Uma princesa chamada Juliana Cap 9

Um conto erótico de Henrique
Categoria: Heterossexual
Contém 4976 palavras
Data: 08/07/2015 15:31:03

Olá amigos!!! Tudo bom com vocês?

Antes de tudo, muito obrigado por cada comentário e leitura feito. Vocês não fazem ideia do quanto é gratificante ler cada comentário que vocês fazem!!!

Para muitos, este é um capítulo bastante esperado, pois voltaremos a praia, para verificar o desenrolar desta história. Isso, porém, não significa que não teremos mais nenhum flashback. Está garantido ao menos, mais um flashback, e vou deixar no ar, de quem será.

Aproveitem o capítulo, começamos a rumar para a parte final do conto. Mas ainda tem muita coisa pra acontecer hehehehehe!

Beijos a todos vocês!!!!

Cap. 9

Quando Eduardo abriu os olhos no dia seguinte ao lual, a primeira coisa que sentiu foi uma enorme dor de cabeça. O garoto não estava acostumado a beber, e tinha como se diz no ditado, “Afundado o pé na jaca” no dia anterior. Sentindo as costas doerem, como quem fica deitado na mesma posição por muito tempo, o garoto se levantou lentamente, sentando-se na cama. Olhou para o lado, procurando Juliana com os olhos, mas não a viu.

“Meu Deus... Será que tudo foi um pesadelo ruim?” Eduardo se perguntava se o que vira com seus próprios olhos na noite anterior teria sido apenas fruto de sua imaginação. Era difícil acreditar no que ele mesmo presenciou: Sua namorada o traíra com seu amigo Carlos. Ele vira os dois transando em seu próprio quarto, na sua frente. A imagem de Juliana sendo enrabada por Carlos fora algo chocante demais para Eduardo, e ele ainda avaliava se tinha alguma possibilidade dele estar enganado, e aquilo ter sido apenas uma ilusão, causada pela bebida. Eduardo ficou alguns segundos sentado, esperando seus olhos se acostumarem com o pequeno feixe de luz que entrava por uma fresta da janela. Não sabia como agir, muito menos o que fazer. Eduardo olhou para o teto, respirou fundo, e pensou em como estava sendo tolo, achando que Juliana era virgem, que teriam sua primeira noite de amor juntos. Lembrou-se de como era feliz ao lado de Juliana, durante o tempo em que namoravam. Ele amava aquela menina, ainda que ela fosse uma vagabunda que o estava enganando.

“O que farei meu Deus?” Pensava ele. Havia um enorme conflito interno acontecendo na mente de Eduardo. Uma parte dele, praticamente exigia que ele levantasse e fosse tomar satisfações com Juliana. Talvez devesse chegar dando um soco na cara de Carlos. Ou até, esperar que os dois se atracassem novamente para pegá-los no flagra. O que Juliana diria, se ele pegasse os dois juntos? “Talvez nem dissesse nada, já que ela nem fez questão de se esconder... Veio transar com o cara na minha frente... Que doentio...” O conflito ocorria, porque, apesar dessa parte de Eduardo querer resolver as coisas como um homem de verdade, o outro lado dele, que até então era desconhecido para o próprio Edu, era o de que apesar de toda a humilhação que ele sofrera, ele ficou excitado vendo a cena entre Juliana e Carlos. E chegou até a gozar, vendo os dois transarem. “Que nojento...” Pensou Eduardo. “Será que eu sou algum tipo de aberração?...”.

Os pensamentos giravam em sua mente, quando a porta se abriu. Entraram por ela, Juliana e sua tia Solange.

Eduardo franziu o rosto, enquanto olhava sua namorada e sua tia entrarem pelo quarto.

- Tia? O que você tá fazendo aqui? Achei que só viria amanhã, ou no sábado! Indagou Eduardo.

- Ei! Assim que você recebe sua tia predileta?

Quem dizia isso era uma mulher loira, cabelos lisos, um pouquinho acima dos ombros, percebia-se que eram tingidos, mas estavam muito bem cuidados. Solange era tia de Eduardo, irmã de sua mãe. Ela usava um vestido leve, colorido, típico de praia. Tinha um belo corpo, e estava no auge de sua beleza, aos 30 anos. Os seios eram médios, proporcionais ao corpo, tinha uma bunda bem redondinha e volumosa, que chamava a atenção de qualquer homem que passasse do seu lado. A mulher pulou na cama, sobre Eduardo, o abraçando.

