Gay Men on Thrones - Crônicas de Gelo e Fogo (Capítulos 11 e 12)

Um conto erótico de OnceUpon
Categoria: Homossexual
Contém 4313 palavras
Data: 08/08/2015 18:22:16

Capítulo 11 – Jon

A chuva havia parado e o clima resfriado drasticamente da noite anterior para o dia que nascia. Embora não houvesse mais vento, pequenos flocos de neve caíam cobrindo a relva e tingindo a floresta de branco, apagando assim qualquer traço de pegadas que permitiriam que a guarda de Winterfell encontrasse Rob e Jon na caverna secreta dentre as plantas que caiam das pedras.

Lá dentro o fogo se apagava e o lobo de Jon dormia a um canto enquanto os irmãos, sob o cobertor improvisado de peles se abraçavam nús e mudos. Rob acariciava o peito de Jon e sentia em sua coxa o membro flácido do irmão, enquanto Jon, com os olhos fechados, inalava o hálito quente de Rob.

Os dois continuavam sem falar nada, pois sabiam que qualquer interrupção naquele momento mágico os levaria a ter que encarar a realidade e a volta dos dois a Winterfell.

Um estalar de galho fez com que Jon imediatamente pulasse da cama de palha sobressaltado, porém era apenas Fantasma, seu lobo branco, que havia acordado e agora se movimentava curioso até a entrada da caverna.

Rob se sentou e olhou para Jon – É hora de voltarmos, Snow. – Seus olhos mapeavam o local a procura de suas roupas, e sua voz denotava a profunda tristeza que aquela constatação trazia.

- Sim – Jon tentou parecer confiante enquanto vestia suas próprias roupas – Todos devem estar procurando por nós e a sua mãe deve estar ainda mais furiosa comigo.

- Dê um tempo a ela, Jon – retrucou Rob, um pouco dolorido ao vestir seu manto. – Acho que vou precisar de ajuda para montar.

- Você me parecia bastante disposto a montar ontem a noite – disparou Jon, parecendo-se refrear o que havia dito, porém, ao ver o sorriso torto no rosto de Rob, sorriu com ele.

Rob se aproximou dele, segurando com a mão firme em seu ombro. – O que faremos a partir de agra, Jon? – ele hesitou abaixando os olhos – Eu entenderei se você preferir fingir que nada aconteceu. Eu sei que você não se sente como eu a respeito disso.

Jon deu um passo a frente e abraçou Rob, sem dizer uma palavra a princípio, mas sua respiração pesada fez com que Rob percebesse a luta que deveria estar sendo travada no interior do rapaz.

- Você não pode saber o que se passa dentro de mim, Rob. Durante sua vida você foi bem cuidado, amado e mimado. Obedecido e respeitado. No entanto eu... eu vivi pelos cantos, com o que me restava, no começo mendigando qualquer atenção, da sua mãe, do nosso pai – Jon se afastou e olhou para Rob, não com raiva, mas com carinho – e de todos, embora se mantivesse sempre distante, você foi o único que demonstrava realmente respeito por mim.

- Nossos irmãos te adoram Jon... – ia interrompendo Rob.

- Deixe-me falar – Jon o cortou, como se para dizer que se ele não falasse agora que tinha começado nunca mais teria tal coragem – E para não ser atingido constantemente eu tive que esconder tudo o que eu sentia dos outros, criar essa fortaleza. Droga, eu sou um guerreiro Rob, não um Senhor como você. Mas eu... eu sempre quis ser como você, sempre quis tê-lo ao meu lado como um igual, no entanto agora acho que percebo que, de certa forma, eu sempre quis protege-lo. E depois de ontem... eu percebi que no fundo, eu sempre te amei.

Jon falava com a voz embargada sem olhar o irmão nos olhos como se pra ele fosse um grande sacrifício ter que admitir aquilo. O choque era claro no rosto de Rob, mas ele caminhou rápido para Jon e o beijou intensamente nos lábios por alguns segundos que pareceram uma eternidade.

