Eu Não Vou Desistir de Você 7° Capítulo

Um conto erótico de Ralph
Categoria: Homossexual
Contém 697 palavras
Data: 11/06/2015 22:22:37
Assuntos: Gay, Homossexual, Romance

Não conseguia descrever como era estar naqueles braços... Sentir aquele homem, era indescritível. Podia permanecer para sempre sobre aquele pedaço de mau caminho.

Nos beijavamos intensamente sobre sua cama, quando ele me pergunta:

- Você é ativo ou passivo?

Fiquei sem saber o que dizer, na verdade, nunca pensei em usar meu traseiro para nada que entre de fora. Pensativo, olhei em seus olhos e resolvi optar pela sinceridade:

- Sou ativo, nunca pensei e muito menos fiz sexo anal.

- Então eu vou ser o primeiro. - Disse provocando uma voz sexy que despertou TODOS os meus sentidos.

- Então vem com tudo garanhão - Respondo em êxtase ao ouvir aquela voz.

***

A claridade do dia entrou pela janela do apartamento naquela manhã de domingo. Bocejei e reparei que Pedro não estava na cama. A noite voltou em flashes, mas tenho certeza que foi demais. Ouvi uns barulhos estranhos e senti um cheiro bom demais vindos da cozinha. Resolvi seguir caminhando, seguindo os ruídos de alguém conversando.

- Que tenso, hein amigo? - Reconheço instantaneamente a voz de Pedro.

- Pois é, Pedro. INACREDITÁVEL. Se soubesse tinha ido contigo pra balada. - Ouço uma voz familiar...

Ouço passos e outra pessoa chega na cozinha:

- Caramba, essa história louca aí... Por isso que só mexo com mina... Cê é louco... - Dizia a outra voz que também me era familiar - Pelo menos nada disso está na internet ainda - Disse rindo e debochando.

- E como foi lá ontem amigo? - Pergunta o 2° garoto

- Foi ótimo, inclusive ele já deve ter levantado. Deixa eu ir lá dentro ver. - Disse Pedro

Corri para o quarto e fiz que estava acordando, disfarçando que vestia minha roupa.

- Bom dia, Bela Adormecida - disse Pedro entrando no quarto e me beijando.

- Bom dia príncipe - respondo, devolvendo o beijo.

- Uns amigos meus estão aí. Quer tomar café da manhã conosco?

- Vamos lá...

Chegamos a cozinha e dei de cara com as últimas pessoas que achava que encontraria na face da Terra.

- Meninos, esse é o Ralph - falou Pedro, com o braço sobre meu ombro.

Fiquei boquiaberto, Jorge me olhava com ódio, Tay riu muito e foi para a sala. Pedro sacou a troca marota de olhares e disse:

- Vocês se conhecem? - Pergunta com cara de desintendido.

- Jorge, quanto tempo. - Digo esboçando um sorriso de satisfação.

Jorge me encarava com raiva e respondeu Pedro:

- Ralph é o garoto que falava. - Disse tirando os olhos de mim por alguns instantes.

Pedro começou a rir da situação e disse:

- Espero não ter sido filmado também - Disse fazendo graça do palhaço a minha frente.

- Porque você fez isso, Ralph? Tem noção da humilhação que passei naquele motel?

- Ué? Era só brincadeira, leva na esportiva cara. - Digo olhando fixamente em seus olhos cada vez mais furiosos - O papo está ótimo mas tenho que ir.

- Quer que eu te leve em casa, Ralph? - Se ofereceu Pedro.

- Eu lhe seria muito grato, Pedrinho. Mas prefiro ir de Táxi - Respondo com ênfase no diminutivo do nome para provocar Jorge.

- Cadê meu carro? - Me pergunta o inútil.

- Por aí na cidade, meu querido. Aqui a chave. - Digo pegando a dita-cuja no meu bolso e a lanço nas mãos de Jorge.

- Tchau Tay. - Digo me dirigindo a porta. - Tchau Pedro e obrigado pela MELHOR TRANSA DA MINHA VIDA, qualquer dia marcamos pra repetir.

- Com certeza, delícia - Diz meu deus grego apalpando o volume em sua calça e me conduzindo a porta enquanto faço cara de safado.

- Ah e antes que me esqueça, tchau Jorge, até nunca mais.

- Até seu viado de uma figa.

Beijo Pedro naquela boca sedosa e saio de seu apartamento. Pego o elevador, desço até o térreo, saio do prédio e vou até o ponto de Táxi que ficava ali perto. Saco o telefone e começo a discar o número de Roberto (um amigo meu de infância que ODIAVA Jorge por achar que o mesmo ia tomar seu posto de melhor amigo), é quando sinto alguém se aproximar, sinto um cano em minha nuca seguido das palavras:

- Fica de boa que nada te acontece. - Disse o marginal.

Olho para frente e vejo alguns policiais em volta de mim e do bandido... Tinha virado um escudo humano... Era só o que me faltava...

Continua...

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