- Você está bem meu lindo!? A Jú me falou que você aprontou ontem viu?

Juliana estava parada em pé ao lado da cama, e observava seu namorado sendo abraçado por sua tia. Eduardo olhou para ela, evitando focar em seus olhos. Estava em um misto de ciúmes e raiva da garota. – Você está bem Edu? Perguntou a tia novamente.

- Sim...estou...É que, eu bebi um pouquinho ontempouquinho? Um pouquinho eu que bebi... Ironizou Juliana.

- Eduardo...Você nunca foi de beber assim, o que que te deu menino? Solange olhava Eduardo um pouco cabisbaixo, percebeu que tinha algo a mais, que ela não sabia.

- Nada não tia. Tô bem...

Eduardo se descobriu, e tentou levantar-se. Percebeu que ainda estava um pouco tonto pela bebida. Juliana se fez de apoio para ele e caminharam juntos até o banheiro. Eduardo fechou a porta, sem nada dizer. Tinha vontade de sumir. Não queria que as pessoas ficassem perguntando coisas para ele. “Que vontade de morrer...” Pensou Eduardo. “Maldita viagem...” Eduardo se inclinou diante do lavatório, e abriu a torneira, pegou um punhado de água com as mãos e levou ao rosto. Olhou-se no espelho, e percebeu que estava com uma cara péssima.

Enxugou-se com uma toalha, e passou a fazer sua higiene matinal. Após terminar, estava com os cabelos penteados e com uma expressão um pouco melhor. Respirou fundo e abriu a porta. Juliana não estava mais no quarto, apenas Solange, sua tia.

- E aí tia Solange? Decidiu descer antes para a praia? Disse ele.

- Pois é querido. Eu viria só no sábado mesmo. Mas ontem quando entro no mercado, dou de cara com quem?

Eduardo olhou para ela, meio sem entender.

- Dei de cara com a Maria Edu! AHhahahahahah. Gargalhou sua tia.

- Sério tia? Nossa! Mas e aí? O que ela te falou?

- Ah você conhece tua sogra né? Queria saber o que eu estava fazendo lá né? Sendo que eu deveria estar de olho no meu casalzinho de sobrinhos lindos. Hahahaha. Eduardo se sentou na cama ao lado da tia. Ela era um amor para Eduardo. Sempre por perto o ajudando com tudo. Pensou em contar para ela, mas a vergonha o impediu. – Aconteceu alguma coisa Edu? Por isso que você bebeu muito ontem?

- Não tia! Imagina! Também sou filho de Deus né! Sorriu Eduardo.

- Hum...

- Poxa, vocês também tem que se decidir né, se eu não bebo é porque não bebo, se eu bebo, é porque eu bebo? Eduardo sentia-se pressionado pelas circunstâncias.

Solange o abraçou carinhosamente, passou a mão por seus cabelos, admirando seu sobrinho. – Calma querido. Desculpe tá? Você esta certo! Tem mais é que curtir mesmo! Mas me diga... Como foi a noite com a Jú? Deu tudo certo? Perguntou Solange.

- Ah... Sim... Quer dizer... Ah tia... Eu bebi né... Então...

- Tá bom... Quando você estiver se sentindo mais confortável, você me conta tá bom lindo? Solange disse isso e estalou um beijo nas bochechas de Eduardo. – Agora se levanta, que o dia tá só começando e você tem que se alimentar e se hidratar, vem com a tia. Disse isso e foi levantando o garoto em direção à porta do quarto. Solange percebeu que alguma coisa estava errada, que alguma coisa tinha acontecido. Mas se alguém tivesse feito mal ao seu sobrinho ela descobriria.

Os dois saíram do quarto. Mônica e Augusto estavam sentados na cozinha tomando café. Era por volta de 10:00 horas da manhã. Eduardo percorreu o olho pela cozinha, e sem ver Carlos e Juliana, sentiu vontade de explodir e contar tudo a todos.

- Bom dia flor do dia! Disse Mônica.

Eduardo apenas olhou para ela, nem sorrir sorriu.

- Dia... Disse ele.