- Você me faz muito feliz com essas palavras Jon. – Disse Rob sorrindo um pouco bobo.

O sorriso triste de Jon refletia o contrário – Mas onde encontraremos lugar pra esse sentimento Rob? Onde? As coisas não são tão simples assim. Sim eu o amo e agora que nós nos conhecemos intimamente, que eu o tive em meus braços e que conheci o sexo com você sinto que jamais poderei ser feliz se não for desse jeito. Então a resposta pra sua pergunta é sim, eu sinto o mesmo por você – e Jon começou a se afastar – Mas nós voltaremos para Winterfell, você cumprirá o seu dever e eu cumprirei o meu.

- Nó podemos... podemos... – tentou pensar Rob. – Eu encontrarei um jeito.

- Isso nós descobriremos com o tempo. Mas enquanto não descobrir, fingiremos que nada aconteceu.

Jon partiu da caverna para selar seu cavalo sem deixar transparecer uma lágrima que lhe escorria do olho direito e que congelou antes mesmo de chegar à metade da bochecha.

***

Catlin Stark aguardava do alto da torre de vigia. Em Winterfell as famílias rezavam quase sem esperanças. Desde a batalha muitos homens continuavam desaparecidos e nã havia vestídios de Rob e Jon.

Catlin não conseguiria sobreviver caso algo acontecesse com Rob. De todos os seus filhos, aquele tinha sido o primeiro e ela lembrava as agruras que passara e a felicidade quando ele veio ao mundo e ela viu que era um menino. Um descendente para Ned Stark. Para manter seu nome.

Por um momento seus pensamentos foram interrompidos pois ao longe um cavalo se aproximava. Ela aguardou até ter certeza, com o chão tão branco não havia percebido o lobo de Jon que agora via caminhar a frente do cavalo. Desceu as escadas correndo ao som dos sinos de alerta. Eram eles.

Depois de aquecido e devidamente cuidado Rob descansava em seu quarto com a mãe ao pé da cama enquanto Jon comia algo quente na cozinha.

- É um milagre dos antigos que vocês tenham conseguido – Disse Tio Benjen – você com certeza receberá o devido reconhecimento de seu pai por isso, Jon.

- Eu vou me recolher, Tio. – Disse Jon, causando estranheza diante do fato heroico ao qual normalmente fariam uma grande festa para comemorar.

***

Três dias haviam se passado desde que eles haviam retornado e Jon desde então não via Rob. Sentado em frente à árvore coração o rapaz rezava para que aquele sentimento que trazia dentro de si se aplacasse. O desejo crescente pelas carnes quentes do irmão. Por seu abraço, pelo toque de sua língua, deixavam Jon quente.

- Eu vou treinar Bran. – Uma voz forte soou às suas costas como uma resposta às suas orações. Jon se virou e ali estava Rob, usando um casaco de peles cinza claro, seus olhos se destacavam e sua pele acetinada marcava um desenho perfeito de sua boca vermelha e carnuda.

Jon se levantou – Como?

Rob se aproximou dele. Ao longe pessoas trabalhavam e Jon sabia que não teriam liberdade pra conversar ou viver em Winterfell sem que todos os seus atos e palavras fossem ouvidos ou interpretados de milhares de formas.

- Vamos rezar pela nossa sorte de voltarmos vivos – disse em fim. Se sentaram lado a lado e puderam em fim conversar aos sussurros.

- O que quer dizer? – Perguntou Jon.

- Eu encontrei uma forma de ficarmos juntos, Jon. Embora eu vá arriscar tudo baseado apenas no que você disse naquela caverna. Mas se o que vc disse for mentira. Ou se você descobrir que é, embora ainda não o saiba. Eu não me importo, porque tudo o que eu puder ter sem você não me importa.

- Rob, não devemos conversar sobre isso.

