Promete que não vai me deixar? Jura juradinho? CP. 14

Um conto erótico de Dotosa
Categoria: Heterossexual
Contém 1756 palavras
Data: 03/08/2015 00:02:22

Eu acordei num quarto de hospital público, eu estava ligada a um aparelho e tinha uma bolsa de soro do meu lado que estava conectada no me braço,era um quarto grande, tinha uma cama do meu lado e lá não avia ninguém e na minha frente tinha duas camas lado a lado com pessoas nelas,pessoas dormindo. Tentei me levantar mas senti uma pontada na região da bexiga,era tudo tão... Tão horrível, eu odiava hospitais,principalmente os com pouca condições de uso porque você entra lá com gripe e sai com AIDS.

A porta se abriu e Gustavo entrou.

-Sarah! Você acordou!- ele veio e me deu um abraço- você dormiu por um dia e meio.

-mini coma- dei uma risadinha pra tentar tirar o clima tenso que estava no ar.- e minha mãe? Onde está?

-eu pedi pra ela ir pra casa,comer e tomar um banho,ela ficou aqui por muito tempo.

-e eu? Oque eu tenho?

-ainda não nos falaram amor,estavam até a algumas horas fazendo exames em você. E você sabe como são os hospitais publicos.

-não, não sei, fala pra mim.- eu só queria ouvir a voz dele,ela me acalmava.

-ah... Cheio de gente,poucos médicos, muita bagunça. Você realmente quer saber disso?

-não.-eu dei um risinho baixo- minha mãe já sabe do nosso tesourinho?

-tesourinho?-ele me olhou meio confuso-ata. Não, ela não sabe.

-eu acho que ela vai ficar sabendo, da pior forma possível.

-e se a gente fingir estar surpreso igual a ela quando contarem?

-aí não Gustavo, você é muito maldoso.

-só estou dizendo que seria um choque menor pra ela se a gente fingisse. Ela odeia ser a última a saber,tem pressão alta e se a gente fingir um choque ela vai se sentir mais aliviada.

-não faz muito sentido.

-você que sabe.

-mas talvez você tenha razão.

-filha meu amor!!- minha mãe entrou gritando e me abraçando.

-mãe!- a abracei- fala baixo,tem gente dormindo ali.

-pode ficar tranquila,eles estão em coma.- um homem de mais ou menos 30 a 36 anos,forte,cabelos castanhos escuros e olhos verdes disse. Era o doutor e que doutor!- bom senhorita Sarah- ele disse sentando na cama ao lado da minha- você está com uma infecção no útero, ela já está num estado muito avançado.

-mas como isso explica os desmaios?- Gustavo perguntou.

-Sarah também estava muito fraca,quando ela começou a sentir as dores,fortes eu imagino- ele olhou pra mim e eu assenti com a cabeça- seu corpo estava cansado e com dor,a única coisa a fazer era "descansar" e poupala de tanto esforço.

-mas tem como me curar?- eu disse.

-claro! Mas tenho uma péssima notícia.-todos nós olhamos pra ele preocupados- o tratamento e os remédios que você vai ter que tomar daqui pra frente podem prejudicar muito seu filho.

-filho?!?!!- nós três dissemos. Eu e o Gustavo falamos só pra amenizar a pressão,mas minha mãe falou surpresa, aterrorisada.

-é... Vocês não sabiam?

-não!- eu disse,eu sabia atuar muito bem.

-Bom... Como está no começo da gestação, eu creio que ele não vai aguentar,além de você ser muito jovem e não ter tanta musculatura para aguentar os dois.

-então, o filho dela vai...- minha mãe disse mais calma

-sim. Quando começar o tratamento o corpo de Sarah promoverá um aborto espontâneo, por causa dos remédios, mais especificamente.

Eu estava chorando,era meu filho e ele ia embora assim do nada,isso doía, doía muito. Era meu bebê,eu já estava me acostumando com a idéia de ser mãe,eu até comecei a chama-lo de tesourinho.

-você vai ficar aqui por mais dois dias,sob observação.- o médico saiu me deixando sob o olhar da minha mãe e do Gustavo.

-filho?!-ela disse alterada- vocês já ouviram falar em camisinha? Anti-conceptional? Isso é totalmente falta de responsabilidade!- ela foi até o Gustavo- eu confiei em você! E olha oque aconteceu!

-mãe,calma por favor.

-calma?!

-mãe. Por favor,pensa no meu lado, eu vou perder meu filho.- eu disse chorosa.

-Okay, eu vou sair e beber um pouco de água. Acho que minha pressão subiu. -ela saiu e imediatamente Gustavo se ajoelhou ficando da minha altura.

-e agora?

-e agora que eu não vou mais ser mãe.- ele entrelaçou suas mãos na minhas e deu um beijo em cada uma.

- Nosso bebê Sarah...- ele começou a chorar- tenho certeza que ia ser lindo.

-eu também.

Gustavo foi até minha barriga,tirou o cobertor que me cobria e afastou a roupa de hospital,senti alguns beijos na minha barriga.

-eu te amo garotão.- ele sussurro. Não sabíamos se era menino ou menina, até porque não dava para saber,era muito cedo,na verdade nunca saberemos. Deixei ele decidir oque seria.- eu te amo tanto. Prometo que vou cuidar da sua mãe.- ele sussurrou de novo. Acho que não era para eu ouvir,mas...

-Gus.- eu o chamei- e agora? Como vai ser tudo,entre a gente?

-vai tudo melhorar eu juro,vou cuidar de você como se fosse a minha vida.

-não prometa nada,por favor.

-mas...

-obrigada.- eu o interrompi.- eu prefiro não ter mais decepções.