- Nossa cara! Você foi atropelado ou algo assim é? Disse Augusto.

- É cara... Mais ou menos... Eduardo não tinha vontade de responder a nenhuma brincadeirinha naquela manhã.

- O deixem comer. Teve uma noite cheia, não é Edu? Sua tia falava, tentando de alguma forma proteger Eduardo de algo que nem ela entendia bem o que era. Mas percebia pelas reações dele, que não era apenas a bebida que estava o deixando daquele jeito.

Eduardo colocou um pouco de café no copo. Olhou o saco de pão e os frios colocados sobre a mesa. Não tinha vontade de comer nada. Sentiu-se enjoado. Tomou um gole do café em silêncio e ficou olhando para o nada.

- Mano, vou te falar cara. O primeiro porre é assim mesmo. Mas depois você se acostuma hehehehe. Augusto tentou descontrair, mas havia um clima bem esquisito no ar. Eduardo não respondeu o amigo, apenas continuou olhando para o nada, como se de fato estivesse sozinho na cozinha.

Mônica se levantou e Augusto foi atrás dela, deixaram Eduardo e sua tia ali, e foram se arrumar para ir até a praia. Estava um dia lindo lá fora, e queriam aproveitar ao máximo a estadia ali.

Solange sentou-se a mesa, e ficou em silêncio apenas observando seu sobrinho. Eduardo estava se tornando um belo rapaz. A sua timidez ainda o atrapalhava um pouquinho, mas o certo era que além de inteligente, o garoto estava se tornando um homem. Solange ficou pensando na situação, olhou em volta, levantou-se e disse:

- Já volto querido! Depois nos falamos.

Solange tinha 30 anos de idade, e uma bela experiência em relacionamentos amorosos. Sacou que o “lance” era entre seu sobrinho e a namorada, Juliana. A mulher saiu pela varanda da casa. Tinha-se uma vista maravilhosa dali da varanda. Ela procurou com os olhos por Juliana, mas não viu a menina. “O que essa menina está aprontando...?” Pensou Solange.

Ela desceu os três degraus da varanda, colocando os pés sobre a areia fofa, da bonita praia em que se encontrava. Olhou para um lado, para o outro e não viu a menina. Balançou a cabeça de um lado para o outro e disse para si mesma: “O que quer que esteja acontecendo, eu vou descobrir”.

Solange então tornou a entrar na casa. Viu Eduardo ainda sentado sozinho na mesa e exclamou:

- Tomou café meu amor? Quer que a tia faça um lanche pra você comer?

- Ah tia! Não tô com vontade de comer nada não...

- É né... Depois de um porre, a gente nunca tem vontade de comer nada mesmo rsrs. Solange sorriu para o sobrinho, que lhe devolveu o sorriso. Foi o melhor sorriso que ele conseguiria dar naquele instante. – Então se arruma, põe uma sunga bem bonita, que eu deixo você desfilar comigo na praia. Disse ela toda cheia de si.

- Hummm. É uma proposta que não se pode negar tia!

- Assim que eu gosto! Vamos! Eu pago sua água de coco! Você está precisando mesmo! Disse ela se pondo em pé ao lado de Edu.

Eduardo se levantou e foi até o quarto se trocar. Solange ficou na sala esperando seu sobrinho. Enquanto ele se arrumava, Solange avistou Juliana e Carlos chegando. Os dois entraram pela porta, e ela observou bem o jeitinho dos dois. Antes que pudesse dizer alguma coisa, Eduardo saiu de dentro do quarto, com uma sunga pretinha, bem bonita. Olhou para os 3 que estavam na sala, reparando em Juliana, a menina estava com um biquíni lindo, rosinha. E a parte de baixo, era fio dental, destacando sua bundinha linda.

- Opa! Fala aí Edu! Achei que você não ia acordar nunca depois de tudo que tomou ontem! Carlinhos falava debochado. – Aquilo não é chá não viu? Hahahahahaha.

Percebendo que só ele riu, silenciou.

- É... Você deve ter pensado que eu nunca acordaria né? As palavras saíram quase que sem Eduardo permitir. Estava puto.

Solange percebeu o clima, e se adiantou:

- Eu e o Edu estávamos indo dar uma voltinha na praia. Vamos ?