- Você é um bom guerreiro, Jon. O melhor que já vi. E você ainda é tão novo.

- Nós temos quase a mesma idade, Rob. E você é QUASE tão bom quanto eu.

Rob riu. – Se você quer ficar comigo, você vai ter que ir embora.

Jon parecia confuso – como?

- Tio Benjen vai partir para a muralha em alguns dias. Diga a ele que você quer ir com ele. Fique lá. Eu treinarei Bran para assumir Winterfel. Eu sei que demorará alguns anos até que ele tenha idade e quando ele estiver pronto eu avisarei a todos que decidi me unir à patrulha da noite, por algum motivo qualquer que inventarei. Embora seja inesperado, Bran estará lá para olhar por Winterfel e ninguém poderá dizer nada, pois a patrulha é honrada. – Rob tomou um suspiro e continuou – dentro desses alguns anos eu irei ao seu encontro. Nós poderemos viver como irmãos, juntos, na mesma casa, para sempre. Sem ofender o nome Stark ou levantar nenhuma suspeita.

- E porque eu tenho que partir. Eu sou o chefe da guarda de Winterfell agora, Rob um posto para nosso pai se orgulhar de mim. Eu posso esperar aqui.

- E você acha que dará certo, Jon. Eu mal posso vê-lo na minha frente agora sem uma vontade crescente de pular sobre você rasgar essas suas roupas. Sua voz que deixa com febre. Eu não poderei me controlar e cedo ou tarde seremos pegos.

Jon sabia dentro de si que tudo aquilo era verdade, pois se sentia da exata mesma forma. – Eu preciso pensar, Rob.

Rob segurou a sua mão, causando um choque que subia pela espinha de Jon. – Se você escolher ficar, me avise e eu terei que fazer novos planos para mim mesmo em outro lugar.

Depois que Rob partiu para a casa de máquinas, Jon voltou aos seus aposentos com aquele turbilhão de pensamentos e decisões a serem tomadas. Seus nervos estavam a flor da pele e ele não sabia o que fazer. Enfim colocou na balança todas as coisas que vivera em sua vida e tudo o que tinha para viver de um lado e uma vida próximo à muralha com rob. Todos os dias pelo resto de seus dias. E esse simples pensamento pesou mais que tudo que ele pudesse desejar.

Às 23 horas o castelo e a aldeia já estavam apagados, todos dormiam, menos Jon. Seu corpo ardia de desejo, já estava há quase 5 dias sem transar e agora que tinha perdido sua virgindade isso parecia uma eternidade. Seu pau estava duro e seu saco cheio de porra para dar, seu corpo emitia pequenas ondas de prazer sempre que pensava em Rob e ele sabia que se masturbar não resolveria. Vestiu sua capa negra de pele de urso e, sorrateiramente, pulou a muralha do castelo e se esgueirou pelos corredores.

Bateu lentamente à porta do quarto de Rob. Sua respiração era ofegante e seu suor transpirava testosterona. Rob abriu na segunda batida, demonstrando que também ele não conseguira dormir. Seus olhos demonstraram a surpresa e o medo de que alguém tivesse visto Jon.

Rob ia dizer algo, mas Jon adentrou o quarto, trancando a porta atrás de si. Jogou a capa para o lado e caminhou rapidamente para o irmão com uma aparente e gigantesca ereção sob as calças e olhos de fome.

Rob mordeu o lábio inferior e tirou imediatamente a camisa. Jon o jogou na cama de bruços e começou a roçar fortemente sua pica dura nas nádegas de Rob enquanto lambia seu pescoço. – Eu vou... – disse Jon – Eu vou para a muralha. Mas você vai ter que me dar um bom motivo pelo qual esperar tanto tempo. Uma última vez.

Rob virou e arrancou as calças do irmão, enfiando sua piroca na boca e engolindo-a toda até a base, chupando com cadencia e volúpia enquanto tirava as próprias calças e ouvia Jon abafar os próprios gemidos de prazer para que não fossem ouvidos.

