As voltas que a vida provoca XV

Um conto erótico de jornalista77
Categoria: Heterossexual
Contém 2177 palavras
Data: 29/08/2015 01:50:56

Monique foi embora da casa de Juliana logo após o almoço. Depois de terem transado a manhã toda e tido uma conversa reveladora, ambas precisavam ficar sozinhas para pensar em tudo aquilo. Antes de ir, Monique falou que seu pai chegaria em poucos dias e queria muito apresentá-lo à Juliana. Sozinha em casa, Juliana tentava colocar as ideias em ordem e, principalmente, entender seus sentimentos. Em uma análise rápida, sabia que amava os dois e não conseguia imaginar ficar sem qualquer um deles. Sexualmente, os dois eram maravilhosos. Portanto, a decisão não poderia ser feita na cama. Ficar com Alexandre seria ficar com Rafael, mas também com uma certa dificuldade dele em termos de relacionamento. Com Monique, haveria o preconceito, a homofobia, mas haveria também a cumplicidade, a amizade, o companheirismo. Ambos tinham pontos positivos e negativos. Em meio a esses pensamentos, seu pai chegou. Juliana tentou disfarçar seu estado, mas o pai a conhecia como ninguém e, após pegar uma cerveja, se sentou ao seu lado. - Acho que está na hora de termos uma conversinha, não acha? - perguntou. - Conversinha sobre o quê, papai? - indagou Juliana, se fingindo de desentendida. - Sobre o que está acontecendo na sua vida. Por exemplo, sei que você não namora mais o Fred, sei que aquela sua amizade com a Monique é esquisita, nada contra, mas sei que tem mais coisa além de amizade e sei também que você passou a semana passada toda fora e não foi com o Fred nem com ela, que estava viajando. Tem uma terceira pessoa na jogada. Continuou? - falou o pai.

Juliana fez, então, o que mais queria e precisava, correu e se sentou no colo dele. Como uma metralhadora, falou tudo de uma vez, de Fred estar namorando uma travesti, do seu relacionamento com Alexandre, de Rafael e também de estar dormindo com Monique. - Você tá muito decepcionado comigo? - perguntou. - Decepcionado com você, meu anjo? É lógico que não. Jamais. A vida apronta umas conosco que não esperamos. Ela levou sua mãe e, depois de muitos anos, colocou a Ângela no meu caminho e me mostrou que ainda podia ser feliz. Agora, está aprontando com você, colocando dois caminhos para você escolher - disse ele. - E se eu quiser os dois? Eu amo os dois, papai - perguntou. - Filha, não há como amar duas pessoas ao mesmo tempo e da mesma forma. Deve haver alguma diferença - disse. - Claro que há. Com a Monique, eu sinto mais afinidade, mais amizade, tivemos vidas semelhantes, ela também perdeu a mãe muito cedo, mas tenho medo do preconceito e do trabalho dela como garota de programa. Com o Alexandre, tem mais o sentido de família tradicional, homem e mulher, tem o Rafinha que eu amo de paixão, mas ele é bem mais velho que eu, tem um jeito diferente de encarar relacionamento, compromisso, essas coisas. Mas, eu amo os dois, com os defeitos e as qualidades deles. Eu queria ficar com os dois - explicou. - Ah, minha princesa, relacionamento com um já é complicado, imagina com dois. Não vai ser nada fácil. Até é possível, mas eles terão de concordar em dividir você.

