Até Você Ser Meu - Capítulo 5

Um conto erótico de Jader Scrind
Categoria: Homossexual
Contém 2771 palavras
Data: 01/08/2015 11:43:10
Assuntos: Gay, Homossexual

ATÉ VOCÊ SER MEU - Capitulo 5

Quando beijava seu rosto eu sentia que estava beijando a um amigo de quem gostava muito, porque era um beijo sem medo de parecer mais do que devia, era um beijo longo mesmo, na sua bochecha, próximo da sua boca, um beijo pra sentir o gosto dele e o gosto dele era bom. Então eu vinha beijando mais pro lado, mais pro lado e beijava sua boca, o lábio superior era tao suculento que eu nao conseguia parar de prende-lo entre os meus, e ele enlaçava as minhas costas com a sua mao, uma descendo e chegando à minha bunda, apalpando enquanto sua boca reagia ao meu beijo também tomando para si o meu lábio superior, e depois a língua. Estávamos tão grudados um no outro que eu parecia sentir o cheiro dele atravessando os poros do meu peito, da minha barriga e chegando la dentro de mim, afastei do beijo, olhei para baixo, com minha mão lentamente deslizando pela sua barriga definida, músculo a músculo, ate chegar no seu pau lá embaixo, do mesmo tamanho que o meu, respeitável para alguém de 18 anos como ele, com um tom de branco meio bronzeado que devia ser a cor corpo de Wiliam naturalmente e nao adquirido com o sol. Da pontinha saía seu pré-gozo, mas o resto da cabeça rosada ainda estava seca, o que dificultava na hora de subir e descer com a sua pele, masturbando-o. Fiz com ele o que sempre fazia quando me masturbava sozinho, peguei com a ponta do polegar e do indicador um pouco do seu liquido e fui espalhando aos pouquinhos ao longo da cabeça, umedecendo-a toda ate ficar deliciosamente deslizante na minha mão, voltei a subir pela sua barriga, belisquei seu peito, olhei nos seus olhos "tu é muito gatinho mesmo" falei, me referindo a como minha amiga o havia chamado la atrás, e eu concordava, e olha que ainda nao o conhecia inteiro naquele dia, agora então é que o vejo ainda mais gatinho, ainda mais tesudo. Mas ele não sabia daquela história nem de como ela o chamou naquela vez, desconhecia a referencia mas gostou de ser chamado assim. Por mim. Seu sorriso era como o sol entrando pela janela mesmo já estando noite.

E eu pressionei meu corpo no dele, mais ou menos como havia feito no colchão depois que acordei com o pau duro, pressionei com força, apertei meu pau entre a barriga dele e a minha porque meu pau tava querendo muito estar em algum lugar apertado, fechado e quente. Ele tambem nao ficava atrás e apertava o seu em mim. Nos mexíamos devagar, fricção, atrito, sua mao viajava da minha nuca ate minha bunda e subia outra vez, a minha se agarrava aos dois lados do colchão para não arranha-lo ou rasga-lo ou estraçalha-lo de tanta vontade que eu tava sentindo por aquele cara.

- Me deixa meter, por favor - ele pediu, e mordeu a lateral do meu pescoço, me fazendo contorcer. Achou que me tiraria do controle, mas eu era mais velho, eu só deixaria ele fazer o que quisesse se me desse o mesmo direito.

- Só se você deixar eu meter primeiro.

- Eu primeiro - insistiu.

- Então nada feito, seu safado.

- Nem se eu fizer devagarinho? Eu meto bem gostoso em você, te beijando inteiro pra não sentir dor... Eu to muito louco por esse cuzinho, cara - ele falava nos espaços entre os beijos, esperando que meu raciocínio estivesse embriagado demais e não conseguisse dizer nada que não fosse a palavra sim. Mas eu disse não e depois recomecei a masturba-lo só pra tripudiar. E pra deixa-lo tentado a aceitar minha proposta de me deixar pega-lo primeiro para só então ter o seu direito, eu ainda disse:

- E no dia que você for me comer, eu não vou querer devagarinho. Eu vou querer com toda sua força.

Ele se revoltou, urrou e me virou na cama, agora ele por cima, ja não aguentando mais, sua mão no meu pau outra vez sem eu nem ter pedido, ficou de joelhos la entre as minhas pernas, me masturbando e olhando pra mim ainda deitado, gemendo com a sua mão. - Tesão da porra, você - ele rosnou, entre dentes.

