BIG BOSS 3

Um conto erótico de GaelGuerra
Categoria: Homossexual
Contém 1394 palavras
Data: 21/07/2015 01:32:58
Última revisão: 21/07/2015 01:45:18

MAS QUE PORRA!!!

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QUE MERDA!!!

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Assim não dá! Por que isso tinha que acontecer? Olhava para minha calça jeans molhada de xixi. – MAS QUE MERDA!!! – Num ato de reflexo, tentei esconder o molhado com as mãos. Mas tenho certeza que ele viu.

Era a última coisa que poderia imaginar que aconteceria. Olhei de volta para BIG BOSS com as palavras engasgadas na garganta e sentia um gosto amargo na boca. Era o gosto da humilhação própria que tinha acometido a mim mesmo.

O filho da puta ergueu uma sobrancelha e um sorriso zombeteiro estava ameaçando a se formar em seu rosto.

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- DESGRAÇADO!!

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- DESGRAÇADO!!

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- DESGRAÇADO!!

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Meu pensamento era de raiva. Ele devia achar que eu era um franguinho cagão qualquer. Um moleque que ainda faz xixi nas calças.

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Eu sou homem!

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Um homem adulto! Tá?

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Sentia a umidade nas mãos, enquanto tentava evitar que ele olhasse, mesmo que soubesse que ele já tivesse notado o meu pequeno acidente, mas seu olhar era intenso e ele respirou fundo de novo enquanto me encarava. Parecia tão ameaçador que não consegui continuar olhando pra ele.

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Era por demais humilhante.

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Por de mais humilhante.

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Por isso, olhei para seu peito que parecia querer rasgar a camiseta branca que estava por baixo da camisa xadrez azul. Estava desabotoada e suas mangas apertadas nos braços.

O que eu faço? – Não vou entrar no restaurante, ai a humilhação vai ser ainda pior, com todos lá de dentro rindo da minha cara.

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Não dá!

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O que eu faço?

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O que eu faço?

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O pensamento é caótico na minha cabeça, mais o pior ainda e esse momento de constrangimento que ninguém diz nada. Eu não consigo abrir a boca e sei que se ele disser algo, vai ser em vão, porque, provavelmente não vou entender mesmo.

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- Do you need help?

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Fiquei alarmado, não entendi o que ele quis dizer. Voltei a olhar em seus olhos mas nãosei o que fazer. Ele apenas está parado ali na minha frente ainda imóvel e já não está me mantendo imobilizado pelos ombros. “HELP” – isso é ajuda. Certo? Ele está me oferecendo ajuda? De que adianta, não sei responder. Não posso pensar nisso agora. Eu preciso trocar essas roupas. Olho para os caminhões e vejo o espaço estreito entre eles. É pra lá mesmo que eu vou.

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Dei a volta em BIG BOSS e segui para aquele espaço que ainda era iluminado pela luz da varanda do restaurante. Joguei aminha bolsa no chão e comecei a vasculhar ali dentro por uma cueca e uma bermuda que fosse fácil e rápido de vestir. Quando encontrei o que precisava, desabotoei a calça nervosamente e a baixei, mas ai, notei que não conseguiria tira-la sem antes remover os tênis.

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Comecei a desamarrar os cadarços o mais humanamente rápido possível. Descalcei os tênis, mas quando fui puxar a calça da perna eu me desiquilibrei e cai de costas no chão do estacionamento. E foi quando ouvi.

Olhei para cima, ainda caído no chão e o vi.

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BIG BOSS estava parado bem ali. Bem ali! Entende? Estava ali atrás rindo de mim. Fiquei puto da vida com ele. Mas muito puto mesmo. Tão puto que me levantei do chão no mesmo instante.

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- PARA DE RIR DE MIM! – Eu gritei. Mas ele apontou pra minha cueca. A minha cueca da Mickey Mouse. A minha odiosa cueca do Mickey Mouse. A que tem um Mickey Mouse enorme estampado na frente bem em cima das partes íntimas e outro Mickey Mouse na parte de trás, mostrando a língua. Se soubesse que esse infortúnio ia acontecer comigo, nem cueca estaria usando.

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Que vergonha!

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Mas que vergonha!

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Não dá pra acreditar nisso! Duas vezes num curto espaço de tempo que eu passo por um completo otário. Tinha que ser mamãe! Ela que compra essas peças de roupas totalmente medonha pra mim. Será se ele não vê que eu já sou um homem crescido? Às vezes parece que por mais que eu cresça, ela só vai enxergar o garotinho da mamãe.

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BIG BOSS continua rindo, uma risada grossa e pesada que me faz arrepiar os pelos da nuca. Seus braços estão cruzados contra o peito e o pior é que parece que ele não tem intenção de parar de rir.

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- PARA DE RIR DE MIM – Eu grito de novo, tento avançar pra dar um soco nele, mas minha perna fica presa na calça arriada e eu tombo no chão feito uma jaca podre.