- Eu quero sentir essa pica dentro de mim Snow – Disse Rob.

Jon fez algo que nunca lhe passara pela cabeça: jogou Rob de bunda para cima e olhou aquele traseiro carnudo e deliciosamente chamativo, seu cheiro o excitava ainda mais, e jon começou a mordê-lo e lamber aquele cuzinho quente, enquanto agora era Rob quem ia ao paraíso e voltava se contorcendo cada vez que a língua de Jon penetrava seu anelzinho.

Rob esfregava seu bundão na barba de Jon e sentia ondas de calor e choque que cruzavam todo o seu corpo. Sua bunda pedia mais e mais. Dessa vez Jon parecia um animal, um trepador profissional. Quando o cú de Rob implorou para ser penetrado, Jon cuspiu em sua entrada, ajoelhou e meteu seu pau de uma vez.

Rob mordeu os lençóis, mas tesão do momento só lhe permitiu sentir prazer, embora a rola de Jon fosse cabeçuda e extremamente grossa ela foi aconchegada até os ovos, com todo o fogo e maciez do rabinho de Rob Stark.

Rob começou a rebolar, sentindo o pênis do irmão indo e vindo dentro dele. Deslizando e soltando uma baba transparente reflexo da excitação do momento. Rob sentou com vontade da piroca o que deixou Jon arfando com os olhos semiabertos. Como se estivesse em outro mundo. Em transe. O Choque dos corpos agora não se importava com onvintes. E era cada vez mais intenso e frenético. Jon disse que gozaria. E então mudaram de posição, Jon sentou na cama com o pau em riste e rob, de cócoras, sentou na piroca olhando nos olhos de jon e segurando sua nuca com as duas mãos. Rob quicava sem parar, enquanto os dois perdiam os sentidos. Jon apertou as nádegas de Rob com as duas mãos e explodiu jatos e mais jatos de porra quente no interior de Rob, esvaziando seu saco que já estava cheio de tanto esperar.

Rob caiu na cama extasiado e se surpreendeu quando sentiu a boca quente de Jon abocanhar seu pênis, e sorvê-lo até causar a erupção de porra.

Os dois permaneceram ali todo lambuzados por um tempo. Jon sorriu um sorriso de pura felicidade.

- Acho que isso é motivo suficiente para esperar por você toda a eternidade.

Os dois gargalharam bobos e felizes.

- Jon vestiu rápido suas roupas e saiu, mas não antes sem voltar e beijar ardentemente Rob.

- Eu vou sentir a sua falta. – Disse Rob.

- Não demore muito. – Respondeu Jon.

****

Embora tivesse ido dormir feliz, Rob tivera tantos pesadelos que não conseguiu acordar antes do meio dia. Na manhã seguinte Rob ouviu falar da surpresa de Tio Ben ao ouvir a decisão de Jon. De como ele tinha arrumado as poucas coisas e se despedido dos irmãos e de como sua mãe tinha levantado esbanjando felicidade nesse dia.

Rob ainda correu para o alto da Torre a tempo de ver Jon cruzar o portão ao longe com o Tio e uma comitiva com suprimentos e cavalos. Seu coração estava sangrando aquele dia, depois de tantos pesadelos ele tinha uma sensação ruim dentro de si, mas seu rosto deveria transparecer indiferença e essa era a sua missão mais difícil.

- O bastardo sequer teve a decência de se despedir de Ned, ou de você. – Catlin dizia ao arrumar o quarto do filho – Sempre achei que Winterfell não era para ele, com certeza se dará melhor na muralha.

- Hoje eu acordei me sentindo um pouco mal, mãe, você pode me providenciar um chá ou algo assim. – Disse Rob fingindo uma tontura, para cortar o assunto.

- Jayne recebeu hoje um pacote para você, veio de porto Real, provavelmente de seu pai. Deixei sobre a mesinha.

