Apaixonado pelo nerd que eu fazia bullying

Um conto erótico de Otavio
Categoria: Homossexual
Contém 2427 palavras
Data: 11/07/2015 21:13:57
Última revisão: 11/07/2015 22:52:55
Assuntos: bullying, Gay, Homossexual

Enquanto olhava ele dormir calmo em sua cama, os cachos de seu lindo cabelo formando sombras em sua bochecha por causa da luz da lua que entrava pela janela, me arrependi de tudo o que tinha feito com ele, na verdade já tinha me arrependido, mas agora era como se mil toneladas se abatessem sobre meus ombros, mas não sentia dor, sentia vergonha, nojo de mim mesmo, e também uma vontade louca de abraçá-lo e nunca mais deixar que pessoas como eu o maltratassem, e enquanto esses pensamentos se abatiam sobre mim, um outro pensamento desesperador me ocorreu: como deixei a situação chegar a esse ponto?

Sete Anos atrás

Enquanto minha mãe me dava um sermão na ida de casa pra escola, eu só conseguia pensar nela, Amanda, como ela conseguia ser tão gostosa? Aquelas pernas, aquela bundinha linda, aqueles peitões, ela conseguia me deixar de pau duro só de passar por mim.

— Otavio, você esta me escutando? - Gritou minha mãe la do banco do motorista.

— Estou mãe – menti.

— Ótimo, não quero saber mais de você fazer bullying com aquele garoto ta me ouvindo? E nem de andar mais com aqueles coleguinhas, eles são ma péssima influencia pra você, e se eu tiver que ir la na diretoria por causa disso, você vai ficar de castigo um ano rapazinho.

Bem, tecnicamente, eu não tinha feito nada ao garoto, só assisti meus amigos baterem nele, ate ele desmaiar, e tecnicamente eles não eram meus amigos, andava com eles porque eles eram respeitados na escola, e eles pareciam gostar de mim.

— Ok mãe – disse por fim.

Ela não me respondeu, só olhou pelo retrovisor com aquele olhar de fúria que dizia que era realmente bom eu não fazer nada para irritá-la. Chegamos à escola, dei um beijo na minha mãe que ainda exalava raiva e entrei, como ainda estava cedo para o inicio das aulas, fui para o banheiro urinar e ajeitar o visual. Depois de urinar e lavar a mãos, me olhei no espelho, eu não me considerava bonito, branco um pouco queimado do sol, cabelos lisos pretos, olhos também pretos, corpo normal porque nessa época ainda não fazia academia, me achava muito comum, mas as pessoas ao meu redor me diziam que eu era bonito, então porque não acreditar?

Sai do banheiro e fui para a sala de aula que já tinha algumas pessoas, e me sentei no meu lugar ao fundo, conquistado pela amizade com os caras que sentavam ali em volta, tirei meu fone de ouvido da mochila e comecei a desenrolá-lo, quando o pardal chegou.

Pardal era o menino que havia sido espancado pela minha turma de amigos no dia anterior, então vocês se perguntam, o que esse menino fez para ser espancado? Bem, meus amigos, nada, seria uma resposta apropriada, na verdade, absolutamente nada, seria uma resposta melhor. Aquele garoto era julgado e condenado apenas por sua aparência, ele era moreno, da minha altura mais ou menos na época (1,75), os cabelos cacheados pareciam nunca ter sido apresentados a um pente, e viviam sempre desarrumados, lembrando um ninho de pardal, pra piorar o coitado tinha um problema dentário que fez com que um dente dele não conseguisse se encaixar naturalmente fazendo com que ele ficasse em cima dos outros dentes, e pra fechar o pacote ele usava óculos enormes, tipo fundo de garrafa mesmo, que não deixavam ninguém perceber que seus olhos eram azuis. Pardal tinha um curativo sobre o olho quando entrou, e ao me ver sentou rapidamente em seu lugar na frente da sala e começou a ler.

Meus amigos chegaram logo em seguida, ao ver o pobre garoto ali, jogaram seu livro no chão, e o empurraram da cadeira.

— Vocês deviam pegar mais leve com ele – eu disse quando os três garotos chegaram perto de mim

— Olha só galera, o Otavio ta com peninha do pardal – disse Leonardo

Leonardo, Andre e Gabriel, eram trigêmeos, e extremamente bonitos ate pra mim que ainda era hetero essa época, a combinação de loiro, olhos verdes e ser sarado, continua sendo uma formula que arranca suspiros de qualquer um ate hoje.

— Não to com pena dele, mas minha mãe disse que se for chamada aqui de novo vou ficar em um castigo eterno.

—Nossa mãe também disse isso, mas não estamos nem ai – disse Gabriel rindo

— Ei cara – começou Andre – sabe a Amanda? Então, nos dissemos a ela que você gosta delal. Eles eram meus amigos, mas eram muito infantis pra estar no primeiro ano do ensino médio.

— Porque vocês fizeram isso? – Perguntei já gritando

— Calma, ela disse que pode pensar em ficar com você, se tu fizer algo por ela

— O que? – Perguntei com uma urgência na voz

— Se você empurrar o pardal da escada da cantina – disseram os três juntos, mas baixo o suficiente para que só eu os ouvisse.

