Marcus - O passado sempre volta

Um conto erótico de A Escritora
Categoria: Heterossexual
Contém 1702 palavras
Data: 11/07/2015 01:48:38

Cheguei em casa por volta das 22h30, atirei a mochila no sofá e comecei a tirar a roupa. Morava com a Jessica desde que começamos a faculdade, ela havia optado por Design e eu Medicina, mesmo com a enorme diferença de curso ainda nos consideravamos muito parecidas em relação aos nossos gostos. Jessica é uma mulher negra alta, com belas curvas mantidas por causa da pratica de esportes, longos cabelos cacheados que escorriam até o meio das costas, e olhos castanhos claros que contrastavam perfeitamente com sua pele, seios fartos e lábios avantajados. Ela podia ser uma modelo de sucesso!

Recolhi as roupas molhadas do chão e depositei no cesto na area de serviço, decidi que ficaria de lingerie mesmo, afinal Jessica avisara que dormiria na casa do namorado, então aquela noite a casa era toda minha.

Liguei a televisão num romance que assistira milhões de vezes, peguei o pote de sorvete que deixara no congelador mais cedo, estendi o cobertor sobre o corpo e numa cena deprimente de telenovelas estava eu.

"Elise, olha quem veio te visitar" Jessica abriu a porta com rapidez, e Erick passou a sua frente.

O homem loiro a minha frente sorriu exibindo seus branquíssimos dentes. Erick e eu terminamos a quase cinco meses e durante esse tempo ele tentou fazer com que voltássemos, tentativas frustradas. Erick apesar de ser um homem extremamente atraente, possuia um terrível defeito, ciúmes possessivo. Eu não podia ousar falar com quem quer que fosse que imediatamente aquela pessoa era ameaçada.

Puxei o lençol para cobrir o restante do tronco e depositei o pote de sorvete na mesinha de centro.

"O que faz aqui?" Murmurei

"Que horror, amiga! Seja mais educada" interveio Jessica, minha amiga sabia os motivos do término do nosso relacionamento, mas mesmo assim achava que Erick era o homem perfeito para mim e que o ciúmes doentio dele era uma prova de amor. Que maravilha!

"Boa noite, Lise" disse aproximando-se.

"Acho bom você ficar paradinho aí" alertei levantando-me e erguendo o dedo em sua direção.

"Não há nada aí que eu não tenha visto antes"

Seu sorriso me causava raiva, apertei os olhos desmonstrando meu descontentamento, e logo seu sorriso se desfez.

"Bom, eu só vim buscar meu celular e alguns livros que vou precisar amanhã e já estou indo, acho que vocês dois tem muito o que conversar" Jessica quase fugiu do apartamento e eu odiei ela por isso. Mesmo que ela pensasse que estava fazendo meu bem, não estava, não na minha concepção.

"Então, agora que sua amiga já foi podemos ficar mais à vontade, não acha?" Largou-se no sofá, pegando o controle da TV, ignorando totalmente minha atual situação.

"Eu acho melhor você ir embora"

"Relaxa, estressadinha. Eu não vou te agarrar, se você não quiser, é claro" concluiu soltando uma piscadela.

"Droga, Erick!" Saí da sala pisando firme. Mas quem aquele garoto achava que era? A gente não tinha mais nada mas ele continuava me seguindo. Vesti a primeira roupa que peguei no armário e voltei a sala.

Erick arregalou os olhos e logo seu espanto se transformou em alegria, levantou e caminhou em minha direção alcançando meus ombros. Meus olhos assustados apenas acompanhavam seus movimentos, seu pescoço curvou-se em minha direção e seu rosto encostou-se no meu, fechei os olhos e esperei o que estava pra acontecer. O beijo de Erick era avassalador, eu sentia minha alma sendo arrancada cada vez que seus lábios enroscavam-se nos meus. Suspirei sentindo seu hálito misturando-se ao meu.

Mas que droga eu estava fazendo? Empurrei Erick com toda a força que consegui.

"Sai da minha casa" vociferei

"Calma, amor! Vamos conversar." Suas mãos agora colavam minha cintura a dele. Me afastei tentando me libertar daquele problema que agora me encarava tentando me seduzir.

"A gente já conversou várias vezes, já é o suficiente" fechei os olhos esperando que ele sumisse da minha frente.

"Vamos nos permitir, dessa vez, só hoje" ele se aproximou novamente deixando um pequeno espaço dessa vez. Minha cabeça estava a mil, era impossível negar que Erick ainda me atraia e que meu corpo pedia por ele.

Me atirei em seus braços e deixei fluir, todo aquele medo, a raiva, tudo, tranquei em algum lugar do meu coração, e ataquei-o com toda minha vontade e saudade.

Suas mãos percorriam meu corpo com volúpia, eu estava entregue novamente aquele homem que odiei durante meses. Seus lábios roçavam meu pescoço e nossas respirações ofegantes denotavam nosso desejo. Ele puxou meu blusão deixando-o no chão, meu sutiã foi arrancado com violência. 'Droga! Não tinha usado nem três vezes'. Meus peitos foram pressionados contra o seu rosto, sua língua contornava o bico e seus dentes roçavam na pele sensível.