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Eu caio de novo! Dá pra acreditar nisso? E ele ri ainda mais. Até que eu sinto suas mãos grandes segurando em meus braços e me puxando pra cima como se eu fosse nada. Eu fiquei tão assustado com isso que fiquei mudo, ele me deixou de pé e deu um passo atrás. Ficou esperando eu me trocar.

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- Vira de costas! – Eu disse, mas ele só encolheu os ombros e fez cara de quem não entendeu o que ouviu.

Subi as calças e avancei em sua direção. Foi quando comecei a tentar vira-lo de costas para mim, que ele finalmente pareceu entender e com muito custo se virou enquanto resmungava alguma coisa que eu não entendi.

Finalmente, tornei a baixar a calça e a cueca, os dois juntos, queria tirar aquela roupa molhada o mais rápido possível, pra poder vestir algo limpo. Visto uma cueca nova, mas dessa vez é uma menos pior das que eu tenho, é uma cueca do Pato Donald.

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Dessa eu gosto, porque sempre gostei do jeito engraçado que o pato fala. Sempre achei engraçado. Então, a coloco com orgulho. Há!Há!Há! – Ria disso, seu escroto.

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Depois que estou novamente composto e adequado, pego a minha calça molhada do chão, retiro o celular de dentro e o enfio dentro do bolso da bermuda. Enrolo a calça numa trouxa, nem que a vaca tussa que a colocarei na bolsa de viagem. Além de contaminar o resto das minhas roupas com mau cheiro, só vai servir como lembrete dos péssimos momentos. Por isso, fui até a lixeira mais próxima e a joguei dentro.

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Agora vem o problema! A carona!

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Como eu vou pedir carona pra ele?

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Acima de tudo, depois do que ele viu?

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Como vou arrumar coragem?

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Ele estava escorando em um grande caminhão azul me olhando com desinteresse e um sorriso daqueles de quem se refaz de uma piada muito engraçada.

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Mas ele é tão calado! Não que fosse entender alguma coisa que dissesse pra mim, mas, eu quero mesmo pegar carona com alguém que viu tudo o que viu? Morro de vergonha só de lembrar.

Mas tinha uma coisa!

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Uma coisa que eu posso não estar certo, mas é o que sinto agora.

Voltei a olhar pra ele. – BIG BOSS não parece ser um cara do mau. – Eu penso. – Ele passa confiança, de alguma forma torta e estranha. Sinto-me seguro com ele, por mais que ele tenha me feito sentir tanta raiva.

Tirei o Celular do bolso e abri no mapinha de São Francisco. Virei a telinha em sua direção enquanto apontava pra ele, depois pra mim, para logo em seguida, apontar para o mapa de São Francisco.

O sorriso dele morreu e ficou uma expressão de incógnita em seu rosto. Até que voltei a fazer o mesmo gestual até que ele pareceu entender.

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- I'll take you to San Francisco, with one condition.

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O que ele disse?

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Ai meu Deus!

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Ai meu Deus!

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O que ele disse?

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“Condition?”

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“Condition” – Será se é condição? Essa palavra parece com condição. Será? Será se ele me leva? Será se ele me dá a carona pra São Francisco? Mas que condição? Que condição é essa? Tento manter a calma, porque por dentro, toda aquela excitação está batendo de forma desgovernada, como uma bola de ping-pong quicando de uma raquete pra outra.

Meneei a mão para que ele dissesse algo mais. Para que ele continuasse, para que ele dissesse qual era a sua condição. Daquela forma que fazemos, quando precisamos falar algo e não sabemos como. Foi o que mamãe disse, para eu apelar para o gestual e eu não deveria ter grandes problemas se precisar me comunicar sobre coisas simples.

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BIG BOSS estava sério e parecia me avaliar de cima a baixo. Até que ele disse:

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- I'll take you to San Francisco... - Ele fez uma pausa, reavaliando o que ia dizer e depois continuou. - if you let me fuck your ass!CONTINUA...

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Comentários

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Sabe qual é a sensação de estar num coletivo e todos acharem que vc tem retardamento mental por rir descontroladamente???? pois é isso me aconteceuu hj lendo teu conto.. eu adoro essa inocência boba dele.

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Cara, eu jamais usaria uam cueca dessas, mas poderia ser a do pateta. rs

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Legal, um bear americano. esse celular não tem tradutor kkkk

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Adoro seu conto, ainda mais por ser uma temática não muito usada por aqui!Só peço que não demore muito, sempre espero a noite o conto sair, mas só consigo ver no outro dia! Seu conto é muito bom, se fosse postado umas 22:00 seria mais visualizado!

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Kkkkkk adorei! Sério que infantil. E olha só, até que não vai ser tão mal, você pega a carona e ainda dá pra um bofe desses.

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