— Mas pra que isso? – Perguntei

— Parece que ele não quis ajuda- la com um dever de casa – disse Andre

— Só por isso cara? Olha só pra ele, uma pessoa dessas não devia ser aceita em lugar nenhum – disse Andre e os outros dois riram.

Bem, eu não tinha nada contra o pardal, mas só de pensar na Amanda meu pau ficava duro, e ele nem parecia se importar com o bullying mesmo, então foi assim que no recreio, depois de muito pensar, eu empurrei o pardal vinte lances de degrau abaixo, no começo foi um alvoroço, ele foi levado correndo para o hospital, na hora me deu um remorso enorme, mas no fim da aula, já havíamos recebido a noticia que ele estavam bem,e que havia tropeçado na escada, foi assim que no outro dia, eu tinha Amanda sentada em meu colo me chamando de herói e criticando o pardal junto aos trigêmeos.

Uma semana depois, enquanto eu dava uns beijos em Amanda, o diretor entrou na sala de aula e disse:

— Alunos, parece que o acidente com o colega de vocês, Arthur Pinheiros – nunca tinha prestado atenção ao nome dele - não foi um acidente, ele se recorda de ter sentido que alguém o empurrou, e apesar dos meus esforços ele decidiu mudar de escola, se o responsável por essa atitude abominável veio dessa sala, eu espero que esteja feliz, voce acabou de expulsar um ótimo aluno da escola, e Deus queira, que eu nunca descubra quem fez isso a ele, porque nem sei o que sou capaz de fazer.

Nunca havia sentido tanta vergonha de mim mesmo na vida, a sensação era horrível, a culpa foi tão grande que depois da aula deixei Amanda aos berros no portão da escola por eu não leva- la pra casa e corri para a casa do pardal, pois havia conseguido seu endereço com um de seus amigos. Chegando la, fui informado pelos vizinhos que o rapaz que morava ali com a irmã, havia se mudado, quando perguntei sobre os pais, recebi a noticia que os pais haviam morrido muito tempo atrás, e que ele e a irmã trabalhavam a tarde toda para conseguirem se manter.

Fui para casa me sentindo um lixo, e por cinco anos nunca mais tive noticias do Pardal.

Fala ae galera, espero que gostem dessa historia com algo de real e algo de ficcional, comentem para que eu saiba a opinião de vocês, aEnquanto olhava ele dormir calmo em sua cama, os cachos de seu lindo cabelo formando sombras em sua bochecha por causa da luz da lua que entrava pela janela, me arrependi de tudo o que tinha feito com ele, na verdade já tinha me arrependido, mas agora era como se mil toneladas se abatessem sobre meus ombros, mas não sentia dor, sentia vergonha, nojo de mim mesmo, e também uma vontade louca de abraçá-lo e nunca mais deixar que pessoas como eu o maltratassem, e enquanto esses pensamentos se abatiam sobre mim, um outro pensamento desesperador me ocorreu: como deixei a situação chegar a esse ponto?

Sete Anos atrás

Enquanto minha mãe me dava um sermão na ida de casa pra escola, eu só conseguia pensar nela, Amanda, como ela conseguia ser tão gostosa? Aquelas pernas, aquela bundinha linda, aqueles peitões, ela conseguia me deixar de pau duro só de passar por mim.

— Otavio, você esta me escutando? - Gritou minha mãe la do banco do motorista.

— Estou mãe – menti.

— Ótimo, não quero saber mais de você fazer bullying com aquele garoto ta me ouvindo? E nem de andar mais com aqueles coleguinhas, eles são ma péssima influencia pra você, e se eu tiver que ir la na diretoria por causa disso, você vai ficar de castigo um ano rapazinho.

Bem, tecnicamente, eu não tinha feito nada ao garoto, só assisti meus amigos baterem nele, ate ele desmaiar, e tecnicamente eles não eram meus amigos, andava com eles porque eles eram respeitados na escola, e eles pareciam gostar de mim.

— Ok mãe – disse por fim.

Ela não me respondeu, só olhou pelo retrovisor com aquele olhar de fúria que dizia que era realmente bom eu não fazer nada para irritá-la. Chegamos à escola, dei um beijo na minha mãe que ainda exalava raiva e entrei, como ainda estava cedo para o inicio das aulas, fui para o banheiro urinar e ajeitar o visual. Depois de urinar e lavar a mãos, me olhei no espelho, eu não me considerava bonito, branco um pouco queimado do sol, cabelos lisos pretos, olhos também pretos, corpo normal porque nessa época ainda não fazia academia, me achava muito comum, mas as pessoas ao meu redor me diziam que eu era bonito, então porque não acreditar?

Sai do banheiro e fui para a sala de aula que já tinha algumas pessoas, e me sentei no meu lugar ao fundo, conquistado pela amizade com os caras que sentavam ali em volta, tirei meu fone de ouvido da mochila e comecei a desenrolá-lo, quando o pardal chegou.