Rob, fechou a porta e abriu o pequeno pacote marrom. Dentro um bilhete e a ponta de uma flecha ainda manchada de sangue. Da flecha que Jon tirara dele na caverna. O bilhete era anônimo mas afastou de Rob os maus presságios: “Por favor, não demore muito. Já estou com saudades.”Capítulo 12 – Daenerys

Pela primeira vez em um bom tempo o sol se escondeu sob uma muralha de nuvens. Incomum clima no deserto onde se encontravam e uma tempestade de areia foi anunciada. Dany vestia um fino vestido de sedareia azul com botas, espartilho e protetores de antebraço de couro de cavalo. Trazia seu Arakh de prata à cintura e cavalgava sua égua enquanto seguia o kalasar que deixava o Dosh Kaleen após a cerimônia mística.

Dany ainda não entendia como a previsão da mãe do Dosh Khaleen poderia se concretizar. Não era possível que ele estivesse carregando um filho de Drogo. E o rapaz não sabia mais como tentar explicar isso ao seu rei.

Embora perdido em seus pensamentos ele foi interrompido por um dos homens do Drogo, que trouxe notícias de uma cidade rica a oeste que estava sendo pilhada, cabendo ao Drogo ir escolher quais riquezas levar e quais deixar.

Pela primeira vez Dany viu com os próprios olhos uma pilhagem do Khalasar. Casas e templos ardiam em chamas e muitos homens jaziam mortos ao chão. Seu sangue coloria de laranja as pedras do pavimento.

Dany viu uma fila de mulheres, algumas muito mais jovens que ele mesmo, sendo violentadas pelos guerreiros de Drogo e aquela cena comoveu-lhe profundamente.

Imediatamente saltou de sua água e chamou dois de seus guerreiros protetores.

- Parem imediatamente! – Gritou a Khaleese. Causando espanto em três dos homens que estavam montados sobre três mulheres. Suas saias de couro levantadas mostravam suas nádegas e seus pênis troncudos e rijos que violavam aquelas mulheres.

As meninas choravam. Uma delas era uma velha senhora. Pedia por clemência.

Dany estalou o chicote e declarou que estava tomando imediatamente aquelas mulheres como propriedade sua. Para servirem e trabalharem em sua tenda. Não devendo mais serem violadas.

- Khaleese – disse Drogo tentando remediar a situação – Guerreiros ter direito de parte e festa. É tradição.

- Se eles quiserem se deitar com elas, que casem-se com elas. Nenhuma pessoa será violada na minha frente – disse o jovem, transpondo todos os limites imagináveis. Estava enfrentando o khal diante de todo o Khalasar.

- Khaleese – disse sor. Mormont Jorah – você perdeu a noção. Não pode falar assim com o Khal. Outras antes de você foram mortas por muito menos.

Dany não se importou. Sustentou o olhar do Khal com intensidade, embora por dentro estivesse tremendo.

- Acho que aquela que vai trazer ao mundo o filho do Khal que cavalgará o mundo e beberá o sangue de nossos inimigos merece um presente a sua altura – Gritou Dany finalmente.

Suas palavras foram traduzidas, e os guerreiros gritaram em retorno, concordando finalmente em ceder as mulheres e até o Drogo sorriu ao ver a força com que Dany falava.

Dany chamou imediatamente as criadas para cuidar daquelas mulheres, tão fragilizadas psicológica e emocionalmente. Sem saber como lidaria com o seu cerco de mentiras que tão em breve lhe prenderia numa forca.

Sor. Jorah se aproximou e segurou em seu braço – Acho que você não precisa tanto de proteção como eu imaginava. Você está aprendendo a lidar com o povo como um verdadeiro targaryen. – Dany sorriu nostalgicamente, lembrando por um segundo da família que perdera há tanto tempo.