No dia seguinte, Juliana saiu mais cedo da faculdade e foi até a empresa ver Alexandre. A secretária autorizou sua entrada na sala e ela correu para a cadeira dele, sentando no seu colo e começando a beijá-lo. Sentindo seu pau muito duro, escorregou para o chão, ajoelhando-se entre suas pernas, abriu a calça e tirou seu cacete pra fora. Fazendo carinha de menininha safada, passou a língua de baixo pra cima, beijou a cabeça da rola e engoliu. Fez uma chupeta deliciosa e caprichada até Alexandre gozar, jorrando muita porra em sua boca, prontamente engolida. - Nossa, o que foi isso? - perguntou, recuperando o fôlego. - Não gostou? - disse ela, ainda ajoelhada, recolhendo a porra do queixo e levando à boca, sensualmente. Voltou a sentar em seu colo e disse que estava com saudade do leitinho dele. Alexandre quis saber se ela voltaria pra sua casa após o expediente e ela disse que ainda não, pois precisava ter uma conversa importante com ele. Pediu que fosse a sua casa ter essa conversa e garantiu que seu pai não estaria. Alexandre aceitou e, às sete da noite, chegou à casa de Juliana, levando flores e uma garrafa de vinho. Entrou e, mal fechou a porta, se atracaram em um beijo feroz e quente. A conversa podia esperar. Alexandre a ergueu no colo e a levou até sua cama. Tirou o vestido de Juliana, deixando-a só de calcinha e também se despiu. Ela se ajoelhou na cama, tirou a cueca dele e começou a chupar seu pau. Ele se deitou e Juliana ficou por cima, na posição invertida. Começaram a se chupar ao mesmo tempo. Alexandre aproveitava a posição e colocava um dedo no cu de Juliana, que se arrepiava inteiro e intensificava a chupada. Perto de gozar, Alexandre a fez parar, pois queria comê-la desta vez. A posicionou de quatro na cama e a penetrou firme, segurando sua cintura. Apertava seus seios, beijava sua nuca e puxava seus cabelos pra trás. Juliana urrava de tesão e pedia mais e mais. Ele dava tapas em sua bunda e mandava que rebolasse. Ela rolou de lado, fazendo o pau sair de dentro, e pegou uma camisinha. - Eu quero no cu - disse ela. Alexandre ergueu suas pernas nos ombros dele e enrabou de frente, chupando seus peitos e beijando sua boca. Ela começou a gozar e apertar o pau dele com o esfíncter. Alexandre deu mais algumas metidas, tirou a camisinha e gozou em cima dela, cobrindo-a de porra.

- Caralho, menina, você está com o capeta no corpo hoje. Teu cu tava ardendo de tão quente - disse ele, recuperando o fôlego. - Se estiver achando ruim, eu pego mais leve da próxima vez - provocou ela. - Achando ruim? Espera só quando você estiver morando comigo e eu tiver esse corpinho todos os dias pra mim - disse ele, beijando-a. - É sobre isso que eu queria conversar com você, Alexandre. Preciso te falar uma coisa e quero que você espere eu terminar. Lembra daquelas flores que eu recebi na corretora? - perguntou Juliana. Ela lhe contou tudo sobre Monique, desde o dia em que a reencontrou no escritório de advocacia, as buscas pela casa, a ida à praia e o relacionamento que começaram. A expressão de Alexandre era de surpresa pura. Ele jamais imaginara uma história daquelas. - Enfim, eu estou muito confusa. Eu amo vocês dois e não vou conseguir abrir mão de nenhum. Ontem, por exemplo, eu tive uma trepada sensacional com ela aqui nessa mesma cama e hoje tenho uma com você. Como vou abrir mão de um de vocês? - perguntou. - Você está me dizendo que quer ficar com nós dois? Ao mesmo tempo? E como seria, Juliana, nós moraríamos os três na mesma casa ou você moraria uma semana comigo e uma semana com ela, no condomínio? Quando você estivesse comigo, o Rafael teria uma mãe e, quando estivesse com ela, ele teria duas? Não, espera, não pode. O Rafael é homem, criança, mas homem e aquele condomínio de malucas não permite a entrada de homens. Como seria, então? - perguntou Alexandre, ironizando e ficando nervoso. - Não sei, Alexandre. Eu estou falando isso porque quero tua ajuda. Ontem, eu conversei com ela. Será que você poderia ter mais sensibilidade? - pediu. - Sensibilidade? Eu te peço em casamento e você vem me dizer que me ama, mas ama também uma mulher, por coincidência a mãe do meu filho e quem odeia homens. Me desculpe se peco por insensibilidade, mas é meio complicado, não acha? - respondeu. - Ela não odeia homens. Ela me explicou tudo, inclusive que está pensando em deixar o condomínio. Se a gente sentar, os três, e conversar, a gente encontra uma solução. Vocês me amam e eu amo vocês. Isso é o mais importante - disse.

