mesmo. Meu pai só volta à noite - propôs. - Tem certeza? - perguntou Monique com dúvida e tesão. - Tenho. Eu quero você, doutora, quero muito.

A viagem de volta foi bem mais rápida que a de ida, por motivos mais do que óbvios. Chegaram e Juliana entrou na frente para se certificar de que o pai não estava mesmo em casa. Monique veio logo em seguida e percebeu que Juliana estava nervosa com a situação. – Confia em mim, borboletinha. Não vou fazer nada que você não queira e jamais vou machucar você. Eu sei que é sua primeira vez, então vamos bem devagar, sem pressa – disse ela no seu ouvido. Entraram para o quarto de Juliana e Monique a abraçou por trás, ambas ainda em pé. Começou beijando seu pescoço, sugando como na noite anterior, agora do lado direito. Juliana gemia baixinho, com a cabeça derreada no ombro de Monique. As mãos da advogada percorriam o corpo da estudante, passando pela sua barriga, braços e seios. Virou Juliana de frente e se beijaram. Começou a despi-la, peça por peça, até deixá-la totalmente nua. Juliana se deitou na cama e Monique se ajoelhou em suas pernas. – Você é linda demais – disse ela. Em seguida, tirou sua roupa, também ficando nua e se deitou em cima dela. Se abraçaram e se beijaram, sentindo o contato dos corpos quentes, dos seios uns com os outros. Monique lambeu e sugou os seios de Juliana como havia feito na praia, beijou a barriga e lambeu.

Juliana tremia de prazer e gemia sem parar. Seu corpo suava e exalava seu cheiro natural. Monique a virou de bruços e o banho de língua agora era pela nuca, costas e bunda. Alternava com mordidas e ia descobrindo os pontos erógenos no corpo da amante. A virou de frente outra vez e se posicionou entre suas pernas. Beijou a área entre as coxas, passou a língua e se deliciava com o cheiro do sexo de Juliana. – Me chupa – pediu baixinho. Monique a torturou mais um pouco e resolveu atender a seu pedido. Encostou a língua e sentir o corpo da outra estremecer no colchão. Começou a chupá-la, primeira lentamente e aumentando o ritmo aos poucos. Quando sentia que Juliana ia gozar, parava, esperava que se acalmasse e continuava tudo de novo. Juliana estava desesperada para gozar, mas Monique não permitia. Inseriu dois dedos na vagina e, com o polegar, pressionava o clitóris. Sem tirar os dedos de dentro dela, se deitou nos seus braços e voltou a beijá-la. Tirou os dedos e os levou a sua boca e a de Juliana. A garota chupou os dedos de Monique com seu mel com gula. Voltaram a se beijar e os dedos retornaram à boceta. As duas rolavam pela cama, entrelaçadas e trocando beijos ardentes. Monique se posicionou com as pernas abertas cruzando com as de Juliana. Assim, suas bocetas se tocavam e se roçavam, misturando seus líquidos.

O desejo de atingir o orgasmo não era somente de Juliana. Monique também estava no seu limite, mas ela queria dar prazer à amante, queria mostrar-lhe as delícias do sexo com outra mulher. Assim, voltou a chupá-la e, enquanto saboreava seus grandes lábios e clitóris, se masturbava também. Sentiu os sinais de orgasmo de Juliana, mas, desta vez, não parou. Seu corpo também reagia e ela queria atingir o clímax ao mesmo tempo. Intensificou a chupada e o orgasmo de Juliana explodiu, fazendo-a ejacular no rosto de Monique, que também gozou muito forte. Com a boca grudada na entrada da vagina, bebeu grande parte do líquido expelido. Se deitou ao lado de Juliana e a puxou para seu colo. Ficaram na cama o restante da tarde até o pai dela chegar. Já haviam tomado banho e estavam na sala. A pedido de Juliana, Monique ficou para conhecer seu pai. Juliana os apresentou e Monique derramou elogios na garota. – É um enorme prazer conhecer o responsável por essa menina maravilhosa. Sua filha é muito especial – disse ela. – Obrigado, eu concordo. Ela é muito especial sim. Fica para jantar conosco? – convidou. Logicamente, ela ficou e só foi embora bem tarde. – Posso vir te buscar amanhã e te levar pra faculdade? – perguntou na calçada. – Não precisa, querida. É muito fora do teu caminho – disse Juliana. – Você, agora, é o meu caminho, borboletinha.

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