Dany finalmente viu ali a chance de ficar feliz. Vendo as mulheres que salvara e o khalasar que já tratava como se fosse sua khaleese, com respeito e reverência, Talvez o trono de ferro não fosse o seu destino. Talvez a vingança não fosse sua sina. Dany viu Drogo terminar de ajudar os guerreiros a juntar o ouro e correu para abraça-lo.

Porém Dany não estava preparado para o que viu.

Como em câmera lenta uma flecha voou zunindo pelo seu ouvido e atingiu em cheio o peito do Khall.

O gigante tombou sobre um joelho e dany prendeu a respiração, olhou para trás jogando seus cabelos compridos, ao longe avistou um homem que saía do meio das ruínas de uma das casas queimadas. O ódio queimou em suas faces, sentiu as lágrimas caírem de seus olhos, pegou seu Ankh, sua faca curva e atirou-a com tanto ódio e força que ela seria capaz de atingir o rei usurpador à toda essa distância sentado em seu trono de ferro.

A faca precisamente, degolou o homem. E Dany pôde finalmente voltar a respirar. Tudo isso aconteceu de forma tão rápida que parecia mentira. O jovem correu o mais rápido que pôde, com o coração aos saltos.

- Sol da minha vida!

Drogo já se levantava. Por sorte a flecha pegara um pouco acima do ponto fatal. E o Drogo tinha uma musculatura extremamente forte. O que não permitiu que a flecha se aprofundasse tanto.

Ele quebrou a haste da flecha e fez menção a retirá-la como se fosse uma simples farpa. Porém vacilou e tornou a cair sobre um dos joelhos.

- NÃO!! – Dany no entanto chamou as escravas que cuidavam dos feridos e fez com que eles fizessem um curativo de forma mais precisa.

Pela primeira vez Dany teve mais medo de perder Drogo do que de perder a própria vida pois ele era tudo o que de melhor os deuses tinham lhe dado até então.

- Ele precisa descansar, Khaleese. – Disse sor. Jorah.

- Ele precisa se recuperar logo, Sor. Jorah. Não posso perde-lo. Por favor, Deuses.

O nervosismo quase cegava Dani.

Uma das meninas resgatadas por Dany, de longos cabelos negros e cara de criança disse – Nós temos uma curandeira.

- Vamos deixar que ele se recupere normalmente. – Disse Sor jorah.

- Só quis ajudar. Ela é capaz de levantar qualquer homem, mesmo que quase morto. É uma sacerdotisa do nosso povo.

Dany estava tão desesperado que concordou imediatamente

- Mandem chama-la aqui. Imediatamente.

A mulher foi então trazida. Seus cabelos desgrenhados e os olhos negros moldavam o semblante de uma boa senhora.

- Primeiramente preciso agradecê-la, rainha. Você salvou a mim e minhas meninas. – A mulher desajeitadamente se ajoelhou com muita dificuldade.

- Não me agradeça. Me ajude. Sei que você é uma boa curandeira e meu Drogo foi ferido. Por favor, não posso perde-lo.

- Leve-me a ele, minha senhora. – respondeu a mulher.

Ao chegar à tenda em que Drogo descansava em sono pesado, a velha parecia saber muito do que estava fazendo, deu algumas ordens às meninas que logo saíram em busca de ervas. – Ele vai sobreviver, Senhora. Fique calma. – A velha se aproximou afagando os cabelos perfeitamente trançados de Dany.

Um alívio invadiu seu peito. Pelo resto da noite sob as ordens de dany a velha senhora cuidou do Khal até que ele acordou na manhã seguinte. Embora um pouco enfraquecido, ele montou seu cavalo e cavalgou novamente ao lado de seu Khalasar.

Durante a noite daquele dia Dany pediu que um pequeno baú de ouro fosse dado à velha senhora, que deixou o Khalasar para procurar moradia em alguma cidade livre próxima.

