A VIOLENTADA

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 1690 palavras
Data: 28/08/2015 09:59:36
Assuntos: Anal, Heterossexual, Oral

O Acompanhante - Parte XXIII

A sargento Alice aproximou-se de mim, imobilizado na cama. Eu não compreendia o que ela estava fazendo ali. Mas a ficha começou a cair quando ela beijou a mulata na boca. Um calafrio percorreu-me a espinha dorsal. Como eu fui burro! O tempo todo, a vilã havia sido a sargento e não a capitã. Com certeza, a mulata era sua cúmplice. Deve ter telefonado para a policial depois que eu pedi o resultado do jogo do bicho. Sabendo que eu ganhei, então ficou fácil de adivinhar que eu estava de posse da cópia da agenda tão cobiçada.

Depois de uns "amassos" entre as duas, a policial encostou o cano de uma arma na minha face. Tinha um olhar triunfante.

- Finalmente, o jogo acabou, fulaninho - disse ela vitoriosa - não preciso mais fingir que estou atrás da cópia da agenda. Onde ela está?

- Não sei de nenhuma agenda - rebati, mas de forma pouco convincente.

A sargento Alice suspirou profundamente, demonstrando pouca paciência comigo. Depois disse que havia ido até meu apartamento e convencido as duas mulheres que estavam lá a se mudarem para a residência da médica, contando a história de que estávamos em perigo. A intenção, no entanto, era reunir todas as pessoas que eu conhecia para fazê-las de refém, caso eu me negasse a colaborar. Advertiu que queria o documento e mataria uma a uma, a cada negativa minha de entregar-lhe o que queria. Gelei. Nuella, Roxane, Helena agora é que corriam perigo. Mas, se eu entregasse o documento, decerto iriam me matar e acabar com as mulheres para não deixar testemunhas. Eu tinha que pensar em algo. Mas as algemas em meu pulso me atavam à cama.

Olhei para a mulata gostosona, que parecia pouco interessada no nosso papo. Alice deu um sorriso e advertiu:

- Não adianta pedir socorro a Vilma - era a primeira vez que eu ouvia o nome da garçonete - foi ela quem planejou a fuga da mulher do bicheiro. É guarda penitenciária e, nas horas vagas, trabalha aqui como garçonete. Viu quando você saiu com a loira, logo após ela escapar da prisão. Naquela noite, ligou para mim, perguntando se devia segui-los. Eu disse que não seria preciso. Você mesmo me informaria de todos os passo dela. Mas a puta conseguiu fugir do meu cerco. Por sorte, eu havia pago uma boa grana ao cambista de lá de perto do seu escritório para ele me ligar, caso você jogasse no milhar. Como ganhou, significa que está de posse dos números certos para jogar. Então, onde está a porra da cópia da agenda? - vociferou a policial.

Resolvi abrir o jogo. Era preciso ganhar tempo para ver como salvar minhas amigas. Disse que estava de posse, sim, do documento, mas que o havia escondido num lugar onde ela não poderia achar sozinha. Eu queria negociar: entregaria a agenda quando tivesse certeza que as mulheres estariam bem e com a certeza de que não seriam molestadas novamente. Ela não quis saber de acordo. Disse que iria mandar matar a primeira refém caso eu não revelasse onde havia escondido o documento até que contasse até dez. Eu disse que não cederia. Se ela nos matasse, não teria nunca a tal agenda. Alice esteve por algum tempo pensativa e depois pegou seu celular. Discou um número e falou com alguém. Pediu que a tal pessoa trouxesse as três mulheres até o bar onde estávamos. Quando desligou, beijou novamente a mulata na boca. Ela ainda estava nua e eu não cansava de admirar sua enorme boceta. No entanto, já havia perdido grande parte do meu interesse sexual por ela.

Cerca de quarenta minutos depois, uma morena de cabelos compridos e sedosos adentrou o recinto, apontando um revólver para as três mulheres com as mãos algemadas para trás. Todas, quando me viram, correram chorando ao meu encontro. Nuella parecia a mais aflita, quando me viu imobilizado pelas algemas nos pulsos. Só a médica olhava furiosa para a sargento. Linda, a amante da policial, que estivera comigo quando a sargento fingia me proteger dias atrás, a mando da capitã, perguntou quem era a mulata nua. Pareceu enciumada. Botei lenha na fogueira: respondi que era a nova namorada da sargento. A morena de cabelos compridos voltou-se furibunda para a policial, perguntando se o que eu dizia era verdade. A sargento não lhe deu muita atenção. Disse que depois falariam sobre isso. Mas Linda não queria esperar.

Disse uns desaforos para a sargento e para a mulata. Vilma não gostou do que ouviu e partiu para cima da morena. A mulata tinha estatura mais avantajada e deu um safanão no rosto da rival. A morena apertou involuntariamente o gatilho da arma que empunhava, e um estampido ouviu-se no quarto. O tiro acertou acidentalmente a sargento, que levou as mãos à barriga. Arregalou os olhos para a morena e foi caindo de joelhos no chão. Linda e Vilma pararam de brigar e acudiram a policial. Mas esta tombou para frente, morta.