-decepções? Você acha que eu seria capaz?

-não. Eu só...- ele sentou na minha cama- eu só estou triste,muito triste,eu não vou sentir ele chutar, não vou comprar roupinhas e corro o risco de não sentir isso nunca. Eu me odeio!

-não, não tem como te odiar. Vai ficar tudo bem.-ele disse me dando um beijo na testa.

O tempo passou e depois de ter contado pra Deus e o mundo que eu estava grávida e perderia o filho minha mãe já avia se conformado e estava sempre do meu lado perguntando se eu estava bem e até me fazendo comer a força.

Se passou duas semanas, e eu mal tinha tempo de ficar com o Gustavo porque minha mãe não saia do nosso pé,mas ela tinha suas razões. Eu já não tinha um bebê dentro de mim,por causa do tratamento e da infecção eu acabei sentindo quando ouve o tal aborto espontâneo.

-superou?- Gustavo disse me puxando para mais perto do seu corpo- tipo,tudo que aconteceu.- estávamos na casa dele,a única vez que conseguimos ficar sozinhos em duas semanas.

-eu acho que sim- me sentei no colo dele o abraçando e enterrando minha cabeça no seu pescoço. Ele colocou os braços em volta de mim e contínuou prestando atenção no filme que passava na televisão.

Comecei a me movimentar em cima dele e a sentir o seu membro ficando duro e o mesmo encostava na minha intimidade,ele levou sua mão até minha cintura tentando controlar os movimentos que ficavam mais fortes. Segurei o rosto dele com as duas mãos e lhe dei um selinho.

-wnn pirralha- ele disse num gemido- quase um mês sem te ter.

-agora eu to aqui,toda sua.- eu disse com as nossas testas coladas,ele apertava minha cintura fazendo com que eu me movimentasse mais rápido e então me deu um beijo longo com força, desejo e pressa. Senti minhas costas encostando no colchão coberto com um lençol fino,ele ficou no meio das minhas pernas e continuava a me beijar.- eu fiz as contas- ele parou e começou a me encarar- e realmente faz um mês que não acontece nada- ele me encarou por alguns segundos e depois tirou minha blusa num ato rápido encarando meus peitos,ele os segurou ainda sob o sutiã preto rendado e foi em direção a minha boca.

-você não deveria ter falado isso- ele estava muito próximo da minha boca- porque agora eu vou cobrar- ele me beijou,mas dessa vez foi com paixão.

Ele tirou meu short me deixando só de calcinha e sutiã ele continuava a me beijar,quando ele foi tirar meu sutiã o olhei com reprovação porque estava em desvantagem e então rolamos na cama me deixando em cima da sua cintura,ele estava com uma blusa preta que marcava perfeitamente seu peitoral que parecia estar mais definido,tirei sua blusa e realmente, aquele peitoral estava perfeito, desci colocando minha mão nele e indo até seu ouvido.

-andou malhando?- falei mordendo o lóbulo da sua orelha- você está tão lindo- falei beijando seu pescoço- como pude ficar tanto tempo longe de você?- falei beijando sua boca e aí começou uma luta entre nossas línguas,era tão prazeroso.

-eu amo quando você me elogia- ele fez com que eu girasse e voltamos a posição inicial,aproveitei a visão e comecei a tirar sua calça de moletom o deixando só de boxe branca que deixava tudo a vista principalmente naquele estado,seu pênis estava praticamente implorando para que o tirasse de lá- agora eu estou em desvantagem- ele disse com um sorriso malicioso no rosto. Ele me puxou fazendo eu me levantar um pouco mas o suficiente para que ele tirasse meu sutiã- quero te mostrar coisas novas,sensações novas e não adianta falar não, eu vou cobrar tudo que perdi nesse mês.

-eu não vou te poupar de nada, vou pagar tudo que devo.- falei o beijando,nossas intimidades rossavam uma na outra,ele nos levantou da cama e segurou meu rosto com as duas mãos e colocou um polegar na minha boca fazendo com que eu o chupasse,ele começou a passar seu nariz/rosto no meu pescoço sussurrando coisas do tipo "eu te amo"" você é tão gostosa,vou fazer de tudo hoje". Suas mãos já aviam descido para minha bunda a apertando com força, ele ia falar alguma coisa mas alguém abriu a porta.

-aí Gustavo desculpa.

Era a voz do Carlos, eu estava a frente do Gustavo que estava de costas para a porta,com certeza Carlos só viu Gustavo quase nu de cueca e o meu rosto.

-Carlos!- Gustavo disse,ele continuava lá.

Continua...

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Mad guy--->> obrigada. 👏❤

A&M--->> verdade,esses dois só aprontam. Talvez essa seja a essência deles. ❤👏

Crisgata09--->> continuação pronta❤👏

Bruxita--->> obrigada. Um livro? Kk talvez, boa idéia 👏 seus conselhos são tipo,divos ❤

Favo_de_mel--->> continuação pronta 👏❤

Pribelluz--- só pelo título parece ser ótimo, eu prometo que vou ler o mais breve que eu conseguir e muito obrigada 👏❤ e comento sim, só não se esqueça. Lá o meu nome é diferente,mas vou me identificar. 😉

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Comentários

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Triste mas perfeito! Seus contos estão cada vez melhores, cadê vez mais viciante, simplesmente não consigo parar de ler. Cada vez mais ansiosa pelo próximo capítulo 😍.

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Esse capítulo foi mt triste :'( mas gostei msm assim :)

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Adoro seu conto, não é exagerado quando toca na parte sexual,é intenso sem perder a ternura. Carlos ficou excitado? Ao vê o irmão ou a Sarah? Ele vai se descobrir bi?

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