- Ah... Vão vocês, eu vou dar uma voltinha por aí também queridos, mas meu negócio é outro hehehehe. Carlos disse sorrindo como sempre. Na verdade ele pretendia dar uma volta pela praia sozinho, para ter a oportunidade de conhecer alguma “carne nova”.

- Então eu vou por meu biquíni gente! Disse Solange, rumando para o quarto de Carlos. Como a casa possuía 3 quartos e dois estavam ocupados pelos casais, ela ficaria no 3º quarto que continha duas camas de solteiro. Uma para ela, e outra para Carlos.

Carlos voltou para a entrada da casa e saiu andando em direção à praia, acenando para trás e dizendo:

- Até mais tarde pombinhos!

Assim que ficaram sozinhos, Juliana foi até o namorado e perguntou:

- Está tudo bem amor?

- Comigo está! E com você? Devolveu Eduardo.

- Estou bem sim... Disse ela dando um beijinho de leve nos lábios de Edu. Eduardo apenas ficou em silêncio, ainda não tinha decidido se terminava com ela, se abria o jogo, ou sabe-se lá o que faria.

- Nunca tinha te visto beber assim...

- É... É como dizem... Nessa vida, tudo tem uma primeira vez...

Juliana notou certo duplo sentido na frase de Eduardo, e estremeceu, imaginando se ele estava desconfiando de algo. Também pudera. Carlinhos não a deixava em paz desde que chegaram praia. Estava se arriscando demais. A noite anterior fora uma loucura, não devia ter deixado se convencer a transar com ele no quarto, enquanto Eduardo dormia. Fora longe demais com suas fantasias e fetiches...

Solange abriu a porta do quarto. Estava linda. Vestia um biquíni tão minúsculo quanto o de Juliana, com a diferença de que ela já era uma mulher feita, não tinha a pela branquinha e delicada como Juliana, ao contrário, sua pele era bronzeada. O biquíni era branquinho. Colocou seus óculos escuros e disse:

- Vamos crianças? Prontos?

- Opa! Vamos sim tia Solange!

- Ué, cadê o Carlinhos? Perguntou Solange.

- Foi atrás de mulher tia... Esse aí só pensa nisso. Disse isso olhando para Juliana. A garota que de boba não tinha absolutamente nada, ficou extremamente preocupada. Ela tinha suas razões, mas sabia que era uma “filha da putisse” enorme o que fazia com Eduardo.

- Hummm... Entendi. Disse Solange. – Então vamos!

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Eduardo, Juliana e Solange, ficaram o restante da manhã e início da tarde na praia. Logo Mônica e Augusto tinham se juntado a eles. Ficaram um bom tempo os 5 ali, juntos, conversando, tomando cervejas, água de coco, sucos, e consumindo porções. Eduardo estava um pouquinho menos desanimado. E Juliana procurava paparicá-lo, como alguém que tem culpa no cartório e está tentando se redimir. Eduardo não a tratava com o carinho costumeiro. Ao contrário, apenas respondia mono silabicamente às coisas que ela perguntava. Com sua tia e os amigos, agia normalmente, deixando Juliana a cada instante mais preocupada com a atitude do namorado.

Num dado momento, Carlos apareceu, estava com o tradicional sorriso de superioridade no rosto. O tipo de pessoa que sorri esperando que lhe perguntem o motivo, só para contar vantagem.

Eduardo, sabendo de toda situação que lhe afligia, não estava mais aturando o amigo.

- E aí galera. Bora dar um mergulho Jú? Disse Carlos na maior cara de pau. Ele era tão confiante de si mesmo, que tinha perdido a noção do perigo, como se não acreditasse que pudesse ser pego. Solange apenas ergueu a sobrancelha, observando qual seria a resposta de Juliana.

- Agora não Carlinhos. Tô com o Edu aqui... Disse ela, não tão confiante.

- Ah... Então vou sozinho!

- Eu te acompanho Carlos! Solange se levantou.

Carlos olhou a tia de Eduardo se levantando. Era deliciosa, corpinho em forma, bronzeada, seios bonitos, e o bumbum então, um espetáculo!!!

- Oh! Se me dá essa honra!!! Exclamou o garoto, já pensando que se daria bem.

- Claro que dou! Disse ela.