Pardal era o menino que havia sido espancado pela minha turma de amigos no dia anterior, então vocês se perguntam, o que esse menino fez para ser espancado? Bem, meus amigos, nada, seria uma resposta apropriada, na verdade, absolutamente nada, seria uma resposta melhor. Aquele garoto era julgado e condenado apenas por sua aparência, ele era moreno, da minha altura mais ou menos na época (1,75), os cabelos cacheados pareciam nunca ter sido apresentados a um pente, e viviam sempre desarrumados, lembrando um ninho de pardal, pra piorar o coitado tinha um problema dentário que fez com que um dente dele não conseguisse se encaixar naturalmente fazendo com que ele ficasse em cima dos outros dentes, e pra fechar o pacote ele usava óculos enormes, tipo fundo de garrafa mesmo, que não deixavam ninguém perceber que seus olhos eram azuis. Pardal tinha um curativo sobre o olho quando entrou, e ao me ver sentou rapidamente em seu lugar na frente da sala e começou a ler.

Meus amigos chegaram logo em seguida, ao ver o pobre garoto ali, jogaram seu livro no chão, e o empurraram da cadeira.

— Vocês deviam pegar mais leve com ele – eu disse quando os três garotos chegaram perto de mim

— Olha só galera, o Otavio ta com peninha do pardal – disse Leonardo

Leonardo, Andre e Gabriel, eram trigêmeos, e extremamente bonitos ate pra mim que ainda era hetero essa época, a combinação de loiro, olhos verdes e ser sarado, continua sendo uma formula que arranca suspiros de qualquer um ate hoje.

— Não to com pena dele, mas minha mãe disse que se for chamada aqui de novo vou ficar em um castigo eterno.

—Nossa mãe também disse isso, mas não estamos nem ai – disse Gabriel rindo

— Ei cara – começou Andre – sabe a Amanda? Então, nos dissemos a ela que você e afim dele. Eles eram meus amigos, mas eram muito infantis pra estar no primeiro ano do ensino médio.

— Porque vocês fizeram isso? – Perguntei já gritando

— Calma, ela disse que pode pensar em ficar com você, se tu fizer algo por ela

— O que? – Perguntei com uma urgência na voz

— Se você empurrar o pardal da escada da cantina – disseram os três juntos, mas baixo o suficiente para que só eu os ouvisse.

— Mas pra que isso? – Perguntei

— Parece que ele não quis ajuda- la com um dever de casa – disse Andre

— Só por isso cara? Olha só pra ele, uma pessoa dessas não devia ser aceita em lugar nenhum – disse Andre e os outros dois riram.

Bem, eu não tinha nada contra o pardal, mas só de pensar na Amanda meu pau ficava duro, e ele nem parecia se importar com o bullying mesmo, então foi assim que no recreio, depois de muito pensar, eu empurrei o pardal vinte lances de degrau abaixo, no começo foi um alvoroço, ele foi levado correndo para o hospital, na hora me deu um remorso enorme, mas no fim da aula, já havíamos recebido a noticia que ele estavam bem,e que havia tropeçado na escada, foi assim que no outro dia, eu tinha Amanda sentada em meu colo me chamando de herói e criticando o pardal junto aos trigêmeos.

Uma semana depois, enquanto eu dava uns beijos em Amanda, o diretor entrou na sala de aula e disse:

— Alunos, parece que o acidente com o colega de vocês, Arthur Pinheiros – nunca tinha prestado atenção ao nome dele - não foi um acidente, ele se recorda de ter sentido que alguém o empurrou, e apesar dos meus esforços ele decidiu mudar de escola, se o responsável por essa atitude abominável veio dessa sala, eu espero que esteja feliz, voce acabou de expulsar um ótimo aluno da escola, e Deus queira, que eu nunca descubra quem fez isso a ele, porque nem sei o que sou capaz de fazer.

Nunca havia sentido tanta vergonha de mim mesmo na vida, a sensação era horrível, a culpa foi tão grande que depois da aula deixei Amanda aos berros no portão da escola por eu não leva- la pra casa e corri para a casa do pardal, pois havia conseguido seu endereço com um de seus amigos. Chegando la, fui informado pelos vizinhos que o rapaz que morava ali com a irmã, havia se mudado, quando perguntei sobre os pais, recebi a noticia que os pais haviam morrido muito tempo atrás, e que ele e a irmã trabalhavam a tarde toda para conseguirem se manter.

Fui para casa me sentindo um lixo, e por cinco anos nunca mais tive noticias do Pardal.

Fala ae galera, espero que gostem dessa historia com algo de real e algo de ficcional, comentem para que eu saiba a opinião de vocês, ate mais.

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Comentários

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Caracas cara, você tem o mesmo pensamentos que o meu para escrever contos, leia meu conto que comecei a pouco tempo e estou escrevendo a 2 parte, depois me diga o que achou

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Eu adorei... Vou ler o próximo já sinto q vou gostar mais ainda....

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Gostei amei só me confundi com o a repetição ahahahaha :)

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Continuaaaaa, faz maior. espero que o Artur volte lindo, sexy e dê uma gelada nesse idiota ....

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Gostei muito, coitado do menino

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O início foi simplesmente incrível. Posta a continuação logo.

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