Alexandre não estava conseguindo aceitar aquela ideia e se levantou, dizendo que ia tomar banho. Juliana ficou sentada na cama, vendo seu homem entrar no banheiro, nu, com seu pênis mole balançando pra um lado e pra outro. Sentiu o cheiro dele em seu corpo e se levantou, ficando em pé na porta do banheiro. Ver Alexandre embaixo do chuveiro, com a água escorrendo pelo seu corpo e ele ensaboando sua virilha e seu pau a incendiou. Juliana entrou no box e abraçou seu homem por trás, beijando seu pescoço, seus ombros, alisando seu peito e foi beijando suas costas, descendo, beijou sua bunda, mordeu e o virou de frente pra ela. Beijou suas coxas, sua virilha, seu saco e começou a chupar seu pau. Alexandre se encostou na parede, segurou a cabeça dela e passou a gemer. Com o pau dele bem duro, Juliana se levantou, beijando seu tórax, pescoço e o abraçou. - Não pense que isso vai me fazer mudar de ideia - disse ele. - Não quero fazer isso. Quero que você foda sua putinha, com toda a raiva que estiver sentindo - respondeu Juliana. Alexandre a ergueu com as duas mãos pela bunda, a prendeu na sua cintura e enfiou sua rola na boceta dela. Juliana gemeu alto de prazer, agarrada no pescoço dele. - Você me deixa doida, meu macho. Me fode, enfia esse cacete delicioso na minha xana - disse ela, descontrolada de tesão. Alexandre a segurava pela bunda e metia com força, mordendo seu pescoço e xingando-a. - Cadela. Você era toda santinha e eu te fiz puta. Geme, vadia, geme - gritava Alexandre. Ambos gozaram com ele enchendo a boceta de Juliana com muito esperma. Ficaram parados, ela nos braços dele, deixando a água cair em suas cabeças, se beijando e descansando. Após o banho, voltaram para o quarto e ele começou a se vestir. - Você não vai dormir aqui? - perguntou ela. - Não. Eu preciso pensar na sua proposta - respondeu e foi embora.

Alguns dias depois, Juliana estava na casa de Fred e Rosana, agora vivendo maritalmente, e expôs a situação para eles, pedindo sua opinião. - Menina, você é doida. Corajosa, sem dúvida, mas maluquinha. Propor viver com um homem e uma mulher ao mesmo tempo não é coisa pra qualquer um não. Por que você escolhe um pra se casar e tem o outro como amante? - perguntou Rosana. - Porque, primeiro, não saberia qual escolher e, segundo, tenho medo do amante acabar encontrando outra pessoa e eu perdê-lo. Se morarmos os três juntos, eu cuido dos dois e perco nenhum - respondeu. - Juliana, mas não é tão fácil assim. Veja meu caso: eu queria a Rosana e o Aloísio. Pesei a situação e vi que amava mais a Rosana do que ele. Com o Aloísio, era tesão puro, era sexo. Com a Rosana, é completo. Se você pensar direitinho, vai ver que, no seu caso, é a mesma coisa. Você ama mais um do que o outro - ponderou Fred. - Não, Fred, já pensei nisso várias vezes. Eu amo os dois e tenho um tesão louco pelos dois. Eles me amam também, então não entendo porque não podemos morar juntos - disse ela inconformada com a situação. - E a Monique, o que pensa disso? - perguntou Rosana. - Ela teve uma reação mais amena que o Alexandre, mas foi parecida. Ela me quer só pra ela, ele me quer só pra ele. Acho isso muito egoismo da parte deles - falou Juliana. - Egoismo? E você, querida, que quer os dois e quer forçá-los a conviver um com o outro por sua causa? Não é egoismo também? - perguntou Rosana. - Não. E eu vou provar - respondeu.

No dia seguinte, ligou para Fred e pediu sua ajuda em um plano que tivera. Queria que ele falasse com Alexandre e dissesse que eu estava convidando para um jantar na casa dela sexta-feira à noite. Ele também iria, a pedido dela. Ao mesmo tempo, Juliana telefonou para Monique e a convidou para o mesmo jantar, no mesmo horário e no mesmo dia. Logicamente, não disse a nenhum dos dois que havia convidado o outro. Pediu ao pai que fosse dormir na casa da namorada, que depois ela explicava. Na hora marcada, Monqiue foi a primeira a chegar. Fred a recebeu. - Boa noite, sou Fred, ex-namorado da Juliana. Ela está terminando de se vestir e pediu que você aguardasse um pouco - disse ele. Pouco depois, a campainha toca novamente e Fred vai abrir. - Alexandre? - disse Monique, se levantando do sofá espantada ao vê-lo. - Butterfly? - respondeu ele igualmente surpreso. - Por favor, não me chame assim. Não sou mais a Butterfly. Sou Monique - disse ela. - O que está acontecendo aqui? A Juliana me convidou para jantar, mas não disse nada sobre você - falou ele. - A Juliana está terminando de se vestir e logo ela explicará. Por favor, sentem-se. Aceitam uma taça de vinho? - ofereceu Fred. Nesse momento, Juliana surge no corredor dos quartos, vestindo uma lingerie vermelha, espartilho bem decotado, calcinha minúscula, meias 7/8 e saltos altos. - Pode deixar, Fred, eu cuido deles agora. Obrigada pela sua ajuda, querido - disse ela. Monique e Alexandre empalideceram e não disseram uma única palavra.

P.S. O que aconteceu nesse jantar fica pro último conto. Espero que voltem e gostem do final. Acessem https://mentelasciva.wordpress.com

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