Saíram os dois em direção ao mar. Juliana ficou observando, mas não tinha o menor ciúme de Carlos. Conhecia bem a peça. Era gostoso demais transar com ele. E só. Agora, ela estava preocupada em contornar a sua situação com Eduardo, sentia que seu relacionamento estava em risco.

Solange e Carlos entraram na água, e Solange, que era excelente nadadora, desde os tempos de menina. Foi nadando mais para dentro do mar e Carlos a seguindo.

- Ei! Cuidado aí, Dna Solange, a correnteza daqui puxa bem viu?

- Eu sei! Tô acostumada. Disse ela. E foi indo mais para o fundo.

Carlos continuou a seguindo, até que num dado momento, quando já estavam a uma boa distância da praia, Solange se virou para ele e disse, categórica:

- A quanto tempo vocês fazem isso com o Eduardo?

- Ahn?

- É isso mesmo! A quanto tempo vocês fazem isso com o Edu?

- Fazer oque Dna Solange? Não tô te entendendo... Carlos estava com os olhos arregalados, flutuando na água.

- Você sabe... Não se faça de bobo... Eu percebi o seu jeito com a Jú... – Qual é a sua intenção?

Carlos havia sido pego de surpresa. Obviamente, Solange não tinha certeza, mas jogara a isca, e a reação do garoto, confirmava sua suspeita.

- Eu não estou fazendo nada com a Jú não! Como assim Dna Solange?

- Olha só... Eu só vou dizer uma vez... Você é um garoto bonito, e pode ter a garota que você quiser... Mas se eu perceber que meu sobrinho está sofrendo por conta do que vocês estão aprontando com ele, você vai se arrepender amargamente. Disse olhando seriamente para ele.

- Eu não sei do que você tá falando...

- Sabe sim! E vou te dizer... Espero que você pese bem na balança o que vale mais, uma foda, ou a amizade de pessoas verdadeiras. Disse isso, e se virou em direção a praia, nadando rápido, sem dar chance a Carlos.

Ele ficou ali, aturdido com a informação de que alguém estava desconfiando.

- Merda... Disse baixinho, para si mesmo.

Solange retornou a praia. Foi andando até o quiosque, chegando lá, viu que Eduardo recostado na cadeira cochilava. Juliana estava de bruços, deitada sobre uma esteirinha de praia, com o bumbum empinado. Mônica e Augusto não estavam. Solange se abaixou ao lado de Juliana, para ver se ela estava dormindo. Juliana ergueu a cabeça e Solange a chamou com o dedo.

Juliana apenas se levantou, e seguiu a tia de seu namorado. Solange andou alguns metros e Juliana estava ao seu lado.

- Conversei com o Carlos Jú. Soltou Solange.

- Hum... Sobre?

- Sobre vocês dois.

- ahn?

- Olha só Jú... Eu vou tentar tornar essa conversa o mais simples possível para nós duas ok?

- Do que você tá falando Solange?

As duas conversavam, enquanto andavam pela beiradinha da praia, de longe, Carlos avistou as duas, e imaginou que estavam falando dele.

- Eu estou falando que o Carlos me contou que vocês andam ficando escondidos por aí.

- O que? Aquele mentiroso falou isso?

- Jú... Solange parou. – Olha só... Eu não tenho certeza, mas tenho sérios motivos para acreditar que o Eduardo ou sabe, ou está desconfiado. Eu percebi claramente o clima logo cedo. E não era por causa da bebida. Talvez ele tenha até bebido desta forma, porque desconfiou de algo.

Juliana a olhava assustada. A tia de Eduardo a olhava firme. – Eu vou dizer uma coisa para você menina... Eu já tive a sua idade... Sei como é... Mas Eduardo ama muito você... Se você não gosta dele, por favor, não fique com ele.

- Solange... Eu não fiquei com...

- Para de mentir menina! Tá na cara dos dois. E é esse meu medo. Está tão na cara, que muito provavelmente Mônica e Augusto também sabem... Não sabem?

- Não... Eu estou dizendo que...

- Não diga nada Juliana... É melhor... Me ouça... E seja sincera. Você ama o Eduardo?

Juliana não tinha como negar. Estava na cara mesmo. Ela havia ido longe demais, e agora estava enrascada.

- Eu o amo... Mais do que você possa imaginar...