Eu já quase nem ouvia sua voz, de olhos fechados, imaginando que a sua mão era o seu cuzinho e meu caralho tava lá dentro entrando e saindo e eu me contorcia naquela cama, gemendo seu nome, gemendo palavrões, gemendo alguns sons guturais que eu nem sabia o que eram. E já que ele nao ia liberar a bunda pra mim (por enquanto! Fiz questão de dizer em pensamento, por enquanto!) ali naquele primeiro dia, fui me permitindo chegar perto do gozo, fui me permitindo suar e me abrir mais sem nem ligar para sua mao na minha coxa e a outra me masturbando ainda, mais forte, sabia ditar o ritmo o moleque, era novo mas era experiente.

- Goza pra mim, Tiago. Goza que eu sei que você tá gostando... Eu tambem tô, então goza... Goza...

E quando eu dei por mim estava tudo tremendo, nao sei se as paredes ou meu corpo, nao sei se a cama ou meus olhos, so sei que eu olhava no rosto do Wiliam ali ajoelhado no meio das minhas pernas e imaginava ele um pouquinho mais pra frente, sentado no meu pau, e sua mao era ele subindo e descendo e eu imaginava meu gozo vindo para chegar la dentro dele e quando veio foi que a fantasia teve sua primeira rachadura porque meu gozo em vez de ir para dentro dele saltou no ar, um jato alto que eu nunca tivera antes. Depois outro, Wiliam sorria impressionado com a porra voando ate a altura dos seus olhos e caindo outra vez na cama. Eu urrava. Gritava. Ardia por dentro uma chama vermelha que consumia tudo. Um terceiro jato, mais fraco, lambuzou sua mão. E eu comecei a voltar a mim, a respirar outra vez, ofegante, sem ar, sem chão. E só então percebi que na hora exata que eu comecei a gozar, sua mao que estava na minha coxa desceu ali por baixo do meu saco e chegou no meu rego, o dedo dele na portinha do meu cu, que na hora que eu gozei, se abria e fechava a cada jato assim como todo o resto do meu corpo, e mesmo sem investir o dedo mais para dentro, ali na portinha seu dedo sentia esses movimentos involuntários e agora ele sorria para mim - Seu cuzinho morde a gente quando você tá gozando, não vejo a hora de sentir isso no meu pau...

Mas eu nem respondi, meu cérebro agora nao pensava em formato de frases, mas sim de luzes, coloridas e intensas, sentia que se tentasse levantar estaria com o corpo tão mole, os músculos tão relaxados e satisfeitos que nem conseguiria me manter em pé. E ele esperou um pouco ate eu me recuperar, olhou bem nos meus olhos e disse sorrindo malandro "voce ta suando, cara", tantas maneiras de interpretar aquela frase, suando porque ele sabia que havia me levado ao extremo, suando porque meu corpo nao tinha ideia de como era intenso uma noite com outro homem, suando porque ele queria me chamar de velho, nao era tao resistente quanto ele, mas era fácil para ele dizer, nao havia gozado ainda. Enquanto isso se encurvava inteiro e beijava meu umbigo, minha barriga (se desse um beijinho sequer no meu pau que seguia para o repouso eu nem saberia o que seria de mim, eu nao sei qual é o limite do prazer depois de um orgasmo como aquele, se é que havia) mas ele nao deu, foi subindo com sua boca esperta, se eu estava suando, ele beijava o meu suor e continuava. Ainda era cedo, ainda era nossa primeira vez, primeira descoberta. Um dia , assim que nos deitarmos na cama ele ja vai vim chupando meu pau, naturalmente. Beijava o meu mamilo agora e eu acariciava suas costas, ele havia me dado um dos maiores prazeres da minha vida (a quem estou enganando? o maior, com certeza, o maior)

- Vem mais perto - pedi, segurando com as duas mãos nas suas costelas e o puxando. Ele no começo não entendeu, já estava bem perto, já estava com o corpo grudado no meu, mas continuei puxando suas costelas ate ele perceber que eu nao queria ele sentado la entre as minhas pernas, eu queria ele sentado em cima de mim, e ele veio e sentou no meu tórax, um pouco acima do meu peito sentir a bunda dele ali, em contato com a minha pele me dava tanto tanto prazer que se tivesse algum resquício de força no meu quarto naquela hora, me endureceria de novo e estaria pronto para outro salto ornamental na piscina chamada Wiliam.

