A Prisão - Cap.2 - Adaptações

Um conto erótico de Carlos
Categoria: Homossexual
Contém 1163 palavras
Data: 23/08/2015 09:53:22
Última revisão: 23/08/2015 09:57:52

Galera, valeu pelos comentários. Vcs são 10. <3

Vamos ao segundo capítulo

Cap.2 – Adaptação

A prisão não era agradável em nenhum aspecto. O fato de eu ter sido um Policial me deixava sempre alerto. Me sentia sempre vigiado e não digo isso por causa das câmeras que estavam sempre ligadas e direcionadas em todos os corredores, mas sim os olhares que me fuzilavam a cada vez que eu passava.

A primeira noite não foi algo tão terrível eu fiquei em uma cela com um senhor aparentemente amigável que explicou algumas coisas com relação a rotina de lá e como eu deveria me portar. O senhor que estava na mesma cela que eu foi tão amigável que me fez perguntar o que um senhor tão gentil fizera pra parar em um lugar como aquele. Fechei os olhos e tentei dormir mas a cada barulho, pelo menor que fosse, eu acordava. Felizmente nada aconteceu.

Fui acordado pelo senhor que estava na minha cela me falando que estava na hora do banho me dirigi ao banheiro coletivo. Por algum motivo me sentia constrangido naquele lugar mas não era pra eu me sentir já que eu era acostumado a ver meus parceiros da polícia nus. Me dirigi a uma parte mais afastada e quando fui chegando ouvi alguns gemidos me aproximei e vi que tinha um cara fudendo outro cara que gemia de olhos fechados. O cara que tava fodendo me viu e mesmo assim não parou um minuto de foder o outro e ainda fez mais, piscou pra mim e começou a foder mais forte agora me olhando fixamente. Sai dali atordoado, tenho que admitir que aquela cena me deixou excitado.

Me banhei e me dirigi à saída. A maioria dos detentos já havia terminado o banho. Lá só estavam eu e mais três homens. Estava saindo quando minha passagem foi barrada por um cara. O cara era mais alto que eu, seus músculos pareciam pedir mais espaço para a manga de sua camisa e revelavam uma tatuagem em seu braço. Seus cabelos eram mais altos dos que o meus e seus olhos castanhos me encaravam. Quando ele entrou, os outros que estavam no banheiro saíram correndo. Depois disso ele começou a falar:

- Eu sou o Gustavo, Eu comando tudo isso por aqui – ele fez um gesto com as mãos para indicar todo o espaço e voltou falar – lembre-se que você é só um novato, nada mais. Não se meta a besta comigo ou então você vai desejar não ter nascido – ele falou isso e continuou me encarando.

A ameaça de alguma forma se juntou com a imagem que eu tinha presenciado minutos antes e em vez de eu ficar assustado, fiquei excitado e a ereção por cima do calça denunciou isso e ele percebeu. “Droga” resmunguei mentalmente.

Ele chegou perto de mim e falou:

- Olha só o que temos aqui – ele sorriu revelando um sorriso(acreditem) branco. “droga, que cara gato” resmunguei de novo e ele chegou mais perto. Sua boca estava perto do meu ouvido e ele falou: - Vamos ter muito tempo pra nos divertirmos aqui – após falar isso ele morde levemente minha orelha e sai como se nada tivesse acontecido e me deixa pensando. Esperei minha ereção ficar menor e sai do banheiro.

O resto do dia foi linear e pela tarde, o carcereiro veio até minha cela e falou:

- Você tem visita novato – ele simplesmente falou isso e abriu minha cela e me algemou me guiando pelos corredores até chegar em uma sala e quando chego lá vejo que a visita era Jonas ele estava com o uniforme da polícia e ele tinha uma expressão séria na cara.

- cara, quase não acreditei quando você me disseram que você estava preso. Tem que ver algum engano – ele falou. Olhei pra ele e pensei em como ele havia me ajudado na polícia desde o meu primeiro dia e como eu amava esse cara no sentido de que ele era um irmão que eu nunca tive.

- Cara me incriminaram – eu falei e quando disse isso seus olhos parecem que se expandiram, surpresos. Contei toda a história pra ele desde a minha investigação secreta até o momento no qual eu fui preso.

- Não se preocupa, eu vou te ajudar – ele fala e isso me deixa preocupado

- Não, você não pode fazer isso, eles vão fazer o mesmo com você, talvez até pior – a ideia fez meu estômago revirar.

- Cara eu vou te ajudar não importa, você já me ajudou tanto que isso é o mínimo que eu posso fazer – ele fez uma pausa e continuou: - Você disse que tudo estava em um HD talvez ainda esteja na sua casa, eu vou procurar lá e vou expor esses filhos da puta – ele fechou o punho e bateu com força na mesa fazendo um estrondo enorme. O policial que estava do lado de fora esperando veio ver o que era o barulho e avisou que a gente só tinha 1 minuto.

Cheguei perto dele e beijei seus lábios suavemente e o abracei e me senti confortável em seus braços e fiquei ainda alguns segundos assim, sentindo seu perfume.

Nos despedimos e eu retorno pra minha cela. Lá eu fico conversando com o senhor que dividia a cela comigo. Foi até legal, ele me revelou que estava ali porque plantava maconha em casa que segundo ele não sabia que era maconha.(Ri demais com essa história)

No dia seguinte não foi necessário que o meu companheiro de cela(Que agora sabia que seu nome era John) me acordasse. Eu mesmo acordei e fui tomar banho no mesmo local do dia anterior e dessa vez do lado não tinha dois caras transando e gemendo do lado. Percebi que do lado tinha um compartimento onde havia um plástico que funcionava meio que como uma “porta” afastei um pouco o plástico para verificar se tinha alguém lá e, felizmente, não tinha ninguém lá. “Hoje é meu dia de sorte. Enfim, um pouco de privacidade” pensei, me dirigindo ao banheiro.

Aquele parecia ser o melhor banho da minha vida, não havia ninguém me observando. Aquele lugar era um Oásis naquela prisão. A sensação de conforto durou mais alguns segundos até Gustavo entrar no compartimento. Ele estava majestoso como sempre mas agora eu podia ver todo o seu abdômen sarado até chegar no seu pau que estava meio-bomba e que agora podia ver perfeitamente.

- Posso tomar banho com você – ele falou e, antes que eu pudesse responder, ele entrou no chuveiro e ficou lá comigo. Ele estava atrás de mim e seu pênis estava tão duro que tocava agora minha bunda. Aquele macho queria me tentar mesmo e cada vez ele chegava mais perto até eu poder sentir sua respiração então não resisti e virei e de um vez fui beijando ele de forma selvagem. Estava há quase 1 mês sem sexo e estava subindo pelas paredes. Nessa hora todos os meus conceitos foram esquecidos deixando apenas um louco e incontrolável desejo.

Continua...

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