- Então... Concerte isso... Se eu souber que você deu outro “perdido” no Edu, eu mesma conto tudo pra ele.

- Não! Por favor! Eu... Eu não posso... Eu o amo! Juro que é verdade!

- Então, faça o que você sabe que é certo fazer!

Solange era incisiva, e em apenas uma manhã, tinha sacado tudo e enquadrado Juliana e Carlos. – Vamos, antes que o Edu acorde, e sinta sua falta.

Juliana a seguiu de volta até o quiosque, Eduardo cochilava, Juliana o chamou baixinho, sussurrando em seus ouvidos:

- Amor... Tá dormindo? Sussurrou ela em seu ouvido.

Edu abriu os olhos e viu sua princesa ali, ao seu lado. Por um instante até se esqueceu do que estava acontecendo. Mas isso durou apenas um instante mesmo. Carlos se aproximava e só a presença dele ali, fazia Eduardo sentir náuseas.

- Vamos até a casa um pouquinho? Disse Juliana, olhando para Eduardo.

- Estou bem aqui... Respondeu ele.

- Vamos... Queria conversar com você um pouquinho, disse ela.

Eduardo olhou para Juliana, e ficou pensando o quanto gostaria de adiar qualquer conversa com a amada. Mas não tinha como. Ele precisava falar com ela.

- Vamos sim. Disse Eduardo colocando-se em pé. – Já voltamos... Disse ele olhando para a tia, que já se acomodara na esteirinha, deitando-se com o bumbum para o alto. Ela acenou e disse:

- Até mais tarde queridos! Juízo!

Eduardo e Juliana caminharam em silêncio até a casa. Entraram no quarto, Juliana cuidadosamente fechou a porta do quarto. O menino caminhou até a cama e se deitou. Juliana o seguiu, deitando-se ao seu lado.

- Fala Jú...

- Não... É que... Eu achei você meio... Tristinho. Queria entender...

- hum...

- Não quer me dizer por que está assim?

Aquela era a chance de ouro para o garoto tomar sua decisão. Ficar quieto e continuar como se nada tivesse acontecido? Era essa a atitude correta de um homem que ama uma mulher? Empurrá-la contra a parede e dizer que sabia de tudo? O que deveria fazer Eduardo? O problema é que o garoto estava extremamente dividido, e não conseguia se decidir a respeito do que fazer. Qualquer um naquela altura já teria despejado tudo sobre Juliana, mas Eduardo não conseguia falar...

- Não é nada Jú...

- Eu sei que tem alguma coisa... Fala vai! Quero ficar bem com você! Disse ela, olhando em seus olhos.

- Eu só queria ter passado a noite com você... E... Achei que ficaríamos juntos... Mentiu Eduardo.

- Mas nós ainda temos vários dias para passarmos juntos amor! Disse ela aliviada.

- Eu sei... É que...

- O que? Tem mais alguma coisa?

- O que você sente por mim Jú?

- Poxa amor! Eu amo você! Você não sabe disso?

- Achei que sabia...

- Achou? O que te fez mudar de ideia? Só porque ainda não transamos? É isso? Indagou Juliana.

Eduardo silenciou e Juliana prosseguiu:

- Olha só amor... Eu sonhei que nossa primeira vez fosse diferente sabe... Mas tenho que te confessar algo... Eduardo estremeceu. “Será que ela vai ter a coragem de me contar?” – Eu quero muito ficar com você, e ser todinha sua... Disse Juliana com a carinha de safada característica. – Mas eu tenho medo...

- Medo? De que?

- De você só me querer para isso...

- Como assim Jú? Acha que eu só te quero para sexo? Estamos juntos a um ano e meio... Não vejo o porquê de pensar isso... Se eu fosse assim, eu já teria pulado fora faz tempo...

- Eu sei... Disse Juliana.

- Então?

- Eu achei que se transasse com você, você ia achar que eu era qualquer uma, e logo ia me deixar... É que você é tão diferente da maioria Edu...

- Hum... Sei... Diferente, quer dizer que eu sou bobo né?

- Não amor! Imagina! Nada a ver!!! Afirmou Juliana, era difícil explicar a ele como ela se sentia com relação ao relacionamento que tinham.