Ele me olhava curioso com o que eu estava querendo fazer e eu, eu sempre vinha pedindo para me dar primeiro, para ele liberar algo e só entao liberar o meu tambem. Agora, como uma recompensa ao meu grande amigo por ter me feito gozar tao gostoso, eu fui o primeiro a ir um pouco além, e peguei seu pau duro e cheirando forte a ele, a prazer liquido, e fui pondo ele na boca, a cabecinha só, olhando com ela assim entre meus lábios nos olhos dele. E Wiliam abriu a boca, contorceu ela inteira, não acreditava, ja nao suportava. Mas não desperdiçava nenhuma chance, o moleque. E foi percebendo que na minha posição eu nao conseguia por mais na boca, entao ele foi se encurvando, seu corpo todo para frente, sobre mim, e o pau se inclinou e ficou reto na direção da minha boca. Pensei que ele faria uma flexão com os braços e desceria o corpo todo assim, inclusive o pau que entraria mais, eu estava preparado para isso, mas na verdade ele só moveu o quadril, e entrou tudo e saiu tudo, seus olhos fascinados ao movimento da sua carne resvalando pelos meus lábios que até há pouco ele tanto beijara, indo e voltando. Sabia mover direitinho o quadril, experiência de bom fodedor, devia treinar muito com todas as garotas da faculdade de engenharia e dos outros cursos também, era bonito ver suas coxas indo e voltando, uma das minhas mãos foi no seu saco, massageando, a outra naquelas coxas, subindo ate o inicio da polpa macia da bunda.

Ele olhava para mim e depois fechava os olhos e levantava a cabeça na direção do teto, indo mais fundo, eu engasgava mas não parava, era bom o gosto dele, era bom ve-lo tao excitado, e eu sabia que isso me dava o direito de pedir para que ele fizesse o mesmo comigo quando eu estivesse pronto para outra gozada. Ia cobrar. Ele devia saber disso tambem. Que aproveitasse bastante, porque eu ia cobrar.

Quando estava perto de gozar ja soltava palavrões, ja segurava com as duas mãos na parede e metia sem dó na minha boca, rápido, forte, e eu segurava com as duas mãos na sua bunda, uma em cada lado, nao seria louco de parar o que fazia parar tirar minhas mãos dali e gritava "Eu vou gozar, cara. Porra, vou gozar demais!" e abriu a a boca toda na hora, sem soltar som, fechou os olhos e o gozo veio la dentro. Eu nao ia engolir, mas um pouco foi entrando garganta abaixo, se nao fosse o gozo dele eu nao gostaria do sabor, mas era tão ele que o gosto estranho da porra foi se misturando ao cheiro da pele dele, que ja me era familiar e que eu gostava demais de sentir, como se aquele fosse o gosto e fui bebendo, eu fui deixando ele gozar mais e gritar la em cima de olhos bem apertados, no limite, mais um que nós quebrávamos. E quando terminou e abriu os olhos e foi tirando o pau devagar da minha boca ele sussurrou, bem devagar, separando as silabas para enfatiza-las:

- Isso foi foda.

E eu me aproveitei que ele estava se deitando de novo na cama e respondi a sua provocação daquela hora:

- Você tá suando, Wiliam.

Ele entendeu, riu, envergonhado. Eu dei um selinho nele que ele nao gostou muito de receber, beijar quem chupou seu pau, essas bobagens. Fui de maldade e beijei mais forte, ele nao conseguia rejeitar um beijo, e logo esqueceu dos outros detalhes, o gosto do beijo era o mesmo, talvez melhor.

- Eu tô com fome, mas não quero levantar - disse, deitado no travesseiro ao lado do meu, de olhos fechados.

- Se voce dormir, amanha vai ter que arrumar toda essa casa sozinho, eu vou embora de manhã, lembra? Pode ir levantando, vamos vamos.

O empurrei para fora do colchão, ele olhava ao redor.

- Cara, cadê nossas roupas?

- No banheiro, acho. - havia esquecido que tínhamos vindo pelados pro quarto. Foi tudo muito fora do comum, tudo muito instintivo.

Ele foi ate la pega-las, eu tirei a camada de cima de lençol da cama, abri a janela para deixar o ar entrar e tirar aquele nosso cheiro das paredes. Depois, fui correndo encontrar a pizza e quando ele voltou, já com a sua calça e me deu o calção, eu ja estava na metade da primeira fatia.

- Cara, me tira uma dúvida, quando voce veio falar comigo ontem, voce ja tava pensando isso, nao é? De dar carona só pra Marina, de só ter ficado para dormir aqui, essas coisas.