Erick puxou meu corpo para seus braços e me ergueu como se eu não pesasse um quilo, atravessou a sala em direção ao corredor dos quartos, empurrou a porta com o pé, levou-me até a cama e deitou meu corpo delicadamente sobre a cama, eu havia esquecido como ele conseguia ser tão carinhoso quando queria. Erick posicionou seu corpo sobre o meu me fazendo perceber que ele era o único que estava completamente vestido, desabotoei a camisa social que ele usara tocando a pele macia que revelava-se, o tronco livre de pêlos e o abdômen definido era de tirar o fôlego. Lancei a camisa para longe e puxei seu rosto contra o meu, nossas línguas dançavam em nossas bocas num balé sincronizado.

Abri o botão da calça e abaixei o zíper, empurrei um pouco para baixo forçando a peça a sair, Erick precisou completar o trabalho. A cueca branca exibia o líquido pré gozo que formava um borrão molhado, toquei a cueca e fiz menção de tirá-la mas ele me impediu olhando atentamente para o meu rosto esperava alguma expressão minha, ao constatar que ela não viria deixou que eu terminasse o que queria. Libertei o membro dele, daquilo que deveria ser uma prisão devido a situação, fazendo ricochetear no ar algumas vezes. Ele se ajoelhou na cama e eu sentei-me deixando minhas pernas entre as deles, seu pênis ficou a altura de meu rosto, punhetei algumas vezes e Erick gemeu impaciente, lambi da cabeça até as bolas, fazendo com que ele sofresse mais um pouco, olhei em seus olhos me sentindo submissa naquele momento e enterrei de vez seu pênis alojando em minha garganta, esperei me acostumar com o invasor e logo inicei o vai e vem, Erick agarrou meus cabelos e começou a ditar o ritmo, empurrava com força, esfolando completamente minha boca, as lágrimas escorriam por meu rosto, mas eu estava adorando aquela sensação, pouco tempo depois eu pude sentir os jatos de gozo lançados em minha garganta, engoli um pouco contrariada pela falta de aviso, assim que ele terminou levantei e fui em direção ao banheiro.

Erick esperou alguns minutos tentando recuperar o fôlego, logo já estava atrás de mim observando-me pelo espelho. Lavei meu rosto e sequei-o, apenas de calcinha procurei algum peça de roupa perdida ali ou no box que eu pudesse vestir, puxei a toalha de banho próximo ao blindex e cobri os seios.

"Ei! O que pensa que está fazendo?"

"Me cobrindo, ora!" Revirei os olhos

"Está com vergonha de mim?"

"Não, mas acho que você já acabou por aqui" lembrei-me da ardência que agora possuia toda a extensão da garganta. Erick me olhou com raiva, e me ergueu novamente, jogou-me na cama e puxou a toalha de minhas mãos, cobri os seios instintivamente.

"Quem disse que acabei? Só estou começando, e agora é minha vez de chupar você" ele puxou minha calcinha fazendo-a se rasgar em suas mãos. 'Mas que ótimo! Graças aos céus não estamos mais juntos, senão não teria mais roupas íntimas'

Erick beijou meu umbigo fazendo caminha até a buceta, meu corpo já recebia os sinais e demonstrava desejo, beijou minha virilha e lambeu os lábios vaginais, analisou bem o que via e olhou-me por um instante com um sorriso triunfante no rosto, seus dedos separaram os lábios e sua língua invadiu, ele literalmente me fodia com a língua, sugou o clitoris como se fosse o último picolé do deserto, seu desejo por mim me excitava ainda mais. Seus dedos começaram a abrir espaço e agora ele me fodia com dois deles.

"Erick, eu vou ... Ah!" Meu corpo tremulava, eram pequenos espasmos de prazer. O que eu disse parece ter atiçado mais ainda o meu parceiro, pois ele aumentou a velocidade e me chupou com mais vontade.

Senti ao escorrer de dentro de mim e Erick lambeu satisfeito. Ele aproveitou meu estado de dormência momentânea e se encaixou na minha entrada, enfiando devagar até eu reagir ao novo e mais grosso invasor, por fim empurrou de vez, o que me fez despertar do êxtase e voltar a atenção a nova onda de prazer que me invadia, olhei o pedaço de carne atolado a minha buceta e logo constatei o pior.

"Erick! Droga! Sem camisinha não" tentei fugir, mas ele me impediu empurrando de volta o pouco que havia saído de dentro de mim.

"Relaxa! Não vou gozar dentro, só quero te mostrar como é gostoso pele na pele" ele mexeu o quadril fazendo um vai e vem que me amoleceu. Ele sorriu, e continuou devagar, me fodendo aos poucos, meu corpo manifestava-se e eu queria mais, abri mais as pernas e empurrei o quadril contra o dele.

"Me fode! Me fode rápido" gemi

Erick não se fez de rogado, e logo já estavamos em nível máximo, a cama box batia contra a parede e os pés de apoio rangiam no chão, provavelmente a vizinhaça toda estava escutando nosso momento pornografico.

"Que saudades eu senti de você, Lise. Dessa bucetinha apertadinha que só você tem." Ele lambeu os dedos e roçou no clitoris.

As estocadas foram aumentando e eu senti seu pau inchar dentro de mim, num movimento rápido Erick tirou de dentro de mim e esporrou na minha barriga. Senti um vazio me atingir, ele sorriu e beijou minha vagina lambendo com vontade.

"Que porra foi essa que eu acabei de fazer?" Questionei-me um pouco alto demais.

Erick abriu o sorriso mais sincero que eu havia visto aquela noite e relaxou, puxando-me para um abraço.

"Você fez amor!"

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