Dany se aproximou da tenda quieta porém amedrontada. Os olhos do Khal ainda eram fundos e sua cor, pálida. Mas ele estava de pé e vivo. Ele caminhou até bem perto e pegou Dany no colo. Dany se abraçou ao seu pescoço e finalmente desmoronou em prantos.

- Tive muito medo, meu Sol. Muito medo.

- Drogo nunca deixar sua Khaleese. Drogo ainda ver o filho que khaleese vai dar pra Drogo.

Uma pontada de remorso cruzou seu coração, mas Dany não discutiria. Apenas beijou seu gigante. Desceu do seu colo e pegou-o pela mão. Levou-o para fora para lavar seu ferimento na lagoa que ficava em uma nascente próximo das tendas.

Após cuidar dele. Dany pegou seus ovos de dragão. Eles vaziam com que ele se sentisse mais seguro. Deixou-os na cama onde se deitou com o Drogo. Pea primeira vez em todas as noites ele se mostrou cansado para o sexo. Seu sono estava forte. E dany apenas se aconchegou em seu peito e os dois dormiram um sono pesado. Juntos e agarrados. Naquela noite nenhum problema existia.

***

Num mundo de névoas um sonho invadiu seu sono. Dany estava em uma sala rodeada por velas. Vestia nada além do vestido de sedareia e sentada em uma cama de lençóis brancos. Um homem de cabelos prateados e abdômen sarado saiu das sombras. Ele estava completamente nú , o corpo sem nenhum pelo e seu pênis ereto como pedra. Seu irmão, Vyseris.

Ele rasgou suas roupas e o jogou na cama, levantando suas pernas e enfiando seu pênis em seu cuzinho enquanto a enforcava com uma das mãos e com a outra beliscava seus mamilos.

Quando ele finalmente gozou e caiu sobre Dany, um gigante saiu das sombras, pegou o corpo de viserys e atirou pela janela. As velas se apagaram e o sol iluminou a sala. Drogo caminhava para a cama, o dobro do tamanho de Dany, os músculos reluzindo e o pênis meia bomba ainda maior que o de Viserys.

Um fogo ardeu no interior de Dany e ele pegou o gigante pelas mãos levando-o para a cama. Dessa vez era o jovem quem ordenava. Dany chupou o pau e as bolas do drogo que olhava para o rapaz nos olhos e sorria mordendo o lábio inferior. Quando sua verga estava dura como um poste, Dany pulou sobre ele, encaixou bem entre suas nádegas e sentou até o fim. Começou um movimento de sobe e desce que ia esquentando seu cuzinho, passando o fogo para seu interior e as velas apagadas começaram a se acender uma a uma. Quanto mais rápido Dany cavalgava em seu Drogo, mais intensas as chamas se tornavam. Drogo agarrou sua cintura ajudando o movimento perfeito. E empurrando os quadrís do jovem até o fim, para que ele sentisse todo o pau dentro de si até sentar nas bolas, o que Dany não saba como fisicamente era capaz de aguentar mas aguentava, com um sorriso sacana nos lábios.

As velas caíam e incendiavam o local. O fogo consumia tudo ao redor dos dois e Dany sentiu presenças antigas no local, sua aura exalava desejo e luxúria. Drogo urrava de prazer e explodiu seu leite de cavalo dentro de Dany enquanto ele, ao sentir o cu se encher, gozou também, sobre a barriga do Drogo. Tudo era gargalhadas e fogo. Um fogo brilhoso e tão intenso que explodiu toda a sala se tornando uma estrela vermelha no céu.

Dany acordou com o vestido todo sujo de esperma, suado e sem entender o que aquilo tudo significava. Olhou para o lado e perdeu novamente a respiração, o Drogo olhava para o teto acordado, talvez, mas nenhum outro sinal de vida. Do curativo que agora escorria um liquido preto, e onde moscas pousavam, exalava um fedor pútrido.

Dany levou a mão á boca e não conteve um grito: - SOCORRO! SOR. JORAH! ALGUÉM!

O Drogo permaneceu inerte.

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