- Oh, ainda bem que o gênio finalmente percebeu! Cara, achei que ia ter que por uma placa na frente da casa: "quero ficar com você" pra voce conseguir entender...

Eu ri, ele era um palhaço mesmo. Nada o envergonhava, nada era motivo de meias palavras.

- E como tu soube que eu curtia?

- Curtia o que? - perguntou, retórico. Nós dois nao tínhamos o que dizer sobre isso, nao curtíamos homens, digo, homens no geral, só um ao outro. Isso bastava saber.

Havia marcas no seu corpo e no meu, chupões, mordidas, arranhões. Meu cabelo todo bagunçado, os lábios dele ainda inchados. Voltei a prestar atenção na minha pizza se não iria me aproximar dele e recomeçar tudo. Mas a casa precisava ser limpa; nossos corpos, recompostos.

Depois de alimentados, passamos pano na casa, enchemos sacos de lixo, jogamos fora enfeites quebrados, tiramos sujeira da calçada, repusemos quase tudo de volta no lugar, amanhã ele so precisaria jogar fora o que sobrou da comida e ver o que dá pra guardar da bebida. Era o inicio da madrugada quando terminamos.

Antes de dormir, foi tomar um banho, eu fiquei na porta com uma lata de refrigerante na mão observando enquanto ele se lavava com o boxe aberto. Virava de costas só pra me mostrar aquela bunda. Ele nao queria dar, mas gostava de se exibir com ela, me atiçar cada vez mais.

- Bundão lindo - elogiei.

- Cala a boca.

- Mas é!

Depois eu tomei tambem, mas o meu foi mais rápido, eu já havia tomado um ha pouco, ele me assistia em silencio, seus olhos meio embasbacados se moviam depressa, para nao perder nada e quando se voltava para meu rosto e me via sorrindo para ele respondia rindo tambem, meio tímido. Ou, mais provável, se fazendo de tímido.

Ao voltar para a cama já não havia resquício de pizza na caixa. Ele se deitou no travesseiro ao meu lado, olhando pra mim, um longo tempo em silêncio nos dois.

- Boa noite, Tiago.

- Boa noite, Wiliam.

Ao se levantar para desligar a luz ele quase tropeçou na cama na volta, tudo muito escuro agora. E veio se deitando aninhado em mim, sua cabeça no meu peito, seu braço atravessando meu tórax para que sua mao repousasse no meu braço direito.

- Tenha bons sonhos - falei, beijando o topo da sua cabeça, ele nao respondeu, ja devia estar no caminho do sono, tadinho, tava cansado de tanta coisa que fizemos. Eu também estava, e lembro bem que a ultima palavra a passar pela minha cabeça antes de dormir foi: "Felicidade"

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Continua...

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Pessoal, esse capítulo eu postei um pouco mais cedo porque esse fim de semana vai ser corrido para mim e talvez nao de tempo a noite de entrar no site. Ah amanhã eu nao vou postar, ok? Domingos também é difícil pra mim, então ate segunda.

E antes que eu me esqueça, obrigado pelos comentários de todos vocês, adoro ler tantas coisas carinhosas, e Irish, foi mal, falha minha rsrs, mas muito obrigado pelo comemt, na verdade eu ainda nao li nada dele, mas talvez leia aquele livro do john green com ele.

Até a próximas pra todos vocês, amigos!

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Comentários

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Comecei agora e precisei comentar urgentemente porque ta foda, fantástico, ótimo, não sei quem vai ceder primeiro haushsjs, beijão 😘😘

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Maravilhoso, adoro esse casal, espero ve-los eles juntos rapidamente, mas prevejo o Willian decepcionando o Thiago...

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Cara, que capítulo foi esse???? Meu Deus me ajuda!!!!!!!!!!! Perfeita a sintonia entre os dois. Tomara que já descambe para o que cada um quer... Muito tesão esses dois.

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O jeito que vc descreve a pegaçao deles torna tudo de uma sensualidade intensa e nada vulgar. Nao fica chulo, sabe? Isso eh fantastico. Olha, li Will e Wil do Levithan e nao curti, achei fraco. Prefiro Garoto Encontra Garoto, eh tao fofinho, escrito tao delicadamente... Tem tambem Dois Garotos se Beijando, e estou lendo no momento, achei super bacana. Baixei na internet, cara, tem PDF free desses livros todos, vale a pena :-)

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Não sei o que comentar... Então para não parecer tarado ou hentai de mais digo que esse capítulo foi Top de Linha e tal !! Sem capítulos aos domingos... Ok... Ok... Ok não mas, ok...

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