Juliana, aquela altura, já era muito experiente no tocante a sexo. Aprendera muito com Sérgio, exercitara muito com Carlos. Mas com Eduardo, ela sempre postergava a possibilidade de transar com ele. Ficava com medo do que o garoto pensaria, se ia achar ela muito putinha, se conseguiria disfarçar, fingir que era a primeira vez. E com isso, ia adiando a transa, sempre que podia. Agora, porém, ela percebia que isso tinha sido uma grande bobagem da sua parte. Teria que mudar sua sorte. Teria que contar ao menos uma parte da verdade.

- Amor... Eu não quero fazer sexo com você... Disse ela. Eu quero fazer amor! Mas... Tenho que te contar uma coisa...

Eduardo voltou a se sentir aflito, imaginando novamente, se ela contaria que o traiu.

- Fala Jú...

- O motivo pelo qual eu não transei com você até hoje...

Eduardo olhou bem fundo nos olhos de Juliana. Ele a amava.

- Qual é esse motivo Jú?

- Eu não sou virgem.

Eduardo arregalou ainda mais os olhos, não esperava a confissão.

- Não? Questionou ele.

- Não... Antes de você... Eu tive alguém... Não significa mais nada para mim... Mas... É a verdade... Eu menti, porque tive medo do que você pensaria... E depois não queria fazer nada, pensando que talvez você percebesse que eu já tinha feito coisas...

Eduardo naquele instante percebeu porque se dividia tanto, quanto a tudo que ocorria. Juliana não tivera coragem de contar a ele seu caso com Carlos, mas estava confessando que não era mais virgem. E só de ouvi-la falar aquilo, Eduardo sentiu seu pau endurecer.

- Jú... E se eu disser a você que eu também não sou... Afirmou Eduardo.

Juliana olhou estarrecida. Não podia acreditar. Eduardo, que ela sempre idealizou como um menino totalmente puro, também não era virgem.

- Como assim Edu? E eu aqui me sentindo culpada?

- Foi há anos atrás amor... Não significou nada para mim também...Eu também não contei nada, com medo do que você pensaria de mim...

Os dois se entreolharam, Eduardo deixou seu coração amolecer pelo olhar daquela princesa. Sentiu da parte dela que era verdade. Claro que a traição o assombrava, como um fantasma a espreita, mas ele fechou os olhos, e beijou-a. Sentiu o sabor daquele beijo, e o quanto significava para ele aquela menina. Juliana também não queria perder o seu amor. Ela gostava dele de verdade. O problema, é que era uma verdadeira putinha. Não quis transar como namorado, com medo do que ele ia pensar dela, mas não se importou em traí-lo inúmeras vezes, deixando que Carlinhos se aproveitasse o quanto quisesse daquele corpinho maravilhoso.

Juliana abriu a boquinha, sentindo a língua de Eduardo passear, buscando a sua. Era um beijo gostoso, apaixonado. Eduardo ofegou baixinho, Juliana subiu por cima dele, e sentiu seu pau durinho sobre a sunga.

- Vou ser toda sua meu amor! Eu prometo! Só sua! Disse ela.

Eduardo prestou atenção no “só sua”, e ficou pensando se valeria a pena acreditar de novo nela.

Juliana deitou-se sobre ele, e começou a beijar seu pescoço devagarinho. Eduardo foi entrando em transe, aquela menina era deliciosa demais, e ele não conseguia resistir aos seus encantos.

- Hoje a noite, eu prometo que a gente vai fazer amor gostoso, disse ela.

Eduardo ficou olhando para aquele rostinho de anjo, não disse nada, estava entregue. - Mas antes... Vou fazer uma coisa que você sempre me pediu, mas eu nunca deixei... Mas você promete não pensar mal de mim?

Eduardo olhou para Juliana. Por mais que a menina tivesse aprontado, ele não conseguia deixar de gostar dela. “Talvez, Carlos tenha obrigado ela a fazer aquelas coisas...” Pensou ele. – Eu nunca pensaria mal de você meu amor! Afirmou ele.