Roxane foi mais esperta. Mais que depressa, apoderou-se da arma da sargento, que estava jogada ao solo, mesmo com as mãos algemadas para trás. Apontou para as duas mulheres que tentavam reanimar a policial, batendo com o punho fechados em seu peito. Helena, médica experiente, percebeu que a mulher já estava morta. Disse-o em voz alta, para desespero das duas amantes de Alice. Só então, elas perceberam que estavam sob a mira da arma empunhada por Roxane. Linda percebeu que a loira tremia de nervosismo e apontou seu revólver para ela. Criou-se o impasse: quem atiraria primeiro? Linda o fez, mas não conseguiu acertar em Roxane. Esta também atirou de olhos fechados pelo susto, ao ouvir o estampido, porém sem acertar a outra. O coice da arma, entretanto, fez com que ela a derrubasse no chão. Para minha surpresa, Nuella lançou-se em direção a Linda e deu-lhe um pontapé certeiro, fazendo-a dobrar-se de dor. Apanhou o revólver derrubado por Roxane. A mulata Vilma também foi rápida e tomou a arma da mão de Linda. Quando eu pensei que iria atirar na minha adorada negra, acertou a morena na cabeça. Esta ainda estremeceu no chão, depois ficou inerte para sempre.

- Cadela! Matou meu amor - disse a mulata, chorosa. Já não apontou mais a arma em direção às duas mulheres. A doutora Helena estava encolhida num canto, amedrontada com todo aquele tiroteio. Tremia de medo e chorava convulsivamente. Naquele momento, o dono do bar e vários clientes invadiram o quarto, alertados pelos estampidos. Um dos clientes veio de pistola em punho. Tinha todo o jeito de policial. A mulata Vilma, ainda nua, abraçava-se ao corpo da sargento, inconsolável. O dono do bar perguntou o que estava acontecendo. O sujeito de pistola em punho recolheu as outras armas e retirou do bolso uma chave, soltando todos nós. Em seguida, fez uma ligação do celular requisitando uma viatura policial.

Pouco depois, estávamos todos na delegacia. Nuella e Roxane contaram do sequestro e ameaça armada da sargento. Eu disse que Vilma era cúmplice da sargento e que a tinha ajudado na recente fuga de detentas. Ela confessou sua cumplicidade e falou da cópia da agenda. Os policiais quiseram saber do que se tratava, quando me interrogaram, mas eu neguei saber do paradeiro do documento. Não acho que acreditaram em mim, mas segurei minha versão. Menti, dizendo que tudo tinha começado quando eu tirei uma quantia considerável no Jogo do Bicho. O cambista não quis me pagar e eu o havia denunciado à sargento, que havia sido minha protetora no caso da tentativa de assassinato contra mim, dias atrás. O delegado lembrava-se do caso e disse que iria se informar melhor. Pediu meu comprovante, para investigar se eu havia mesmo ganho no milhar. Depois de um telefonema, devolveu-mo. Eu e as mulheres estaríamos liberados até que ele nos chamasse novamente, outro dia, para novos depoimentos. Era visível que o cara não acreditou na minha história, apesar de ter confirmado minha boa sorte no jogo. Mas eu não estava disposto a dar pelo paradeiro da cópia da agenda. Continuava cismado de que Márcia estava viva e que me procuraria.

Na frente da delegacia, nos separamos. Helena, ainda fortemente abalada, disse que voltaria para o seu apartamento. Roxane, pediu para dormir novamente em minha residência. Nuella, que parecia a mais tranquila das três, não se desgrudou de mim. Eu estava agradecido a ambas por terem enfrentado à mão armada as policiais lá no bar. Pegamos um táxi e rumamos para o meu apartamento. Nuella passou todo o percurso abraçada carinhosamente a mim. Roxane, ainda abalada, estava absorta. Só voltou a si quando Nuella pegou sua mão e pousou-a sobre o meu cacete, por fora das calças. Ela deu um sorriso triste, mas não retirou sua mão de mim. Até deu umas apalpadas discretas, de vez em quando.

Quando chegamos em casa, corri para o banheiro. Estava doido para tomar um banho. Nuella me acompanhou ao box e, vendo que Roxane se dirigia ao quarto de hóspedes, chamou-a para vir conosco. A moça titubeou, mas acabou cedendo ao chamado. No entanto, disse que naquela noite, mais do que nunca, sentia necessidade de apanhar, de sofrer, de ser violentada. Mas não queria mais procurar o ex-namorado do exército. Nuella, que já estava tomando uma ducha enquanto eu ensaboava suas costas, saiu do box do banheiro sem dizer nada. Voltou com uma mangueira que encontrou entre minhas tralhas da área de serviço e, sem que esperássemos, deu uma lapada nas costa de Roxane. Esta gritou, mais de surpresa do que de dor, mas olhou para a negra com um sorriso cúmplice. Sensualmente, abraçou-se a mim e me beijou a boca. Nova chicoteada nas suas costas. Encostou-me na cerâmica do banheiro e virou-se de costas para mim. Pediu que eu enfiasse na sua bunda sem cuspe. Nova chicotada, dessa vez no ventre.

Fiz o que pediu. Abri suas pernas e apontei meu pau bem no meio das suas nádegas. Ela gemeu com gosto, mesmo quando recebeu a mangueirada com um pouco mais de violência nos seios. Pediu pelo amor de Deus que Nuella enfiasse alguma coisa na sua vagina.

Fim da Vigésima Terceira Parte

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