Juliana então o beijou deliciosamente na boca. Um beijo cheio de amor e de tesão, Eduardo sentiu o pau encostando na bocetinha dela por sobre o traje de praia. Estava com muita vontade de transar com ela. Juliana beijou seu pescoço, sentiu a respiração de Eduardo acelerar, beijou lhe o peito, foi descendo, beijando a barriguinha, Eduardo gemeu imaginando aonde ela iria chegar. Juliana foi descendo e quando chegou na sunga, enfiou a língua pra baixo da sunga tocando a cabeça do seu pau, sem abaixar o traje. Eduardo foi a loucura, e gemeu mais ainda, quando Juliana com as mãos tirou seu pau pra fora, punhetando devagarinho. Ela olhou para o pau do namorado, e não pode deixar de pensar que até hoje, só tinha tocado nele, nunca tinha ficado tão pertinho da rola de Eduardo.

- Vou te chupar bem gostoso, pra você nunca mais se esquecer. Disse ela. E abocanhou o pau de Eduardo. O garoto gemeu, se segurando para não gozar de cara. A boca dela era quentinha, e ele sentia a língua passando pela cabecinha do pau. Era uma loucura aquele boquete. Eduardo estava absolutamente entregue a sua amada. E passou a enfiar o pau todinho na boca de Juliana. Ela sem a menor dificuldade tratou de abocanhar e engolir a rola de Eduardo todinha. Mesmo o pau dele sendo menor que o pau de Carlos, ela sentia algo muito além do que o mero prazer que sentia quando dava para Carlos. Por um instante, Juliana se arrependeu amargamente de não ter se entregado antes para o namorado. Sentiu-se culpada, e abocanhou ainda mais aquela rola. Ela sentia um prazer imenso em ver o seu namorado se contorcendo com o pau todinho na sua boca. Ela pressionou os lábios na cabeça do pau de Eduardo e fez os movimentos de vaivém. Eduardo sentia sua rola penetrando até a garganta de Juliana, e a putinha chupava com gosto, sem a menor dificuldade. “Ela é muito experiente...” Pensou ele. E sem conseguir se aguentar mais, finalmente despejou seu gozo todinho na boca de Juliana. A menina sorveu todo o leitinho de Eduardo, e continuou chupando, até deixar o pau dele bem limpinho. Engoliu tudo, olhou pra ele com aquela carinha de safada, subiu devagarinho por seu corpo, dando beijinhos delicados, e quando chegou na boca dele, enfiou a língua com gosto, dando-lhe um beijo de tirar o fôlego, fazendo com que Eduardo sentisse seu próprio gosto na boca de Juliana.

- Eu amo você Edu! Te Amo muito... Disse ela.

- Eu também Jú! Eu também te amo!

PS: Obrigado mais uma vez amigos que acompanham o conto. Já estamos no final da segunda parte do conto, nos aproximando mais ainda da reta final. Aproveitem a leitura!!! Votem! Comentem!!! Tem bastante coisa pra rolar ainda!!!

Não contarei o que teremos para o próximo capítulo!!! Hehehehehe!

Flashback novamente? Pode ser que sim... Pode ser que não... hehehe.

Beijos queridos!!!

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Comentários

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Meus Parabéns pelo contos eu li até o capitulo 14 mais estou esperando o ultimo porem, venho aqui deixar meu parabéns o melhor conto que já li no site nota 10.

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Ta massa.. Kkk !! Aguardando os capitulos

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muito bem escrito, amando a história, bem legal se ele ficasse com a tia dele, mas claro depois de usar a Ju, que ódio dela, falsa aff!

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Oh Julião e Camilita!! Obrigado queridos!! Obrigado mesmo! Por estarem acompanhando e comentando! Abraço para vcs queridos!!!

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Huahuhahahu! Eh Vam. Eh a personalidade dele cara. Tem que pensar q, eh como eu disse, a maioria absoluta das pessoas jamais perdoaria e muito menos deixaria uma coisa dessas passar assim... Mas, ainda temos 6 capítulos pela frente, então, tudo pode acontecer. E, Juliana contou uma meia verdade bem mandraque neh kkkkk.Mas o ser humano quando quer se enganar, não pode ser subestimado hehehe. Vlw Bro!

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sensacional, os melhores contos que li até agora são os seus. parabens. 10 sem duvidas

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E essa tia solange ai,gostosa hein,carlos vai tenta comer ela,na boa,meio sem graça o eduardo perdoar ela kkkkkk,mas blz esta bom conto

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Mayzinha querida!!! Obrigado por continuar acompanhando e tb por comentar !!! Beijooooo!!!

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